Caminhos ligados - tda escrita por Débora Silva, SENHORA RIVERO


Capítulo 14
14 - Você é parte de mim!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura ♥



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− Bandido ou depois descobriu que era inocente?

− Só bandidos, sempre homens, nunca atirei em uma mulher na minha vida, nem senhoras ou crianças, matei três homens em vinte anos de carreira e todos eram bandidos terríveis! − Ela tocou o rosto dele e perguntou algo bem difícil de se responder.

− Se eu e Max estivermos na mira de uma arma, você me deixaria morrer pra ele viver?

Era uma pergunta óbvia para ela, mas ela queria ver a reação dele ela não era nada para ele e Max era tudo para ele, mas ela queria ver nos olhos dele se ele faria tudo para salvar os dois.

− Pode ter certeza que eu tentaria de todas as formas impedir que os dois chegassem a esse momento porque eu não ia ter que escolher... O meu filho é a prioridade da minha vida e até algumas semanas, eu faria somente por ele, mas agora você também é parte de mim, eu não quero ter que escolher, eu nunca vou passar por isso porque você e ele não vão ficar na mira de ninguém porque! Eu vou proteger vocês dois de qualquer coisa nesse mundo não apenas vocês dois, mas a minha pequena filha Maria, agora ela é minha também!

Os olhos dela se encheram de lágrimas e ela o abraçou forte beijando seu pescoço e por um momento se tremeu toda.

− Eu também vou fazer tudo por vocês!

− Somos uma família agora, somos uma família! − ele falou amoroso com ela, estava tão feliz que confiasse nele, que se entregasse a ele de corpo e alma. − Sabe que eu sei que você me quer na sua vida porque hoje, você me deixou cuidar da pessoa que você mais ama e agora está me pedindo ajuda para salvar a segunda que mais ama, você me colocou na sua vida e eu já sou o homem mais feliz por isso!

− Eu preciso de você mais do que imagina, Heriberto! − Victoria o soltou e o beijou na boca com paixão ficando sobre o corpo dele e levantou seu quadril sem pestanejar o colocou dentro dela e gemeu o olhando nos olhos estava faminta dele e rebolou o sentindo todo dentro de seu corpo.

− E acha que eu não preciso de você?

− Precisa... precisa, eu sei... − Jogou a cabeça para trás sem deixar de se mover em seu membro.

Ele segurou firme o quadril dela sorrindo e viu aquela mulher sexy em sua frente segurou e alisou o quadril dela e se moveu ajudando ela com aquele prazer tão delicioso.

− Vai, Victória, acaba comigo... − gemeu necessitado dela.

Ela sorriu e ajeitou mais as pernas uma de cada lado e moveu seu corpo espalmando as mãos em seu peito e gemeu subindo e descendo em sem membro grosso e tão duro que ela podia sentir sua intimidade se abrir para ele entrar e sair. Quando as forças se acabavam, ela abaixava seu corpo e o beijava na boca enquanto ele apertando seu traseiro movia entrando e saindo dela com ainda mais força era prazer mútuo enquanto gemiam um nos lábios do outro em busca de prazer infinito. E foi assim que gozaram forte, que gozaram uníssonos e sorriam mais um com o outro.

− Acho que meu filho já está aí! − ele disse engraçado e ela respirou fundo e o olhou nos olhos.

− Pode estar... − Ela sorriu respirando e caiu ao lado dele cobrindo os seios com o lençol enquanto deitava em seu braço sentindo o suor dele indo de encontro ao dela. − Eu nunca pensei em fazer tanto sexo... − Confessou enquanto respirava.

− E eu sempre quis fazer tanto assim... − ele disse todo amoroso. − Mas nunca me imaginei sendo cuidado por uma mulher tão linda assim. − ele sorriu e a olhou mais e beijou mais.

Ela o beijou rindo e depois se ajeitou.

− Temos que tomar banho?

− Agora não, quero ficar assim melado! − ele riu dela e disse amoroso. − Eu preciso levar meu filho ao banheiro. − beijou ela se levantou foi ao banheiro e saiu de lá de roupão.

