Prometida - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 12
#Prometida - 12


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meninas!!! Vamos colocar a casa em ordem para que nossa cuquita volte a seu estado normal e volte a sorrir!!!!



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Mas naquele momento ele não era prioridade e sim a sua mulher que mais uma vez tinha sido desgarrada na alma e ele precisaria juntar todos os seus pedaços mais uma vez e para Marcos não tinha perdão assim como não tinha para Dionísio que se sentia impotente e culpado por nunca ter conseguido cumprir a sua promessa a sua prometida...

[...]

FUTURO...

Dionísio a pegou em seus braços e a levou novamente para o box mais não a colocou debaixo da água apenas deixou o corpo dela em meio a seus braços e enfiou dois dedos em sua boca para que ela vomitasse ela ainda respirava e com muito custo ele conseguiu que ela vomitasse e ela tossiu mais não abriu os olhos e ele temeu por ela e voltou a pegá-la em seus braços e a legou para a cama a deitou e secou um pouco seu corpo e foi ao armário e pegou um vestido qualquer e colocou nela não queria o filho assustado e assim ele saiu dali indo para o carro e correu para o hospital.

Foram algumas horas a espera de noticias dela até que Renata chegou e ficou junto a ele apreensiva como mãe ela foi até uma capelinha e rezou para que sua menina ficasse boa não só fisicamente, mas sim mentalmente como ela precisava. Sabia que aquilo tudo era por culpa do ex-marido que insistia em apoiar um homem que não valia nada, mas a ambição e o gosto de poder falavam mais alto e ela rezou para que tudo ficasse bem com sua menina.

Dionísio estava sentado com as mãos no rosto quando uma grande amiga sua chegou era psiquiatra e não tinha ninguém melhor naquele país que pudesse ajudar sua esposa, ele estava desesperado queria que aquele maldito pesadelo passasse, ela tinha passado a manhã bem e agora estava em um hospital. Ele sabia que se não a tratasse. Refúgio poderia perder a sua sanidade de vez e ficar naquele maldito mundo sombrio que só fazia mal.

— Dionísio... - ela falou com calma e ele a olhou respirando pesado.

— Graças a Deus! - ele se levantou e a abraçou forte e ela o correspondeu tinham estava na mesma faculdade e logo ela tinha ido embora do país, mas agora estava de volta a cidade.

— Eu vim assim que ouvi seu recado! - o soltou. - Já tem alguma noticia?

Ele negou com a cabeça.

— Só que ela estava em observação! - estava desesperado era tudo que ele tinha junto com os filhos. - Eu quero minha mulher de volta!

Helena segurou em suas mãos e disse passando confiança.

— Eu farei tudo que estiver ao meu alcance e o que não estiver também para que ela fique bem! - sorriu com ternura era seu melhor amigo. - Eu vou vê-la e volto para te dar informações.

— Obrigada! - sorriram de leve com aquela esperança de trazer Refúgio de volta e ela se foi com Renata aparecendo.

— Quem era aquela mulher? - perguntou temerosa.

— Helena, a psiquiatra que vai cuidar de Refúgio.

Renata sentiu um aperto tão grande no peito que ela chorou sendo amparada por ele.

— A minha filha não pode estar louca, Dionísio. - as palavras saíram rasgadas de sua garganta.

— E ela não esta! - a soltou e a olhou nos olhos. - Só está fora do eixo, emocionalmente abalada e agora eu percebo que não deveríamos ter a deixado sem tratamento, não deveríamos ter parado quando ela disse que estava bem cinco meses depois de tudo! - suspirou se sentindo culpado.

— Mas ela estava bem nesses três anos! - sentou ao lado dele. - A culpa é daquele maldito! - respirou nervosa. - Eu vou acabar com ele, Dionísio, e dessa vez você não vai me impedir!

Ele a olhou.

— E do que vai adiantar a senhora presa? Refúgio precisa da senhora ao lado não longe! - argumentou.

— Mas eu preciso fazer alguma coisa! - estava desesperada e voltou a chorar pesado.

— Ajude ficando ao lado de sua filha! - falou com calma e a abraçou novamente, mas o abraço não durou muito já que ela levantou e saiu dali com um único destino, a casa do ex.

[...]

Helena se identificou como a médica do caso e foi liberada para estar com refúgio e ao entrar no quarto a encontrou amarrada já que os médicos tinham medo que ela se machucasse quando estivesse sozinha, ela se aproximou e deixou a bolsa na poltrona e a olhou era tão jovem e já tinha sofrido tanto. Refúgio estava de olho aberto e parecia perdida e ao perceber que não estava sozinha a olhou, Helena sorriu com calma e disse:

— Como está?

— A senhora pode me soltar? - as lágrimas rolaram por seu rosto com tanta facilidade naquele momento. - Eu, não sou um bicho e nem vou te machucar!

