Os Astros Não Mentem escrita por JC Forbes
Notas iniciais do capítulo
Olá, tudo bem?
Mais um capítulo cheio de ação e lutas.
Zuko caminhava devagar, o sol estava atrás das nuvens cinzas e pesadas, mas o calor ainda estava muito forte. Fazia um dia que Katara e Aang partirá sem ele, não se importava tanto, não tinha ido com a cara do monge e Katara já estava o tirando de sério.
Alguns pingos de chuva começaram a cair, o príncipe ignorou e continuou a caminhada, andando de baixo de chuva por alguns minutos encontrou quem não esperava.
— O que vocês estão fazendo aqui? — perguntou olhando os dois embaixo de uma cobertura, Appa estava tentando se esconder de baixo de uma árvore, mas o bisão era muito grande então a maior parte do corpo do animal estava molhando.
— Aang estava me mostrando alguns lugares antes de irmos para o Norte e começou a chover — Katara respondeu, ela estava encolhida abraçando as pernas.
— Se quiser eu posso te mostrar lugares legais — Aang propôs sorrindo, a menina sorriu alegre com ele.
O dominador de fogo bufou e balançou a cabeça, mais uma vez ignorando a chuva começou a andar.
— Aonde você está indo?
— Para a casa do meu tio.
— Se você quiser esperar, posso te dar uma carona no Appa.
— Já disse que prefiro ir andando.
— Zuko, pare de ser chato, Aang só quer te ajudar, sem falar que com o Appa você vai chegar bem mais rápido do que andando — a menina estava diferente, parecia mais calma e feliz, provavelmente ficar longe dele havia feito bem para ela.
Zuko olhou para o céu, a chuva não passaria tão cedo, respirou fundo e se abaixou para se juntar aos outros dois.
— Porque vocês brigavam quando eu cheguei? — Aang perguntou depois de um longo tempo de silêncio.
— Ele é meio estressadinho — ela respondeu tanto um soquinho no braço do príncipe.
— Ela é meio irritante — retrucou bagunçando o cabelo da menina, ambos riram.
Aang se sentiu desconfortável com a amizade dos dois, o monge não tinha muito conhecimento sobre romance, mas a dobradora de água havia chamado a atenção dele.
Os três conversaram por algumas horas, o careca contava todas as histórias que tinha passado junto com os outros monges, Katara achava tudo muito incrível, enquanto Zuko fingia o desinteresse.
— A chuva parou, acho que já podemos ir — Zuko diz se levantando.
— Está certo, vou acordar o Appa e vamos para a casa do seu tio — o outro se levantou e foi a direção do bisão que dormia como uma pedra.
— Zuko — Katara o chama antes de sair do esconderijo — queria te pedir desculpas pelo o que disse da sua mãe — encarrou os pés.
— Também te devo desculpas e obrigado por tudo — ele respondeu sereno e também encarando os pés, tanto que foi surpreendido com o abraço da menina, ela não se importava pelo fato dele ainda estar molhado por causa da chuva que havia tomado.
— Vamos — o dobrador de ar disse interrompendo o abraço, cerrou os olhos quando Zuko passou por ele.
— Seria mais rápido se a gente tivesse ido com um dos navios de seu pai — Mai reclamou.
— Eles estão indo pela terra, não tem sentido irmos pela água se queremos encontra-los —Azula respondeu sem encarar a amiga, Mai bufou como de costume.
A princesa havia decidido ir andando, pois assim teriam mais chances de encontrar o príncipe e a plebeia, as três foram com uma carruagem até uma parte do caminho, depois abandonaram tudo para ficar mais discreto a perseguição.
— Será que estamos chegando? — Ty Lee perguntou, porém não recebeu uma resposta — E que tal perguntarmos para aquelas pessoas? — disse apontando para um grupo pouco a frente.
Antes mesmo de Azula ou Mai dizer alguma coisa, a garota correu até o grupo.
— Com licença — gritou poucos metros de distância, Suki e Sokka viraram imediatamente, Toph apenas parou de andar e pôs a mão em cima da cabeça de Momo, esse estava no ombro da menina.
Suki, ao perceber que logo atrás estava a princesa Azula, preparou o leque, Sokka fez uma careta e disfarçadamente pegou o bumerangue.
— Vocês saberiam dizer se estamos perto do Reino do Norte? — perguntou ignorando as ameaças.
— Norte? Também estamos indo para lá — Toph disse animada, não reconhecia Ty Lee.
— Sério?! Porque não vamos todos juntos? — Ty Lee respondeu olhando para as amigas que se aproximavam.
— Não seja idiota Ty Lee — Azula chegou falando, encerrou os olhos para a guerreira — Claro que eles não querem a nossa companhia.
