D´Nosso Jeito escrita por Tales Of Castle


Capítulo 9
Juntinhos


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett!! ♥ ♥
Quem ai tem imensas saudades do nosso casal?!!!
Bem, a série de Nathan está quase saindo, por isso, teremos algum reconforto kkkk
Vos vejo nos comentários!
Enjoy it! ♥ ♥ ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/757085/chapter/9

No capítulo anterior:

Pov Kate

Já estava deitada na minha cama, quando ouço alguém bater na minha porta.

—Que foi, Lanie?!

—Seu amor está deste lado da porta! – Lanie, ri.

—Meu amor?! – Eu pergunto, confusa, me levantando da cama.

—Sou eu, meu amor! – Eu reconheço de imediato a voz do fresco.

—O que você está aqui a fazer?! – Eu abro a porta de imediato, já nervosa.

—Te buscar para a libertação! – Ele sorri.

—OQUÊ?! Você está louco? – Eu gesticulo. – São 23 horas da noite!

—E então, amor… A noite ainda é uma criança! – Ele me olha como uma criança.

—Primeiro! Você não me vai chamar de amor. Segundo! Eu não vou a lado nenhum… e TERCEIRO! Vai se ferrar longe!

—Você vai se arrumar agora ou eu não vou sair daqui até conseguir o que quero! – Ele me ameaça.

—Chato! – Eu me irrito.

Eu estava ferrada com Richard Castle… Mas ele estava ferrado comigo também… Ele que nem julgue que eu vou perder a minha aposta…

Tudo bem, eu vou me arrumar, mas você, queridinho, vai ficar com cabelos brancos de me aturar!

 

Pov Castle

Eu sorrio, vitorioso.

Eu tinha conseguido um sim. Um pouco por obrigação, mas eu iria fazê-la passar um bom tempo comigo.

—Você tem a certeza do que está a fazer? – Lanie, pergunta.

—Absoluta. – Eu sorrio, travesso.

Pouco depois, Kate aparece.

Onde ela pensava que ia assim vestida?!

—Que roupa é essa?! – Eu pergunto, olhando.

Lanie se ria de forma incontrolável.

Beckett usava umas calças de ganga horríveis, uma camisa super larga e o seu cabelo estava uma bagunça.

—Tem vergonha, é? – Ela, ri e pisca para mim. -Vamos amorzinho?

—Tudo bem, você quem passa a vergonha… - Eu dou de ombros e vou com ela até á saída.

—Eu posso bem com isso obrigada… - Ela sorri amarelo. -TCHAU, LANIE!

Ela se despede, fechando a porta.

Algo me diz que isto ia ser divertido.

Pov Kate

Eu me sentia ridícula. Parecia que tinha voltado aos tempos do colegial. Mas era para esse babaca não pensar que era esperto.

—Onde nós vamos? – No entanto, soube bem ser “resgatada”.

—Você já vai descobrir. Até lá, bebe isto… - Ele me entrega a garrafa de vodka preta.

—A libertação passa por me embebedar?! – Olho-o confusa, enquanto Castle dirigia.

—Um pouco de álcool nos ajuda a libertar… - Ela explica.

—Estou vendo… - Falo.

—De que está esperando? – Ele, pergunta, parando o carro e me encarando com seus olhos azuis.

—Eu não vou beber isto… - Eu respondo.

—Você vai seguir as minhas regras! – Rio-me de forma incontrolável. – Qual é a piada?!

—Você não é meu pai! – Me irrito com o seu tom de voz.

Ele pára o carro para me encarar.

—Você vai beber essa porra… - Ele me olha, ameaçador.

—O que você vai fazer?! – Eu ergo as sobrancelhas.

—Eu vou te obrigar… - Ele faz careta e eu não seguro mais o riso.

—Você quer adrenalina, certo? – Eu pergunto, depois de parar de rir.

—Sim… - Ele me responde, assustado agora.

—Ok, me deixa dirigir… - Eu peço.

