Caminhos ligados - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 19
19 - Matando a saudade de vivinha




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/757426/chapter/19

− Porque está com medo do seu pai? Minha filha o seu pai nunca te faria mal ele tem muitos defeitos e você sabe todos eles, mas o seu pai te ama e a mim também, Eu tinha certeza que ele não sabia nada sobre Pepino e não quero você com medo do seu pai precisa conversar com ele!

− Ele tentou me matar! − falou em desespero.

− Ele não tentou te matar, minha filha, ele me contou tudo o que aconteceu e o seu pai pode ser tudo menos assassino de filho, quando você nasceu minha filha foi o dia mais feliz da nossa vida! Ele pode ser tudo menos seu algoz não foi ele que fez você pode ter certeza que sua mãe vai descobrir toda a verdade.

Victória a apertou em seus braços.

− Eu não quero ele aqui!

− Eu amo seu pai, minha filha, nós não vamos ficar separados, mas eu também não quero você longe de mim, eu vou ficar boa primeiro e depois nós resolvemos isso enquanto eu estiver aqui algumas vezes, ele virá, mas vou pedir que não fique vindo sempre para não deixar você nervosa! − Beijou Victória nos cabelos e abraçar. − Eu sei que você tem medo meu amor, mas você não precisa ter a mamãe está aqui.

− Eu quero ficar sempre assim com você a muito tempo, estou sozinha nessa vida, só tive Pepino e Maria, eu precisei tanto de você mamãe.

− Minha filha, eu te amo tanto! − ela disse abraçando ela com todo amor. − Você é tudo que eu tenho de mais importante em minha vida, eu te amo tanto que até doí!

− Eu te amo muito mais, mamãe, muito mais! − abraçou mais sentindo seu cheiro. − Mamãe, a senhora quer sair do quarto um pouco?

− Eu preciso, minha filha, eu não posso brincar de piscina, mas eu quero sair. − ela brincou sobre o que Max disse. − Minha filha, eu quero entender. Max é seu filho também? − ela disse sem entender.

Victória riu do que ela falou e sentou na cama para explicar.

− Max é filho de Heriberto e por isso ele se tornou meu filho, assim como Maria se tornou filha dele ele é lindo mamãe e tão carente de mãe que eu só faço amar ele. − sorriu com os olhos brilhando. − Eu o conheci Heriberto porque iria matá-lo por ter te ferido, mas eu não consegui.

− Meu Deus, eu durmo por anos e quando acordo sou avó de dois... − ela riu tocando o rosto da filha com amor. − E você ia matá- lo? − ela disse com calma. − Eu disse a seu pai para não misturar você nessas coisas. − ela falou tensa.

− Sim, ele tinha te ferido e por isso estava naquela cama!

− Ele me salvou, minha filha, ele me salvou, foi o contrário!

− Sim, agora eu sei, mamãe, mas já sentia que ele era diferente e as peças não se enquadrarão!

− E eu não quero sua mão suja de sangue como as mãos do seu pai! Seu pai é assim desde que nos casamos, é de uma agência especial da polícia internacional. Ele escolheu esse destino de matar figurões, mas me prometeu não te envolver nisso, e ele não cumpriu e por isso eu vou ter uma conversa definitiva com ele.

− Eu já matei por ele... − confessou.

− Mas Heriberto eu não consegui e dou graças a Deus por isso.

− Matou? − ela suspirou a espera do que ela ia dizer. − Matou quem e por que, minha filha?

− Matei... um figurão e um segurança até encontrar João Paulo e meu inferno começar!

− O que ele fez, me conte tudo Victória, quem é esse João Paulo?

− Ele me manteve presa e me torturava me maltratava até que me pegou a força, eu o amava mais para ele parecia não importar e então eu fugi e descobri que estava gravida!

Ela trouxe a filha para seus braços e apertou dando o amor que podia.

