A Estrela e o Vira-lata escrita por renard


Capítulo 2
Aurora


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Como eu havia dito no capítulo anterior, esse vão ter as primeiras cenas em flashback do casal. Vou começar do começo (?), ou seja, da infância deles.
Boa leitura!



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— Com licença, capitão. - Renji adentrava a propriedade do 6º esquadrão, onde estava Byakuya comunicando-se com alguns oficiais. Parecia estar recebendo novas informações. Ao avistarem o tenente, os soldades despediam-se de ambos e saíam de lá em grupo.

— Renji. - Byakuya Kuchiki permanecia da mesma maneira que se encontrava, sem dar-se ao trabalho de virar o corpo de frente para seu tenente. Em seguia dizia calmamente e sem hesitações - Tenho uma missão importante para você. Preciso que vá a alguns distritos ao sul de Rukongai para liderar um grupo de soldados do nosso esquadrão. Temos informações de que a situação lá é crítica. Sei que você é familiarizado com aquele local, então creio que será útil. Eles estão o esperando lá fora, então se apresse. - Dito isto, o capitão saía daquele cômodo, entrando numa parte mais ao interior da edificação.

— E-Entendido... - Renji dizia num tom baixo, demonstrando um pouco de hesitação. Aquele local trazia-lhe um misto indescritível de sensações, pois vivenciou ali dias dolorosos, mas também dias doces e felizes na aurora da sua vida. Em seguida, ele deslocava-se para a parte externa, encontrando um grupo de shinigamis. - Vamos indo.

 

FLASHBACK ON

Inuzuri - 78º Distrito de Rukongai.

— Conseguimos despistá-lo! - Dizia alegremente um menino magricela de cabelos vermelhos presos a um rabo-de-cavalo, que estava agarrado a um grande recipiente contendo água. Ele estava ofegante depois de correr junto com seus três amigos, que eram sua única família até então, mas havia uma pessoa nova ali, uma pequena figura feminina. Ele dizia então em seguida, olhando para a mesma - Mas você ainda não me respondeu. Quem é você? Por que nos ajudou?

— De nada! - A menina dizia cruzando os braços e fazendo uma expressão de chateação; achara aquele garoto deveras mal-agradecido. Ela tinha a pele muito branca, olhos grandes e roxos e os cabelos muito negros e um pouco bagunçados devido à correria.

— Puxa vida, como você é lind... quer dizer, muito obrigada, onee-san, você salvou nossa pele! - Dizia um dos garotos à Rukia.

— Verdade, você viu como ela nocauteou o velho? Foi simplesmente incrível! - Um segundo garoto falou em seguida.

Rukia sorria timidamente diante dos agradecimento dos meninos. Não era todo dia que era tratada com cordialidade naquele lugar tão nocivo para crianças como eles. Mas logo uma expressão séria e triste tomava conta de sua face.

— Respondendo à sua pergunda - Ela fitava o garoto ruivo que a questionara há pouco - Me chamo Rukia. Apenas Rukia, pois não tenho um sobrenome. As pessoas me chamam assim desde que fui encontrada numa calçada, parece que tinha um bilhete junto da cesta em que eu fui abandonada.

— Abandonada? Quer dizer que você também não tem família? É que nem a gente? - Dizia essas palavras referindo-se à ele mesmo e aos seus amigos. Ele parecia estar preocupado com a menina; se para os meninos era difícil viver naquele lugar sem uma família, imagina para uma menina, ele pensava. - E eu ainda não entendi porquê nos ajudou...

— Eu estive observando vocês desde que estavam planejando roubar água daquele homem asqueroso. Estava passando por ali para procurar comida para dividir com outras crianças que estão com fome, mas... Os adultos costumam querer que eu faça coisas estranhas em troca de comida, então eu sempre acabo fugindo. Eu acabei de escapar de uma prisão onde eu ia ser vendida pra um homem velho de um distrito mais nobre de Rukongai.

— C-COMO ASSIM VENDIDA? Miseváreis, quem eles pensam que são? - O garoto não compreendera o que queria dizer a expressão "favores estranhos", mas sabia que não era coisa boa. Ele parecia estar deveras indignado com o que acabara de ouvir e ao observar o delicado e abatido semblante da menina. - Então... isso quer dizer que você deve ter sede e fome. Por que não vem com a gente? Não temos quase nada, mas... pelo menos você não vai ficar mais sozinha. E também quero retribuir o favor que fez a gente. Uma parte disso que pegamos hoje é sua por direito.

— Você... Você fala sério? - Os olhos da garota parecia ter ganhado um brilho inexplicável, enquanto fitava Renji.

— Q-Que expressão boba é essa? - Ele corava ligeiramente - É claro. Vamos indo ao nosso abrigo. Lá tem várias crianças como a gente, mas não tem nenhuma menina, então não estranhe. Ah, e me chamo Renji. Renji Abarai.

— Obaa! Ganhamos uma nova companheira! - O terceiro menino comemorava a chegada da nova amiga.

FLASHBACK OFF

 

— Chegamos, tenente. - Um dos oficiais ali presente falava ao passo que mostrava para Renji o local onde iriam atuar.

— Certo. - Renji observava todo aquele entorno. Era exatamente ali, exatamente em meio àquela destruição, que conhecera a pessoa mais importante de sua vida. Ele passou alguns segundos observando àquela paisagem, com várias lembranças acometendo sua mente. - Muito bem. Vamos dar início então às buscas por essa área, quero que fiquem atentos à qualquer reiatsu que sentirem nessas proximidades. Vamos dar nosso melhor.


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Notas finais do capítulo

Tentei nesse capítulo resgatar as lembranças de quando os dois se conheceram, e confesso que eu queria escrever bem mais coisas deles crianças, mas tive medo de viajar muito e me perder, já que tem mais coisas da história deles pra contar. n_n~ Mas tentarei ver se escrevo mais algo a respeito nos próximos capítulos.
Obrigada por lerem até aqui e até logo! ♥



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