Caminhos ligados - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 21
21 - A ligação do mal


Notas iniciais do capítulo

Meninas reta final desfrutem!!!!



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DIAS DEPOIS...

Heriberto e Victória viveram momentos mais que maravilhosos, estavam em paz, felizes, atendendo a todas as vontade de Maria e de Max. Heriberto cuidava deles e Victória achava lindo como ele era eficiente em fazer as coisas com as crianças... Lavínia estava cada dia melhor e sempre queria saber da filha histórias de como tinha sido aquele período que ela tinha passado dormindo. Victória contava tudo com paciência e preferia os dias em que Heriberto estava de plantão, assim tinha tempo para ela.

A mãe e ela falavam sobre tudo, eram melhores amigas. Antenor estava morando na casa em frente, mas só os visitava quando Victória permitia, aos poucos estavam ficando mais próximos, mas ela ainda não confiava nele do modo que precisava e nem como ela queria, estava esperando para ter certeza de que podia confiar no pai de novo.

Pepino não tinha retornado para casa, estava em uma viagem misteriosa e mesmo com as tentativas de Antenor de contar a ele que era seu pai, mesmo Pepino sabendo, ele queria apenas explicar que não o tinha abandonado.Mesmo assim, ele não aceitava as ligações... Pepino estava longe e Victória respeitava o tempo do amigo, agora irmão...

Heriberto estava aplicado em suas investigações, mas a polícia não tinha mais o mesmo sentido agora que tinha uma família tão amorosa e perfeita em casa... todos os dias só queria voltar para casa, só isso, voltar e ser feliz...

As crianças nunca tinham sido tão consentidas como naquele momento e os dois estavam felizes e obedeciam a todas as coisas que eram pedidas. Max amava ficar com Victória e fazer as coisas com ela, Maria amava esperar o pai para tomar seu bainho com ele e brincar vendo desenho. E os dias passaram leves até que um mês se foi...

UM MÊS DEPOIS...

Valentina estava na porta da casa de Victória e esperava ser recebida por ela estava lindamente vestida em um tailler de saia e terno e morria de calor com aquele calor. Victória veio e abriu a porta já que todos estavam cuidando das crianças, abriu a porta e não sorriu como sorria sempre que a via.

− Valentina, que surpresa!

− Olá, Vick, vim te fazer uma visita, posso entrar? − disse já entrando. − Eu gostaria de saber como você está. − abraçou ela.

− Como soube onde estava? − ela fechou a porta e a olhou.

− Eu tenho meus modos... − ela sorriu e disse uma mentira. − Seu pai sempre me mantem por perto. − Era mentira porque Antenor não tinha dito a ninguém.

− É bem a cara dele mesmo. − entrou no jogo dela. − Senta, quer um suco?

− Quero, um suco nesse calor. − ela se sentou no sofá sorrindo. − É linda essa sua casa.

− Obrigada, eu vou pegar o suco pra gente. − Victória estava vestida em uma saída de piscina estava calor e ela estava lá com os filhos.

Ela foi até a cozinha pegou o suco para as duas e voltou.

− É de laranja. − sentou ao lado dela

Enquanto ela tinha ido Valentina tirou fotos da casa e quando Victória voltou estava sorrindo.

− Está bem e sua mãe?

− Minha mãe está bem, está com meu pai.

Ela mudou a expressão na mesma hora...

− Eu achei que ela estivesse com você... eles voltaram? − Falou carregada de tristeza.

− Minha mãe mora comigo, mas hoje eles foram namorar. − falou com cuidado tomando de seu suco.

− Namorar? − ela disse escondendo o ódio que sentia por saber que estavam juntos. − Mas ela estava convalescendo, como pode namorar?

− Minha mãe está ótima e você acredita que estavam envenenando ela para que não acordasse? − contou como se confiasse nela.

Ela olhou Victória apavorada, simulando surpresa ela queria mesmo fingir.

− Estamos investigando para saber quem foi.

− Como assim? Meu Deus! Seu pai tem mesmo muitos inimigos, mas nunca pensei que alguém fosse capaz de algo assim.

− Ele tem sim e eu sou uma delas porque o quero longe de mim depois de tudo que ele me fez.

− Tão longe assim você quer ficar? Ele é seu pai.

