Caminhos ligados - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 22
22 - tudo termina e tudo começa


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meninas reta final ♥



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NOITE... DE MADRUGADA...

Um barulho e um estrondo foi ouvido e em meio a fumaça os quatro homens entraram na casa e muitos tiros foram trocados matando os seguranças. João entrou pelo muro contrário e quando vários homens atiraram na direção que ele vinha, dois de seus homens atiraram neles e mataram... Vários corpos ficaram caídos no chão verde da casa e ele caminhava com sua expressão de tristeza.

Ele tinha esperado muito tempo para aquilo que faria naquele momento, ele não era homem de perder e não ai perder. Quando entrou na casa dela estava com a arma em punho e foi caminhando com seu homens tomando a casa e quando chegou no corredor uma chuva de tiros veio em sua direção e um desses tiros pegou de raspão e sua perna e ele virou e deu um tiro no homem dele que deveria ter evitado aquele tiro.

Heriberto estava armado atirando contra ele e a casa tinha cheiro de queimado, ele ouviu os filhos gritando e chorando e continuou atirando em direção a João.

− Me dê, Victória e tudo ficará bem...

Heriberto não respondeu, aquele homem estava ali para destruir a sua família e ele não podia permitir ficou na escada que dava acesso ao quarto, porque ele mataria qualquer um que tentasse passar para pegar eles três esperou que Victória sinalizasse para ele de alguma forma.

Victoria tinha o coração aos saltos e naquele momento deixou que seu sangue ficasse frio não poderia se desesperar ou não conseguiria pensar estava com os filhos colado nela e ela tinha uma arma precisava de um jeito de sair dali logo e deixar os filhos em segurança era isso que pensava quando se abaixou e olhou os dois chorando que agarraram nela.

− Vocês precisam parar de chorar ou mamãe não vai conseguir ajudar vocês. − Falou bem seria. − Parem de gritar vai ficar tudo bem. − Beijou os dois sentindo que eles a agarraram mais pelo pescoço.

Ela olhava para Heriberto precisavam agir e logo.

− Eu não quero ir mamãe é homem mau. − Max soluçou.

− Calma, meu filho, mamãe e papai estão aqui! Nada vai acontecer a nenhum de vocês.

Maria ficou completamente em silêncio depois da mãe pedir que ela se acalmasse ela respirou pesado tentando obedecer a mãe, Heriberto carregou sua arma e esperou que a esposa se posicionasse, tinha uma lateral de janela que ele achava que ela podia passar e fugir.

− Eu quero minha mulher e minha filha! − João gritou com ódio. − Onde você escondeu a minha mulher, seu maldito desgraçado! − e mais tiros foram dados.

Heriberto se moveu e foi até Victória.

− Vá embora, agora!!! Eu te dou cobertura.

− Eu não consigo levar os dois sozinha... − Ela respirava pesado.

− Amor... Max anda, filho, você precisa ajudar a mamãe. − Falou amoroso. − Precisam ir agora.

− Você vai morrer se fica aqui.− Falou num sussurro.

− Eu não vou... eu prometo! Vai amor é agora seja forte e suma daqui mate qualquer um que entrar no seu caminho.

− Eu te amo!

− Eu te amo mais!

Ela beijou ele como pode e se levantou indo para a janela Heriberto começou uma chuva de tiro possibilitando que a esposa fugisse com seus filhos e quando eles atravessaram a janela o último olhar dele para esposa foi o momento em que João desferiu dois tiros e Heriberto caiu ferido.

Victória sentiu seu corpo todo pretrificar, mas não poderia ficar ali ou morreria e mesmo querendo gritar ela se foi junto com seus dois filhos despedaçada matando a todos que apareciam em sua frente até sumir com seu carro daquele lugar. Ele viu apenas a fumaça se espalhando pelo resto da casa e o som da voz de um homem e outros tiros foram ouvidos e os olhos de Heriberto se fecharam acompanhado de uma dor lancinante.

MESES DEPOIS...

