Paixão Sob Comando escrita por Bruna Herrera


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, tudo bem?
Capítulo novoooooooooooooooo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/757329/chapter/7

— Isso, foi… - Patterson estava deitada no peito dele, de mãos entrelaçadas. 

— Intenso. - Disse Roman, olhando pra ela e encostando o nariz em seus cabelos.

— Bom, acho que se alguém assistiu, ficou convencido. - Ela falou no ouvido dele e eles riram. 

 

Roman se ofereceu para pegar algo para que eles pudessem comer, e entre amenidades e olhares cúmplices, foram dormir abraçados. Por mais que pensassem que era algum tipo de atuação, no fundo sabiam que havia algo de verdadeiro ali nos atos e nos trejeitos. Eles sentiam algo que não sabiam dizer, mas que sabiam que logo viriam numa avalanche de sentimentos. O medo maior era de não saber controlá-lo.

 

No dia seguinte, Patterson acordou ao lado do belo loiro dormindo como um anjo. Ela, embrulhada nos braços fortes, tentou sair, porém ele disse algo incompreensível e não a soltou. Fez uma careta muito fofa, que derreteu seu coração. Ouvia “moy tsvetok” e tentou puxar pelo pouco de russo que sabia. Quem era “minha flor”? Deus quisesse que não fosse ela.

Ela fez um carinho no rosto dele para que ele pudesse acordar brandamente, porém ele parecia gostar mais e dormir mais. Aquilo sobre explorá-lo com os olhos estava parecendo tão interessante, mais do que imaginara. As pálpebras douradas e resplandecentes pela luz, ficavam tranquilas sobre os olhos fechados. A barba que já estava grande e o deixava extremamente sensual, contrastando com a boca tão delineada e carnudinha. Como poderia suportar não beijá-lo? 

O nariz aquilino, as bochechas rosadas e os cabelos mais lindos que já viu na sua vida. Ele era realmente maravilhoso, tiraria o fôlego de qualquer ser humano com um pouco de sensibilidade no corpo.

Descendo pela curva do peitoral, pode ver que ele estava ressonando tranquilo, ela poderia sentir na sua pele o calor e sua respiração de paz e se sentiu desse modo também. Não é que se aproveitaria da situação, porém poderia tirar uma casquinha de seu parceiro enquanto tivessem que viver um casal do crime. Não achava mais uma tão péssima ideia.

Ele foi despertando e abrindo os olhos, lindos olhos que imediatamente se voltaram para ela, fazendo-o sorrir. Certamente ela estava roxa de vergonha, mas seu olhar chamava tanta atenção que não conseguiu desviar deles ou sair daquela cama, de repente seu corpo parecia petrificado.

 

— Bom dia. - Ele disse com os olhos felizes. - Dormiu bem?

— Sim, eu dormi bem. - Disse com um pouco de vergonha. - Acho que nos esperam para o café. - Tentou vincular outra conversa.

— Sim, acho que devemos ir. Vamos nos vestir juntos? - Ele deu um sorriso sedutor.

— Você vai primeiro, eu irei depois. - Ela o empurrou no braço.

— Se estamos tentando passar a impressão de que somos um casal de novo, temos que parecer um.

— Tem razão. - Disse ela, enfim.

— Está bem? - Disse Roman.

— Claro, porque pergunta? - Disse ela com um ar de dúvida.

— Porque você disse que eu tenho razão. - Ele sorriu. - Quando foi a última vez que fez isso? - Fingiu-se pensativo. - Talvez nunca? - Ela deu um tapa no ombro dele, o que o fez gargalhar.

 

Desceram para a mesa de café e encontraram Hector e Marisa. Esta lhe recebeu com um sorriso retumbante. Pela cara, já sabia o que havia acontecido, porém nenhum comentário fez, pelo menos durante a primeira meia hora na qual esteve ao seu lado.

 

— Como foi a noite? - Disse Marisa com um tom sugestivo.

— Maravilhosa. - Ela disse sorridente. - Acho que Max entendeu quem manda. - Riram baixinho, despertando a curiosidade dos homens do outro lado.

— O que você tanto falam? - Quis saber Hector com desconfiança.

— Ora Hector, coisas de mulheres. - Sorriram. - Inclusive ia convidá-los para a festa que faremos com nossos associados neste fim de semana. Muitos querem conhecer vocês. - Patterson tentou dissuadir o pânico e olhou para Roman, sorrindo.

— Algum novo parceiro de negócios para nós - Roman tomou um gole do suco com confiança.

— Isso eles nos dirão. - Marisa disse misteriosa. - Claro que falei muito bem de vocês, porém como disse, somos uma família. Ninguém aparece sem que o outro saiba. Considerem que estarão debutando nesta festa. É uma maneira de ver, não?

— Eu certamente fugi da minha festa de quinze anos. - Brincou Patterson. - Mas certamente será uma honra estar lá e conhecer a todos eles.

— Tenho certeza que todos irão os adorar. - Hector apenas olhava a situação, aquilo claramente era uma ameaça velada de que qualquer deslize, estariam ambos perdidos.

 

Arrumando-se para a festa, Roman pegou uns dos prendedores de colarinho que vinham com a câmera para que pudessem mostrar todos os homens e mulheres que estivessem na lista do FBI. Colocou o chapéu e arrumou as mangas da camisa. O dia jazia quente e ele sabia que iria passar alguns apuros naquela roupa, mas teria que fazê-lo em nome do trabalho.

Patterson estava com um vestido leve e florido, amarelo e de sapatos baixos e confortáveis para o dia de verão no deserto. Estava lindíssima na simplicidade a qual se vestia, pois passava a imagem doce da qual ele sempre via em seu interior. Que ela deixasse para ser a própria fúria em pessoa, nos seus braços, a noite.

Patterson via os olhares discretos, e os nem tanto assim, das mulheres naquela festa em direção ao homem ao seu lado. Sentiu-se uma pontada de ciúmes no seu íntimo e tentava manter o controle, pois era inadmissível que estivesse sentindo isso por Roman ou qualquer homem que existisse. Ele como sempre alheio a isso, sorria para todas, inclusive para as mesmas que o cobiçavam. Não demorou muito para que pessoas se aproximassem e ainda menos para que ele as conquistasse com seu charme e simpatia. Patterson também conseguia ser agradável e cordial e com o tempo ambos caíam nas graças dos que os conheciam, na festa.

De repente, Marisa a pegou pelo braço com algumas palavras e a afastou dele, indo até alguns associados para apresentá-la. Ela chegou no meio dos homens e então quase desmaiou ao ver o rosto tão conhecido e familiar com um sorriso triunfante. Como ele havia aparecido ali? O que diabos estava fazendo?

 

— Emily, quero te apresentar alguns dos nomes mais influentes do nosso mercado. - Ela sorriu para todos timidamente e não soube mais o que dizer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comenteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem! Beijos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Paixão Sob Comando" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.