− Valentina, depois de tudo que você me mostrou eu não posso deixar ele perto de mim e de minha família.

− Mas ele é seu pai, Victória, você tem que perdoar. − Ela tentava dissimular o que sentia.

− Eu não consigo!

− Mas tem que tentar... − Ela disse sínica. − Você tem que tentar ser a boa filha que é.

Ela suspirou.

− Valentina, você sabia que meu pai tem um filho? Você convive com ele a tanto tempo...

Foi o momento em que ela percebeu que alguma coisa estava fora do lugar o modo como Victória estava falando não parecia ser apenas uma conversa com ela parecia algo mais que ela não sabia o que era.

− Não, com certeza não sabia o seu pai traiu a sua mãe?

− Não, foi antes de casar com mamãe, meu pai é fiel a ela mesmo sendo esse homem ruim.

− Ele é sim, infelizmente...− ela soltou sem querer. − Infelizmente ele teve esse filho. − Ela disfarçou..

− Sim, mas mamãe já sabe quem é a mulher e não quis me contar. − jogou verde.

− Nossa, sua mãe está muito bem, depois de dois anos naquele hospital aleja... − ela pigarreou. − A sua mãe voltou com força total, transando, descobrindo coisas, que bom que ela está bem.

Victória sorriu.

− Eu que o diga quando eles estão aqui tenho que aguentar...

Max entrou com um morango na mão com os cabelos molhados.

− Mãe, seu moranguinho papai pediu para te dar. − deu a volta no sofá e deu de cara com a avó.

− Que lindo menino... − Valentina disse em choque olhando Max.

Victória pegou e o beijou agradecendo.

− Obrigada, meu amor.

− Oi, vovó. − ele correu para o colo dela agarrando. − Que legal que veio me ver.− ele sorriu largamente para o espanto de Victória.

Valentina o agarrou beijando muito e disse com o coração saltando

− O que está fazendo aqui, meu amor, por que está aqui nesta casa da amiga de vovó?

− Ela é a minha mamãe!

Valentina olhou para Victória e disse com o coração acelerado.

− Você é a misteriosa esposa do meu filho, Victória? − ela beijou o neto de novo. − A mãezinha do amor de vovó? Saudades, meu dengo. − ela apertou ele e disse sorrindo. − Vovó demorou desta vez, muito trabalho.

− Eu vou contar pro meu papai. − Max beijou muito ela e correu para fora gritando que a avó estava ali fazendo a maior festa.

− Eu não sabia que tinha um filho... − Vick falou sem jeito.

− Eu tenho sim, a unica coisa boa que meu falecido marido me deu. − ela disse com rancor. − Ele era um infeliz e por isso não falamos.

− Achei que confiasse em mim.

− Eu confio, mas meu filho gosta de me proteger, diz que mexe com pessoas ruins por isso não diz que sou sua mãe ele me protege.

Ela suspirou e viu o marido voltar com o filho nos braços junto a Maria que caminhava chupando sorvete.

− Oi, mãe... − Heriberto sorriu vendo ela e a beijou.

− Oi, tia Valen, estava com saudades. − Maria disse carinhosa.

− Minha filha, de novo sorvete?

− Maria, ela é minha vovó e eu te devido.

− É ota vovó minha? − ela olhou sorrindo. − Maize ela é amiga de mamãe...

Heriberto olhou a esposa e disse com amor.

− Conhece mamãe, Victória?

− Sim, ela trabalha com meu pai a muitos e muitos anos.

− Eu não sabia que mamãe trabalhava com seu pai. − ele disse analisando ela

− Valentina é o braço direito de meu pai.

− Não é não! É mãe? − ele analisava a mãe com as crianças prestando atenção em tudo − Você é? − estava sismado com aquilo e beijou a mãe sentando no sofá.

− Eu sou sim há muito tempo o braço direito do pai de Victória, trabalhamos juntos porque ele tem uma forma de trabalhar que eu gosto bastante durante muito tempo eu fui correspondente dele. − Ela falou com toda a seriedade era uma renomada Colt. − Sempre cuidei dos assuntos do seu pai, Victória, estamos juntos a bastante tempo, mas meu filho não sabe dos meus patrões nem dos meus parceiros. − Ela desconversou naquele momento.

