Um barco solitário se encontrava em alto mar e os pescadores que nele estavam recolhiam suas redes vazias mais uma vez, já fazia mais de um mês que aquilo se repetia, era como se os peixes estivessem tentando se esconder dos fenômenos que estavam acontecendo no planeta.
— Não podemos desistir agora, muitos já morreram de fome, nossas mulheres, filhos e parentes estão contando que voltemos vivos e com algo para comer, então joguem a rede de novo.
— Sim senhor!
Foram horas de trabalho perdido que os levaram à exaustão quando de repente, uma estranha brisa agitou as velas do barco, brisa essa que sem perceberem foi ficando mais forte, as ondas começaram a bater na embarcação, afetando sua estabilidade. Foi um fenômeno tão incomum e repentino que nem o mais experiente deles conseguiu prever, quando viram, estavam em uma tempestade de vento que empurrava as nuvens no acinzentado céu manchado e chacoalhava o mar com tanta força que o barco já ameaçava ceder, a pescaria ficou em segundo plano e o desespero tomou conta da maioria.
— Nós vamos morrer!
— Vejam, o que é aquilo? - o pescador que manejava o timão apontou a bombordo para uma figura feminina que flutuava sobre as águas, o vestido e os longos cabelos dela balançavam com o vento em seu entorno a afastar as águas, fazendo com que os peixes no oceano profundo fossem lançados ao alto, literalmente chovendo sobre as cabeças deles.
— Isso... Isso é um milagre!
— Estão vendo, marinheiros? - a figura feminina perguntou em tom provocante. - Se vierem comigo, posso lhes dar tudo o que quiserem, absolutamente tudo.
— Quem é ela? Será que é uma sereia?
— Eu não sei, mas... - foi quando uma brisa diferente passou por eles, levando um perfume inebriante e sedutor. - Ela é linda, tão linda quanto minha finada esposa.
Ela o chamou com o dedo indicador enquanto sorria sensualmente e como se estivesse hipnotizado, aquele homem foi caminhando em direção à borda como se nada mais lhe importasse, saltando para fora do barco para tentar alcançá-la sem se dar conta de que estava caindo para a morte no mar que o esmagou e o afogou em questão de segundos. Mesmo presenciando aquela cena, os demais pescadores a repetiram atraídos pela figura feminina, morrendo um a um como zumbis caindo em uma armadilha.
— Homens estúpidos... - estendendo a mão esquerda com apenas os dedos indicador, médio e polegar levantados, ela mandou uma rajada de vento que dilacerou o barco em pedaços, assim como os peixes e os corpos dos que ainda não haviam pulado, o vermelho tingiu o oceano que ficou cheio de cadáveres junto às partes da embarcação a afundar. - Não merecem me venerar se são tão fracos, só o que merecem é perecer como castigo pelo seu pecado, hahahahahahaha!
A rachada e corrompida esfera do dragão de seis estrelas jazia incrustrada em sua testa como prova de que aquela figura bela era um dos terríveis Dragões Malignos.

Enquanto isso, Uub e seus amigos se aproximavam da região portuária de onde aquele barco havia partido mais cedo, guiados por Gill que havia detectado o sinal de uma Esfera do Dragão, sendo Pan quem estava com o pequeno robô em suas costas enquanto voava.
— Esse lugar parece bem tranquilo, tem certeza de que a esfera está por aqui?
— Tenho certeza.
— Em que direção?
— Ela está... - Gill estendeu o braço para apontar quando... - Hmm... Sumiu.
— Sumiu? - ela o pegou para olhar na abertura em suas costas a fechar, vendo que o radar havia se desligado. - O que foi que houve?
— Falta de energia, Gill está com muita fome.
— Por que você foi comer o Radar do Dragão para começar? Ele não tinha esse problema antes!
— Desculpa, Gill precisa restringir funções não essenciais de seu hardware para economizar energia.
— Como assim "não essenciais"? - irritada, Pan começou a sacudi-lo para desespero do mesmo. - Nós precisamos do radar agora mesmo, anda logo, liga ele de novo!
— Pare com isso Pan, desse jeito você vai machuca-lo! - Marron o tirou das mãos dela e o envolveu com os braços para protegê-lo. - Não exija demais do Gill, deve estar sendo difícil para ele encontrar o sinal das esferas com tanta energia negativa espalhada pela atmosfera, apenas dê um tempo para ele recuperar as energias, está bem?