Helena se aproximou e soltou um braço e depois o outro não era assim que iriam conseguir tratá-la.

— Me chamo Helena e você? - sentou na cama e segurou sua mão.

— Refúgio Cha... Ferrer. - passou a outra mão em suas lágrimas. - Onde está meu marido? A senhora sabe? - estava tão abalada e perdida naquela dor.

— Ele está lá fora a sua espera! - falava com calma tinha que ganhar sua confiança.

— Eu não sabia o que estava fazendo eu só queria parar a minha dor... - soluçou. - Eu só quero que essas lembranças vão embora! - se encolheu na cama.

— Isso já é um grande começo para nós duas! - os olhares se encontraram. - Eu vou te ajudar, mas precisa confiar em mim ta bom?

Refúgio apenas assentiu concordando e Helena começou a fazer perguntas a ela para entender a sua dor e sempre quando chegava a algum relato mais profundo ela se alterava e chorava muito era a dor estampada em sua face e em seu ser e Helena decidiu naquele momento que era melhor que ela passasse uns dias na clinica assim conseguiria tratá-la diariamente até que ela pudesse estar junto aos filhos.

— Você tem amigos? - ela negou com a cabeça só tinha dor em sua vida. - Pois vamos fazer amizades para que você tenha no que se apegar além de sua família!

— Eu tenho medo de pessoas, eu quero ficar só na minha casa!

— Vamos te libertar desse medo e assim poderá viver uma vida normal! - segurou a mão dela novamente e continuou a falar ali com ela por um longo tempo...

[...]

LONGE DALI...

Renata adentrou na casa que um dia foi seu lar, estava tão diferente e ela suspirou caminhando para a sala onde Romeu estava sentado com uma bolsa de gelo ainda em seu saco que doía e ao olhar para ela sua cara se iluminou e ele levantou mancando.

— Que milagre você por aqui! - sorriu e Renata apenas deferiu dois tapas em sua cara.

— Você é um maldito! - o segurou pela roupa sem medo do que ele pudesse fazer.

— O que foi agora? O que aquele maldito fez com nossa filha? - sempre acusava Dionísio de tudo. - Marcos já me disse o que aconteceu!

Aquela foi à gota d'água para ela que o jogou sentado no sofá e abriu sua bolsa jogando sobre ele todos os papeis de internação de Refúgio desde que Marcos apareceu em suas vidas e ela gritou esfregando cada um em sua cara.

— Ai está tudo que sua filha vem passando desde que Marcos apareceu em sua vida, ai está tudo que ela passou desde que esse maldito que você tanto protege fez contra ela! - bufava. - Eu quero que você morra com seu dinheiro, quero que apodreça e de preferência bem longe de nossa filha!

— Você está louca! - ele se afastou gritando com ela.

— Porco! - gritou com ele. - Defende o homem que só faz mal a sua filha enquanto ela morre cada dia um pouco por saber que quem deveria defendê-la apenas a vende para um homem ainda mais porco que o pai dela! - as lágrimas já rolavam por seu rosto. - Minha filha está destruída e o maior culpado é você!

— Maldita hora que entregamos nossa filha para aquele homem! - insistia em seu erro estava cego, mas a vida ia tratar de cobrar dele. - Ele nunca foi homem para ela e sim Marcos!

Renata avançou nele novamente sentando tapa, murro tinha tanto ódio dele por ser tão cego e não proteger a própria filha que ela bateu, bateu muito nele que não revidou mesmo sendo um machista.

— Marcos é apenas um estuprador e você não percebe porque ele cobre seus olhos com dinheiro, mas um dia... - ela respirava pesado e se afastou. - Um dia a vida vai te cobrar e espero que minha filha nunca te perdoe porque você não merece! - apontou os papeis. - Ali estão todas as copias de medico, psiquiatra, policia tudo para que veja quem é o seu queridinho!

Romeu apenas a olhava respirando pesado o que ela estava dizendo o que era aquilo? Não podia ser verdade que estava ajudando o algoz de sua filha e naquele momento seu coração disparou cheio de medo daquilo ser verdade. Renata o olhava com nojo e disse uma ultima coisa antes de sair.

— Fique longe de minha filha e de meus netos! - molhou os lábios que estavam secos de tanto ódio. - Fique longe da família que ela construiu com o homem certo porque minha filha você não toca e nem aquele porco ou eu mato os dois! - e sem mais ela saiu dali derrubando o que via em sua frente tamanho o ódio que sentia daquele babaca que um dia foi seu marido.

Romeu olhou aquele monte de papel e com o coração na mão ele se aproximou abaixando e pegando alguns para ler e o primeiro que veio em sua mão era o depoimento dela de quando Marcos a sequestrou e os relatos ali o deixaram sem chão, sem rumo e ele chorou amargo por sua menina...


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