− A gente sabe bem pouco de você, Valentina.

− Vovó a senhora me trouxe presente? Sabia que minha mãe me deu um avião bem grande? − Abriu os braços ilustrando o tamanho do brinquedo.

Ela ficou sorrindo para o seu pequeno e disse com calma.

− Eu não trouxe meu amor porque eu nem sabia que ia encontrar você aqui nessa casa, mas isso não é um problema para vovó podemos ir a qualquer lugar que você queira e compramos.

Ele sorriu mais.

− Poderia ser um caminhão de carregar avião, né? − Os olhos brilharam. − E pra Maria uma boneca de chupeta pra ela chupar junto. − Riu olhando a irmã.

− Pode, meu filho, vovó pode te dar esse presente sim nós podemos ir juntos comprar e se a mãe de Maria deixar podemos levar ela também. − Ela falou sorrindo porque boa avó ela era.

− Mamãe podemos ir todos juntos assim Victória vai também dar uma volta.

− Você quer ir, filha? − Esperou Maria olhar para ela e percebeu que sua menina estava acanhada pela primeira vez.

− Não... Quelo não, mãe, quelo ficar com vovó Cida. − Ela falou se encostando a mãe e apertando como se tivesse medo.

− O que foi, meu amor? − Victória a pegou no colo e abraçou sua pequena beijando seus cabelos.

Maria não disse nada apenas deitou sua cabeça no ombro da mãe ficou cheirando ela sem dizer nada.

− Acho que está na hora de dar uma volta com meu neto então se você não vai Maria eu vou levar Max e trago um presente para você. − Valentina falou toda amorosa.

− Deixa ela, outro dia ela vai. − Victoria deu graças a Deus da filha não querer ir. − Amor, vai com sua mãe aproveita a presença dela. − Sorriu para ele.

− Eu vou sim, meu amor, filha tem certeza que não quer ir com papai?

Maria sorriu para ele fez os bracinhos para que ele a pegasse no colo, ele a pegou junto com Max que também já tinha pedido colo dele tinha ido no colo da avó e agora estava no colo dele, abraçou bem o pai e voltou ao colo da mãe.

− Biagado, pai, quelo fica.

− Deixa, ela deve estar com sono. − Acariciava os cabelos dela a enchendo de beijo.

Heriberto sorrindo levou o filho até o quarto o trocou e se trocou também e logo estava de volta do outro lado da porta deixou ele no chão voltou pegou a chave do carro seu distintivo e a chave de casa e deixou a esposa e a filha.

− Vamos, mamãe.

Valentina olhou para a Victória sorrindo e disse com calma.

− Eu desejo que dê tudo certo para você aqui, Victória foi um prazer ver você.

Victória sorriu e agradeceu os vendo ir e logo olhou sua filha.

− O que foi, amor? Por que não quis ir?

− Num gosto dela, mãe, uma veize ela me beliscou no braço. − Ela segurou exatamente no local onde dizia ter sido agredida. − Bem aqui.

− E porque não me disse, minha filha, que eu tinha partido a cara dela. − Falou sem pensar. − Me desculpe.

− Mãe, foi só uma veize e ela falou que foi sem quele. Você falou que sem quele é só pedi desculpa, ela pediu desculpa e eu decuspei, decuspei ela.

Victória suspirou com raiva mais se controlou.

− O que mais aconteceu, filha, me diz tudo!

− Eu quelia pega uma balinha e ela disse que não podia que eu ela feia e eu disse, não sou e ela me beslicou e eu cholei e ela disse que ela de sem quele e eu disse que pedoava , mãe. − ela deitou na mãe. − Maize nom goto dela, mãe.

Victória respirou fundo e sentiu as mãos tremer era sua filha e não permitiria que fizessem mal a ela nunca.

− Tudo bem, amor, a mamãe vai resolver, tá bom? Ela não vai mais vir aqui nunca mais.

− Eu não quelo ve ela, maize Maxe gota dela, mãe,  ele até que mim da pesente, mãe, não quelo pesente dela,  eu não goto de nada da buxa veia.

− É presente do seu irmão, não dela, se ele trouxer e foi ele quem escolheu, você pega se não mamãe manda devolver, tá bom?

