Caminhos ligados - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 20
20 - Uma família de verdade!




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Ele a cobriu com o lençol e levantou vestindo a cueca e as calças e foi até a porta e abriu. Victória arregalou os olhos o encarando e gritou.

− Você está abusando da minha mãe?

− Victória... − A mãe chamou com amor. Antenor só fez rir. − Vem aqui filha.

− Abuso dela do mesmo modo que esse grandão aí abusa de você!

− Vem cá, amor. − Ela fez um gesto com a mão. − Senta aqui na cama com sua mãe.

Victoria nem deu bola a ele e entrou olhou a mãe mais não sentou na cama.

− Por que esta fazendo isso? − Olhava pra mãe. − Ele não é confiável e você se entrega a ele? − Estava chateada.

− Filha, ele é seu pai, meu marido, meu amor, o homem em quem eu confio ele nunca nos faria mal, filha, vem aqui... Antenor nos deixe sozinhas. − ela pediu com calma. − E você, Victória, venha aqui. − ela olhava de modo terno para a filha.

− Eu não tenho nada pra falar aqui! − E ela caminhou para sair do quarto e Antenor á segurou pelo braço e ambos se encararam.

− Sua mãe quer falar com você não ouviu?

− Victória, vem aqui, meu amor... por favor... − ela disse doce de novo. − Antenor, tudo bem, deixe nossa filha.

Ela puxou o braço no mesmo momento tinha raiva nos olhos.

− Não toca em mim! − E ela saiu do quarto.

− Não briguem, por favor, por favor. − Antenor suspirou olhando sua esposa fechando a porta. − Tudo bem, amor, só me ajude a me vestir que vou lá embaixo. − ela disse sabendo que as pernas não eram confiáveis. − Ou você me leva no colo. − ela sorriu para ele.

Heriberto estava a espera dela quando ela desceu a escada.

− O que foi, meu amor? − ele estava a postos, se o pai dela fizesse algo, ele não relutaria.

Antenor a ajudou a ir para um banho e Victoria olhou Heriberto e saiu chorando pra praia estava se portando como uma menina medrosa e chorona Heriberto foi com calma e quando chegou abraçou seu amor ele apenas abraçou por um tempo segurando ela junto a ele beijou seus cabelos e depois sentou na areia e a colocou no colo.

− Vai ficar tudo bem, amor, tudo bem... − ele disse com amor..

− Ele vai ficar aqui e eu vou embora eu não confio nele! − Deitou a cabeça na curva de seu pescoço chorando.

− Meu amor, ele não ficará, ele veio buscar sua mãe, a esposa dele e você a filha dele, mas você não fica onde não quer então, ele só poderá levar sua mãe e se ela quiser você não vai sair daqui, ele vai embora... − Ela soluçou agarrando ele. − Amor, ta com medo de que? − ele agarrou ela protegendo com seu amor e cuidado, era a sua garota. − Me diz o que tem medo? Que ele machuque ela? Você? Eu estou aqui, não vai acontecer.

− Eu tenho medo que ele machuque nossos filhos, eles me preocupam mais que eu ou você que sabe atirar. − Ela fungou.

− Ninguém vai nos machucar, amor, ninguém... se está se sentindo insegura aqui, vamos embora para onde queira e precisa conversar com sua mãe vai deixar ela ir com seu pai ou vai conosco?

− Ela pelo jeito já fez a escolha dela. − Estava tão agarrada nele que nem percebeu que estavam sendo observados.

− Amor, o que eles estavam fazendo? Me diz...

− Transando...

Ele riu, ela estava com ciúmes como uma criança ele riu e apertou ela.

− Não ria de mim.

− Nossa, minha sogra está melhor que eu. − ele a beijou e se lembrou que ela estava machucada ainda.

− Ninguém manda eu tomar tiro. − Suspirou.

− Amor, eu estou brincando, quero que fique leve, ela está bem ou não ia fazer sexo com seu pai, ela estava com cara infeliz?

− Eu não sei. − Suspirou. − Não quero mais falar disso.

Ele riu e a olhou com amor.

− Tudo bem, minha gatinha manhosinha me dá uns beijinhos vem cá. − ele a puxou para um beijo doce...

Victória o beijo e na porta da casa estavam Antenor e Lavínia com as crianças.

− Vovó já aprendeu a andar. − Max perguntou curioso.

Ela sorriu segurava em Antenor os olhando.