Com o passar dos meses e sem rastro algum da filha ou de alguém daquela casa no dia do atentado Antenor e Lavínia se resignaram a seguir seus dias. Valentina como se nada tivesse acontecido voltou para trabalhar junto a Antenor e nesse dia o circo se fechou para ela que foi colocada contra a parede e como a boa serpente que era confessou que sim tinha jogado o filho no lixo.

Ainda pior, que tinha mandado os homens atrás de Victória em nome dele e Lavínia também sentiu sua fúria já que ficou presa a uma cama por anos e ela sorria com o desespero dele que num acesso de raiva socou a cara dela e ela não deixou passar e deu um tiro nele saindo dali correndo para fugir.

Pepino tinha aceitado a ideia de ser filho de Antenor, mas ainda não tinha conversado com ele aquele era o momento de acertarem as contas. Tinha Total admiração por Lavínia e sabia que ela era a pessoa que tinha descoberto toda a verdade de sua vida e para ele ser irmão de Vick valia qualquer sacrifício.

Não tinha notícias de sua irmã e isso deixava desesperado estava em busca dela por todos os lados e ele ia achar. Naquela tarde ele se sentou na cama onde Antenor repousava depois de voltar do hospital mesmo com a vontade de Valentina de matar aquele velho raposa ele estava de pé tudo que eles dois precisavam, era sorrir. Pepino sentia uma coisa estranha, ele tinha uma vida perto daquele homem.

− Você é meu pai... − suspirou

Antenor olhou para ele com amor, era um filho para ele tinha sido assim desde sempre...

− Eu não sabia de nada, meu filho... eu nunca te abandonei... − ele tocou o rosto de Pepino e suspirou, sabia como era se sentir rejeitado.

Pepino o olhou de modo bem fixo, durante todos aqueles anos ele tinha sido o pai dele, o homem com quem ele podia contar, agora isso seria oficial.

− Eu não quero voltar a isso, Lavínia me contou tudo e não quero ficar remoendo. Você não precisa se preocupar, eu não quero nada de você!

Antenor suspirou e disse com amor.

− Mas você terá tudo que tem direito como meu filho e terá nosso amor, sabe que Lavinia sempre amou você, está conosco desde sempre.

Pepino abaixou os olhos e suspirou.

− Eu só quero a minha irmã aqui... − Os dois se olharam e as lágrimas foram contidas.

− Não sei, meu filho, mas depois de tantas buscas e todo esse tempo, eu acho que... − Antenor sentiu uma dor no peito e Pepino andou pelo quarto.

− Ela é um camaleão, está protegendo as crianças, não vamos achá-la, não assim, mas eu sei que está viva e não quero nada além de ser o irmão dela. Se quer mesmo ser meu pai, ache minha irmã. − os dois se encararam e Antenor deu outro suspiro.

− É tudo que mais quero, meu filho e depois disso um abraço!

Pepino olhou o homem deitado e foi até ele, sentia que não custava dar uma abraço, era só um abraço e quando se abaixou e o tocou, uma força estranha o invadiu e Antenor segurou a cabeça dele e o abraçou forte.

− Agora você é um Sandoval, meu filho... Um sandoval...

− Não fala assim não pai, eu sou gay e eu adoro ser Sandoval. − ele riu e se soltou dele.

− Nada de ser gay, agora que é meu filho vai namorar e casar. − ele disse todo machista.

− Vou casar, pai, eu vou... − ele sorriu e depois de olhá-lo, se afastou e saiu do quarto.

Lavínia beijou Pepino no corredor e disse amorosa.

− Você é meu filho agora, tenho duas meninas. − ele sorriu alto e abraçou ela.

− Só você me entende, mãe, só você me entende!!!!

Lavínia sorriu e o beijou mais.

− Você mora aqui, meu filho... − colocou a mão no coração dele e colocou no peito. − Eu te amo.

Ele sorriu e abraçou mais e os dois choraram agarrados.

− Só falta ela, mãe, não posso viver sem ela...