— É, você está certa não queremos a companhia de vocês. —Suki respondeu duramente.
— Até porque — Azula ignorou a outra e continuou a falar — eles irão voltar para o reino do Fogo, ou melhor, para o palácio, não é mesmo líder das guerreiras Kyoshi?!
— Acho que é essa a hora em que saímos correndo! — Sokka guardou o bumerangue e se virou para a cega — Toph tampe a visão delas.
—Não fale o que eu tenho que fazer! — a garotinha retruca entregando o lêmure para o rapaz e dobrando um enorme muro de terra.
— O que estão fazendo aí paradas? Vão atrás deles! — Azula ordenou, Mai preparou as facas, enquanto Ty Lee pulava o muro com facilidade.
A princesa dominou o raio para fazer uma abertura no muro.
—Não vão escapar tão facilmente!
Mai atirou as facas em direção de Suki, esse defendeu com o leque e avançou para cima da outra, era facas contra leque. Ty Lee avançou em Toph, a garota cega se protegeu com uma armadura de terra, Momo ajudou puxando a trança da menina, Toph lançava vários blocos de pedra em direção a Ty, porém ela pulava e se abaixava desviando que qualquer pedra. Sokka pegou o bumerangue e o jogou para longe para que quando ele voltasse acertasse Azula, porém a princesa desviou com facilidade, então o jovem apanhou a espada que estava presa em sua cintura, ela soltou o raio pelas pontas dos dedos, ele segurou a espada com as duas mãos e se defendeu desviando o raio para cima, Azula sorriu por um momento, mas logo soltou mais raios, o fogo azul que era desviado por Sokka acertava algumas árvores.
Toph dobrou um muro ainda maior e empurrou na direção de Ty Lee, Suki se aproximou da garota, a dobradora fez uma parede ao redor cochichou algo para Momo e o lemure voou até Azula e jogou um pouco de terra nos olhos da princesa, Sokka aproveitou o momento e se juntou as meninas, quando os quatro estavam perto, Toph dobrou a terra formando um grosso casulo.
Após conseguir abrir os olhos, Azula soltou vários raios até desfazer o casulo de terra.
— Não adianta, eles fugiram — Mai diz desanimada.
— Podem até estarem escondidos, mas irão aparecer.
— Azula, porque não pegamos eles quando chegarmos no Norte? Eles devem estar atrás da dobradora que está com o Zuko.
— Iremos pegar os cinco de uma vez só. — Azula pensa alto, a princesa toma a dianteira e recomeça a caminha para o Norte.
"Como aquela guerreira fica diferente sem toda aquela maquiagem" Ty Lee comenta com Mai, porém é ignorada pela a menina que começa a seguir Azula.
— Acho que já estamos longe o suficiente — Suki sussurra — Precisamos de ar.
Toph abriu uma passagem, a menina havia feito um túnel subterrâneo logo depois do casulo. Os três deram uma volta por debaixo da terra, deixando que o grupo de Azula ficasse mais à frente.
— Ar! —Sokka se joga no chão e envia milhões de beijos para o vento.
— Temos que encontrar a Katara antes de Azula — Suki diz balançando o cabelo para tirar a poeira da terra.
— Vai ser mais difícil agora que elas estão na nossa frente — diz Toph sentada no chão após fechar a passagem, ela massageava os dedos das mãos apertando a terra fofa em seu redor.
— Podemos pegar uma carona — Sokka sugere sentando-se.
— Carona com quem? Estamos sozinhos — A dobradora retruca. Momo ergue um dos braços e começa a falar algo, chamando a atenção, pôs as duas mãos na boca e depois mexeu na barriga indicando que estava com fome, toda aquela luta tinha deixado o animal exausto.
— As toupeiras! — Sokka grita, assim assustando Suki que prestava atenção no animal — Elas são suas amigas, são rápida e andam debaixo da terra, ou seja, aquelas loucas não irão nos encontrar.
— Grande ideia gênio, mas onde iremos encontrar toupeiras? — Toph pergunta coçando um dos ouvidos.
— Toph está certa, melhor irmos andando, Katara é esperta não irá deixar ser encontrada, sem falar que a prioridade delas é o príncipe e não Katara — "Elas nem devem saber sobre Katara" Suki completou em seus pensamentos.
A guerreira puxou os dois para a jornada novamente.
— O Momo! — o rapaz puxa o lêmure — ele tem asas — abre os braços do bichinho — pode nos levar voando — as meninas ignoraram ele e continuaram a andar, até mesmo Momo fugiu dos braços de Sokka e o deixou para trás.
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Obrigada por ler ^-^.
Bjss
Até ♥