− Meu Deus, minha filha, você passou por tudo isso sem mim. − e começou a chorar. Victória chorava sem conseguir controlar. − Amor, eu sinto tanto, tanto que ele tenha te tratado assim, minhas filha você não merece...

− Eu fugi me escondi e um dia ele me encontrou por culpa do meu pai...

− Eu quero você feliz, você só merece amor, minha filha, minha Vickinha.

− Meu pai me entregou pra ele e eu quase morri com minha filha!

− Meu amor, por que não disse a seu pai que ele te maltratava? Seu pai me disse que não sabia de nada que ele te tratava assim, Victória, eu te prometo que se seu pai tiver culpa eu mesma vou puni-lo.

− Eu não podia falar ou ele me mataria, mamãe, eu não queria morrer! − falou secando o rosto. − E depois descubro que meu pai o ajudou a me encontrar.

− E seu pai, idiota não viu que a filha estava sofrendo? Um homem treinado que não percebe nada no nariz dele? Filha, quem te disse que seu pai o ajudou? − Lavínia tinha certeza que o marido nunca faria mal a filha e ficou ali tentando entender.

− Valentina me ajudou a fugir deles dois depois de tudo e me deu os papéis onde tinham as ordens de meu pai, uma gravação onde ele dizia a João onde eu estava!

Lavínia respirou com o coração acelerando.

− Quem é Valentina? Alguma amante do seu pai? Quem é essa mulher, Victória, não me esconda nada! − o ciúme no nível mais alto.

− Mamãe, a senhora não se lembra dela? Sempre esteve ao lado de papai em tudo, depois que a senhora ficou naquele hospital eles se aproximaram muito.

− Como assim se aproximaram? − A voz dela não escondia o ciúme. − Se aproximaram de que modo? Victória, me diz logo de uma vez o seu pai estava me traindo? − Os olhos enxeram-se de lágrimas e as mãos ficaram trêmulas.

− Mamãe, eu não sei se te traiu, mas eles estavam em todos os lugares juntos, eu só ouvi uma conversa em que ela dizia que ele nunca deveria ter trocado ela por você. − falou o que tinha ouvido e se recordado naquele momento.

Começou a respirar pesado.

− Então, é a maldita mulher! Essa mulher, Victória essa mulher é a mãe de Pepino! Essa mulher foi amante do seu pai antes de eu me casar com ele e talvez o seu pai esteja me traindo com ela agora de novo!

− Mamãe, eu não posso dizer que sim porque eu não vi nada suspeito e eles sempre estavam trancados no escritório o pouco de tempo que passei lá!

− Trancados no escritório transando! − Ela disse com rancor.

− Mamãe, eu não vou acusá-lo assim não!

− Eu passei todos esses anos deitado naquela cama, o que você acha que o seu pai fez todo esse tempo?

− Por favor, fique calma!

− Com certeza não foi ficar conversando com essa mulher! Deixou você abandonada deixou seu homem te maltratar e ainda ficou com essa vagabunda? Victória quero que você o chame aqui eu quero que ele volte aqui porque eu quero falar com ele hoje ainda, por favor, minha filha, liga para o seu pai pede para ele vir agora, eu não consigo ficar com isso na minha cabeça sem resolver!

− Eu vou ligar, mas fica calma.

− Liga agora, eu quero falar com ele agora!

Victória saiu do quarto e desceu para ligar para o pai, Antenor tinha se hospedado na casa em frente à casa de Victória todo quarteirão tinha sido preparado para a chegada de Victória e ele sabia todos os espaços que tinha ali, então ficou na casa exatamente em frente à dela. Victória ligou e pediu que ele viesse que a mãe o queria ali e ele imediatamente chegou na casa Antenor chegou a casa e disse todo nervoso.

− O que aconteceu com sua mãe? − ele nem esperou a resposta e subiu preocupado. − Amor, amor o que foi? − falou assim que entrou no quarto.