— Ai futura tia, será que não está vendo o que ele está fazendo? - Pan lhe chamou a atenção para o robozinho todo vermelho com o "rosto" enfiado entre os peitos dela. - Para isso ele tem energia, não é?
Marron o manjou furiosa e assim que percebeu a bordoada vindo, ele escapou mais que depressa para trás da cabeça de Pan.
— Sua lata velha pervertida, eu te defendo e você ainda se aproveita?!
— E agora ele quer que eu o defenda, vai me tocar também?
— Pan é muito bonita, mas Gill jamais faria isso.
— Viu só futura tia? Ele respeita mais a mim do que a você!
— Pan muito criança. - disse desenhando um corpo reto com os dedos em mímica. - Gill prefere garotas mais velhas! - disse desenhando um corpo curvilíneo.
A pequena saiyajin lhe meteu um soco na cabeça que o lançou céu abaixo, gritando para ele:
— Eu não sou criança!
Os rapazes que iam adiante pararam e olharam para trás sem entender direito o que se passava.
— O que aconteceu? - Trunks perguntou a ver Marron emburrada de braços cruzados, Pan a coçar atrás da cabeça sem jeito pelo que fez e lá em baixo, um Gill enterrado de ponta-cabeça no chão.
— Pan perigosa... Hmm...

Como já tinham noção de que a esfera estava mesmo por ali, o grupo decidiu fazer uma parada e enquanto caminhavam, viram vários barcos ancorados e era possível ouvir o som das águas do mar, pois as ruas estavam vazias e quietas. Ainda haviam resquícios deixados pela guerra contra as Máquinas Mutantes há meses atrás, mas tudo parecia limpo, o que queria dizer que ainda havia sobreviventes escondidos dentro daquelas casas. Entretanto, não havia sinal algum de que um Dragão Maligno tivesse se instalado por ali, estava tudo muito pacífico e só o que viram foi um menino loiro de pele bronzeada e olhos verdes que estava à beira de um cais a olhar para o horizonte, ele parecia ter a mesma idade de Pan, que foi quem se aproximou para falar com ele.
— Oi, tudo bem?
— Oh, olá! - já que era uma cidade pequena como uma vila, o garoto conhecia praticamente todo mundo e portanto, o rosto dela lhe era estranho. - Quem... Quem é você?
— Eu sou a Pan! E você, como se chama?
— Gyo.
— O que faz aí sozinho Gyo?
— Estou esperando o meu pai, já faz horas que ele partiu para pescar e ainda não voltou.
— Acho que já percebeu que não somos daqui. - Trunks falou ao se aproximar com os outros. - Pode nos explicar o que está acontecendo?
O menino os levou para mostrar o lugar e só o que viram foi comércios falidos e gente faminta a mendigar.
— A maior parte da vila morreu quando aquelas máquinas atacaram, foi naquele dia que a minha mãe se foi... Meu pai e eu ficamos muito tristes por não termos conseguido salvá-la, mas ainda tínhamos um ao outro e tudo parecia que ia ficar bem quando um grande vendaval tomou conta da região, ele era tão forte que destruiu o que restava daquelas máquinas, mas também acabou matando muito mais pessoas. Desde então, os sobreviventes ficaram isolados aqui, muitos de nós têm tanto medo que não saem de dentro de casa, pois quem se afasta da cidade é levado por furações que acabaram se concentrando em torno das ilhas e de outras cidades do continente, estamos incomunicáveis uns com os outros e sem poder conseguir alimento, tudo o que tentamos plantar nos campos acaba sendo arrasado pela ventania ou simplesmente não vinga por causa dessa atmosfera estranha no céu. Só o que nos sobrou foi a pescaria que sempre foi o nosso maior sustento, o que antes pescávamos para vender acabou se tornando nosso único alimento, mas de uns tempos para cá, nem pescar estamos conseguindo mais, os peixes estão desaparecendo e muitas embarcações de pescadores não voltaram, tenho medo de que o meu pai também não volte, que eu fique sozinho e morra de fome como muitos aqui já morreram... Eu só queria entender, o que está acontecendo com o nosso mundo afinal?
— É uma longa história, mas nós estamos tentando resolver isso.
Enquanto Goten confortava o menino, Marron perguntou:
— Trunks, acha que o responsável por tudo isso pode ser um dos Dragões Malignos?
