Prometida - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 13
#Prometida - 13


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meninas!!!!



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Romeu olhou aquele monte de papel e com o coração na mão ele se aproximou abaixando e pegando alguns para ler e o primeiro que veio em sua mão era o depoimento dela de quando Marcos a sequestrou e os relatos ali o deixaram sem chão, sem rumo e ele chorou amargo por sua menina.

Não podia ser verdade tudo que ele estava lendo ali em sua mão, tremia, suava e não podia acreditar, ou melhor, aquela era a única verdade que ele custava a acreditar por estar cego e comprado por dinheiro. Seu vício e desejo de ter dinheiro o cegou e agora ele estava ali recebendo a verdade na cara da pior maneira possível que um pai pode saber.

Romeu levantou depois de pegar todos aqueles papéis e caminhou para o escritório, estava arrasado e caminhava sem vontade, mas foi e guardou tudo no cofre e dali tirou uma arma que ele olhou era tentado a atirar sem sua própria cabeça como o covarde que era morreria como um merda que tinha sido sua vida toda, mas não faria guardaria aquela bala para Marcos.

E foi pensando nele que a campainha tocou e como estava sozinho ele caminhou ainda sentindo o meio de suas pernas. Quando abriu a porta foi como se seu sangue todo gelasse e ele não teve reação apenas o olhou e Marcos adentrou a casa dizendo.

— Aquele maldito me deixou preso por horas! - foi direto ao bar enquanto era olhado por Romeu. - Eu fui falar com ela contar a verdade, mas ele estava lá e como sempre arrumou um jeito para que ela acreditasse nele. - bebeu de seu copo fazendo-se de vítima.

Romeu apenas caminhou para o sofá e sentou não conseguia dizer nada.

— Você está bem? - se aproximou com um copo para ele. - Conseguiu se divertir?

Romeu bebeu de seu copo em um só gole precisava manter a sua calma ou o mataria ali naquele momento, mas assim Refúgio não teria vingança e ele queria que Marcos sofresse e ele respirou mais uma vez e incorporando o homem ódio que ele era sorriu.

— Minhas meninas sempre me agradam! - Esticou os braços no sofá.

— Se não amasse tanto sua filha eu até poderia conhecer esse lugar que tanto me oferece! - sentou. - Precisa me ajudar, Romeu ou nossa Refúgio não vai aguentar! - era a verdade de sua cabeça.

Marcos estava doente e com a ideia fixa de que precisava salvar Refúgio de seu algoz que ele era o homem certo para ela e que Dionísio era quem fazia o mal quem a tinha estuprado entre outras coisas e ele precisava ajudar sua mulher ou ela morreria nas mãos de Dionísio.

Uma cabeça doente é capaz de tudo achando que é amor e Romeu agora entendia isso estava tão doente como ele, mas o levaria como sempre até que pudesse atirar em sua cabeça ou fazer coisa pior, pois enquanto o ouvia falar apenas pensava em quantos cabos de vassoura cabia em seu rabo.

— Vamos conseguir salvá-la! - falou com a frieza que chegava a doer.

— Você é o melhor sogro que eu poderia ter!

Romeu sorriu, também seria seu pior pesadelo e ele nem imaginava na cama de gato que estava caindo e ali eles ficaram conversando por um longo tempo...

[...]

NO HOSPITAL...

Dionísio adentrou o quarto estava com o coração na boca e quando a viu sentiu-se fraquejar, mas segurou suas lágrimas e caminhou até a cama e a beijou na boca. Refúgio o segurou pela camisa e o beijou com gosto precisava daquele contato pra se sentir viva e ele a segurou sorvendo de seus lábios para que ela entendesse que ali era sua casa e que nunca a deixaria ir.

— Eu te amo! - ele falou próximo aos lábios dela.

— Me perdoe! - os olhos encheram-se de lágrimas com ela tocando seu rosto. - Eu sei que prometi nunca mais fazer, mas foi tanta coisa...

Ele a calou com mais um beijo provando a ela que estaria sempre ali e que a morte não era a solução de nada e que ela precisava vencer aquela barreira para que pudesse ser feliz junto a ele e os filhos.

— Vamos cuidar dessa dor e você vai voltar pra casa bem para sermos felizes. - sentou na cama segurando as duas mãos dela. - Te quero feliz pra mim e para nossos filhos. - Nós olhos trazia a confiança que ela precisava. - Eu vou cuidar deles esses dias que ficar na clínica e levo nossa filha pra que você a alimente.

— Não quero que ela fique doente por minha ausência... - suspirou. - Acho melhor ir para casa. - os filhos eram tudo para ela.

— Não se preocupe que estaremos com você todos os dias, Helena me falou que assim é mais fácil no seu tratamento e que dessa vez é definitivo...