Ela estava sentada na cama com o rosto completamente frio e olhava dentro dos olhos dele porque não tinha como não estar furiosa diante de tudo que tinha ouvido da filha.

− Você devia ter vergonha de deixar a nossa filha sozinha com um marginal que maltratou ela! Como você não percebeu que a nossa filha estava sofrendo? Agora eu sei porque você não percebeu que a nossa filha estava sofrendo, Antenor. − Ela pegou os objetos que estavam do lado no criado mudo e começou arremessar na direção dele. − Você simplesmente não viu o sofrimento da nossa filha porque estava piranhando com aquela desgraçada daquela Valentina foi ela não foi, foi com ela que você fez Pepino? − Os olhos dela eram fogo puro.

Ele desviou de todas as coisas e se aproximou da cama.

− Para com isso, eu não te trai, eu não trai porque te amo a nossa filha não me contou o que sofria e João sempre permitiu as visitas e eu ia ver ela e nunca vi nada de diferente ela sempre sorria. − falou com o coração acelerado.

− Você abandonou nossa família! − ela gritou chorando e sentindo o coração arder. − Você dormiu com essa mulher não foi Antenor? Não foi?

− Nunca dormi com ela nunca! − ele ajoelhou do lado dela.

− Eu morrendo e você gemendo para outra! − falou com ciúmes dele rasgado.

− Eu era namorado dela antes de nos casar mais foi só isso!

− Eu lá precisando de amor e você com ela, Antenor? E nossa filha abandonada e eu aleijada. Eu te conheço muito bem, você não é homem de ficar sem mulher, Antenor, fala pra mim, quantas vezes fazíamos amor? hum? E me diz se posso confiar em você.

Ele a beijou com sofreguidão.

− Eu te amo, eu nunca comi ela, eu... − suspirou. − Me perdoa, mas eu achei que você nunca mais fosse acordar, mas eu não dormi com Valentina nunca.

Ela o empurrou sem empurrar completamente.

− Você não me respondeu, Antenor, você me queria quantas vezes, Antenor? E como quer que eu acredite que ficava no escritório trancado e nada aconteceu? Comeu ela lá, na mesa como fazia comigo, Antenor? − bateu nos braços dele raivosa.

− Não, eu não a comi se quer uma vez, porque eu só comi você lá por sete vezes seguida eu só comi você nunca nenhuma outra mulher porque só você me da um fogo desgraçado! − beijou ela de novo mesmo recebendo tapa.

− Você é um safado, Antenor , eu estou tremendo e você mentindo? Eu sei que esteve com outras mulheres, foram muitos anos, mas com ela não! − ela disse com raiva dele. − Você não pode ter feito isso comigo. Me diga a verdade, Antenor, a verdade!

Ele a puxou sem nem sabe se podia e a fez senta no colo dele.

− Olha como to duro só por você... eu não a comi e muitas vezes fui num puteiro me aliviar, mas brochava! Eu, Antenor Sandoval brochando, a minha vontade era ir lá naquela clínica e comer você dormindo mesmo. − falou todo rude.

Ela o agarrou trazendo para ela e beijando ele na boca.

− E por que não comeu? Eu sou sua mulher, Antenor, eu talvez até tivesse acordado sentindo você. − ela disse com sangue nos olhos. − Nada de ficar com outras!

Ele riu do jeito dela.

− Eu nunca iria te comer assim dormindo, ou melhor, em coma... se fosse dormindo, eu metia a vara e pronto agora num hospital, não posso. − beijo ela no pescoço.

Ela sentiu-se arrepiar.

− Eu não estou andando e você já está de safadeza e duro, Antenor, eu não te perdoei por deixar nossa filha sofrer, eu não perdoei! − mordeu ele no ombro e disse num sussurro. − Você gosta é de meter, eu sei que desde que me viu mais cedo é o que quer Antenor!

Ele riu alto e apertou o seio dele.