− Vamos achá-la, filho, vamos achá-la!

E ele saiu limpando as lágrimas, Lavínia entrou no quarto e sorriu.

− Amor, está com fome?

− Estou sim, de minha mulher... Riu safado.

Ela o beijou e deitou ao lado dele depois o beijou na boca e sentiu o coração apertar e seus olhos nublaram...

− Eu vou achar ela... − Suspirou cansado de procurar era quase nove meses sem nenhum sinal da filha.

− Por favor, amor, não vamos desistir! − ela deitou no peito dele e suspirou. − Não posso viver sem minha filha já passei muito tempo sem ela... − ela disse com calma. − Antenor, podemos adotar uma criança?

Ele a olhou.

− Amor, estamos muito velhos, não estamos?

− Não estamos não eu estou novinha! − Ela começou a rir naquele segundo.

Ele riu.

− Não gastou nada aí eu bem sei eu que estou velho gordo e com um tiro!

− Você não está gordo não está apenas fofinho. − Ela segurou a barriga dele e começou a rir. − Eu queria uma criança aqui nessa casa tem tanta criança correndo por aí precisando de amor podemos adotar uma que ninguém queira eu fiquei tanto tempo naquele lugar sem servir para nada. − Ela suspirou e olhou para ele.

− Amor vamos procurar gêmeos? Temos duas meninas. − Ele riu se lembrando de Pepino.

Ela riu alto e deslisou a mão no rosto dele.

− Vamos sim, vamos achar dois lindos e nem precisa ser bebê vamos adotar quem o coração pedir.

− Sim, vai ser lindo igual a mãe

Ela sorriu e beijou ele com amor.

− Eu te amo, velho doido e você pode sossegar que eu to vendo... − ela o olhou e sorriu.

− Eu não estou fazendo nada! − Ele riu e a puxou beijando a boca dela. − Eu te amo muito mesmo. Aquela maldita tirou tudo de nós.

− Ela não tirou nada! − ela disse com amor.

− Eu vou acha e dar um tiro nela!

− Ela teria tirado se você tivesse colocado antenorzão onde não deve, mas como você tem medo da morte e não fez isso... − ela sorriu. Ele riu mais.

− Eu não quis nunca aquela mulher só no passado antes de ter minha Vivinha. − Ele riu.

− Ainda bem que não quer aquela carne seca podre ou você ia ver só. − ela apertou ele entre as pernas e sorriu depois alisando.

− Não faz isso que sou um velho doente. − Ele gemeu.

− E doente e duro. − ela riu e alisou mais ouvindo o gemido mais forte. − Eu gosto assim... gosto bem duro na boca, na vivinha, em todo lugar. − sussurrou no ouvido dele.

Ele riu gemendo.

− Então, usa a boca que seu velho, não pode nem te montar.

Ela riu e desceu beijando ele e como ele desejava ela o tomou e o fez ir a lua, estava sedenta dele e quando ele quase gozou ela sentou nele e moveu até os dois gozarem forte e depois o beijou na boca ainda conectada a ele e disse com amor.

− Devolva minha filha... − e os dois se abraçaram.

− Só me deixa me recuperar que eu vou achar nossa menina. − Ele alisou ela.

− Eu confio em você... eu confio, amor... − e sorriu sentindo o cheiro dele e fechou os olhos agarrada a seu amor.

LONGE DALI...

Ele olhou aquela linda mulher loira sentada numa mesa alimentando duas crianças, os dois conversavam e estavam no meio do nada, era um pequeno restaurante de uma cidade do interior da Tailândia. Ele não podia se aproximar e assustá-la ou tomaria um tiro, a peruca que ele usava e os óculos escuros enganavam quem ele era.

Seu coração estava em paz, meses em busca deles, e por fim, ia vê-los, chorou e se aproximou com calma.

− Mamãe, me dá mais um pouquinho com pimenta. − Ele pediu e ela riu dele.

− Vai peidar ardido depois em.

Ele riu do que ela disse.