− Não muito ainda amor, mas você pode ajudar a vovó.

− Vovô, você sabe fazê alguma coisa de bincá? − Maria riu olhando ele encantada.

Antenor sorria eles eram lindos, mas não se atreveu a falar nada.

− Eu ajudo vovó onde que pego? − se aproximou mais e segurou em sua mão. − Vamos nadar agora?

Ela riu e disse aos dois

− Quero um de cada lado e vamos até a mamãe. − ela sorriu dando a mão aos netos, eram seus primeiros passos olhou o marido e disse com calma. − Fica aqui e só vai se eu cair...

Maria olhou o avô e piscou para ele.

− Ela nom vai cair, vovô.

− Estou confiando em vocês em crianças. − Ele piscou para os dois.

− Eu sou muito é forte! − Max falou todo, todo.

− Isso aí meu neto cuide da vovó!

− Vamos levar a vovó até a mamãe bem devagalinho, vamos Maxe e depois a zente pode comer uma coisinha. − ela riu e os dois começaram a caminhar.

Lavínia sentia que era como viver de novo, as pernas não obedeciam como ela queria, mas foi firme, com a ajuda mais que perfeita daqueles maravilhosos amores de sua vida falando em volta dela e dando coragem. Num gesto simbólico, olhou para trás e viu o marido sorrindo emocionado e para frente viu a filha finalmente perceber que ela caminhava para ela e Victória levantou de imediato.

− Mamãe, por que está de pé? A senhora não pode ainda.

Ela chorava olhando a filha.

− Ela veio te ver, mãe, você num foi vê ela. − Maria soltou sem saber. − E depois ela vai ali no mar com Maxe e eu. − ela sorriu para o irmão. − Uma vovó, duas vovó e um vovô e um irmão e um papai era tudo que eu queria. − ela riu segurando a vó. − E um papai, né Maxe?

− Tudo isso é meu e seu, Maria. − Ele riu. − Vamos vovó a senhora consegue mais um pouco de andar.

Victoria se aproximou mais tinha medo dela cair ela sorriu olhando a filha e dizendo com amor.

− Eu queria ver a minha filha, eu queria ver o meu amor maior... − ela olhava com todo amor para a filha. − A minha perfeita sequestradora.

− O médico não te autorizou a ficar de pé e muito menos andar aquele irresponsável te deixou sair e ainda com suas crianças te segurando. − Estava brava.

Ela olhou a filha com amor.

− Onde está a minha doce menina? Por que não vem aqui dar uma abraço em sua mãe, filha, seu pai não me domina, eu faço o que quero e não poderia ter ajudante melhor.

− A sua filha doce morreu a muito tempo!

− Quem que morreu? − Max perguntou curioso.

Victoria suspirou e foi até a mãe e á segurou.

− Está cansada, não está?

− Estou feliz de voltar a vida, meu amor. − Ela sorriu. − Você me devolveu a vida, minha filha e quero você comigo sempre. − ela a segurou.

− Eu não vou te deixar ir. − Abraçou a mãe forte. − Nunca mais, está presa a mim eu te dei a vida.

− E eu não vou a lugar algum, meu amor, não vou... − ela agarrou de volta acolhendo sua menina. − Eu estou aqui amor. − Lavínia sentiu as crianças agarrando ela nas pernas. − Nós duas e eles. − começou a rir com aquele amor todo.

− Vem, pai, a vovó quer abraço. − Max falou todo carinhoso.

− Nos somos muitos agora pra dar amor a senhora.

− E eu quero tudo isso, meu amor, eu quero tudo. − ela beijou Victória e sorriu para os netos.

− Leva a vovó na água é só çamar o vovô e ele leva ela no colo. − Maria olhou a mãe com seus olhos lindos. − Podo, mãe? Chamar ele?

Victoria se afastou e olhou a mãe bem dentro dos olhos não podia negar a sua filha ela já tinha chorado mais cedo por causa dele não iria fazer outra vez a maldade de ver a filha chorar e não queria brigar.

− Chama Maria. − Falou sem ter certeza.

− Obigada, mãe, te amo. − ela gritou agarrando a mãe. − Bigado de me dá meu avozinho. − ela saiu correndo e depois parou no meio do caminho. − Vem, Maxe, vem, vamos pegar vovô. − ela esperou o irmão que saiu correndo junto a ela para pegarem Antenor. − Vovôoooooooooooooooooooooo. − ela gritou correndo com o irmão na direção dele.