− Eu gosto muito mesmo, eu quero desde que te vi porque amo essa vivinha que tem ai. − ele riu mais logo ficou sério. − Eu não me perdoo por deixar a minha menina sofrer, mas quero lutar por ela e por nossa família.

− Então luta, Antenor. − ela cheirou ele sentindo desejo. − Luta por nós e faz o que tem que ser feito eu quero que conquiste a nossa menina ela está tão sofrida e agora quer ser feliz. Cuida dela, amor, cuida de nós.

Ele a segurou mais firme e beijou seus lábios.

− Eu vou cuidar como sempre cuidei. − beijou mais os lábios dela.

− Você acha que... − ela sentiu a mão dele e gemeu. − Podemos ficar juntos? − mordeu o lábios dele o beijando mais. Ele riu mais.

− Vivinha tá cheia de vida ai por seu homem! − deitou ela na cama e ficou por cima. − Esta sentindo dor com esses movimentos todos que fiz? − cheirou entre os seios dela.

− Eu não sinto dor, Antenor, eu apenas fico com medo de andar porque passei muito tempo deitada, mas eu não sinto dor. − Ela alisava ele nos cabelos dele. − A porta está aberta nós temos dois netos pequenos, fecha a porta! Não pensa que eu estou dizendo que eu vou fazer nada com você apenas estou pedindo fecha a porta.

Ele riu e se levantou indo até a porta e trancando voltou já tirando sua camisa e deitou sobre ela.

− Eu só vou te fazer um carinho como gosta nessa vivinha.

− Você está gordo, sim, meu amor, tá muito gordo! − ele riu mais e beijou sua boca. − Eu não quero só um carinho eu fiquei anos sozinha.

− Eu tinha que fazer algo e comer foi a solução para três anos sem perereca.

− Eu quero tudo que eu tenho direito, depois vou voltar para o hospital e você diz para Victória que a culpa foi sua! Você gosta de perereca, não é Antenor? Comia a minha todos os dias.

− Eu vou comer agora e você vai dizer a nossa filha que me abusou porque estava cheia de ciúmes. − levantou a camisola dela e começou a beijar suas pernas;

− Eu vou dizer que o pai dela é um tarado! − ela riu.

− Eu sou mesmo por isso aqui. − Tocou com os dedos por cima da calcinha. − Está sentindo, Vivinha? Ou não sente nada da cintura para baixo? − Tocou mais. Ela gemeu se entregando a ele. − Isso é um sim? − Ele riu alto.

− Eu sempre amei você, Antenor, eu sempre te amei, meu amor...

− E eu a você! − Tirou a calcinha dela e logo a camisola contemplando a nudez de seu amor. − Você é linda, mas está muito magra eu vou te amassar!

− Vem, gordinho. − ela implicou com ele.

Ele estava tão feliz que tirou logo toda a roupa dele e deitou sobre ela.

− Eu quero que você entenda que eu não sou gordo, eu sou gostoso. − Riu mais beijando ela com selinhos.

Lavínia tocou o rosto dele com amor e disse olhando nos olhos.

− Eu quero nossa família feliz, me prometa que vai proteger nossa filha de tudo!

− Eu sempre a protejo desde sempre mesmo ela achando que eu mandei matá-la! Eu quero que você entenda que eu e Valentina não temos nada. − Falava olhando nos olhos dela. − Eu só tenho você!

− Não fala dessa mulher! − Ela fechou as pernas.

Antenor puxou mais a perna dela e a arrumou na cama se o assunto era aquela mulher ela não queria saber de papo.

− Desculpa! − Beijou o pescoço dela. − Eu não falo mais. − Roçou sua intimidade na dela.

− Eu não quero começar a nossa vida pensando em outra mulher, você não vai mais chegar perto dela! Eu te mostro como ainda sei atirar.

− O bicha bruta! − Ele falou rindo.