Ela se esticou na cama e ficou de bruços agarrada ao travesseiro e o olhou ir enquanto bocejava, Heriberto foi calmo ao quarto e quando chegou viu o filho e Maria agarrados um no outro, suspirou, pegou ele no colo que reagiu foi com ele ao banheiro e tirando o pijama, apenas a calça e a cuequinha azul ele o ajudou a fazer xixi.

− Filho, faz xixi, é papai.

Ele estava de olhos fechados e cambaleando para os lados ainda um tanto adormecido.

− Tá frio... − Falou encostando nele sem fazer xixi não estava entendendo nada. − Pai, me dá coberta. − Estava com o pipi duro pra fazer xixi.

− Filho, estamos no banheiro, faz xixi e papai vai te colocar de novo na caminha. − Segurou o pipi dele, esperou que o filho percebesse que podia fazer o xixi porque não estava fazendo na cama. − Faz, filho, papai tá aqui te segurando, faz o xixi para você não fazer xixi na cama.

Ele bocejou coçou os cabelos e fez xixi com Heriberto segurando enquanto ele estava de olhos fechados e segurando nele, Heriberto balançou o pipi dele, secou e riu pegando o pequeno no colo o levando para cama.

− Papai de ta ama muito, pode dormir de novo! − e colocou ele na cama e cobriu e o beijou já estava dormindo e Maria falou dormindo.

− Maxe.... Maxe... − Heriberto riu, devia estar sonhando com tudo aquilo que tinha vivido.

Ele os olhou com amor, eram dois filhos agora e ela queria mais, será que ele estava sonhando? Max se arrumou na cama e peidou depois de tudo que tinham comido o resultado seria gases para eles.

− Como você comeu, hem?−Heriberto riu e falou baixinho beijando os dois e saindo do quarto.

Victória já estava cochilando na cama a espera dele ele chegou todo sorridente fechou a porta de novo e se deitou na cama de roupão mesmo.

− Estão dormindo agarradinhos como irmãos! − Ele falou todo carinhoso e agarrou ela também cobrindo com a coberta porque estava frio.

Ela sorriu se arrumando e bocejou mais.

− Eles vão se dar bem... − Falou baixinho cansada.

− E nós dois vamos dormir! − Abraçou ela sorrindo se acomodando e abraçou bem mais. − Vamos dormir até amanhã para um café delicioso.

− Hurum... − Ela se arrumou melhor e disse. − Está vestido porque? Eu vou me vestir também... − Nem abria os olhos mais falava.

Ele apenas tirou o roupão jogou no canto e voltou abraçar o corpo dela e ficaram calados e adormeceram como um casal amoroso que é feliz um com o outro.

AMANHECEU...

Max foi o primeiro a acordar, desceu da cama e foi ao banheiro achando tudo ali estranho mais logo se lembrou de onde estava, mas quis chorar por não ver o pai e saiu do quarto e parou no meio do corredor vendo aquele monte de porta e começou a chorar chamando pelo pai. Heriberto tinha acordado antes dela para fazer o café, tinha feito tapiocas com recheios variados doces e salgados, tinha feito waffer quando ouviu o filho chorar, saiu apressado da cozinha até o corredor e pegou ele no colo beijando.

− Oi, campeão, papai está aqui... − Max o abraçou e chorou mais.

− Você sumiu. − Agarrou mais ele. − Eu fiz xixi na minha cueca... − Chorou deitado no ombro dele.

− Tudo bem, filho, papai põe outra, tá bom? Vamos tomar uma banho rápido? E trocamos o pijaminha e colocamos uma sunga para ir a praia depois do café, tá bom? − beijou ele e disse com amor. − Papai estava no outro quarto namorando, eu não sumi, tá bom.

− Você só sabe namorar agora. − Falou fungando e jogado nos braços dele.

− Meu Deus que filho lindo... meu Deus... − ele sorriu e amou aquele ciumes, amava ele.