Antenor abaixou todo emocionado para pegar os dois de braços abertos o que mais queria era ser avô e agora era de dois.

− Vovôzão, vamos lá para você pegar minha avó e levar ela na paia com nós dois tá. − agarrou o avô toda dengosa. − Mas tem que levar nós dois também.

Ele riu feliz.

− Vamos tomar um banho bem gostoso de mar. − Beijou os dois agarrando.

− Vai, vovó, tira essa roupa aí que tem muita. − Max estava preso nele.

− Vovó é um bonitão até igual meu papai Heliubeto, Maxe, depois vamos pular na águinha e papai zoga a zente no alto e zoga e zoga de novo.

Antenor riu e levantou tirando os sapatos e abrindo um pouco mais a camisa ele dobrou a barra de sua calça e pegou os dois no colo caminhando para a areia.

− Vamos todos!

Max comemorou e não demorou nada para que ele tivesse ao lado deles e Victoria foi para o lado de Heriberto sentindo um pouco de dor onde tinha levado o tiro Heriberto a beijou com amor e segurou ela junto a ele.

− Filhos, deixem o vovô levar a vovó primeiro e vocês vão depois.

Maria abriu o choro na hora.

− Não, papai, por favor, deiça a zente ir também com vovó, por favor, papai, por favor. − ela chorou e agarrou nas pernas dele.

− Minha filha seu avô não pode carregar vocês duas espera que seu pai te leva! − Falou com calma.

− Não, mãe, eu quero ir com meu avô e Maxe também quer ele ta tiste ola lá. − ela apontou para o irmão. − Deiça mãe, deiça.

Lavínia olhou sorrindo para Victória e disse com amor.

− Filha, deixe Antenor levar eles dois primeiro, depois eu vou pode ser, amor? Pode Maria?

Maria olhou a mãe com os olhos chorosos era tudo tão diferente naquele momento para ela.

− Pode, mãe??

Ela somente assentiu e Antenor agarrou a neta e Max e foi para a água correndo com os dois se atracando ali com os dois que gritavam de felicidade.

− Ele não fará mal a vocês, minha filha, saiba que seu pai não te fez mal e vou provar... − ela disse alisando o rosto da filha. Ela nada disse apenas ficou cuidando dos filhos ao longe que brincavam já molhados assim como Antenor.

− Vem pai me jogar na no céu. − Max veio até Heriberto puxando ele pela mão.

Ele sorriu, beijou Vick e foi com o filho correndo com ele no colo os dois riam muito na areia, Lavínia estava sentada com Victória agarrada a ela.

− Você ama Heriberto... − ela disse com calma, queria saber tudo. − Me conta como é esse amor.

− Eu o amo sim, ele me mostrou que se pode amar depois de se sofrer muito! Ele cuida de mim e o mais importante aceita minha filha.

− Ela o ama, ama a todos, minha neta é uma princesa e Max também é uma criança especial, eu estou tão feliz, filha... − ela disse beijando a filha. − Eu quero estar com minha família.

− Nos somos sua família, mamãe, eu te salvei. − Olhava a filha rindo nos braços do pai e se sentia estranha era um misto uma confusão de sentimentos. − Ele era meu pai... − Falou sentida.

− Ele é seu pai, ele te ama e nos ama e ele quer uma chance de te proteger, Filha, eu sei que ele errou em não ver que você era maltratada e isso eu vou cobrar dele, mas seu pai não me colocou naquele lugar, e vou descobrir quem me manteve la... dê uma chance a ele e a você eu sei que morre de saudades do seu paizinho, ele sempre foi seu amor.

− Ele tentou me matar! Ele ajudou aquele homem e eu quase morri com minha filha bebê ainda. − Reafirmou.

− Não foi ele, amor, seu pai nunca faria mal a você, filha. − ela disse amorosa. − Quem te disse que foi ele? Você está errada e vamos descobrir por que não me ajuda a descobrir tudo que esse safado fez em nossa ausência? − ela sorriu fazendo a filha ficar leve.

− Mãe, já disse que Valentina me deu tudo. − Se arrumou melhor nos braços da mãe sentindo incômodo em sua ferida.

− Valentina? − Lavínia desconfiou na hora... − Essa mulher quer seu pai, ela quer ele!