Ela riu também estava certo quando dizia que ela era bruta nunca que seria suave num assunto como aquele e ele beijou mais os lábios de seu amor estava tão feliz de vê-la assim tão bem e acordada que passou o membro em sua cavidade se lubrificando.

− Vai doer em virgenzinha. − Ele riu. − Vou tirar sua virgindade de novo em Vivinha.

Ela suspirou porque aquilo era o que mais queria naquele momento ser tomada por ele o seu amor ela não conseguiu ficar indiferente era impossível ser indiferente as loucuras que ele causava em seu corpo. Antenor segurou em seu membro e abriu mais as pernas dela e foi deslizando com um pouco de dificuldade ela estava muito mais apertada e ele podia sentir seu membro a rasgar, Lavínia gemeu sentindo um pouco de dor com aquele primeiro contato de seu amor, mas ao mesmo tempo estava voltando à vida era como se tudo que ela tivesse planejado fosse acontecer naquele segundo sim ela queria ele dentro dela como seu amor de toda a vida.

− Eu te amo, Antenor!

− Eu te amo muito mais, meu amor.

Começou a se mover lentamente sabia que ela precisava de um pouco mais de cuidado e ele teve ao se mover dentro dela ganhando mais espaço ela segurou o ombro dele com força cravando suas unhas enquanto sentia ele se mover sentindo aquela delícia que era o contato de amor com ele.

− Vai amor se move! − Ela pediu liberando ele.

Antenor a beijou na boca e se moveu mais forte e mais intenso sentindo ela molhar ainda mais com suas investidas e ele segurou as duas pernas dela mais para cima e enterrou seu membro dentro dela e urrou tão alto que certamente todos da casa iriam ouvir Lavínia respirou com dificuldade sentiu corpo todo queimar revirou os olhos sentindo prazer em todos os espaços de seu corpo e sem conseguir se controlar ela gozou um gozo tão forte e tão intenso como há muito tempo ela não sentia.

− Isso, vivinha desmonta seu homem... − Ele gemeu mais e intensificou para que ela gozasse mais uma vez junto com ele.

Antenor beijou a boca dela a segurando firme enquanto bombava para dentro dela e ela perdeu o ar e gozou apertando ele parecia que ficar todo aquele tempo longe do contato com o marido tinha feito ela ficar ainda mais sensível e ao sentir a intimidade dela o contrair ele gozou junto ao seu amor apertou seu amor e sorriu era como estar no céu novamente.

− A mulher você é demais. − Ele riu e saiu de dentro dela deitando ao seu lado. − Não quero te amassar. − Ele riu ofegando sentindo o corpo suar.

Lavínia passou a mão no rosto dele virando o corpo para ficar sobre ele.

− Você é lindo, Antenor, é lindo e é comprometido! Sua mulher é a pessoa que você tem que obedecer seriamente porque ela é ciumenta! − Ele a olhou.

− Eu só ando na linha com você sempre foi assim... − Se ajeitou melhor a acariciando nas costas. − Eu quero te levar comigo estou morando aqui na frente. − Vem comigo? − A olhava com tanto amor.

Ela sentiu o coração apertar naquele momento.

− Eu te amo, Antenor, você é meu marido o homem que eu amo o pai da minha filha. mas eu não vou com você até conversar com ela eu não quero minha filha magoada ela me sequestrou para me ter de volta e salvar a minha vida eu não vou embora assim.

Ele suspirou.

− Ela não me deixou segurar a minha neta me tomou dos braços! − Falou com tristeza. − Acho que ela nunca vai me ouvir.

− Amor, você precisa dar um tempo para ela me deixa conversar com a nossa filha e você vai ver que as coisas vão ficar bem eu não posso simplesmente pedir a ela que aceite você.

Ele suspirou tocando o rosto dela.

− Então, acho melhor eu ir embora ou ela vai entrar aqui armada achando que te fez algo!

