Prometida - Tekila escrita por Débora Silva


Capítulo 11
#Prometida - 11




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Ela sorriu para ele era lindo de se ouvir e ela o beijou ficando sobre ele mostrando que queria mais, queria muito mais daquela sensação de prazer e realização e ele deu a ela por todas as vezes que ela quis naquele dia em que eles nem se quer saíram do quarto...

[...]

E O TEMPO SE FOI...

Os últimos dias em lua de mel foram os mais lindos para eles dois, pois se descobriram se amaram como deveria ter sido desde o começo, Refúgio sorria mais e passa mais tempo ainda ao lado dele conversando estava de coração aberto para ele para que ele a conquistasse mesmo que ela não tivesse esquecido o que de fato  tinha acontecido com ela, mas ele era tão perfeito em cada gesto, olhar e caricia que ela apenas se deixou levar por todos aqueles dias até que tiveram que voltar a realidade.

Quando chegaram a cidade foram recebidos por Renata que abraçou e beijou muito a filha sentindo sue coração bater fora do peito e Refúgio se agarrou a ela não tinha sido a melhor mãe em suas escolhas, mas era a sua mãezinha e queria a seu lado e ali Renata revelou a ela que tinha separado de Romeu por não aceitar algumas atitudes dele e ainda pior por estar junto a Marcos, mas isso ela não revelou a filha não queria ela chorando com medo das barbaridades que o pai poderia fazer e assim eles se foram para a casa nova.

Foram dias bons e alguns ruins já que Marcos passou a vigiar Refúgio de perto e até mesmo por ligação com a ajuda de seu pai que achava que ele era o homem certo para a filha depois de Marcos contar a ele uma bela mentira que o cegou. Refúgio nos primeiro dias nada disse, mas logo ficou insuportável aquela abordagem de Marcos o que deixava Dionísio bem puto da vida, mas tratou de protegê-la trocando novamente de casa e de telefones não queria ele perto dela e dava graças a Deus dele não ter chegado perto ou nem sabia o que seria capaz.

Ele não queria ela assim ele não a queria chorando pelos cantos se isolando ou algo do tipo ele queria o seu amor a menina que ele tinha cuidado e trazido de volta para ele e para o amor, mas parecia que enquanto aquele homem estivesse vivo nada faria sentido para Refúgio que começava a se fechar novamente por medo do que tinha acontecido lá trás e ele não iria permitir perder sua mulher para aquelas malditas lembranças e ele seguiu aqueles meses cuidando e dando a ela o que sabia de melhor. Seu amor.

[...]

NAQUELE DIA...

Refúgio desceu do táxi na frente de sua casa, estava um tanto abatida e sentia um aperto no coração que ela não sabia explicar e quando girou a chave destrancando o portão sentiu seu braço ser puxado bruscamente e suas costas bateram no portão e ela gemeu sentindo dor e o olhou. Marcos estava ali em sua frente transtornado querendo a atenção dela.

— Marcos... - falou sentindo dor pela batida.

— Até que enfim consegui te achar! - se aproximou mais apertando o braço dela e ela tentou se soltar enquanto gemia de dor.

— Me solta! - usava de toda sua força com ele apertando cada vez mais. - Me solta! - gritou.

— Você vai vir comigo e nós vamos ser felizes juntos! - forçou um beijo na boca dela e ela virou o rosto apavorada não queria nunca mais aquele contato com ele.

— Dionísioooooooooooo. - ela gritou chorando em desespero.

Dionísio que estava na sala a espera dela ouviu seu grito e nem pensou saiu correndo e viu Marcos arrastá-la para o carro e ele correu mais quase que atravessando o portão pelas grades e o agarrou pelo pescoço o jogando no chão com todo ódio que cabia dentro de si.

— Eu já falei pra ficar longe de minha mulher! - bufou.

Marcos riu e se levantou do chão o encarando.

— Sua mulher? - riu mais. - Essa ai já foi rasgada por mim como gosta!

Dionísio nem pensou apenas deferiu uma sequência de seis socos em sua cara o derrubando no chão novamente Refúgio correu para ele e o segurou pela camisa enquanto os olhos dele estavam negros de ódio e ela percebeu que não conseguiria controlá-lo e grito.

— Para! Para, por favor! - tocou o rosto dele e o fez olhar em seus olhos. - Vamos entrar, ele não merece... - os olhos estavam banhados em lágrimas.

— Eu vou acabar com ele e você não vai me impedir! - falou com calma mais bufava de ódio com Marcos tentando se levantar ainda zonzo pelos socos.

Refúgio segurou ainda mais em seu rosto e disse.

— Se não for por mim faça por nosso filho! - soluçou tentando acalmá-lo.

— O que? - falou atordoado.

— Eu estou grávida! - acariciou o rosto dele. - Por favor, vamos entrar deixa ele ai! - o abraçou e ele a segurou em seus braços com o coração ainda mais acelerado era o começo da historia deles e ele nem pensou mais apenas levou sua esposa para dentro de casa...

Dionísio tremia ao mesmo tempo que de raiva ele tremia de emoção e ela o olhou nos olhos e ele sorriu agarrando ela e beijando todo seu rosto queria ela calma e queria se acalmar aquela noticia era tão maravilhosa para eles dois que ela sorriu junto a emoção dele deixando que o mal momento fosse embora e ele a beijou nos lábios e ajoelhou em sua frente.

— Meu filho? - tocou a barriga dela que segurou suas mãos. 

— Nosso filho! - sorriu mais e ele beijou muito a barriga dela e logo ficou de pé.

— Eu te amo! - tocou o rosto dela secando suas lágrimas teimosas. - Você acaba de me fazer o homem mais feliz desse mundo! - beijou mais ela que o abraçou sentindo aquele amor que era tão puro e verdadeiro que ela nem sabia como agradecer a Deus por tê-lo em sua vida e o único que conseguiu dizer naquele momento a ele foi.