− Eu quero banho, tô molhado porque eu tô abandonado. − Fez dengo.

− Vamos lá meu abandonado mais lindo do mundo... Vamos jogar bola hoje? Vamos ensinar Maria a jogar? − caminhou com o filho e tirou a roupa dele conversando.

− Ela é menina e tem que brinca de boneca. − Limpou o rosto.

− Não é assim não, meu filho, menino pode brincar de boneca e menina também pode brincar de futebol todo mundo pode brincar do que é legal! Você também pode brincar de qualquer coisa que você quiser, papai não vai nunca falar isso para você que não pode só não pode brincar com arma, papai, não gosta. − Colocou ele no chuveiro começou a jogar a água bem morninha no corpinho dele para ver ele se acalmar. − Meu filho, você está bem tirando o papai ter abandonado você, você está feliz? − Ele falou brincando com ele.

Ele se tremeu todo de frio.

− Estou com frio muito mesmo. − Se encolheu.

− Filho, você tá com febre? Deixa papai ver isso. − Colocou a mão na cabecinha dele, mas não estava com febre não. − Papai vai colocar uma roupa mais quente em você, então, não vamos à praia agora de manhã.

Victoria que acordou com o choro dele apareceu ali e os olhou e disse:

− Heriberto, está cedo e frio pra deixar ele assim na água, tira ele logo daí olha como ele está arrepiadinho de frio.

− Me salva, mamãe. − Falou se tremendo e ela pegou a toalha.

Ele começou a rir porque viu que o filho estava fazendo manha.

− Quer dizer, então, que você já está pedindo socorro a sua mamãe? − Estava todo sorridente por vir o filho assim. − Pega ele, amor, que eu tô fazendo as coisas na cozinha você pode arrumar ele para mim? Ou você só quer papai? Pode ser a mamãe, filho, a arrumar você ou tem que ser eu?

− Ela que não me abandona... − Se tremeu todo e Victória foi ate ele e o enrolou na toalha secando seu rosto e seu cabelo.

− Pronto vai ficar quentinho meu filho lindo. − Sorriu beijando o rosto dele que a beijou e ela foi para o quarto. Ele soltou uma gargalhada e ficou olhando mais ainda para eles dois. − Que roupa vai por nele, Heriberto?

− Põe uma bem quentinha, amor, um moletom porque ele tá com frio. − Heriberto ajeitou as coisas do banheiro e depois saiu, foi até o filho beijou ele enquanto ela o enxugava e disse carinhoso. − Papai fez panqueca com recheio de morango e mel e fez tapioca do jeito que você ama, filho. − Ele sorriu para ele na mesma hora vestindo a roupa.

− Eu já tô indo comer, pai, que tô com fome, em.

− Tá bom, mas antes acorda sua irmã, tá bom? Vai com mamãe e acorda sua irmã e comemos todos juntos, mas eu tenho outra surpresa para você lá no café.

Victoria riu do jeito dele e o agasalhou estava com sol lá fora mais a casa ainda estava gelada. Heriberto tinha pedido a Pepino que alguém buscasse Cida e ela estava chegando.

− Tá bom, eu vou acordar ela. − Victória pegou o pente e penteou os cabelos dele e logo o desceu da cama e foram ate o de Maria onde eles tinham dormido e ela esperou que ele a chamasse. − Maria, vamos comer. − Falou ao lado da cama.

Heriberto desceu e preparou o resto do café.

− Eu quelo dumi, mãe. − ela disse sonolenta. − Deiça eu que eu quelo domi.

Victória sabia que a filha iria acordar um pouco chatinha, mas deixou para que Max tentasse a deixar mais leve.

− Mais tem um monte de comida lá em baixo que meu pai fez, vamos, Maria. − Ele não dava altura pra subir na cama e ficou no chão mesmo.

− Oi... − ela acordou e sentou na cama. − Maxe? Você tá aqui mesmo? − ela falou com a mão na boca. − Eu acei que ela sonho, mamãe. − ela disse todo assustada e depois riu descendo da cama sozinha e quase caiu.

