D´Nosso Jeito escrita por Tales Of Castle


Capítulo 29
Como sempre


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett!!! ♥ ♥
Penúltimo capítulo!!! :( estou bem triste, porque adorei escrever esta história!
Assim que termine esta, continuarei em grande com a outra que não atualizo há mais de um mês e me desculpem por isso, mas fiquem a saber que eu não abandonei a fic, ok? ♥
Duas coisas:
1) Vocês já sabem da nova série do Nathan Fillion do The Rookie ?
2) E se já sabem me digam uma coisa: gostariam que eu fizesse um crossover entre o Rookie e o Castle? Tipo uma história entre eles os dois? Me digam nos comentários! ♥
Enjoy it! ♥ ♥



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No capítulo anterior:

Esse garoto era filho dela?! Quer dizer, ela tinha tido um filho com outro homem e não comigo?!

De novo aquela raiva voltou ainda mais forte.

O garoto de afasta.

—Você foi rápida! – Eu rio, nervoso.

—Rick não é nada disso que você está pensando.

—Você está brincando, Kate?! Você decidiu abortar e nem um pouco depois teve um filho com outro?!

—ESSE FILHO É TEU! – Ela se exalta e nesse momento eu me sinto a desfalecer um pouco.

—O quê que você está a dizer?! – Eu tento me acalmar ao ouvir perante afirmação.

Agora sim, acho que isto ia ficar feio.

Pov Kate

Pronto... Falei tudo de uma vez e a expressão que Rick tinha me demonstrava que não ia ser fácil.

—É isso mesmo que você ouviu. Daniel é seu filho. Eu decidi não abortar naquele dia. – Eu sou direta.

Castle me olha perplexo. 

—E você não pensou em me contar?! – Ele estava nervoso.

—Quando eu fui fazer isso, me deparei com uma ruiva com uma barriga ainda maior do que a minha! – Eu falo o que tenho guardado.

—Isso não é desculpa para uma mentira! Você não presta!

—Rick, entenda, por favor...

—Não há nada para entender, Beckett! Você escondeu um filho de mim! – Ele me corta. – Sabe o que eu sofri longe de você?! Pensando sobre como você estaria?! Tem noção dos estragos que você fez em nosso relacionamento?! Eu teria enfrentado um tornado por você, Kate! Só eu sei quanto despedaçado eu fiquei quando vi você me abandonar!

Vê-lo tão vulnerável me encheu de lágrimas e passado 1 ano e meio eu continuava amando este homem da mesma maneira.

—Você não sabe pela crise que eu passei, Rick! Eu não consegui te contar antes e, quando decidi ir e vi aquela ruiva grávida, pensei que, você estivesse feliz. Não quis me intrometer...

—Não! – Ele me corta de novo, mas agora com os olhos marejados de água. – Você foi uma covarde! Uma egoísta!

—Rick, por favor...

— Daniel sabe que eu sou pai dele? – Ele pergunta.

—Não! Eu estava ganhando coragem para contar...

—Você é uma mentirosa! Se a gente não tivesse se encontrado, você iria me esconder o meu filho para sempre! – As palavras de Castle, para além de serem verdadeiras, estavam me ferindo muito. Mas ele tinha razão. – Eu devia ir a tribunal e tirar ele de você!

Nesse momento, eu gelo. Petrifico.

—Você não faria isso... Ele é tudo o que eu tenho... – Eu não queria parecer uma vítima, mas as lágrimas rolam sem que eu mesma queira.

Eu saio correndo pegando Daniel. Não tinha mais forças para ficar aqui.

— O que se passa, mamãe? – O pequeno me olha com seus olhos azuis preocupados.

—Nós já falamos, meu amor. – Eu beijo a sua testa, escondendo as minhas lágrimas da melhor forma. Não queria que o meu filho me visse chorando.

Chegamos em casa e, por mais que, Daniel falasse sobre as brincadeiras do parque, o meu coração estava uma agonia completa. E se Castle realmente retirasse a minha tutela de Daniel? Eu não conseguiria lidar com isso.

—Temos de falar, meu anjo... – Eu me sento no sofá.

—É sobre o homem bonito? – Ele se senta de frente para mim.

—É sim. – Sorrio no meio da tristeza. Daniel era muito inteligente.

—Eu vi vocês brigando no parque.

—Quando as pessoas se amam, por vezes, brigam... – Eu seguro as suas mãos.