− Ei, não pode falar essas coisas na rua! − Eles riram juntos e ela o beijou e olhou a filha.

− E você, bebê, quer mais?

− Quelo um pouco mais de suco, mãe. − ela já falava com mais calma e perfeitamente depois do trauma, ficou um tempo sem falar.

Victória deu mais suco a ela e mais comida a Max. O homem foi até eles e disse com calma.

− Eu disse que não ia te perder, minha esposa... − a voz saiu firme e ele chorava quando a olhou nos olhos tirando os óculos. − Mesmo loira, ainda é linda...

Ela sentiu o chão fugir debaixo de seus pés e olhou.

− Você está morto! − Ela chorou sentindo o ar faltar.

− Eu não estou, amor... − ele sorriu e não conseguiu se conter e olhou os filhos com amor e queria apertar eles se abaixou e tocou o rosto de Victória e suspirou.

− Eu estou aqui, amor...

− Papaaaaaaaiiiiii. − Max deu um grito.

Ele sentiu uma pontada no coração e olhou o filho abrindo os braços Maria saltou da cadeira.

− Papaizinho?

Victória nem conseguia falar e Max pulou nele.

− Você demorou em, eu nem me escondi assim tão bem! − Ele riu agarrado a seu pai.

− Filho, meu amor, papai morreu de saudades de você. − ele agarrou o filho e chorou e Maria veio agarrando também.

− Meu Deus do céu que hoje eu falei que quelia meu papai. − ela o agarrou com amor e sorriu.

Victória secou as lágrimas quase não conseguia enxergar e se lembrar dele caindo com tiro a atormentava todos aqueles meses.

− Pai, você viu como a mamãe tá linda! − Soltou e olhou o pai beijando.

Ele beijou os dois mais um pouco e depois olhou Victória... O coração de Heriberto ficou em chamas estava ali diante dele uma barriga protuberante de muitos meses de gravidez e ele tocou seu amor ajoelhado no chão beijando ela com loucura.

− Meu deus, meu filho ou filha? − ele a olhava apavorado.

− Eu não sei... − A voz quase não saiu. − Eu não quis saber sem você. − Chorou mais tocando o rosto dele.

Ele abraçou com amor estava cheio de um amor que nem sabia explicar as crianças vieram e tocaram a barriga junto com ele e alisaram com amor estava tão feliz que pensou que era sonho.

− É a Amanda, papai, é menina, eu e Max, sabemos que é menina. − ela alisou a barriga olhando o pai. − Te esperamos tanto papai. − alisou ele e sorriu.

− Sim, eu já comprei a boneca de chupeta dela pai.

Heriberto tocou o rosto dos dois e disse em choque. Vick olhava ele tocava seu rosto como se aquilo fosse impossível de se acreditar.

− Amor... − ele suspirou sentindo o ar faltar. − Como isso é possível? Eu, eu, nem sei o que dizer... − ele estava mesmo em choque e as crianças riram dele.

− Pai, você namorou e fez. − Vick teve que rir do que o filho disse.

− Ele está certo.

− Sim, filho... − ele alisava a barriga com amor e suspirou e beijou aquela barriga enorme. − Eu vim buscar vocês, amor, precisamos voltar para casa. − ele chorou − Quantos meses nossa filha têm?

− Oito meses. − Ela tocou a mão dele sobre a barriga dela.

− Pai, mexe muito e faz um monte de onda quando eu e Maria cantamos pra ela a música da dona aranha. − Estava todo feliz de poder contar as coisas para o pai.

− É mesmo, meu filho? E vocês cuidaram de sua mãe?

Maria olhou o pai e disse toda amorosa.

− Ela não sossega, papai, ela toda hora quer jogar bola com Max.

Ele tocou o rosto dos filhos como se quisesse ter certeza que eles estavam ali.

− Eu te amo, filho, filha, papai ama vocês e amamãe.

− E Amanda né, papai? − ele sorriu e olhou Victória.

− Você está bem, amor?

− É Amanda Júnior, Maria. − Max riu.