− Maria, cuidado. − Victoria se aproximou deles.

− Eu tô aqui sim e fiz xixi na roupa até e já tomei banho. − Victoria riu riu da inocência dele.

Ela foi até ele abraçou ele bem apertado porque estava feliz de saber que ele não era um sonho que ela tinha mesmo tudo aquilo ao lado dela.

− Eu tô muito feliz! − Beijou ele no rosto com todo carinho e depois foi até a mãe. − Bom dia, mamãe. − Victoria a pegou no colo e a encheu de beijo.

− Bom dia, minha princesa linda, mamãe te ama muito mesmo. − Apertou ela e sorriu amava aquela sensação de acordar ao lado de sua filha. − Vamos tomar um banhozinho pra tirar essa fralda?

− Eu te amo um montão, mãe, vamos, Maxe vem me vê eu tomo banho pelada. − disse toda inocente. − E você tomou pelado também? − Ele riu.

− Sim, peladão! − Victoria caminhou com ela para o banheiro tirou a fralda e ligou o chuveiro o mais quente que conseguiu para ela não ter frio e a banhou com calma.

Ela ficou conversando com Max e ria das coisas que ele falava.

− To com fome, mãe!

− Vamos já comer. − Secava ela já em cima da cama. − Quer um vestido ou roupa de frio?− Colou a calcinha nela.

− De frio ingual Maxe. − e apontou para ele.

− Eu tô bem quente que eu tava mortinho de frio que meu pai me deixou. − Falou rindo sentado na cama e Victória pegou uma roupa de frio branca pra ela e a vestiu.

− Ele te deiçou? − ela olhou para ele com curiosidade. − Maize ele não tá aqui?

− Ele tá sim e fez um monte de comida e você tá demorando muito! Vamos, mamãe tô com fome. − Ele desceu da cama.

− Calma, deixa eu pentear o cabelo da sua irmã. − Ela penteou e passou perfume nos dois e pegou Maria no colo e segurou a mão de Max. − Pronto agora vamos!

− Vamos comer. Mãe, papai, feize o meu leite?

− Aposto que sim e de chocolate como a menina dele gosta. − Sorriu e caminhou com eles.

− Ahhhhh que belezaaaaaaa...

− Eu quero um monte de morango!

− Eu também, meu filho, quero muito morango! − Riu com eles.

Na parte de baixo da casa sentada sorrindo com a mesa posta junto com Heriberto estava vovó Cida, ela estava ansiosa e feliz por estar ali não tinha entendido tudo que tinha acontecido ainda, mas sabia que eles iam conversar com ela depois só estava feliz por ter o neto bem perto. Victória terminou de descer as escadas e caminhou com eles que falavam tudo ao mesmo tempo enquanto ela tentava entender, mas quando chegaram a mesa e Max viu sua avó ficou doido e largou a mão de vick e correu até todo amoroso.

− Vovó, meu amor, minha vovó linda.

− Meu amor, meu denguinho de vovó, que saudade, meu amor. − Ela abriu os braços para ele pular no colo dela. − Eu quase morri de tanta saudade do meu amorzinho. − Ele se agarrou a ela.

− Vovó, eu não posso ficar sem você, eu até sonhei com você hoje de tanto saudade. − Beijou o rosto dela.

− Mas eu não vou ficar longe de você, meu amor, vovó trouxe uma bolsa e vai ficar aqui com você o tempo que você ficar, seu pai mandou me buscar no carro bonitão e me disse que tinha piscina que vovó trouxe até a maiô.

− Olha, pai, ela já que se mostra. − Repetiu o que o pai sempre falava.

− Para você ver, meu filho, como a sua avó está assanhado! Tá uma velha amostrada olha isso já quer botar o maiô. − Ficou rindo para ver a resposta dela.

− Ela não me respeita mais, em pai.

Ele começou a rir chegou perto de Cida e disse todo carinhoso.

− Victória e Maria essa é Cida a segunda mulher da minha vida! − Ele beijou a cabeça dela todo carinhoso. − Ela é minha vovó, mãe?