− Ela é super amiga nossa mamãe como te disse ela está sempre com papai cuidando de tudo.

− Ela quer ele! − ela disse firme. − Como mulher é isso que quer, quer o meu marido para ela e eu já avisei a ele que se ele ficar perto dessa mulher eu me separo dele, quero longe!

Ela olhou a mãe.

− O que esta acontecendo? Ela é uma boa pessoa me ajudou muito.

− Ela teve um caso com ele antes deles ficarem juntos, minha filha, ela é a mãe de Pepino! − ela disse com certeza no coração.

− Isso não pode ser... − Falou abismada. − Ela o jogou fora?

− Ela fez isso sim, amor, ela fez isso, mas eu não sabia que era ela até seu pai me contar que tiveram um caso, eu liguei os pontos, ela abandonou ele e está perto de nós todo esse tempo.

− Mamãe... − Não sabia nem o que dizer. − Precisamos saber se é verdade Pepino vai ficar arrasado.

− Seu pai não abandonou, ele não sabia, não sabia de nada e quando Pepino chegar ele vai querer contar tudo a ele, filha, essa mulher não é boa como ela parece.

− Então, precisamos ter cuidado! − Deitou na perna da mãe. − Mãe, a senhora vai morar com ele?

− Vamos ter cuidado, meu amor, vamos ter sim... − Ela olhou nos olhos da filha e sorriu sabia o ciúme dela.

− Eu não quero que vá...

− Amor... eu disse a seu pai que não faria nada sem falar com você, ficamos juntas o tempo que precisar, meu amor...

− Pra sempre eu preciso. − Falou manhosa.

− Você é a pessoa mais importante da minha vida, eu amo seu pai, mas amo você bem mais. − ela beijou ela com amor. − Eu quero ficar e te ver bem, até que esteja pronta e depois eu vou... − ela riu e olhou a filha. − Mas vai deixar que seu pai nos visite? Eu posso namorar? − riu alto.

− Não, mãe que horror não pode fazer essas coisas já não tem mais idade. − Riu olhando eles brincarem no mar sabia que Maria adorava aquela bagunça toda.

− Minha filha, eu estava morrendo de saudades do seu pai. − ela disse amorosa e sorrindo com a lembrança. − E mesmo com todas as vagabundas que ele deve ter comido nesses anos, ele também estava com saudades de mim. − ela disse amorosa. − Eu quero estar com meu amor, mas não vou deixar a minha filha.

− Ele é um sem vergonha não te respeitou! − Estava cheia de ciúmes. − Ele só gosta de sexo mãe.

Ela riu alisando a filha.

− Meu amor, minha ciumenta, eu quis o seu pai, ele não me forçou, ele nunca forçaria uma mulher e muito menos a mim ele é um homem maravilhoso. − ela olhava para ele apaixonada.

− Você está cega! − Se levantou e sentiu dor e se curvou um pouco. − Vem vou te levar até seus netos.

Ela riu do ciúmes da filha e se levantou com calma e deu a mão a ela.

− Eu estou viva, sim viva.

− Eu bem vi você pelada nessa "vives" toda. − Caminhou com calma ao lado dela. − Não é o tipo de coisa que um filho precisa imaginar.

− Você fez como quando era criança e eu fugia com seu pai para fazer amor você ia na porta e ficava batendo como hoje, filha. − ela riu andando com calma. − Eu não queria você preocupada.

− Era só dizer Victória estou de safadeza volta depois. − Riu sem conseguir segurar. Ela riu alto.

− Minha filha, aí que você ia ficar pior e ia dizer que seu pai tinha me atacado, eu tinha que abrir para você ver a minha cara.

− Vovó... − Maria gritou nos braços do avô. − Pega ela vovô me dá pro meu pai.

Antenor deixou ela com Heriberto e foi até sua esposa abraçando e a molhando toda enquanto beijava sua boca sem cerimônia ela o agarrou com amor e sorriu quando o beijo acabou.

− Me leva no fundo, meu amor, bem no fundo. − ela disse toda amorosa com ele.

− Não, mamãe a senhora não pode. − Victoria falou toda medrosa. Antenor a olhou.

− Deixa de besteira que o pior ela já fez então vai beijar seu grandão que se vivinha cuido eu. − Ele a beijou no colo e foi para a água.

Heriberto olhou a esposa e sorriu.

− Vem, amor, vem... − gritou para ela com todo amor do mundo. − Só falta você....

