Paixão Sob Comando escrita por Bruna Herrera


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, sorry por não aparecer ontem, não estive bem de saúde, mas cá estou eu.



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Patterson tirou a camisa de Roman tão rapidamente que ele quase não percebeu, por conta da presença daquela que lhe beijava de uma forma voraz. Ela se deitou com sobre ele, e abriu as calças daquele homem, deixando-o só com a boxer maravilhosa e preta. Foram para os travesseiros e levou as mãos de Roman para o alto da cabeça, prendendo-a. Afastou-se para retirar as meias que estavam em suas lindas pernas, bem lentamente para que ele pudesse observar por mais tempo. 

Amarrou os braços dele com as meias, na cama e deixou-o olhar enquanto despia-se lentamente. Ele olhava-a tão hipnotizado que não perdia um movimento, foi surpreendido com a tomada de iniciativa inesperada, mas estava adorando aquilo. Já descobrira que adorava isso nela e se ela sempre quisesse fazer, ele jamais iria se opor.

Ela tirou a parte de cima e mostrou os seios ao olhos sedentos daquele homem maravilhoso a sua frente, ele mordeu os lábios, demonstrando o apetite selvagem que sabia que ele tinha. Aquele instinto predador que ele tinha, a fazia recuar, porém ao mesmo tempo jogar-se em queda livre, queria mergulhar naquele corpo perfeito e naquele beijo fulminante.

Ela voltou a beijá-lo por quase um segundo, e depois beijou seu pescoço, mordeu-lhe o lóbulo da orelha com sofreguidão, fez o mesmo com o outro lado, intercalando com olhos cheios de desejo, ele assistia a tudo tão calado, porém com com os olhos tão significativos, algo por telepatia, havia. 

Beijou-lhe o corpo, deslizando os lábios pelo tórax talhado e atraente. Sentia-lhe o cheiro do perfume, sentia-lhe a fragrância da paixão, a essência masculina deliciosa. Arranhava-o e ouvia sair dos lábios dele os tímidos gemidos. Tímidos, ainda, porém logo não seriam assim e sabia, e o faria não ser.

A excitação era visível e ela já sentia passando-lhe por entre os seios dela. Mordeu-lhe perto do umbigo e ele soltou uma risada rouca, selvagem e maravilhosamente atrevida.

 

— Se vai me torturar, é melhor que não espere menos de mim, querida. - Ele disse molhando os lábios com a língua. Nunca o vira tão vulnerável, e já sabia o quanto adorava vê-lo assim. Talvez não houvesse mal fazer aquilo uma vez ou outra, ou sempre.

 

Ela chegou a cueca, e passou as mãos pelo volume. Ele se remexeu incomodado, soltando pequenos sons de contragosto. Sabia o que Roman queria, e simplesmente não o daria assim tão facilmente. E ela estava prestes a se divertir também às custas daquele homem. Ah, doce vingança!

Retirou a peça e inicialmente queria dissimular uma aduladora. Tomou-o com a boca e ouviu como ele grunhiu com o gesto, mexeu o quadril em direção a sua boca. Ele a olhou e sorriu, achando que ela se intimidara com o que vira, então olhou-o de volta e percebeu que ele ficou cego de desejo. Entregou-se ao gemido assistido. E ah, quando Patterson o viu fechar os olhos e jogar a cabeça para trás, mais um ponto, afinal.

Era hora de fazê-lo pagar por se achar tão esperto. Desceu a boca ainda mais, e chegou as bolas e ele gemeu mais alto, finalmente ele estava entregue, a cada encostada ele enlouquecia, porém ainda não havia acabado. Ele procurava outro lugar.

Quando ela começou a descer, ela o sentiu hesitar. Muito bom, extremamente bom.

Ele começava a fechar as pernas como se quisesse a impedir.

 

— O que está fazendo? - Ele perguntou aturdido entre o prazer e o receio.

— Não. - Olhou-o. - Abra, é uma ordem, Roman.

— Não vou. - Ele intimidou-se.

— Covarde. - Acusou com um sorriso de vitória.

— Não sou nenhum covarde. - Não gostava de ser chamado de covarde, porque isso nunca foi. 

— Então, abra e não desafie, disse que saberia quem eu sou e merece o que está prestes a descobrir. Acredite que vai gostar, é delicioso.

 

Ele a olhou desconfiado, estava tentado a permitir descobrir aquela mulher e ao mesmo tempo estranhava algo que nunca o haviam pedido. Mas ele não estava mais no controle, nem das suas emoções. Ele a olhou tentando parecer petulante, mas mal sabia ele o quão rendido já estava.

Apertou o períneo e ele se derreteu. Tentou manter as defesas, porém o prazer que sentiu ao toque de uma região tão sensível o deixou rendido. Chamava por ela, tão enfurecido por sua vitória e ao mesmo tempo tão apaixonado. FInalmente aquele homem ousado havia aprendido sua lição de quem o mandava e o dominava. Hora de acabar com os jogos.

Não demorou muito para que ela o desamarrasse e sentisse-o por cima dela, beijando com voracidade, loucura e torridez. Ela o havia despertado de uma forma que ele ficara louco. Ele a olhava com uma fome que a molhava por todos os lugares. Bom, muito bom.

 

— Ah, querida, se soubesse e tesão que me dá te ver me subjugar.

 

Ele beijou todo o corpo de Patterson, mordeu-lhe carinhosamente os seios tão intumescidos pelo desejo, desceu-lhe pelo corpo, com uma experiência que não experimentara antes. Ele sabia onde tocar e em que momento, ele parecia ter a mesma perícia que tinha em mapas, em teclas, em números. Mas não era uma máquina, por mais que quisesse ter se tornado quase isso, um dia. Era a mulher com sentimentos mais primários em relação ao homem que a amava naquele momento.

Beijou-a intimamente com uma vontade avassaladora, passava sua língua pelo ponto de prazer dela, a fazendo flutuar. Chamava por ele, gemia, suspirava, o queria fundo dentro de si como nunca quisera nada antes. Seu corpo se guiava por instinto, remexia-se na boca dele como se quisesse sem liberta da tortura. Ele não quis esperar muito mais, porém teve paciência e carinho para esperar que ela chegasse ao primeiro orgasmo da noite. Ela chamou-o como uma música, tão faminta era sua pequena felina.

Ele subiu e colou seu corpo ao dela, colocando seu quadril por entre as pernas macias. Ela rodeou-o pela cintura, puxando para perto de si. Eles sorriram juntos e se beijaram mais uma vez.

Ele a penetrou profundamente, e então deu-se conta de que havia encontrado algo que nunca havia achado antes, o amor.

Fora a maneira mais torta de dar-se conta do perfeito, de que nada do que fizesse, ninguém que conhecesse, seria como ele. Estava apaixonado, aos seus pés. O prazer de ambos foi tão intenso, que os sons, os nomes, os chamados, misturaram-se ao clímax, quando chegaram a sentir-se num mundo só deles, sem nada lá fora. Apenas os dois naquela cama, fazendo amor naquela noite. A queria e queria seu coração.


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Notas finais do capítulo

Comenteeeeeeeeeeeeeem amores ♥ Beijokas!



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