Bulletproof Grower escrita por Jéssica Sanz


Capítulo 15
Madeira oca


Notas iniciais do capítulo

SENGIL CHUKA HABNIDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
SEEENGIIIL CHUUKAAA NANEUN PHAEEELLLAAAAAA
SSSSSEEEEENNNNGGGGGIIIIIIIL CHUUUUUKAAAAAA HABNIDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Parei.
(Não lembro como se escreve, eu só sei cantar, provavelmente tá errado).
Já passou da meia-noite, aniversário da Phaellinha. Presente mais que merecido: mais um capítulo.
E a boa notícia é que as provas passaram, tô voltando ao piqueee... Já tô no capítulo 18. Por enquanto, fiquem com o 15... (hihihi).



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Mesmo com o sono finalmente fazendo-o dormir, Junggie se lembrava de ter acordado algumas vezes com o frio absurdo que fazia na área externa de Omelas. Deitado no chão só de pijaminha, realmente não era a noite mais fácil. No entanto, Junggie acordou com um cheiro diferente e sem sentir tanto frio. Abriu os olhos. Por algum motivo, alguém havia colocado um lençol sobre ele no meio da noite.

— Ué…

O lençol tinha um cheiro conhecido, mas ele não sabia de onde vinha.

Sem aguentar mais aquela situação, Junggie se levantou. Ainda sonolento, com o cabelo todo bagunçado e cheio de folhinhas de grama, ele se envolveu com o cobertor e caminhou de volta para casa. Estava na esperança de ter um dia menos aterrorizante.

Subiu devagar as escadas da Casa do Juízo. Deu poucos passos no hall até ser notado por um espectro.

— Ah, o príncipe retornou — disse ele, parecendo aliviado. O espectro sumiu por algum tempo. Quando voltou, estava com os Min.

— Oh, meu filho — disse Sunghee, se aproximando rapidamente abraçou-o, como se quisesse ter certeza de que não era uma ilusão, e começou a arrumar o cabelo dele. — Esteve no jardim? Nós te procuramos pela casa toda essa manhã.

— Como ninguém me viu no jardim? Até parece muito difícil achar alguém numa planície…

— Estávamos achando que estava aqui mesmo — explicou Yoongi. — Enfim, o importante é que você está bem.

Junggie ficou feliz por seus pais não questionarem. Apesar da preocupação, eles pareciam solidários. Pareciam entender perfeitamente sua situação.

Mas… Se ninguém na casa sabia onde ele estava, quem o cobrira?

 

~

 

Junggie sentia que precisava ocupar sua cabeça, para que tivesse alguma chance de não ficar pensando na ausência de Florzinha. Assim, foi para a sua sala de estudos, que ficava no último andar da Casa do Juízo. Ficou algum tempo analisando os registros de noites anteriores. Sempre tentando encontrar algo precioso nas estrelas. Estudou, fez desenhos representativos com ligações entre as constelações, ampliando os cadernos de registros. Imprimiu mais fotos para as paredes.

Mais tarde, foi explorar pela casa. A casa imensa que nunca conheceria por inteiro, até porque havia muitos lugares onde não deveria ir. O que o animava eram os muitos lugares onde qualquer um poderia ir, mas que não interessavam a ninguém. Eram lugares que ele gostava de descobrir e manter em segredo.

Apesar de conhecer porões, portinhas secretas nas paredes, no chão e no teto, túneis atrás de quadros e armários, salas destrancadas que ninguém abria ou visitava, cômodos que eram da época de Abraxas e permaneciam intocados, corredores que ninguém acessava, Junggie decidiu focar-se em algo mais simples: os salões imensos cheios de quadros, estátuas, lustres e espelhos. O Juízo visitava alguns dos salões e halls, mantendo-os ativos para determinadas coisas, mas muitos só eram visitados pelos espectros que os mantinham em ordem… Ou era o que Junggie pensava.

O príncipe de Omelas tinha alguns lugares de costumeira visitação, aqueles que sabia serem os mais incríveis e mais inabitados da casa, possivelmente da Ilha. Um deles era um lindo salão azul onde ficava o mais antigo piano de seu pai. Ele era de madeira um tanto envelhecida, que não combinava nada com a beleza da sala. Não se envelhecia em Omelas, muito menos objetos, mas tudo tem a aparência que melhor o representa, até mesmo o piano sem uso e empoeirado. Por algum motivo estranho, o dono do piano estava ali.

Sentado no banco, Yoongi observava as teclas amarelas encardidas, como se olhasse toda a história daquele piano. Parecia ser uma história triste e perturbadora, mas um passado que precisava ser visitado.