− Calma, amor, não precisa correr ela deve estar fazendo alguma outra coisa nossa filha não vai te ofender fica mais um pouco comigo depois de todo esse tempo eu tenho certeza que você sentiu muita falta de estar assim comigo.

− Aquele homem fica grudado nela. − Falou cheio de ciúmes da filha. − Eu senti mais que falta de você.

Lavínia riu passou a mão no rosto dele de novo.

− Ela é nossa filha e encontrou o amor e eu estou feliz que ele seja uma boa pessoa!

− Eu não gostei da cara dele, não. − Era puro ciúmes. − Imagina aquele homem todo em cima do meu bebê, Vivinha ele deve machucar ela. − Ele negou com a cabeça.

− Ele machuca sim, amor, ele machuca tanto que ela só sabe rir para ele!

− Gosto nem de pensar o que tem dentro da calça.

− Machuca assim igual você me machucou agora pouco! O que é isso, Antenor, você depois de velho vai dar para vigiar a nossa filha? Se ela tomou essa decisão alguma coisa tem.

− Tem sim um pintão! − Ele riu e subiu sobre ela novamente. − Vamos namorar um pouco mais que eu estou cheio de saudades. − Beijou ela na boca e nem esperou o membro estar todo duro e se arremeteu para dentro dela tomando ainda mais vigor em seus lábios.

NA SALA...

Victória andava de um lado para o outro roendo a unha estava preocupada com a mãe.

− Amor, vem cá senta aqui não faz assim!

− Ele tem que ir embora da minha casa ele é um perigo. − Olhou para ele andando ainda.

− Para de brigar com seu pai.

− Não o defenda! − Falou bem seria.

− Ele está disposto a mudar... Não precisar amar, mas é teu pai escute ele, ouça o que tem a dizer e se você não acreditar eu não interfiro mais!

Ela suspirou.

− Eu não quero!

Heriberto se aproximou dela.

− Você sabe muito bem meu amor que não tem como você fugir do seu pai a vida toda ele ama sua mãe e os dois vão ficar juntos e você vai precisar entender isso!

− Ele nem deveria estar aqui ele que deixou ela naquele estado!

− Nós não temos certeza vamos ter que confirmar isso tudo. − Ele segurou as mãos dela e a fez sentar no sofá. − Você precisa se acalmar ou não vamos ajudar a sua mãe.

− Eles estão demorando demais eu vou pegar minha arma...

− Amor... − Ele riu e a olhou. − Seus pais estão namorando! − Ele segurou o braço dela sabia a reação. Ela o olhou bem seria.

− Não tem que namorar minha mãe acabou de sair do hospital! − Ela se levantou.

− Tem sim se ela quiser! − Ele disse sabendo que homem não liga para essas coisas. − Você quer ir lá? Pode ser constrangedor. − Ele riu pensando.

− Você está insinuando o que?

− Estão todo esse tempo longe, eles estão fazendo amor! − Disse de uma vez. − Por isso a demora!

Ela arregalou os olhos como se nunca fizesse isso.

− E sua mãe está lúcida então consentiu eu nem sei o que dizer. Você quer ir lá?

− A minha mãe não pode fazer isso! − Ela caminhou subindo as escadas e foi direto na porta e bateu. − Mamãe, a senhora está bem? O que esse homem está fazendo com a senhora? − Bateu mais.

− Antenor, abre a porta. − Ela disse beijando ele. − Nossa filha está nervosa!

Ele a olhou.

− Tem certeza disso?

− Tenho...

− Ela vai me pegar um tiro!

− Me ajuda a me cobrir... Ela é minha filha não a quero nervosa achando que vc me faz mal!

Ele a cobriu com o lençol e levantou vestindo a cueca e as calças e foi até a porta e abriu. Victória arregalou os olhos o encarando e gritou.

− Você está abusando da minha mãe?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Caminhos ligados - tda" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.