− Estou cansada, mas estou bem... − Ela se levantou com cuidado mostrando a ele que a barriga era muito maior. − Vamos pra casa não podemos ficar muito tempo na rua. − Ainda tinha medo não tinha notícias de ninguém tinha se isolado.

Ele a tocou no rosto e disse com amor.

− Acabou, meu amor... ele se foi... − disse olhando só para ela.

− Tem certeza? − Os olhos estavam vermelhos de tanto chorar tinha olheiras por não dormir direito sempre vigiando os filhos.

− Sim, amor, nosso irmão... − ele segurou o rosto dela e abraçou com amor e sorriu quando não conseguiu encostar nela a barriga impedia. − Ele terminou tudo.. está feito...

− Pepino? − Ela o olhou.

− Sim, amor, ele.

− Ele te salvou?

− Ele foi quem me salvou e quem terminou tudo.

− Tio Pepino ta lá na casa do frio né papai?

− Mamãe, você prometeu que se meu papai voltasse a gente ia ver a neve. − Ele falou todo feliz estava cansado daquele calor todo.

− Nos vamos todos agora que seu pai voltou. − Ela falou toda feliz e beijou seu amor na boca cheia de saudade.

Ele segurou o seu amor bem perto dele tudo que ele conseguia pensar naquele momento era como a vida tinha sido perfeita.

− Eu não poderia viver nem mais um segundo sem você. − Aqueles meses tinham sido complicados ele tinha sofrido tanto.

− Por que demorou tanto? − Ela beijou muito ele.

− Eu passei três meses para me recuperar, eu fiquei três meses numa cama tentando voltar à vida e quando conseguir voltar a única coisa que eu fiz foi procurar você meu amor e não tinha nenhuma pista.

− Eu sei brincar de esconde, esconde. − Ela riu por fim com felicidade te ter ele junto à eles.

− Sabe sim, amor, sabe mesmo e eu quero mais que nunca brincar com você vamos para casa, vamos agora! − ele disse com amor.

Ela o beijou e pegou a bolsa e a mão das crianças já tinha pagado e foi para o carro com ele eles sorriam, era como uma cena de cinema e os dois estavam agarrados no banco da frente do carro, ele dirigia com ela colado nele, parecia mentira ela com aquela fragrância estava sonhando o melhor dos sonhos.

− Eu não posso viajar agora e voltar, só depois que a neném nascer e completar três meses a viagem é muito longa.

− Amor... quanto falta? três semanas? duas?

− Quatro semanas e dois dias. − Ela acariciou a barriga.

− Então, vamos ficar, avisamos a todos e todo mundo vem sua mãe, seu pai, pepino.

− Tio Pepe? Vovó? − Maria gritou nervosa.

− Eu quero muito vê meu tio verdura, a minha vovó!

− Vamos ver todo mundo, filho, está todo mundo com saudades. − ele disse com amor...

− Se está seguro podem vir, mas se não esperamos mais. − Ela suspirou se arrumando no banco e indicou a ele onde deveria parar.

− Estamos todos seguros, amor, todos. − ele disse com certeza para ela.

− Então podemos avisar a todos! − Ela sorriu.

− Sim, meu amor, sua mãe... − ele sorriu. − Vai ser lindo e Pepino vai surtar. − ele riu

− Pepino está perto deles? Ele aceitou meu pai.

− Sim, ele aceitou seu pai e minha mãe está longe agora. − ele disse logo, mas falou bem baixo para Max não ouvir.

− O que aconteceu? − Ela esperou ele ajudar ela á descer do carro.

Ele sorriu vendo aquela barrigona e disse com amor.

− Ela e seu pai, a questão de Pepino e por fim descobriram que minha mãe mandava sedar a sua porque queria seu pai.

− Meu Deus, ela é um monstro mesmo me desculpe, meu amor, ela é sua mãe!

− Ela foi sim, meu amor, ela foi um monstro... − ele sorriu e disse com calma. − Temos que seguir, seus pais estão bem e minha mãe sumiu, não vou contar ao nosso filho. − ele disse beijando ela.