− Ta bom, mãe que dele eu goto no colação, goto muito. − ela beijou a mãe. − E meu vovô? Ele não vem hoze aqui? Ta namolando, mãe?

Ela sorriu para a filha era tão amorosa.

− Deve estar, minha filha, mais daqui a pouco ele aparece, tá bom? Vamos tomar um banhozinho para você descansa um pouco enquanto eles não chegam que tal?

− Eu quelo, mamãe, podo levar minha baby? − ela sorriu e a mãe já caminhava com ela no colo.

− Onde está sua baby?

− La no seu cato em cima das coisas de quinhanças, eu coloquei lá. − As duas foram ao quarto dela e o celular tocou...

Victória a colocou na cama e atendeu.

− Alô?

− Sabe quando um homem se deita todos os dias pensando na deliciosa intimidade de sua mulher? − a voz fria do outro lado. − Pensando que quer entrar nela por tantas vezes que nem posso ficar de pé, depois penso nos seus seios, brancos, desnudos, durinhos.

Ela sentiu o coração acelerar e as pernas bambearam e ela não consegui falar só teve medo.

− E em sua pequena rachadura que tem cheiro de, eu nem sei dizer, mas me deixa duro so de pensar me diga, minha vick, deixou que ele entrasse em você no meu lugar? Está deixando que te toque, que te coma, que te foda, que meta em você e te ouça gritar como vc gosta? − suspirou com ódio.

− Cala a boca.− Falou entredentes.

− Você é minha... sempre será minha, Victória, essas tetas, essa boca, essa bu..a, essa bunda, cada pedaço de você é meu e quando eu te pegar te quero de joelhos me chupando e eu vou te foder até você implorar para que eu pare até sangrar, desgraçada filha da puta sua vagabundinha de quinta!

− Você nem é homem... nunca foi nunca sera um homem que sabe dar prazer a uma mulher você é frouxo e de pau tão pequeno que nem de joelhos eu posso ficar na sua frente que não vai valer a pena. − Falou cheia de ódio de ouvir aqueles absurdos dele. − Você pode ter certeza se um dia eu ficar na sua frente novamente vai ser pra completar o que ja comecei.

Ele bufou de ódio, ela era uma atrevida...

− Você verá o pau pequeno rasgar seu cu, piranha.

− Frouxo, frouxo, frouxo... − Repetia.

− E você vai lembrar quem é o frouxo aqui.

− Vem que é um tiro que te espera seu porco.

− Tiro na sua buceta, sim, que vou meter porra dentro de você até que engravide de novo sua vagabunda. − ele disse com raiva dela.

Ela riu para que ele não percebesse que ela estava com medo.

− Eu não tenho mais medo de você!

− Eu matei seis mulheres porque quando metia nelas, elas não eram você...

− Seu porco frouxo, doente.

− Só pensa que vou eliminar todos!

− Eu não tenho medo de você e se aparecer eu vou acabar com sua raça. − Ela desligou o telefone e sentou ofegando de medo ligou de imediato para a mãe e pediu que voltasse para casa.

− Piranha, vou arrombar essa vadia! − ele disse entrando fundo no traseiro da mulher que ele tinha pagado para estar ali e outras duas se masturbavam de pernas abertas para que ele visse sentandas no sofá a mulher gritou e ele deu tapas nela na cara mesmo estando atrás dela.

− Cale essa boca, e empina esse c..., piranha. − e nada mais ele disse...

− Vem, mãe... − Maria gritou a mãe tirando do transe.

Victória olhou a filha e se levantou a pegando em seus braços e apertou forte a enxendo de beijos era a única coisa que importava para ela e tinha que estar bem naquele momento.

− Demolou, mãe zá to até pelada. − ela disse com calma.

− Eu te amo muito, meu amor. − Disse com o coração rasgado.

− Eu te amo muito mamãe eu te amo até céu de la de cima. − beijou a mãe e sorriu. − Mãe, tava falano com quem? Ela meu pai? − ela disse com um sorriso lindo e se molhando.

− Não, era engano meu amor... Não molha a mamãe.

− Vem, mãe, toma um banho aqui... − ela disse amorosa. − Papai até podia tazer um doce pa mim, né mãe.

− Sim, quer que eu ligue e peça?