— Eu te amo Dionísio Ferrer! - falou com seu peito rasgado de amor por ele porque ele sim merecia todos os momentos dela, os sorrisos, tudo que ele quisesse ela daria a ela porque ela tinha a certeza em seu coração que seria para sempre. - Você me devolveu a vida e agora está me dando mais uma vida!

Ele sorriu chorando com aquela declaração dela e nada mais precisou ser dito e ele apenas a beijou nos lábios mostrando a ela que o seu amor era o mesmo que o dele e ela o envolveu com os braços e rapidamente estavam deitados no sofá comemorando aquele momento que era o primeiro de muitos e eles fizeram amor ali mesmo sem culpa, sem medo apenas desejando que a pureza daquele amor durasse para sempre. Mas os problemas deles dois estavam apenas começando e Dionísio nunca pensou que sua promessa de cuida-la e protegê-la de Marcos nunca se cumpriria...

[...]

Com o passar dos meses refúgio se tornava a mulher mais feliz da face da terra a medida que seu pequeno Patrício crescia em seu ventre ela descobria que o mundo era melhor quando se tornava mãe, Dionísio não perdeu um minuto se quer dos principais momentos de sua gestação estava ali a todo momento amando e sendo amado por ela.

Marcos parecia ter desistido de impor sua presença e ela seguiu seus dias cuidado de tudo para a chegada de seu menino com sua mãe já que seu pai não aceitava se quer o neto por ter o mesmo sangue que Dionísio que para ele era o pior de seus inimigos e algoz de sua filha. Romeu não percebia que a filha estava feliz que era ao lado de Dionísio que ela tinha que ficar estava cego pelas maldade de Marcos que mesmo de longe ligava dizendo que logo voltaria para buscar sua mulher e daria uma vida melhor a todos.

Quando o pequeno patrício chegou foi uma festa só ele era lindo e a cara do pai era um bebê calminho, mas tinha dado um trabalho danado para Refúgio ao nascer, mas toda dor era válida e quando pegou seu pequeno nos braços a dor sumiu e ela apenas desejou que eles fossem felizes agora que tinham a metade de seus corações batendo fora do peito.

Mas o tempo é relativo quando precisamos mostras o futuro e eles foram crescendo como família e a cada nova coisinha que o filho aprendia eles aprendiam juntos. Aprenderam que o amor era pequenos gestos, detalhes que não está na forma de dizer e sim de fazer estar ali mostrando que amor vai muito além do entendimento e nos olhos de patrício eles encontravam isso e mais um pouco do que era amor.

Mas o mal sempre ronda quem é feliz e com eles não foi diferente o mal estava adormecido e quando eles menos esperaram Refúgio foi sequestrada por Marcos e ali todos sabiam que ela perderia sua sanidade e sua capacidade de vencer o mal. Porque Marcos estava ali pronto para tudo e mostraria a ela quem era o seu amor...

[...]

Estava tudo escuro e ela chorava muito com os braços amarrados na cabeceira da cama e sabia muito bem que estava apenas com uma calcinha, os olhos vendados e a boca amordaçada para que não fizesse ruído com seu choro e seus gritos de socorro, ele tinha conseguido pegá-la e seria seu algoz mais uma vez seria o homem que destruiria seus sonhos e suas ilusões apenas por não amá-lo. Um barulho foi ouvido e ela se encolheu ainda mais na cama cheia de medo por não poder se defender.

Ele sorriu para a imagem dela ali acuada e isso o deixava cheio de desejo estava enlouquecido com a ideia de que ela tinha que ser dele e ali ela estava em sua cama e mesmo presa estava linda, sentou a fazendo se encolher mais e passou a mão em sua perna sentindo a pele dela gelada por estar sem roupa.

— Aaaahh minha Refúgio. - subiu mais a mão e sentou melhor curvando seu corpo para beijar seu colo e ela gritou abafada de medo. - Não precisa ter medo já fizemos antes, meu amor! - sorriu e continuou com sua tortura, mas apenas ficou nas caricias queria e teria muito tempo com ela então não precisava de pressa. - Seremos somente nós dois por enquanto depois mando buscar nosso menino!

E ela chorou rezando para que aquele inferno acabasse ou ela enlouqueceria... foram sete dias de tortura nas quais nenhuma mulher merece passar, sete dias em que Marcos a torturou de todas as formas possíveis marcando seu corpo, maltrando e mostrando a ela que quem mandava ali era ele porque tinha mais força que ela e ao final do sétimo dia ele a violou como um animal por duas vezes destruído seu coração e sua alma.

Era apenas um corpo sobre aquela cama, era apenas a carcaça do que foi Refúgio naqueles dois anos de casada em que ela passou os melhores dias de sua vida para que ele em dias destruísse o seu coração e a sua vida e ele sorria ela não chorava ela estava imóvel com sua mente fora em um lugar onde ela precisaria ser resgatada ou mais a frente o pior aconteceria, ou melhor, o pior já tinha chegado na família Ferrer.

Dionísio naquela mesma noite conseguiu salvar o seu amor e destruído por ver como ela estava ele socou, mas socou muito Marcos até perder as suas forças e quase o matar, mas se não fosse o grito aterrorizante de Refúgio sobre aquela cama ele o teria feito.

Mas naquele momento ele não era prioridade e sim a sua mulher que mais uma vez tinha sido desgarrada na alma e ele precisaria juntar todos os seus pedaços mais uma vez e para Marcos não tinha perdão assim como não tinha para Dionísio que se sentia impotente e culpado por nunca ter conseguido cumprir a sua promessa a sua prometida...


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