—Vocês se amam? - O pequeno, pergunta.

—Muito, mas eu escondi uma verdade dele.

—É grave? – Daniel, pergunta.

—Muito. – Eu respiro fundo, tomando coragem.

—Eu te amo na mesma, mamãe... – Aquelas palavras me fazem desabar em lágrimas. Só que sabia o quanto eu amava esse garotinho.

—Ele é seu pai, Dani. – Eu sou direta.

—O senhor bonitão? – Ele abre a boca espanto, fazendo-me rir por uns breves instantes.

—Sim. – Concordo. – Me desculpa te ter escondido por tanto tempo... Eu engravidei de você, mas nós nos separamos por uma briga feia. Nesse espaço de tempo, ele foi pai de uma garotinha e eu não quis interferir mais...

—Então, eu tenho uma irmã? – Ele abre um sorriso enorme que me enche o coração.

—Tem sim, meu amor. – Eu sorrio.

—Quando eu vou puder conhecê-la?! – O garoto se levanta, feliz.

—Eu não sei te responder a isso, meu príncipe... – Eu agarro as suas mãos pequenas.

—Se você e o papai se amam não podem ficar separados...

—As coisas adultas não assim tão fáceis... – Eu sorrio, olhando para ele.

—Então vocês têm de arrumar uma solução, mamãe!

A campainha toca nesse momento. Era o meu pai, Jim.

—Avô JIM! – O pequeno corre para os braços e, o meu pai, salta com ele no colo, fazendo o pequeno rir.

Pedi que fosse apenas Jim com Daniel. Eu precisava de ficar um pouco sozinha.

O meu pai não fez perguntas, apenas respeitou.

E, sozinha, eu finalmente me permiti chorar.

Pov Castle

Passei o piquenique com Alexis, mas não estava ali.

A minha cabeça estava estourando de dor com tudo o que acontecido ainda há pouco.

—Tudo bem, papai? – A ruiva pergunta.

—Desculpa, abóbora, o pai hoje não está muito bem. Ficas chateada se formos para casa?

—Claro que não, papai. – Ela sorri, beijando a minha testa. E este era o maior motivo pelo qual eu amava a minha abóbora.

Arrumamos tudo e fomos para casa. Precisava de falar com minha mãe. Ela era a melhor pessoa para me aconselhar.

E assim faria.

Chegamos em casa e Martha estava arrumando uma coisa.

—Papai, posso ir brincar para o quarto?

—Claro, meu amor. – Eu autorizo e sorrio, vendo a minha abóbora correndo feliz.

—O que se passa? – Minha mãe me olha.

—É assim tão visível que se passa alguma coisa? – Eu me sento junto ao balcão da cozinha.

—Eu te conheço muito bem, Richard....

—Vi Kate hoje e... brigamos feio. – Eu começo a desenvolver a conversa.

—Fale tudo de uma vez. – Ela pede.

—E ela me disse que naquele dia não abortou e que Daniel, que estava brincando no parque, era meu filho.

—O que você disse?

—Que ia tirar o meu filho dela. – Falo raivoso.

—Você é louco, Richard?! Que direito você têm de fazer isso?!

—Todo! – Me defendo. – Ela escondeu um filho de mim por mais de um ano! E pior, se não nos cruzássemos, nunca me teria contado!

—Você não pode falar sem saber. Porque ela não contou antes sobre isso? – Martha, pergunta.

—Disse que, quando veio para me contar, viu Meredith e pensou que éramos um casal feliz!

—Pelo menos tem um motivo...

—Motivo?! Nenhum motivo desculpa o que ela fez, mãe!

—Você está magoado e é compreensível, mas vocês deviam falar... Existe muita coisa guardada e isso não é bom.

—Eu não consigo nem olhar para a cara dela!

—Você tem de engolir esse orgulho e ir falar com ela! -Minha mãe, aconselha.

—Irei amanhã. – Respiro fundo, tentando me acalmar.

—Não! Você vai hoje! Já passou tempo demais! – Martha me empurra pela porta fora.

—E Alexis? -Pergunto.

—EU tomo conta dela. Agora faça o que tem de fazer.

Bato a porta, mentalizando-me de que teria de ter uma conversa séria com ela.

E hoje quando nos cruzamos foi como se tudo tivesse voltado ao que era.