− Mãe e se ele não quise compar. − ela sorriu.

− Seu pai te ama, minha filha, ele faz tudo por você tudo mesmo até te dar chocolate de madrugada que eu já vi.

Ela riu e jogou água para cima.

− Eu quelo mãe, quelo muito.

− Então, tome cuidado pra não cair e fique em cima do tapetinho.

− Tá bem, mamãe, tá bem. − ela disse amorosa vendo a mãe sair ficou no banheiro se ensaboando e cantando enquanto a mãe foi no telefone.

Quando Heriberto atendeu ela disse toda carinhosa.

− Amor, trás doces pra Maria e pra mim? − Disse logo.

− Oi, meu amor, claro que eu levo. − Ele começou a rir vendo ela toda dengosa. − Algum doce especial ou mesmo de sempre cheio de morango? − Só de falar com ela o coração dele disparava. Ela sorriu.

− Quero um de abóbora também! − Caminhou para o banheiro. − Filha, papai quer saber do que quer seus doces.

− Zuzubinho e çocolate, mãe. − ela falou alto. − Papai te amo muito. − e jogou água para cima. Heriberto riu ao ouvi-la.

− Eu levo sim, Vick, eu já vou, Max ta bem cansado.

− Sim, traga porque precisamos conversar. − Falou com calma para não parecer preocupada.

− Tudo bem, amor... − ele ficou serio e depois desligou olhou o filho rindo com a avó e esperou que ele terminasse a brincadeira, estava na hora de ir embora.

− Papai, vamos pegar a boneca da minha irmã. − Ele riu pulando.

− Vamos, meu amor, vamos... − Heriberto sorriu e foi com ele. − Qual você quer, filho? − esperou ele escolher estava todo empolgado.

− Uma de chupeta e de mamadeira.

− Tá, filho, pega a que você quer... − ele riu e esperou.

Valentina olhou os dois e sorriu também, ela não falou nada com seu filho sobre Victória e suas relações com Antenor, era assunto para outra hora. Ele apontou uma que estava no alto e esperou o pai pegar.

− Ela vai gostar, né pai?

− Ela vai amar, filho, ela ama tudo que você faz com ela sua irmã te ama muito. − ele sorriu e levantou ele para pegar o brinquedo.

Max pegou, os dois pagaram logo depois dele pedir um joguinho para a irmã e outro para ele e Heriberto deu e depois os dois se despediram de Valentina e voltaram para casa. Heriberto chegou com o filho sorrindo e quando eles entraram em casa, Maria saltou do sofá e disse feliz.

− Gaças a Deus em papai, você cegou.

Max sorriu bem lindo para elas duas e foi até a mãe primeiro.

− Mamãe, eu trouxe sua balinha de morango.

Ela sorriu e sentou para pegá-lo no colo.

− Como adivinhou que eu queria essa balinha? − Ela pegou rindo e o beijou.

− Eu sou um filho pensador! − Beijou muito ela que riu alto e depois ele desceu do colo e foi até a sacola de presente e pegou quase não conseguindo. − Maria, eu te trouxe um presentão que eu sou um irmão bom. − Se aproximou dela colocando a sacola no sofá pra ela abrir.

− Meu deuzu, Maxi. − ela agarrou o irmão abraçando ele com amor... − Você é malavilhoso! − Ela deu um grito. − Olá, mamãe, isso era tudo que eu quelia. − disse sem abri a boneca e rindo muito abraçou a caixa e sorriu. − Azuda eu, azuda.

Max rasgou a sacola como conseguiu e Victória se levantou para ajudar os dois a abrir a boneca dela desamarrou da caixa e deixou que ela pegasse Maria abriu os olhos com aquela expressão de susto...

− É malavilosa, Maxe é muito que linda muito mesmo. − Ela abraçou sua bonequinha toda feliz aquela casa estava repleta de amor e ela ficava cada vez mais feliz por isso.

Heriberto foi até a esposa e parou sorrindo se sentando no sofá depois de beijar Victória.

− Parece que alguém ficou mesmo feliz!

Ela sorriu olhando a filha brincar com o irmão ao lado dela com a mamadeira.

− Ela sem dúvida é mais feliz aqui!− Beijou ele na boca de novo. − Devemos isso a você e uma noite terrível de sexo. − Brincou.