— Considerando que o Gill encontrou o sinal de uma das Esferas do Dragão por aqui, é provável que sim.
— Não importa quem tenha feito isso, é cruel fazer as pessoas morrerem de fome! - sentindo raiva, Uub fechou os punhos com força. - No entanto, ninguém mais vai morrer por causa disso, não comigo aqui!
O jovem terráqueo colocou as mãos em uma tábua de madeira repleta cupins que pertencia a parede de uma taverna abandonada e destruída, arrancando-a com facilidade.
— Me desculpe, mas o que vai fazer?
— Ache insetos ou plantas, até pedras servem se elas tiverem fungos, o máximo que puder encontrar e traga para mim.
O garoto obviamente ficou confuso com aquele estranho pedido enquanto Pan pareceu ter sacado qual era a ideia:
— É verdade, o Uub tem os poderes do Buu agora e pode ajudar. Vem Gyo, vamos fazer o que o Uub pediu!
— Espera! - Gyo foi puxado por ela pelo pulso e logo os demais se puseram a ajudar.
Cerca de trinta minutos depois, eles reuniram montes de pedras, terra, madeira e plantas variadas, todas repletas de insetos, aracnídeos, fungos e etecetera. Tudo estava sobre uma grande lona limpa estendida em uma das ruas de pedra do lugar, algo que gerou curiosidade entre os habitantes que colocaram suas cabeças para fora das janelas para ver o que iria acontecer, alguns até saíram pelas portas e outros chegaram ainda mais perto, ficando a poucos metros de distância como plateia, ninguém entendia nada até que Uub deu um passo à frente.
— (Buu, obrigado... Seus poderes irão ajudar essas pessoas que estão passando pelo que um dia eu passei.) - concentrando energia a faiscar em seu dedo indicador, ele disparou um raio de ki rosa contra o monte de pedras. - Se transformem em pão! - e assim aconteceu, já disparando outros raios contra outros montes de objetos em sucessão. - Se transformem em leite! Se transformem em biscoito! Se transformem em bolo! E por último... - ele pegou uma colmeia cheia de abelhas com muito cuidado. - Se transforme em bolo de novo!
Um bolo de mel com cobertura de chocolate de forma anelar como se tivesse sido assado em uma forma redonda com furo surgiu no lugar da colmeia, já reservando um pedaço desse bolo para si próprio.
— É impressionante! - disse Gyo enquanto via as crianças se unindo em torno dos alimentos e os adultos iam dividindo entre todos em partes iguais. - São de verdade?
— Claro que são! - Uub respondeu. - Vamos, prove!
O menino cortou um pedaço com o auxílio de uma faca e quase chorou de emoção ao sentir o gosto doce de mel com chocolate.
— É de verdade... É de verdade!
— Pode pegar mais! - ele deixou o resto do bolo nas mãos de Gyo, ficando com apenas o pedaço. - Não é muito, mas acho que deve ser o suficiente até derrotarmos o dragão que está causando isso tudo.
— Muito obrigado! - Gyo agradeceu e percebendo que Pan não tirava os olhos do bolo, ele falou. - Pode pegar, tem o bastante para todos!
— Obrigada! - ela cortou um pedaço e o mordeu. - Hmm... Está gostoso e bem docinho, não é?
— Muito, apesar de que parece que não está o suficiente para ele. - Gyo e Pan estavam vendo Uub usar sua magia outra vez para polvilhar o pedaço que havia reservado para si com bastante açúcar, antes de comê-lo.
— Que foi? - ele perguntou de boca cheia e os meninos riram para valer.
Trunks colocou a mão no ombro dele, orgulhoso pelo que havia feito e assim vislumbraram a felicidade nos rostos de todos.

Gill também havia se alimentado com objetos de metal naquele meio tempo, recuperando suas forças, o sexteto então partiu em direção ao mar, prometendo descobrir o que houve com o pai de Gyo e os outros pescadores.
— Esfera do Dragão localizada! - disse sob o ombro de Trunks. - Vamos em frente!
Atravessando os fortes ventos, eles seguiram o sinal até uma ilha rochosa envolta pela névoa, a visibilidade podia ser limitada, mas Uub foi capaz de perceber a ameaça, dizendo:
— Tem um ki divino muito poderoso se aproximando!
