O que a vida nós reservou escrita por StarMagic
Notas iniciais do capítulo
Olá tudobom? Espero que sim!
Tenham uma boa leitura e eu espero que gostem!
Desnorteada, eu caminhava de um lado a outro do quarto. Uma explosão de emoções ameaçavam me sufocar a todo instante. Recursar-se a ficar comigo poderia até ser compreensivo, mas recusar -se a reconhecer o filho era difícil de compreender. Aquele não era o Edward que eu conhecia. Doía não reconhecer mais o homem que amei tanto.
Sentei na cama com as mãos sobre o rosto, enquanto as lágrimas de rejeição rolavam pela minha face. O sofrimento era como um combustível para minha raiva e coragem. Por mais que não quisesse vê -ló, precisava confronta-lo. Eu não podia criar aquela criança sozinha, até por que não a fiz sozinha. Foi um erro cometido por nós dois e mesmo ele não querendo aquele filho, precisaria dizer isso na minha cara.
Dirigi até a casa de Jacob e para a minha sorte ele já estava de malas prontas para voltar a Nova Iorque.
— Bella, o que está fazendo aqui a essa hora da noite? - Perguntou Jacob, surpreso.
Um nó formou em minha garganta, senti que novamente eu romperia em lágrimas. Antes que isso acontecesse, vomitei as palavras com grande desprezo.
— O Edward não quer esse filho. - Disse. - Ele disse para não procura-lo nunca mais.
Jacob franziu as sobrancelhas, sua expressão passou de pasmo para furioso.
— Como é que é? - Indagou ele. - O Cullen disse isso mesmo? Com todas essas palavras?
Assenti com a cabeça, enquanto as lágrimas escorriam pela minha face.
— Eu preciso vê - ló . - Disse com a voz embargada, porém firme. - Quero ir até Nova Iorque.
— Bella, isso é loucura. - Disse Jacob. - Ele disse que não quer ver você, não vejo sentindo para procura -ló...
— Jacob, se Edward não quer essa criança precisa dizer olhando em meus olhos. - Eu o interrompi. - Depois de ouvi -ló seguirei minha vida e decidirei o que fazer, mas enquanto isso preciso ir a Nova Iorque.
— Você está enlouquecendo. - Disse Jacob em tom reprovativo.
— Talvez, mas se coloque no meu lugar e entenderá o quanto é difícil descobrir que será mãe aos dezoito e que o amor da sua vida não é o que você pensava...ai entenderá o que estou sentindo no momento.
Jacob suspirou.
— Está bem, mas como pretende encontra -ló?
— Eu tenho o endereço do apartamento dele, mas não conheço muito bem Nova Iorque e por isso preciso da sua ajuda.
— D-da minha ajuda? - Gaguejou Jacob.
— Sim. - Respondi. - Você me ajudará encontra-lo.
— Bella, seus pais chegam amanhã e se não a encontrarem em casa...
— Dos meus pais cuido eu. - Interrompi irritada pela má vontade de Jacob. - Vai me ajudar ou não? Vejo que você vai voltar amanhã para Nova Iorque...
— O Charlie pode me matar, sabia?
— Sim, sabia.
— E mesmo assim quer que eu a ajude?
— Jacob, por favor. - Insisti. - Preciso apenas de um dia e nada mais do que isso...
— Ta bem...ta bem... - Concordou ele. - Se eu morrer irei te assombrar para o resto da vida.
— Não seja dramático. - Sorri e depois o abracei. - Encare isso como um grande favor a sua amiga.
— Bella... - Jacob me abraçou, apesar do receio.
Embarcaríamos antes da chegada dos meus pais e por isso escrevi uma carta para que ambos não ficassem mais preocupados do que com certeza ficariam. Era uma atitude impensável, mas precisava vê - ló para seguir minha vida.
— Está pronta? - Perguntou Jacob no instante em que abri a porta.
Respirei fundo antes de assentir. Se eu não estava pronta ou não, jamais saberia. A confusão de emoções ainda predominavam e continuaram até que desembarcamos em Nova Iorque. A grande maçã era exatamente como Edward tinha descrevido. Enormes arranhásseis cobriam a cidade, pessoas e mais pessoas caminhavam apressadas e muitas vezes distraídas a caminho dos seus afazeres. Folhas douradas cobriam as calçadas, indicando o Outono.
Jamais imaginei que conheceria a cidade daquela forma. Sempre me imaginei mudando para cá, indo a faculdade e durante as tarde de folga passear ao lado de Edward no Central Park, mas a realidade naquele momento era muito diferente da que idealizei por meses.
— Quer comer alguma coisa? - Sugeriu Jacob ao chegarmos no apartamento.
O local era pequeno, porém organizado. Não existia muito moveis, exceto um sofá e uma televisão na sala. No quarto apenas uma cama de solteiro, o guarda roupa e uma pequena escrivaninha repleta de livros de estudo.
— Não, obrigada. - Disse ao sentar no sofá. - Quero encontrar o Edward o mais rápido possível...
— Melhor descansar primeiro. - Disse Jacob ao sentar-se ao meu lado. - Você parece exausta.
Suspirei recusando a concordar com ele, apesar dele ter razão. A exaustão estava me massacrando. Porém, eu tinha pouco tempo e não podia desperdiça-lo dormindo.
— Jacob, não estou cansada. - Levantei do sofá e me dirigi a porta. - Será que podemos ir agora?
Jacob suspirou revirando os olhos.
— Tudo bem... - Concordou ele a contra gosto.
O apartamento de Edward ficava localizado próximo ao Central Park, não foi muito difícil de achar. O prédio era um dos mais luxuosos de Manhattan. Jacob e eu entramos no prédio e logo fomos recepcionados por um homem alto de terno. Ele tinha uma expressão ligeiramente mau humorada em seu rosto moreno.
— Bom dia, posso ajuda-los? - Perguntou o homem, secamente.
— Claro. - Apressei a dizer. - Estou procurando por Edward Cullen. Meu nome é Isabella...Bella Swan...
— Aguarde um minuto por favor. - O homem afastou-se e foi em direção a um telefone que ficava sobre o balcão. Ele discou um numero e depois dialogou com alguém, mas era quase impossível identificar o que estavam falando. - A senhorita pode subir. - Informou ele.
Assenti com a cabeça e depois me voltei para Jacob.
— Não irei demorar. - Disse ele.
— Ok, mas tem certeza que ficará bem?
— Tenho... - Respondi apesar de não ter tanta certeza.
Meu coração batia descompassado a cada passo que eu dava em direção ao elevador. Depois de entrar no mesmo, olhei para o meu reflexo pálido refletido no espelho imaculadamente limpo. Havia mil questionamentos e uma única pergunta, mas apesar de reformula-la um milhão de vezes eu não sabia como a faria. A porta abriu e minhas pernas tremeram de medo e ansiedade ao deparar-se com a porta do apartamento de Edward. Não tinha dividas que ele não ficaria feliz em ver, mas precisamos conversar e agora era o momento de confronta-lo.
Suspirei tentando controlar a ansiedade que contorcia meu estomago, depois toquei a campainha. A porta imediatamente abriu e para a minha surpresa não era Edward Cullen que a abrirá.
— Isabella Swan... é um prazer conhece-la. - Disse a exuberante loira que me encarava da cabeça aos pés.
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Até o próximo capitulo, beijos *-*