Ela o segurou como pode e pegou a mão dele e colocou em sua barriga e sorriu.

− A continuação do nosso amor. − Disse com todo amor que sentia por ele.

Ele não sabia mais nada do que sentia estava completamente tomado por tantas sensações.

− Amo quando você está sim olhando para mim desse jeito! Quando cai naquele chão cheio de balas meu corpo todo estava doendo e a única coisa que eu conseguia pensar era que queria que você fugisse. − Tocou o rosto de seu amor. − Eu só queria que você ficasse viva e bem com os nossos filhos. − Beijou ela de novo e as crianças dentro do carro riam sem parar.

− Só sabe beijar agora Maria olha lá. − Max ria com a irmã.

− Eles gostam de colocar a lingua na boca Max. − ela riu de volta.

Victória riu alto dos filhos eram uns ciumentos e ela o soltou para que ele os tirassem de lá de dentro.

− Eles são namolados!

− Muito nojento isso nunca faça em. − Ele olhava para a irmã proibindo mesmo.

− Eu nunca que quero. − Ela fazia uma negativa com a cabeça bem séria respondendo o irmão. − Tem baba na boca eu não quero e nunquinha.

− Seu pai gosta muito de saber disso viu, minha filha.− Respondeu ela.

Ela começou a rir olhou Max.

− Vamos comer alguma coisa da nossa casa, por favor. − Falou sorrindo.

− Mais filha, você acabou de comer.

− Um pouco só, mãe... − ela disse sorrindo. − Pode ser a balinha de coco, pode ser um salgadinho, uma coisinha de criança.

− Eu quero fazer cocô mamãe aí senhor vai arder, mamãe. − Ele arregalou os olhos.

− Heriberto, tira ele do carro logo e o leva é o terceiro andar. − Pegou a chave para ele.

Ele pegou o filho no colo com todo amor e juntos os dois se ajeitaram sorrindo.

− Você consegue trazer a nossa filha amor? Porque eu sei que suas pernas estão tremendo de me ver.

Ela riu.

− Eu já consegui coisa pior. − Ela piscou para ele e pegou a filha e a colocou no chão travando o carro e Maria deu a mão a ela e as duas caminharam com cuidado para o elevador.

Eles seguiram felizes até o apartamento e ele foi com filho para o banheiro olhando o local bonito onde ela estava mais discreto colocou o filho no vaso depois de abaixar a roupinha dele e disse sorrindo enquanto alisava seu rosto.

− Você já é um homem, não é, meu filho? Já sabe fazer tudo sozinho e até ir no banheiro sozinho sem papai todo esse tempo. − Olhava para o filho já rapazinho.

− Minha mãe me ensinou direitinho, ela só me limpa porque eu não sei direito... − Ele fez força de ficar vermelho. − Não deveria comer pimenta, né. − Ele riu sofrido.

Victória veio com uma tampinha de remédio para que ele tomasse e soltasse tudo sem machucar.

− Toma tudo, meu filho.

Ele sorriu ao seu filho e disse com amor...

− A sua mãe é perfeita, não é, meu filho? − ele disse com amor. − Ela é a nossa joia.

− Ela é minha, pai, sai fora!

Victória riu dos dois e saiu do banheiro e foi para o quarto e deitou junto à filha as costas estavam moídas com aquele peso todo Maria ficou alisando a barriga da mãe era como se ela soubesse que aquele carinho chegava na irmã.

− Mãe, eu to com uma aleguia no coração eu queria meu pai eu queria muito ele e ele voltou e foi zezuis tenho que i na igueja agadecer o pade.

Victória sorriu e abraçou sua menina.

− Todos nós queríamos seu papai e ele veio, demorou mais veio.− Ela suspirou.

− Eu quero ver minha irmã, eu quero ver ela e ela vai comer balinha e chorar e comer um pouco de comidinha. − sorriu e fazia gestos com a mãe.