Victória se aproximou com Maria no colo e um sorriso no rosto.

− Olha, Maria, eu divido minha vovó com você.

− Olá, eu sou Victória. − Falou toda educada. − E essa é o meu pingo de gente Maria. − A colocou na cadeira sentada.

− Olá, meu Deus, filho... − Ela olhou Heriberto e sorriu depois ela virou de novo para Victória e disse toda educada. − Agora eu sei porque meu filho endoidou desse jeito e nós viemos parar aqui você é muito linda! − Segurou no rostinho dela e beijou.

Victória sorriu sabia que a filha ficava toda manhosa quando tinha carinho demais.

− Vovó, ela é minha mamãe e Maria minha irmã. − Max falou todo orgulhoso.

− E eu sou sua vovó agora! − Ela beijou Maria, mas beijou muito porque estava apaixonada pela pequena.

− É verdade? Vovó, eu sempe te quize. − Abraçou ela. − Eu espelei muitas das vidas.

Heriberto soltou uma gargalhada ele adorava ver o modo como ela falava e Victória encheu os olhos de lágrimas imaginando sua mãe ali fazendo parte daquele senário, mas disfarçou pegando um pouco de suco para ela tomar. Cida beijou Victória e sorriu tocando em seus cabelos.

− É você, então, o amor do meu filho? A linda mulher que arrebatou o coração dele. − Vick sorriu.

− Estou tentando ser mais ele é bem difícil! − Brincou.

− Minha mãe é namolada de papai! − Maria falou e fez cara de surpresa. − Conta comida, mãe?

− É tudo nosso, Maria. − Max sorriu. − Meu pai fez pra mim e pra você! − Subiu na cadeira como consegui e olhou a mesa. − Muito morango, meu Deus do céu. − Deu um grito e Heriberto riu.

− Muito morango para você e sua mamãe, para a minha piriquitinha mais linda, papai já sabe que ela adora uva, tem uva para vovó Cida, tem de tudo porque vovó adora comer. − Ele sorriu e Maria falou espantada.

− Eu nunca que fui tão feliz, eu to adolando mola aqui.

− A como você é ingrata, minha filha... − Vick falou como se fosse chorar. − Vou contar ao seu tio Pepino que você está aí trocando de lado. − Falou pra ver a reação dela.

− O tio verdura não vai gostar em Maria. − Max riu.

− Meu Deusu, nãaaaaao... Tio Pepi fica tiste nada de fala isso, mamãe. − Ela falou como se tivesse percebido algo muito grave.

Heriberto riu e arrumou a panqueca do filho decorada e entregou.

− Olha, filho a sua que linda e para a minha Maria linda, essa aqui. − ele entregou a ela a dela com carinha também.

− Eu vou comer esse olho de aqui de morango. − Max pegou com a mão e comeu rindo.

− Ola Maxe é o naliz de uva. −Maria falou toda feliz.

Heriberto riu e fez um tapioca para Victória e outra para Cida e entregou.

− Para minhas amadas. − sorriu e piscou.

Victória sorriu e começou a comer estava com fome.

− Vovó, meu pai me jogo na água e eu engoli um monte de água. − Fofocou.

− Não zogu de fote não que eu também tava. − Maria desmentiu olhando Heriberto.

Cida olhou para Max na mesma hora.

− Como assim? O que você fez, Heriberto?

− Eu não fiz nada, apenas brincamos na água. Filho, que água que você bebeu? − ele colocou mais panqueca para ele.

− Aquela do mar... − Comia. Heriberto riu.

− Não engoliu ontem não! − Ele falou olhando ele colocou mais panqueca para Maria e para todos que estavam na mesa.

− Um tá do bão. − Max se lambuzou todo e Victória derrubou no vestido quando foi colocar na boca e Max danou a rir. − Olha pai, da meu babador pra ela. − Victória riu se limpando.

− Ta fulada, mãe, a mão? − ela olhou e sorriu também. − Mãe, eu pode ir no parque de alá de fora com Maxe e vovó? − ela piscou para Cida e sorriu.