No primeiro momento, Junggie sentiu vontade de sair dali e deixar seu pai sozinho com seus pensamentos, como ele mesmo tinha deixado seu próprio eu. Mas, pensando bem, seu pai já havia estado muito sozinho em toda a sua existência. Junggie sabia bem que não era a primeira nem a segunda vez que Min Yoongi era abandonado por alguém que lhe era caro. Para Junggie, era a primeira vez. E para Yoongi, era a primeira vez em que não estava completamente sozinho.

O pequeno não se surpreendeu quando seu pai nem olhou para ele no momento em que se sentava ao seu lado e começava a encarar aquelas teclas. Ele tentou lê-las, sem saber o que seu pai estava realmente vendo, mas sendo um bom estudante de história, conseguia imaginar algumas possibilidades.

— Quer me contar alguma coisa sobre esse piano? — perguntou ele. Queria que seu pai se abrisse, pois tinha certeza de que eles estavam passando pela mesma coisa. Estava até tendo sucesso em se distrair, mas não era justo deixar seu pai passar por aquilo sozinho. — É… seu primeiro piano, não é?

— É. O primeiro. Importado da memória da minha casa de infância, exatamente como era. Tive muitos depois, mas esse foi o que decidi levar para a Ilha dos Filhos-sem-mãe. Quando eu comecei a ensinar piano à sua mãe, quis ensinar a outras crianças, então o levei. Foi assim que a Casa Daegu começou. E ela, a pequena flor… Ela sempre esteve lá. Sempre quis ser parte disso, mas era pequena demais. Quando ela finalmente pôde… Eu fiquei tão feliz por ela! Ela estava realizando um sonho, um sonho tão grande que até mesmo cresceu para realizá-lo. Foi muito bom esse tempo em que ela ficou aqui. Feliz. Eu fiquei feliz por ela, mas… Agora eu nem sei se faz sentido existir a Casa Daegu.

— Claro que faz, apeoji. Começou com esse piano e se tornou algo tão grande! Daegu é tudo na vida dessas crianças. Pode ser que ela não esteja mais aqui, mas outras estão.

— Então… você está bem com isso? Está bem com o fato de Peuro não estar mais aqui?

— Não. Ela era…

— Especial.

— E eu disse isso pra ela.

— Eu também disse! Mas…

— Ela não escuta.

— Orgulhosa.

— Durona.

— Como a Minji.

— Minji? Bom… é, ela era como uma irmã pra você.

— Mas no fundo não é. E a Peuro. Como irmã pra você.

— Mas no fundo… Eu sinto muita falta dela.

— Eu também sinto, filho.

Junggie dirigiu seu olhar lentamente para cima, finalmente encarando seu pai, que não precisava ter dito aquilo. Era claro que sentia falta, mas pela primeira vez, podia admitir. Podia falar sem ter medo do que pensariam dele. Não só porque sentiam a mesma coisa, mas porque aquele era seu filho de verdade. Finalmente, não havia nada a esconder. E a parte mais difícil não era esconder dos outros, mas esconder deles mesmos a dor que sentiam. Quando finalmente puderam compartilhar, foi quando puderam revelá-la em todos os sentidos, e até mesmo… quando puderam suportá-la. Aquela tristeza era primeiro por ver a dor do outro, e só então por ver sua própria dor, como um espelho um do outro. E ela se materializou lentamente, não como uma inundação, mas como uma chuva que começa com finos respingos que se acumulam nas folhas, e só quando elas estão pesadas de tanto carregar aquilo, caem para a terra. Quando as lágrimas desceram, como a chuva ficando cada vez mais forte e notável, pai e filho se abraçaram, de forma a suportar um ao outro, de suportar aquela dor, como dois pedaços de árvore oca juntos se enchendo de chuva.

 

~

 

Quando a chuva passa, pai e filho parecem uma única árvore, respirando o mesmo ar na mesma velocidade lenta e calma, deixando a umidade secar naturalmente, a dor se assentar como mofo na madeira. Sabem que agora devem conviver com aquele incômodo.

— Michung chama isso de… catarse.

— Já ouvi falar.

Yoongi soltou Junggie e segurou seu rosto.

— Junggie… Eu sei que talvez seja difícil para você voltar para Daegu… — o pequeno confirmou lentamente com a cabeça. — Para mim também é. Mas, por favor, tente. Eu não sei se consigo sozinho. Não sei se faz sentido sem ela… Mas certamente faz sentido com você.

Junggie sorriu tristemente.

— Eu tentarei por você, apeoji.

Yoongi o abraçou novamente.

— Meu garoto. Meu minisuguinha.

 

~

 

Já era fim de tarde, mas ainda havia atividades em Daegu. Suga e Junggie atravessaram o pátio de ligação entre as casas.

— Vou dar aula de violão em uma turma 7. Quer vir?