—Ok… - Ele pisca para mim. – Me mostra do que é capaz.

—É sério? – Eu me empolgo.

—Vamos… Te desafio… - Ele ri. Um sorriso bem tentador, para falar a verdade.

Trocamos de lugares.

Eu consigo ver que ele está bem tranquilo, mas ele iria se arrepender.

Pov Castle

Katherine Beckett estava bem enganada em relação a mim… Se ela pensava que me ia assustar tão facilmente, ou, fazer-me desistir.

Apesar de eu temer um pouco pelo meu Porsche vermelho.

Ouço o rogido do motor acompanhado da gargalhada louca de Kate e nesse momento eu confesso que fico com um pouco de medo dessa doida varrida.

—ONDE VOCÊ VAI DOIDA?! – Eu vejo a parede se aproximar depressa de mais e me agarro com a minha maior força ao banco do carro.

Ela ri-se incontrolavelmente, dando uma curva de forma fugaz, fazendo-me borrar de medo.

—Pensei que não tinha medo, amor… - Ela continua rindo, zombando da minha cara.

Dito isto, trocamos de lugares de novo.

Chegamos no bar onde eu queria.

Agora sim a diversão ia começar.

Estava calmo. Era a meio da semana.

Pedi uma bebida para nós dois e fiz questão de pagar.

Se queria Katherine Beckett na minha cama teria de me esforçar por ser um cavalheiro.

As pessoas olhavam com desdém para Kate e ela nem se ralava com isso. Fascinante, para dizer a verdade.

—Eu não quero beber… - Ela insiste.

—Então vamos fazer um jogo… - Peço.

—Jogo? – Ela me olha desconfiada.

—Sim… Eu vou dizer uma afirmação sobre mim. Você tem de dizer se a afirmação está certa ou errada. Se a sua resposta estiver errada bebe, se estiver certa, bebo eu.

—Ok… - Beckett concorda.

Sentamo-nos numa mesa. As poucas pessoas que dançavam na pista, nos acompanhavam com o olhar. Estávamos parecendo um casal bem estranho.

—Vamos começar? – Ela arregaça as mangas, desafiando-me.

—Vamos. – Sorrio, confiante.

Ponho a garrafa no meio da mesa, entre nós dois.

—O meu nome é Richard Alexander Castle? – Pergunto

—Não. – Ela responde, sem mesmo ter de pensar e isso me impressiona.

Já estava perdendo.

Bebo um shot de uma só vez, fazendo a minha garganta queimar com o líquido.

—Minha vez. – Kate, diz.  – Minha alcunha de Katie foi dada pela minha mãe. 

—Errado. – Respondo, lembrando-me perfeitamente que tinha sido o seu pai que a tinha apelidado de Katie…

—Merda! – Ela responde e bebe de seguida um shot.

… uma hora depois…

Eu e Kate estávamos podres de bêbados, mas serviu para perceber que nós percebermos que nos conhecíamos melhor do que nós pensávamos.

Nós ríamos, contávamos piadas, mas o jogo ainda estava em pé. Era a minha vez.

—Eu tinha uma paixoneta por você no colegial… - Eu falo, misturando a realidade com a ficção.

NO WAY! — Ela dá um gritinho, desacreditada.

—Qual é? Não é tão impossível assim… - Eu falo, segurando a garrafa vazia, na mão.

—Você passava o dia inteiro me zoando… - Ela ergue o sobrolho.

—Eu tinha que disfarçar… Você era muito nerd e eu não podia admitir…

—Eu também tinha uma paixoneta por você… apesar de ter vontade de te matar… - Beckett admite.

—Precisamos ir para casa… - Falo, tentando encontrar alguma sobriedade em minhas palavras.

—Concordo…

Acabamos pegando um táxi e indo para a minha casa.

Iriamos dormir juntos? Não sei… Não me lembro de mais nada senão deitar na minha cama ao lado de Katherine Beckett, minha cozinheira privada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "D´Nosso Jeito" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.