— Não com ele solto... - os olhos vagaram naquele momento e ele segurou o rosto dela.

— Foca em nossa vida, meu amor, você nunca mais vai ficar a mercê dele!

— Me prometa que dessa vez vai cumprir! - beijou a mão dele muitas vezes. - Eu sou a sua prometida!

Ele sorriu e a beijou ela seria sim pra sempre a sua prometida e podia ver em seus olhos o quanto ela gostava de ser chamada assim e eles se abraçaram forte com todo amor que cabia dentro um do outro e ela suspirou ele seria para sempre o seu amor e por ele e seus filhos lutaria dessa vez para sair desse escuro no qual se encontrava sua alma.

Dionísio e Refúgio ficaram mais algum tempo ali trocando carinho, conversando até que Renata chegou e eles ficaram juntos, mas Refúgio pode perceber o quanto a mãe estava nervosa, mas nada falou e logo Helena retornou ao quarto dizendo que estava na hora de ir, mas antes permitiria que ela fosse em casa para se despedir dos filhos.

Seria um momento difícil, mas preciso e ela ficou junto aos dois dando o melhor de si e quando à hora chegou ela ficou mais um tempo com Dionísio o amando com beijos e carícias e mesmo sabendo que o veria no outro dia ela queria aquele contato todo e antes de ir disse:

— Não desiste de mim! - suspirou nos braços dele acariciando seu rosto.

Ele sorriu e deu um pequeno selinho nela.

— Nunca vou desistir da minha prometida! - a beijou mais uma vez e deixou que ela se fosse...

[...]

E os dias foram se passando com Refúgio na clínica superando seus medos dia a dia, mas sem descuidar de quem ela mais amava. Dionísio estava ali sempre com ela apoiando, dando amor e sendo o que era o homem de sua vida.

Ele podia ver o quando ela estava progredindo e em casa ele assumia as rédeas com os filhos, mas quinze dias depois que ela estava ali na clínica uma amiga de infância chegou para ajudá-lo e eles fizeram dos dias seguintes mais alegres para o pequeno Patrício que perguntava pela mãe sempre querendo a presença dela.

Refúgio foi informada que Rebeca estava em sua casa "tomando o seu lugar" como pensava e a cada dia que seu filho vinha para que ela estivesse com ele. Patrício contava como Rebeca era maravilhosa e isso a deixou sem dormir e sem conseguir estar ali ela pediu para que fosse para casa e mesmo Helena não querendo que ela fosse permitiu vendo que ficar ali já a alterava.

[...]

Era a primeira noite de Refúgio em casa, ela estava feliz e calma com seus dois filhos ali sempre agarrada a seu corpo e mesmo que não quisesse seus olhos sempre iam de encontro a Dionísio que sorria com Rebeca no outro sofá tinha ouvido algumas coisas do filho que estava encantado com a presença dela em sua casa que o mimava sempre com lindos presentes.

Rebeca aos olhos de Refúgio estava ali tomando o lugar que era seu, mas ela estava se controlando para não dizer nada era a melhor amiga de Dionísio e estava ali para ajudar em todos aqueles dias em que ela esteve ausente. Quando a mocinha do serviço veio anunciar o jantar ela se levantou como se fosse a própria dona da casa e os chamou para jantar.

Dionísio olhou seu amor e a beijou pegando o filho em seus braços conhecia bem aquele olhar de Refúgio o tinha visto poucas vezes, mas sabia que algo não estava certo, mas não disse nada já que ela saiu na frente dele tomando seu assento no qual Rebeca sentaria. As duas se gradearam com o olhar mais sorriam com desdém uma a outra não mostrando a Dionísio que se passava a seu redor assim era como elas pensavam.

O jantar foi servido e ele ajudou o filho a comer e logo comeu a sua parte enquanto Rebeca fazia questão de contar o que tinha feito aqueles dias com seus filhos e seu marido. Algo dentro de Refúgio queimava num descontrole que ela chegou a tremer as mãos ao cortar a carne depois de entregar Milly para a babá.

Era um caminho tão desconhecido para ela que para ser controle precisa respirar pausadamente por cinco vezes e se não adiantasse ela teria que refazer ou sair de onde estivesse, mas Refúgio não estava disposta a deixar seu marido mais um segundo se quer sozinho com aquela mulher. Rebeca sorria contando e em um dado momento quando tocou o braço de Dionísio pela décima sétima vez em que Refúgio contava e ela não aguentou e simplesmente levantou jogando todo seu suco em sua cara.

— Fora da minha casa agora! - gritou sem deixar que ela respondesse e saiu dali indo para o quarto deixando Dionísio atordoado com aquele rompante...


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