— Claro. Vou te acompanhar a partir de agora. Estamos juntos nessa, apeoji.

Suga sorriu. Era bom ter seu filho ao seu lado. Imaginava que ele não estivesse bem para frequentar as aulas de dança, que era o que mais fazia na Casa.

Os dois entraram no hall, que Junggie supunha estar vazio, mas muitas crianças estavam em horário livre, reunidas em grupinhos. Junggie evitou olhar ao redor, com medo de encontrar alguém que o trouxesse más lembranças. Estava quase chegando à escada quando algo chamou sua atenção e o fez hesitar por um momento. Ele se virou e viu uma pessoa.

— Annyeong — disse ela.

Junggie ficou um tanto sem palavras.

— Junggie? — chamou Suga, que já estava subindo a escada. Quando percebeu que ele estava “conversando”, mudou de atitude. — Você quer ficar aí? — perguntou ele, esperançoso.

Junggie olhou para ele.

— Só um minuto. — Voltou-se para Jaehwa. — Eu preciso falar com você, mas... estou ocupado.

— Me encontra no terraço depois da sua aula?

— Terraço? — perguntou Junggie, que nunca tinha visitado o da Casa Daegu. Não costumava explorá-la como fazia com sua própria casa. — Ah, ok. Mais tarde no terraço.

Junggie assentiu e correu para as escadas, onde disse ao pai que poderiam continuar.

Suga e Junggie foram para uma das salas de música. Junggie já tinha ido a algumas aulas, mas não frequentava tanto.

— Oi, gente! Hoje eu trouxe um assistente. Você não sabe tocar violão, sabe?

— Se soubesse talvez não tivesse pedido ajuda do samchon.

— Ah, sim, claro. Então, gente, vamos mostrar pra ele como a gente faz?

 

~

 

Junggie se atrasou um pouquinho para o compromisso. Passou correndo em casa para pegar uma coisa da qual precisaria. Como já estava do lado de fora e não sabia quais escadas levariam a terraço, resolveu se adiantar voando direto de uma das sacadas da Casa do Juízo para o terraço de Daegu. O sol já estava posto, o céu estava escurecendo, então ele teve um pouco de dificuldade em aterrissar, mas conseguiu fazê-lo sem tropeçar.

— Ué, veio voando? — perguntou ela. Ele nem ao menos a tinha visto. Virou-se para ela. A luz da noite era pouca, mas ele conseguia vê-la.

— Sim. Eu… fui buscar isso pra te devolver.

Jaehwa esboçou um sorriso.

— Como sabe que é meu?

Ele aproximou o lençol dobrado do rosto.

— Pelo cheiro.

Ele aspirou o aroma pela última vez e estendeu-o para a dona. Ela o pegou, contendo um sorriso.

— Huhum…

— Eh… Obrigado. Sabe, por ter ido lá e…

— Me preocupado com você? — perguntou ela, se debruçando no parapeito e observando a vista de Omelas, enquanto colocava o lençol ali. —  É… Acontece.

Junggie ficou um pouco sem graça. Odiava ser o centro das atenções. Ficou ao lado dela no parapeito.

— Não queria ter incomodado. Na verdade, não devia ter vindo aqui de madrugada…

— Para de se culpar. Todos sabemos o quanto é difícil. Todos nós… estamos passando por isso. Talvez não tanto quanto você, mas… Ela era querida.

— Eu não quero falar sobre isso… Mas… Por que vocês não sentiriam tanto quanto eu? Somos todos irmãos, não somos? Na verdade, vocês a conhecem há muito mais tempo…

— É, pode ser, mas… Você é diferente.

— Como assim diferente? Por que todos vocês insistem em dizer que eu sou especial, que coisa!

— Você não sabe de nada mesmo?

— Não sei sobre o quê? O que está escondendo de mim, Jaehwa?

— Ah, nada demais. É só… Sabe, para os irmãos que te conhecem de longe, você é o filho legítimo, é um crescente, uau — ela pronunciou como se não fosse nada demais. — Mas para quem te conhece de verdade… Para quem convive com você… Não é nada disso que te torna especial. A questão é como você lida com as coisas, como se importa com as pessoas… O que fez pela Florzinha, nossa… Conseguiu um nível muito alto de empatia que fez ela ficar mais tempo. Fez ela mudar o que pensava sobre você. O seu jeito de resolver as coisas é bem… encantador. Tá, é apaixonante.

— Apaixonante? Hum… Você está querendo dizer que… Florzinha... me amava?

— Não só ela.

Junggie olhou para Jaehwa, que cuidadosamente ajeitava as dobras do lençol, como se quisesse algo para não obrigá-la a encará-lo. O lençol… Ela se preocupava com ele.

— Então… Você também?