− Sim, mas vai com segurança. − Falou no automático não sabia que ele tinha conversado com Cida.

− Tá bom, mãe, pode i todo mundo ta bom?

− Sim, meu amor!

− Eu quelo é bincar, pode comer mais, mãe? − Ela sorriu com a boca toda suja estava mesmo com o coração cheio de sorrisos.

Heriberto se sentia tão realizado e tão cheio de vida... era tudo perfeito...

− Peça a teu pai pra te servir, porquinha! − Brincou com ela colocando um pouco de suco.

Cida estava admirada com a beleza de Victória e como ela parecia alguém que já tinha visto antes.

− Papai, eu quelo maize com xocolate, me dá? − ele sorriu e beijou sua pequena e depois beijou Max e colocou mais para ela cheia de chocolate.

− Você quer, filho? Uma de chocolate? − Ela negou tomando leite.

− Eu não quero não, tô cheio! − Mostrou a barriga. − Olha, vovó, como eu tô bem alimentado. − Riu mostrando a barriga. Cida beijou seu amor e disse carinhosa.

− Sim, meu amorzão, vovó ta vendo, seu papai caprichou, né? Ele adora fazer as comidinhas para você. − ela disse com amor.

− Minha mãe que me cuida. − Estava de implicância com o pai e foi para o colo de Vick. − Me dá banho, comida e me deixa assim cheiro... meu papai me deixou cheio de xixi de tanto medo que me abandono. − Victória o pegou beijando muito e dando tudo de si para ele.

− Eu perdi mesmo em, Vick, tô de olho que eu que tô abandonado. − ele disse brincando e implicando com o filho. − O abandonado sou eu!

− É nada, papai, a sua filinha te dá una coisa pala você comer. − Maria ficou de pé na cadeira e pegou uvas para ele.

− Que delícia em, meu amor! − ele agarrou ela fazendo rir alto com os beijos dele.

− Quem tá sobrando aqui sou eu, que vou embora vocês não precisam de vovó! − Cida fez cara de sofrida para eles. Max a olhou e disse.

− Eu te dou meu tio de verdura! − Ele começou a rir.

Na mesma hora Maria soltou Heriberto os braços para que Cida pegasse ela.

− Eu quelo muito uma vovó. − Cida a pegou e a encheu de beijos.

− Max, você é um traíra vou levar somente minha neta para passear! − Ela levantou com Maria no colo e caminhou para saí.

− Ei que isso eu que sou o neném aqui! − Max pulou do colo de Victória e correu agarrando a perna de Cida. − Me desculpe, vovó eu te amo ainda. − Falou todo sofrido. − Eu te amo muito mesmo não me deixa.

Heriberto riu alto deles e da vó e ficou observando e logo se sentou ao lado de Vick tinha feito uma linda panqueca com morangos e uma tapioca com carne no mesmo prato uma para ele e outra para seu amor e mostrou a ela que era de coração, sabia que ela ia gostar e sorriu mostrando a ela assim que as crianças saíram de lá com Cida.

− Nosso amor, eu sou essa de carne bem bruta e você essa de morango bem doce! − ele sorriu e beijou ela na boca e ela o beijou com gosto segurando seu rosto.

− Eu amo carne! − riu e o beijou mais ouvindo o grito de Cida dizendo que eles já estavam indo brincar. − Vamos fazer o que hoje senhor Bernal?

− Tá bom, vovó... − se ajeitou para comer e falou brincando com ela. − Tudo que a senhora Victória quiser, acho que devemos ficar na piscina com as crianças só à tarde porque está frio agora então deixa eles brincarem lá no parque depois damos almoço se você quiser damos uma volta pela cidade com eles dois, mas vamos com quantos seguranças você quiser!

− Vamos almoçar fora? Tem um camarão que eu gosto muito aqui perto que Pepino comprou uns dias atrás e meu Deus de chupa os dedos. − falou cheia de vontade.