Como se aquele ano e meio nunca tivesse acontecido.

Ela estava tão bonita... Nossa!

Dirijo na esperança que a casa ainda fosse a mesma.

Estava nervoso.

Sabia que tinha sido duro, mas saber que Kate escondeu uma coisa tão importante de mim, me deixou fulo.

Chego na porta e bato.

Espero um pouco, mas ninguém abre.

Decido ir embora. Provavelmente, ela já nem mora mais aqui.

E antes que pudesse voltar as costas, a porta abre-se e os nossos olhos cruzam-se como num primeiro encontro. Só que agora havia dor, revolta e um passado.

—O que você quer? – Os olhos estavam vermelhos pelo choro que eu tinha provocado e, nesse momento, eu me sinto um lixo.

Porque, apesar se tudo, eu sabia que Kate tinha feito tudo pensando no melhor, ainda que, não tivesse conseguido.

—Precisamos de falar. – Falo, ainda na porta da casa.

—Veio me tirar o meu filho? – As lágrimas caem mal ela pergunta isso e eu percebo o quanto mal lhe provoquei dizendo isso.

—Eu nunca na vida teria coragem de fazer isso. Você sabe. – Eu olhos nos seus olhos, falando da maneira mais honesta possível.

—Então disse aquilo para me magoar? – Ela ainda parece mais triste com essa possibilidade.

—Sim. – Respondo. – Eu estava furioso, Kate. Como você deve perceber.

—Castle, podemos falar noutro dia? Estou exausta. – Ela pede.

—Não vou tomar muito tempo, prometo. – Insisto.

—Tudo bem. – Ela limpa as lágrimas sem saber que era eu quem queria enxugá-las.

Eu ainda amava essa mulher. Passasse o tempo que passasse. Fosse em que circunstâncias fosse.

Estava tão nervoso que as minhas mãos estavam suando.

—Castle, me desculpa ter te escondido por tanto tempo.... Pensei que você estava feliz e não quis intrometer. Sei que foi a pior merda que eu podia ter feito, mas, me desculpe!

—Onde está o Dani? – Pergunto, sentando-me do lado dela.

O seu cheiro ainda era o mesmo e isso mexia comigo mais do que deveria.

—Vai passar a noite com o meu pai. Não estava em condições hoje. – Ela responde.

—Por minha culpa? – Pergunto.

—Não... – Kate, chora e isso me desespera. Como sempre. – Por minha culpa! Me sinto um lixo por ter escondido isto de você... do Dani... Você têm razão, eu fui uma covarde!

—Kate, eu te conheço como a palma da minha mão. – Eu começo. – E apesar de ter ficado com raiva de você naquele momento, eu sei que, você não fez por mal. Eu também fui rápido demais em fazer outro filho e você deu logo de caras com Meredith, mãe da minha filha... Eu não soube que você tinha ido a minha casa naquele dia até você me contar.

—Eu calculei que ela não fosse dizer nada...

—Por favor, pára de chorar... – Eu imploro, aproximando-me um pouco mais.

—Porquê? – Ela limpa as lágrimas, teimosas, e olha nos meus olhos.

Aquela conexão instantânea é estabelecida.

—Porque mesmo passando um ano e meio isso continua me destruindo por dentro. – Sou verdadeiro nas palavras, como sempre.

—Me desculpa por tudo, Rick...

Nos abraçamos nesse mesmo instante. A sua voz abafada contra o meu pescoço me fez chorar junto com ela.

—Eu te perdoo, Kate... – Eu sussurro no seu ouvido, enquanto passo as mãos pelos seus cabelos.

É mais forte do que eu.

Sem que ambos pudéssemos contrariar o que estávamos sentindo do abraço, passou para um beijo em questão de segundos.

As saudades eram maiores do que qualquer outra coisa.

Quando demos por ela, o beijo passou apenas de dois lábios se tocando, a duas línguas dançando com a mesma sintonia. A mesma melodia.

Roupa no chão, misturada com as nossas lágrimas salgadas.

Corpos nus.

Sem dúvidas no olhar.

Toco o seu rosto, me afastando dos seus lábios por uns segundos.

—Eu te amo tanto... – Olho bem fundo nos seus olhos.

—Eu te amo... – Ela sorri. O sorriso que me faz render.

Os procedimentos continuam e os resultados seriam muito fáceis:

Nossa madrugada ia ser passada a fazer amor.


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