Todos ficaram em posição quando a sombra da figura feminina se revelou a eles, uma esbelta mulher de pele azulada como seus olhos, descalça e trajando vestido azul celeste de gola grossa e barra em pontas, usando também brincos e pulseiras douradas nos pulsos e nas canelas, além de um adorno tipo egípcio que descia como cauda de dragão sobre a cabeça de seus longos cabelos roxos que desciam soltos até abaixo da cintura.
— Se atravessaram minhas barreiras de ar, significa que não são jovens comuns e se estão atrás de mim, significa que são o grupo do discípulo de Son Goku.
— Você é um Dragão Maligno? - perguntou Goten.
— Claro que sim, não está vendo? - ela chamou a atenção para a Esfera do Dragão cravada em sua testa. - Sou a representante do atributo do vento, o dragão da esfera de seis estrelas!
— Caramba, por essa eu não esperava, para um Dragão Maligno, você é realmente muito bonita. - aquele comentário fez Marron lhe dar um baita soco no braço esquerdo. - Au! Por que fez isso minha linda?
— Muito obrigada, por mais que me doa admitir, você também é um rapaz viril e atraente, não é como os pescadores que afoguei em alto mar, posso sentir que é um homem verdadeiramente forte.
— Pare de flertar com o meu namorado, sua vadia!
— Você já o perdeu garota, ele agora pertence a mim.
Seis Estrelas estendeu as mãos e uma brisa passou por eles, levando seu perfume às narinas de todos.
— Que odor horrível! - disse Pan, tapando o nariz.
— Não, não é horrível... - disse Trunks. - Esse aroma é tão bom quanto o cheiro dos cabelos da Mai.
Trunks e Goten começaram a caminhar lentamente na direção dela, deslumbrados por seu cheiro inebriante.
— Posso ser quem vocês querem que eu seja, só que ainda melhor do que a pessoa a quem mais amam como mulher ou que mais lhe atraem. Venham, curvem-se perante sua deusa e terão tudo o que quiserem!
— Goten, não! - desesperada, Marron estendeu o braço como se tentasse alcança-lo, mas ele a ignorou, a deixou.
— Você pode ter conseguido seduzir o Trunks e o Tio Goten, mas o Uub não vai cair no seu truque!
— Caulifla... - vendo em Seis Estrelas a saiyajin do Universo 6, o jovem terráqueo também começou a marchar na direção dela, o que deixou Pan emputecida.
— Que mané Caulifla o que, reaja Uub! - ela o sacudia pelo colarinho quando ele a tirou do caminho com uma braçada, derrubando-a no chão para tristeza da mesma a lacrimejar. - Uub?
— Não importa o quão puros ou desinteressados sejam, todos os homens têm hormônios capazes de levá-los à luxúria. - ela levantou o queixo de Uub com o dedo enquanto os outros se atiravam a seus pés. - Só o que faço é trazer à tona os seres lascivos que realmente são, é por isso que odeio os homens.
— Isso não é verdade, o Goten não é assim!
— Como é ingênua... - Seis Estrelas voltou sua atenção para o saiyajin que parecia devorá-la com os olhos. - Fala para ela Goten, conte à sua namorada que me deseja profundamente.
— Sim, eu te desejo.
— Eu também. - disse Trunks.
— E eu também, eu acho. - disse Uub.
— Maldita, é você quem está os fazendo agirem assim!
— Pan tem razão. - disse Gill. - Gill é uma Máquina Mutante e por isso não foi afetado, mas Gill é muito pervertido e leva muitas broncas por isso. Trunks, Goten e Uub não são como Gill! - ativando o Modo de Ataque, os canhões em seus ombros surgiram, bem como suas mãos se tornaram massas de batalha. - Gill não vai perdoá-la por manipular seus amigos!
— A verdade é uma só, os machos são escravos da beleza das fêmeas, os três estão totalmente entregues a mim e eu poderia matá-los agora mesmo, mas primeiro irei mostrar a vocês até que ponto eles podem ser levados por seus desejos carnais. - através do vento, ela praticamente os sufocou com seu perfume, deixando-os ainda mais anestesiados. - Uub, Goten, Trunks, se me querem, lutem entre si até a morte, pois apenas um de vocês poderá me ter!
Eles se encararam e saltaram para trás em direções opostas, vendo-se como inimigos hostis uns dos outros, Trunks já desembainhava a espada, Goten estralava os dedos de uma mão na palma da outra enquanto Uub girava o Bastão Mágico e o colocava em posição, o trio estava prestes a digladiar pelo amor de Seis Estrelas.