Ele sorriu e a beijou de novo... Ela era linda e ele a olhou nos olhos.

− Está na hora de casarmos e deixarmos nossos filhos mais juntos ainda. − ele disse sério. − Aceita casar comigo? − ele sorriu e pegou uma caixinha no bolso e entregou a ela.

Ela olhou o anel e encheu os olhos de lágrimas levando as mãos aos lábios.

− Isso é sério? − O olhou nos olhos.

Ele sorriu e pegou o anel colocando no dedo dela.

− Victória Sandoval, aceita se tornar a senhora Rios Bernal? − ele sorriu e viu os filhos se aproximarem interessados. Maria sorriu.

− Papai, que isso, um anel de namolado? − ele sorriu e beijou a filha.

− É o anel para a mamãe aceitar que papai seja seu paizinho para sempre. − os olhos brilhavam. Victória sorriu lindamente para ele e disse com todo amor que tinha no peito.

− Eu aceito ser a sua esposa a mãe do seu filho e de nossos futuros filhos assim como você aceitou ser o pai da minha filha eu vou ser a mãe de seu filho.

− Eu aceito também, papai. − Max falou rindo.

Victória olhou o anel cheia de felicidade era a hora de ser feliz.

− Eu te amo, Victória, você é a minha mulher e vai se tornar a minha esposa. − ele a beijou e puxou os dois filhos para junto deles ele amava ter aquela família com ela, era tudo especial.

− Eu te amo! − Beijou mais a boca dele como deu. − Filhos, vão brincar ali no tapete que mamãe precisa falar com papai algo sério. − O rosto dela mudou na mesma hora e Max pegou a irmã e sentou com ela para brincar com os outros jogos que ele trouxe.

− O que foi, amor? − Heriberto olhou para ela com o coração na mão e sentindo que ela estava tensa ele sabia que a expressão dela mudar era problema, muitos problemas.

− Ele está aqui... − Falou com o coração na mão. − Ele me ligou me disse um monte de absurdo.− Falou com tristeza.

Heriberto sentiu ódio e disse com o rosto pegando fogo.

− Ele esteve aqui? Ele entrou em nossa casa? − estava nervoso e se controlou por causa das crianças. − O que ele te disse, Victória?

− Eu disse que ele me ligou, Heriberto, falou que vai me ter de volta.

− Ele não vai, amor. − ele disse amoroso com ela tocou o rosto dela e suspirou. − Eu vou pedir pra redobrarem a segurança, meu amor. − ele a puxou mais para ele e suspirou quando ela não olhava.

− Ele tem que morrer! − Falou de uma vez. − Enquanto ele for vivo eu não vou ter paz ele tem que sair da minha vida.

− Vamos resolver isso, meu amor. − ele disse com a certeza de que tinha que achar e prender aquele homem ou a esposa não teria paz. Ela suspirou. − Victória...

− E como foi com sua mãe?

− Vamos conseguir....− disse com calma..− Minha mãe está bem?

− Que bom, Valentina sempre foi muito querida, mas eu preciso te dizer uma coisa, amor.− Suspirou sentindo que aquela notícia não seria fácil de se tomar.

− Sim, meu amor, fale. − ele estava ansioso olhando para ela com medo.

− Pepino... − Ela mordeu os lábios. − Pelo que meu pai contou a minha mãe, ele é filho da sua mãe... − Esperou a reação dele.

Heriberto engasgou e olhou serio para ela, aquela declaração era um tiro.

− Como assim? − ele disse com o coração na boca.

− Sua mãe teve um caso com meu pai antes dele conhecer minha mãe e parece que pepino é filho dela, mas não temos certeza...

− Meu Deus... − ele ficou de pé passando as mãos nos cabelos e a olhou serio. − Minha mãe abandonou ele?

Ela apenas assentiu não tinha certeza o pai não tinha dito mais nada.

− Tudo indica que sim todos os pontos batem ele é nosso irmão.

− Nossa então ele é meu irmão e seu irmão? − Respirou fundo e voltou e se sentou ao lado dela. − Acho estranho tudo isso, mas tudo bem você já falou sobre isso com ele? Há dias que não temos notícias dele.