− Eu não posso... − Falou cheia de vontade não podia fazer movimentos bruscos ou seus pontos iriam estourar. Ele sorriu e saiu com os dois filhos no colo.

− Vocês vão brincar um pouquinho na areia para papai não deixar mamãe sozinha, tá bom filhos?

− Tá bom, pai. − Maria falou tremendo a boca de frio. Heriberto começou a rir.

− Papai vai pegar uma toalha para você! E você, filho, quer o que? Está bem? Hoje vocês dois podiam dormir com papai e mamãe o que acham? − Queria os filhos perto para que Victória se sentisse segura.

− Eu quero ir lá no fundão com vovô pai vamos?

− Amor, eu pego a toalha pra ela pode ficar aí com eles. − Victória sorriu e foi caminhando para a casa para pegar as toalhas e voltou minutos depois com toalhas para todos.

− Pode sim, meu filho, mas deixa a vovó e o vovô conversarem ta bom? − se sentou com eles enrolados.

− Ela ta beizando é na boca, alá. − Maria disse rindo e imitando um bico. − Eu goto só de beizar no rosto, no olo, na barriga, na boca eu num goto não.

Victoria riu segurando ela.

− Acho melhor entrar e vocês tomarem banho quente.

− Eu quero mesmo é uma torta de morango. − Max tremeu os lábios.

Heriberto riu pegando os dois no colo e beijando Victória.

− Hoje nós vamos para a cozinha juntos e faremos uma comida especial para o tio Pepino... − ele disse amoroso andando com eles. − Mas eu quero dois ajudantes.

− Eu quelo, papai, ser um azudante de você.

− Eu já sou que sou seu filho. − Max riu e Victória olhou os pais na água se agarrando.

− Sim, filho, você é, − Ele beijou seu filho, amava mais que tudo aquele menino lindo. − O que foi, amor? − ele perguntou rindo com o olhar dela.

− Nada vamos embora! − Ela caminhou deixando ali duas toalhas para os pais.

Ele riu e foi com ela para casa. Os quatro tiveram o primeiro momento preciso de banho juntos, Heriberto sorria da inocência deles e agradeceu a confiança da esposa nele. Protegeria elas para sempre...

− Prometa que se algo me acontecer, amor, você cuida dele para mim para sempre... − pediu olhando os dois brincando com a espuma. Ela sorriu.

− Eu prometo meu amor! Prometa também que vai cuidar deles sempre.

− Com minha vida, amor, com minha vida... − ele disse a beijando leve para não assustar as crianças.

− Olha Maria está igual a vovó. − Ele riu assoprando a espuma.

− Quem Maxe? − ela não estava olhando.

− A mamãe, ué. − Ele mergulhou na espuma e levantou quase sem conseguir respirar. − Aí Socorro meu olho pai.

Heriberto limpou o rosto dele com a toalha e riu beijando seu pequeno.

− Tadinho, meu deus, papai salvou ele.

− Aí meu Deus, quase que eu morro.

Victória riu junto a ele.

− Mas papai tá aqui, filho.

− Tadino de Maxe, em mamãe, conta espuma. − Maria riu.

− Está tudo bem, meu filho. − Vick se aproximou mais deles e sentou para brincar.

− Mãe, me deixa lavar assim seu cabelo agola pega o sabão e passa no de Max papai pala ficar pala cima assim. − ela fez no dela mas não ficou e Heriberto riu.

− Maria sem deixar o cabelo da mamãe embaraçado. − Pegou o shampoo e passou no cabelo.

− Pode deiçar vou fazer bem bonito e ceio de espuma assim, bem bonita a minha mamãe. − ela falava mexendo no cabelo da mãe. − Mãe, meu vovô vai mola aqui?

− Não, minha filha, não vai. − Falou logo.

− Por que? Ele é tão legal, mãe, eu quelia e ai vovó ficava aqui também. − abaixou o rosto.

− Maria vamos com calma sim, minha filha?

− Com calma de que mãe? Eu to nevosa? Eu num tô.

Ela riu a filha era muito pequena ainda para entender.

− Meu amor... − Ela puxou a filha pra sentar em seu colo. − Vovô ainda precisa conversa com mamãe depois vemos como vai ser tá bom?

− Tá bom, mãe. − Ela disse toda carinhosa porque obedecia a mãe em tudo. Victória a beijou e eles terminaram o banho.


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