− Agora falta bem pouco, mas porque acha que é uma irmã? − Olhava sua pequena.

− Porque ela falou para mim ela falou que ela não gosta de roço nem de banco com azul só de rosa e amalelo, ela falou no dia que eu sonei. − Ela se aconchegou mais a mãe apertando e abraçando. − Mãe... quelo meu vovô.

Victória suspirou não tinha resolvido sua situação com o pai mais não ia privar a filha de sua presença.

− Ele vai vir, meu amor e seu pai vai avisa a todos eles e ele vai vir correndo.

− Que bom mamãe porque eu tô com muita saudade ele deve tá com saudade de mim né mamãe? Ele deve sentir uma saudade danada de mim porque eu sou uma menina muito legal.

Vick riu beijando seus cabelos e deitou um pouco mais de lado.

− Sim, ele deve estar morrendo de saudades.

Heriberto chamou do banheiro todo carinhoso.

− Amor vem tomar banho com Maria vem que eu e Max Já estamos no box. − Ele falou dando banho no filho esfregando o cabelo e passando shampoo. − Tá muito quente a gente aproveita e descansa um pouco.

− Quer ir, filha? − Olhou Maria alisando sua barriga. − Vai lá com seu pai, mamãe não vai não.− Disse cansada só de pensar em se levantar novamente com aquela barriga toda.

− Vamos sim mãe essa barriga ta cheia de sujeila. − A filha saltou da cama correndo e puxou o braço dela com carinho. − Vem que meu pai te azuda mãe. − Ela falou sorrindo e olhando para mãe toda dengosa.

− Não filha deixa a mamãe aqui quero ser uma porquinha vai aproveitar do seu pai um pouco vai.

− Poxa, mamãe, vamos. − Ela falou toda sentida com a mãe fazendo dengo querendo que ela fosse.

− Não faça essa cara que hoje eu não vou, olha como sua irmã não para de tão cansada que ta.

Ela foi até a mãe beijou e depois correu na direção do pai. No banheiro os três se divertiram e as gargalhadas chegavam na cama para que Victória ouvisse como uma canção de amor parecia mentira e Heriberto saiu de lá de dentro trinta minutos depois de roupão com os dois filhos enrolados cada um em toalha rindo horrores colocou os dois na cama e viu a esposa com os olhos fechados.

− Não vamos fazer barulho porque a mamãe dormiu e nós vamos descansar um pouquinho também. − Ele enxugou os dois e deixou que eles peladinhos pegassem uma roupa bem leve e os dois brincavam e riram sem parar e depois de conversarem com o pai e ele colocou os dois na cama no outro quarto e beijou e deixou que visem desenho até dormir.

Quando dormiram ele beijou os dois e foi até o quarto e seu amor deitou junto a ela beijando seu pescoço e colando seu corpo no corpo dela deitado naquela cama.

− Meu amor o meu amor quanta saudade!

− Heriberto, está calor... − Ela reclamou de olhos fechados.

− Hummm... Então vamos tirar essa roupa, amor, ficamos pelados eu estou morrendo de vontade de você, Victória. − Ele abriu seu roupão e ficou nu.

Ela sorriu.

− Eu não sei se aguento não a médica disse que acha até que vai ter que ser cesaria porque ela não vai passar ou ele né.

− Mas eu tenho uma coisa que pode ajudar a ficar mais fácil para ela sair... − Ele falou safado segurando no seio dela e apertando com carinho. − Eu preciso tanto de você meu amor tanto.

Ela suspirou cansada não dormia bem a tanto tempo.

− Mais tarde a gente tenta pode ser? Agora fica aqui comigo e com sua filha que estou morrendo de sono.

Ele começou a rir do jeito dela e abraçou seu amor porque ela precisava de carinho de atenção e de sono um sono que ela com certeza não dormir bem a muito tempo.

− Está tudo bem meu amor pode dormir, eu estou aqui. − Ele disse agarrado a ela e os dois dormiram nos braços um do outro...


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