— Isso não pode estar acontecendo, o que vamos fazer futura tia?
— Não sei, mas eles não podem estar agindo por vontade própria, eu não acredito nisso! - Marron estava aflita. - Por favor, vocês não podem escutá-la, ela é um Dragão Maligno e está manipulando vocês, Goten!
— Não adianta garota, eles não te ouvem, os três se tornaram animais cegos por seus instintos, nada mais do que machos que matarão uns aos outros disputando a atenção de uma fêmea.
— Acham que podem roubá-la de mim? - questionou Goten a encarar seus amigos. - Seus malditos, eu vou matar vocês!
— É você quem vai morrer Goten, você e o Uub. - disse Trunks. - Mesmo que sejam meus amigos, não terei piedade, ela vai ser só minha!
— Eu não entendo muito sobre as garotas, mas gosto dela e gosto de lutar. - comentou Uub. - Então se a faz feliz que eu acabe com vocês, por mim tudo bem!
— Não, não, não... - Marron estava em choque ao ver as reais intenções assassinas que os rapazes tinham no olhar uns para com os outros.
— Vamos garotos, comecem e que o melhor vença!
Com a ordem de Seis Estrelas, eles se lançaram uns contra os outros e Marron entrou em desespero:
— NÃO!
Seu grito foi em vão, a espada, o bastão e o cotovelo colidiram no centro, Trunks levou vantagem no primeiro impacto com o estilo do Empunhar Absoluto, abrindo um filete de sangue nos rostos de Uub e de Goten ao utilizar da energia cinética do corte, fazendo ambos recuarem. Este último então focou seus ataques no jovem terráqueo com socos e chutes rápidos que ele era capaz de evadir e bloquear tranquilamente, revidando com uma cabeçada na testa que o atirou para longe e nisso o saiyajin da espada já vinha ao seu encontro, transformando-se em Super Saiyajin. Bastão e espada colidiram várias vezes com os impactos rompendo a defesa de Uub a sofrer pequenos cortes através do ar até que desvencilhou-se e tirou Trunks do caminho com uma estocada lateral violenta nas costelas de vomitar sangue que o lançou distante e nisso o poderoso Kamehameha de Goten, também transformado em Super Saiyajin ascendeu em diagonal, momento em que puxou o bastão para o lado a jogá-lo para dentro do coldre e estendeu a mão nua, segurando aquele ataque como se nada fosse. Trunks já vinha do alto em um corte vertical que foi evadido quando o terráqueo levou os dedos à testa e desapareceu, deixando que a rajada de Goten colidisse contra a espada de seu amigo, a qual em corte preciso graças aos ensinamentos de Yamoshi atorou o Kamehameha ao meio. Nisso Goten o surpreendeu, surgindo em sua frente e lhe enterrando o punho na boca do estômago, mas recebeu de Trunks como revide um chute no rosto que fez o sangue escorrer do canto do lábio, devolvendo a espada para à bainha antes de erguer as mãos e arremessar um Finish Buster, o qual Goten conseguiu segurar com as mãos, rebatendo-o na direção de Uub onde este havia ressurgido, o qual estendeu a mão em um disparo de ki que destruiu a grande esfera de energia dourada, o trio mais uma vez se encarava antes de elevarem seus kis, com os saiyajins passando para o Super Saiyajin 2.
Marron assistia a tudo se lembrando dos bons momentos que viveram desde a viagem pelo universo, dos momentos em que os três riam, treinavam e comiam juntos, não podia crer que aquilo estivesse acontecendo e ao ver que Seis Estrelas contemplava tudo com um sorriso maligno no rosto, ela se encheu de raiva.
— Eles eram amigos e você os jogou uns contra os outros, jamais vou perdoá-la por isso, ouviu bem? Jamais!
— Sua tola, já te disse que eu não fiz nada, o que está vendo é a verdadeira natureza deles, uma natureza promíscua capaz de usar do poder das Esferas do Dragão para suas indecências, é por isso que os homens deste mundo merecem ser castigados, assim como as mulheres que são coniventes com as ações deles!
Seis Estrelas se preparava para a batalha enquanto Gill e Pan se colocavam ao lado de Marron, cabia somente a eles agora derrotar esse dragão-fêmea e trazer seus amigos de volta à razão, os rapazes naquele momento estavam totalmente perdidos, entregues aos seus próprios hormônios.