− Sim, onde quiser, as crianças vão adorar, Max vai gostar mais ainda está apaixonado por você! − ele disse amoroso sem ciumes. − Ele quer ser o seu filhinho.

− Ele já é meu! − sorriu e deu um selinho nele. − Come, meu amor. − Ele comeu um pedaço e depois ficou olhando para ela daquele jeito apaixonado que ele gostava de olhar.

− Sim, ele é totalmente seu! Às vezes, você não tem a sensação de que está sonhando? − Ela o olhou.

− Hoje quando eu acordei e não te vi achei que fosse, mas ai eu vi que estava pelada. − sorriu e ele sorriu junto.

− Eu quase não levantei, mas tinha prometido um café de rainha. − ele suspirou dengoso. − Por isso sai daquela cama.

− Eu achei que ia te encontrar na cama, mas ouvi os gritos de Max me assustei.

− Ele estava com medo acordou e não me achou ficou assim assustado. − Ele disse comendo mais um pedaço da panqueca. − Mas Precisamos combinar exatamente como vamos fazer as coisas... Eu, você e pepino precisamos conversar hoje e combinar exatamente como vai ser com sua mãe. − Ela assentiu.

− Sim, eu conheço aquele lugar bem, mas temos que ter uma segunda saída.

− Mas eu quero combinar passo a passo quero achar a planta do local onde ela está.

− Sim, eu posso conseguir pra você a planta e mais tarde conversamos com Pepi. − Beijou a boca dele.

− Temos que planejar isso de um modo que a gente não ofereça perigo para sua mãe porque se ela estiver mesmo dependente de algum aparelho. − Ele estava calculando os riscos, era isso que queria pensar nos riscos que a mãe dela corria.

− Podemos entrar com uma ordem de deslocamento ou não? − O olhava.

− Você é filha dela, mas não é responsável por ela mais podemos tentar, podemos entrar com uma transferência com assinatura de um médico especialista dizendo que ela não está sendo tratada de modo correto e pedindo a imediata a transferência dela, mas vamos precisar falsificar assinatura do seu pai porque ele é o responsável por ela... Não é seu pai? − Ele comeu último pedaço que tinha em seu prato e ficou esperando a resposta dela.

− Eu posso conseguir! Eu faço isso pra tirar ela de lá e se estiver errada eu a devolvo.

− Tudo bem, eu confio em você e sei que você está certa. Nós temos que fazer isso com toda segurança para ela.

− Sim, eu não aguento mais isso.

− Deve ser muito difícil para você, deve ser bem complicado mesmo ver sua mãe nessa situação e não poder fazer nada realmente é o pior que se pode passar. − Ele era compreensivo e amoroso com ela.

− Ela é minha mãe e por mãe a gente faz tudo!

− Mas vamos conseguir... Podemos fazer semana que vem?

− Será? − Falou cheia de esperança.

− Sim, se você quiser podemos fazer semana que vem!

− Até lá conseguimos fazer todos os documentos e combinar todos os detalhes vamos precisar de um carro especial para retirada dela.

− Eu pago tudo pra tirar ela de lá! Eu falo até com ele...

− Faremos do mudo mais leve para ela. − disse com calma. − E tem que ser sem erros, tudo perfeito e rápido! − deu beijos nela.

− Vamos fazer rápido... mas temos que ir pra Milão!

− Não há nenhum problema em ir para Milão vamos deixar as crianças aqui na Fortaleza com todos os seguranças, vó Cida e suas empregadas todas as pessoas que têm que ficar aqui! − Ele já estava formulando tudo em sua cabeça.

− Maria não vai mais... Ele está lá... − Falou com medo. − Se ele pega ela...

− Não vai acontecer nada com ela e ele não vai chegar perto de nós, primeiro vamos resolver o problema da sua mãe em seguida resolvemos o problema desse cara. − Ele odiava que ela sentisse medo de um homem.

− E se não der certo e ele me pegar antes?

− Ele não vai pegar você! Você precisa confiar em mim ele nunca mais vai pegar você. − Ele estava falando a verdade.

− Eu confio em você!


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