Paixão Sob Comando escrita por Bruna Herrera


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Olá amores, tudo bem.
Capítulo novinhoooooooooooo. Espero que aproveitem!



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Patterson saiu com Marisa para a varanda da casa ao escutarem os gritos para abrirem os portões, a festa tinha acabado e todos já haviam ido embora. Quando presenciaram a cena de Roman desacordado em cima do cavalo, o coração dela, parou de bater. Roman estava morto? Vivo?

Ela não conseguiu falar nada, os homens o pegaram rapidamente para o levar para outra parte da casa. Tudo parecia em câmera lenta, e quanto mais corria, mais distante dele parecia ficar. 

Chegou perto dele, e tocou na mão de Roman, ela engoliu em seco, pois sentiu as lágrimas em seus olhos.

 

— Ei, me escute. - Ela disse com a voz trêmula. - Você tem que me ouvir. Seja forte que eu estou aqui pra te ajudar. Não vamos desistir um do outro agora.

— Querida, você vai ter que se afastar, para os médicos cuidarem dele. - Disse Marisa.

— Não, eu vou ficar com ele. - Patterson foi relutante.

— Não vai, eu não posso permitir, ou perderemos ele. - Ela olhou para mulher e percebeu que precisava manter a calma, precisava respirar. - Por favor.

— Vou ficar na porta. - Disse simplesmente e saiu com ela. Ficou plantada por horas andando de um lado para o outro, pensando em como pôde deixar que ele fizesse essa loucura. Culpava-se, é claro. Apesar de saber que nada o faria parar e nada o impediria de fazer como queria. Horas até que tudo se abriu, e ela se pôs em alerta novamente. - Doutor, como ele está?

— Senhora, ele está descansando. Precisará de repouso, porém logo pode acordar. O Senhor Morales pediu para que o levasse para o quarto de vocês, porém ele não pode fazer mais esforços, então peço que possa estar atenta a isso.

— Claro, ele não fará absolutamente nada fora do que possa, mas posso tentar falar com ele?

— Claro, pode entrar, mas peço que tenha calma, sim? - Ele sorriu compreensivo.

— Com certeza. Obrigada! 

 

Ela entrou e o viu dormindo, estava com mais cor no rosto e estava já com as bandagens no braço. Sentiu seu coração quebrar-se em pedacinhos, pois se sentia na responsabilidade do que aconteceu, de certa forma. Ela se aproximou dele e colocou uma cadeira perto da maca improvisada naquele galpão. Pegou na mão de Roman e a apertou, por um tempo sentiu-o inerte, porém logo ele devolveu o aperto na mão, sobressaltou-se com o gesto.

 

— Oi. - Disse Patterson. - Eu estou aqui, ok? Vai ficar tudo bem. - Ela o viu abrir os olhos por uma fresta.

— Oi. - Ele disse apenas.

— Como se sente?

— Como o planejado. - Ele fazia alguns poucos movimentos lentos. - Sabia que isso poderia acontecer. Acho que estou ficando mole com o passar do tempo.

— Não, está nada mole. - Ela sorriu para ele ternamente. - Mas foi maluco, isso sim.

— Vamos para nosso quarto? - Ele me pediu sorrindo.

 

Já no quarto, ele ficou sentado na cama e tomou alguns analgésicos, a pedido de Patterson. Ele não gostou nada, achava que não precisava, pois já tinha passado por tanta coisa que isso não parecia nada. Não parecia, pelo menos, até olhar para a carinha preocupada que ela sempre tinha quando ele se remexia na cama. 

 

— Sente-se aqui no meu lado. - Ele deu tapinhas no colchão. - Quero você perto.

— Não deveria ter ido. - Ele se incomodou com o comentário. - E eu não deveria ter te deixado ir. - Seu rosto transparecia dor.

— Ei. - Ele a beijou rapidamente. - Eu tinha que ir, e manter o que estamos fazendo ainda no jogo. - Ele tocou o rosto de Patterson. - Manter você bem, entende?

— Não faça mais isso, por favor. - Ela colocou a mão sobre a de Roman, que estava em sua bochecha. - Não quero me sentir assim de novo.

— Assim como?

— Com a sensação que irei te perder. - Seus olhos marejaram. Malditas emoções.

— Sabe qual foi a última coisa da qual me lembrei antes de cair?

— Qual? - Perguntou ela, com o olhar preso no dele.

— Você. 

 

Ele a beijou com suavidade e amor. Sim, ela podia sentir ali algo que ia além da paixão. Ela sentia demais aquele sentimento passando por cada veia do seu corpo. Agora sabia que precisavam um do outro, como precisavam do ar que respiravam, e aquele episódio só os fez entender melhor isso em seu coração, em sua pele. Ela pousou a mão no rosto dele e aprofundou o beijo. A fez montar em seu colo e a aprofundar mais o contato. Os suspiros de Patterson o faziam esquecer a dor, o mundo, os problemas. Achou que nunca mais a beijaria, a tocaria, a amaria como ela deveria ser amada. 

O beijo era alucinado, como o reencontro de quem havia ficado uma vida distante de alguém que se queria muito. Com o braço íntegro, ele levantou o vestido dela para que chegasse até a calcinha e a acariciasse. Ela gemeu entre os seus lábios, ela instintivamente abriu a calça dele e afastou a peça sensível de Patterson e a penetrou. fazendo com que ela arfasse de prazer junto a ele. Ela cavalgava em Roman tão suavemente que ele mal podia sentir a própria pele, porém conseguia, ao mesmo tempo, encontrar o calor dela. Quando os ritmos começaram mais rápidos e intensos, eles quase gritavam de deleite, e tudo no quarto era só aquele amor. Tudo o que queriam era que pudessem viver nos braços um do outro mais uma vez, e desta vez para nunca mais permitirem-se reprimir o que o coração gritava a tanto tempo.

 

— Eu te amo, Roman, - Ela dizia repetidas vezes. - Entenda que não pode mais fazer algo assim, porque eu te amo, como nunca amei.

— Eu te amo, Patterson. E enquanto eu viver, minha missão é apenas te amar e te proteger de tudo e de todos. - Penetrou mais forte. - Olhe pra mim. - Ordenou e ela o fez. - Lembre-se sempre que duvidar do meu amor, desse momento, de como fazemos amor.

 

Chegaram ao ápice nesse momento, da contemplação do amor, dos juramentos de união que tiveram sempre tão adormecidos em seus corações. Agora e a partir daquele momento, estavam juntos para o que der e vier. Ela ofegava com os lábios encostados na bochecha do amado, suada tanto quando ele, sentindo aquele cheiro tão viril e familiar, sentindo o aroma do paixão irrefreável. Ele a amava, era tudo o que precisava ter ouvido, de nada mais precisava.


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Notas finais do capítulo

COMENTEEEEEEEEEEEEEEEEEM, beijokas meus amores.



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