− Eu não sei onde meu irmão está e ele não me atende estou preocupada e principalmente com aquele monstro na cidade, ele é nosso irmão. − Falou com o coração cheio de medo.

− Eu vou encontrar ele!

− Ele está aprontando pra me salvar, eu sei disso eu sinto.

− Você acha que ele pode ter feito alguma coisa com Pepino? − Ele também ficou preocupado com o jeito dela.

− Se ele fez eu acabo com ele eu acabo. − Se alterou um pouco e levantou atiçando a curiosidade das crianças.

Heriberto abraçou Victória com todo o amor.

− Acaba com quem, mãe? − Maria veio se metendo entre os dois

Victória a olhou segurando as lágrimas e disse:

− Acabar com aquele bolo da geladeira. − Sorriu e Max veio.

− Não, mãe eu também quero eu sou merecedor.

− Eu te ajudo mãe, não pecisa chola. − ela limpou os olhos da mãe. − Eu to vendo a laguima. − ela beijou a mãe e puxou Max. − Azente te azuda, mãe.

− Sim, a gente ajuda que tô cheio de fome que meu pai não me dá comida.

Victória sorriu secando as lágrimas teimosa.

− Então, vamos que mamãe vai dar de comer a vocês e depois Max vai tomar banho.

− Hoje nem é sábado pra tomar banho. − Ele resmungou.

− Tem que tomar dois Maxe, mamãe gosta de dar ou tez banhos e a pessoa fica ceilosa.

− Mais eu sou cheiroso e vai me gastar. − Falou ja bravo de ter que tomar banho naquele momento queria era brincar e brincar.

− Meu filho, vai tomar banho e depois pode brincar mais e mais ok? Papai hoje vai fazer uma coisa para todos. − ele sorriu.

− O que, papai? − Maria gritou. − Pá mim também?

− Pestel, meus filhos, de queijinho.

− Max, mamãe não vai te dar banho agora é só depois. − Ela riu do jeito dele.

− Eu quero muito bolo e pastel que tô mesmo cheio de fome que nunca comi desde ontem.

Maria riu do irmão e sorriu mais e mais... Heriberto olhou para ela e disse com os filhos caminhando na cozinha.

− Vocês dois vão se sentar e eu vou fazer, demora um pouco ok.

Maria assentiu e Victória colocou os dois sentados.

− Maria, demora dois dias da pra gente comer bolo antes. − Disse rindo e implicando com o pai. − Depois brinca, dormir que aí sai.

Victória só fez rir do jeito implicante dele. Heriberto riu mais ainda deles e começou os preparativos. Depois de um tempo ele tinha feito vários pasteis e servido a todos e comeram juntos e depois deixaram os filhos brincando enquanto ele conversava com Victória.

− Amor, eu quero saber se está se sentindo insegura nesta casa?

− Não estou, mas vou pedir mais armas para colocar em alguns lugares que as crianças não estejam vendo ou possam pegar.

− Sim, amor e já vou ligar e pedir reconhecimento dele, tem alguma fodo de joão? Se tive pegue que vou fazer uma solicitação e pedir rondas no nosso quarteirão. − ele disse com raiva. − Se ele entrar aqui preciso que me prometa... − ele foi a ela e a olhou nos olhos. − Prometa que não vai confrontar, pegue nossos filhos e vá embora.

− Eu não posso te deixar essa luta é minha também. − Falou cheia de medo por ele.

− Eu sei, amor, mas manter nossos filho seguros é nossa prioridade, não é? Se não, corremos o risco dele conseguir... − Ele a olhava fixamente. − Prometa que vai sumir com eles e cuidar de tudo!

Ela suspirou.

− Eu prometo, mas você me promete que vai me achar porque eu não vou deixar nenhum rastro nada e você tem que prometer ficar vivo. − Tocou o rosto dele sentindo o pior que proderia sentir.

Heriberto sentiu o coração apertar.

− Eu prometo não morrer porque eu quero muito essa familia. − ele disse com o os olhos em lágrimas. − Eu te amo, eu vou te achar.

Ela o abraçou e o beijou nos lábios cheia de amor.

− Eu também te amo muito!

− Eu não vou te perder e nem você a mim! − ele abraçou ela e naquele momento tudo fazia sentido apertou mais e a amou mais..


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