Ela virou lentamente o olhar para ele. Não parecia ser algo que ela queria admitir. Talvez estivesse com medo por Florzinha, por não querer gerar uma competição. Mas agora ela não estava mais ali.

— Bom, eu… É.

— Mas você só tem cinco anos…

— Não, você só tem cinco anos. É o mais novo de todo mundo, de longe. Mas todos sabem que você amadurece mais rápido do que sua idade normal. Eu vou ter “pra sempre” cinco anos, mas já estou aqui há uns vinte. — Jaehwa riu, mas parecia um pouco nervosa. — Não tem criança aqui, Junggie.

— Tem eu.

— Mas… — ela se aproximou um pouco mais dele. — Todo mundo sabe que você beijou a Florzinha antes do show.

— É diferente — disse ele, começando a andar pelo terraço, claramente fugindo dela. Não era o tipo de situação que estava esperando.

— Por quê? Tá, você gosta dela, e não de mim. Mas… Não daria qualquer coisa para esquecê-la e parar de sofrer?

Junggie se virou para ela.

— Vai me dizer que prefere ficar sofrendo e preservar a memória…

— Não. Eu quero esquecer. Mas não assim.

— Mas....

— Não dá, Jaehwa. Não posso fazer isso. Não posso me envolver com você. Porque eu vou crescer, e você vai ter sempre cinco anos. E aí vai ser pior. — Junggie soltou um suspiro. Aquilo o estava sufocando. — Me desculpa.

Junggie abriu as asas novamente e voou para o terraço da casa vizinha. Entrou no observatório, o lugar mais próximo onde podia ficar sozinho. Ficou respirando fundo durante algum tempo, enquanto tentava se recuperar do último desconforto.

Precisaria mudar os planos. Precisaria dizer ao seu pai que a Casa Daegu estava fora de cogitação para ele por tempo indeterminado.

 

~

 

— Já olhou o céu hoje? — perguntou Hoseok. Estava no telescópio que ficava em uma das sacadas da biblioteca. Já fazia algum tempo que a ala de livros de astronomia tinha se tornado praticamente uma sala de estudos e convivência para algumas pessoas.

— Hum… — murmurou o que lia na poltrona individual. — Deve estar escuro, né… — brincou ele, divertido.

— Até demais. Lua Nova.

— Aham.

— Ouviu o que eu disse? Lua Nova.

— Sim, Lua Nova, uau.

— Nem está me ouvindo, Namjoon-ssi. Estamos em época de Lua Crescente, não de Lua Nova.

Namjoon fechou o livro e olhou para Hoseok.

— Como assim?

— Olha o calendário lunar! Estamos na Lua Crescente. Mas ela está simplesmente um breu. O céu, na verdade, tá muito mixuruca. Quase não dá pra ver estrelas. As poucas que restam estão fraquinhas.

Namjoon foi para o telescópio e observou o que o Hoseok dizia. Passou o olho no calendário para confirmar que ele não estava enganado. Realmente, o céu estava muito estranho.

— E o que isso quer dizer?

— Ué, não sei, não é você o super inteligente? Bom, tenho começado a observar isso desde ontem. Se eu tivesse que chutar, diria que tem a ver com… Florzinha.

— Florzinha?

— É. Ela foi embora ontem não foi? Junggie nem passou a noite em casa, mas não tinha luz da lua, pouca luz das estrelas.

— Então teria a ver com Junggie, não com Florzinha.

— Sim… A ausência dela o afetando.

— E o que isso tem a ver com a Lua?

— Olha, meu caro… Todo mundo nessa casa tem dons. Eu diria que nosso Junggie tem um poder… astronômico.

— E isso faz sentido?

— Ele veio das estrelas, não veio?

— Mas… Todos os nosso poderes são… como posso dizer? Pequenos. Com isso quero dizer que se aplicam aqui em Omelas e onde estivermos, mas… Os astros e estrelas estão muito longe do nosso alcance.

— Falou o cara que criou um universo alternativo manipulando estrelas.

— É diferente, Hobi-ssi. Criar usando uma máquina, apenas copiar e colar, reproduzir… Não é a mesma coisa que apagar a Lua sem querer!

— Vamos ter que estudar isso.

Namjoon olhou para Hoseok e conteve um riso.

— Ah, é? Você tão interessado em estudar?

— Bom, isso sim é interessante. Se ele tiver mesmo um poder tão grande, vai ter que dominar. E pra dominar, precisamos conhecê-lo.


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Notas finais do capítulo

Huuuuum... Temos um novo poder?

Gente, eu acho que a série Bulletproof vai terminar mesmo com essa fic, mas tenho várias ideias de outras fics (dessa vez mais realistas) para fazer. Não sei por onde começar, então terminando essa, vou colocar uma lista de opções pra vocês escolherem kkk



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