D´Nosso Jeito escrita por Tales Of Castle


Capítulo 26
Nada mais


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett! ♥ ♥
Bem a história terá 30 capítulos, por isso, está na reta final! Sei bem que esta fase está sendo triste, mas espero que vocês entendam! Estou indo agora responder aos vossos comentários! ♥ Tentarei postar ainda hoje na outra fic, ok?
P.s.: Me desculpem pelo capítulo curtinho, o próximo será maior! ♥
Enjoy it! ♥ ♥



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No capítulo anterior:

Pov Castle

Eu não acredito que Kate tinha feito isto comigo.

Não a minha Kate. Não a mulher que eu amava.

Alcanço os copos e num momento de raiva os atiro contra o chão, enquanto me permito chorar e gritar.

No meu peito uma mistura de raiva, angústia, dor e tristeza me afetavam de tal maneira que pensei que minha cabeça ia explodir. Não sei qual dos sentimentos predominava.

Soco a parede com tanta força que faço sangue nos nós dos dedos.

Isso não me importa.

Porque tudo o que me importava, Kate acabou de destruir.

 

Pov Kate

Dirigi sem rumo. A visão baça e as palavras de Castle ainda me atingiam do mesmo jeito. Ele não me ia apoiar. Eu já tinha aceitado isso, mas chamar-me de assassina? Isso me fazia sentir a pior pessoa do mundo. Me fazia sentir um lixo.

Meu celular toca. Era a minha mãe. Ela já sabia da minha gravidez e ela compreendia que eu não podia trazer ao mundo um bebé que eu não ia saber cuidar.

Rejeito a chamada. Neste momento tudo o que eu precisava era de ficar sozinha.

Por momentos eu percebia o que Royce sentiu quando se matou. Não que eu pensasse fazer a mesma coisa, mas por breves momentos eu deixava de o censurar. A puta da vida por vezes é complicada demais. Nos faz sofrer de mais e num gesto de loucura as pessoas decidem, ou pensam, acabar com esse sofrimento.

Eu teria de ir agora para o hospital acabar com isto ou eu não teria mais coragem.

Era isso, eu iria acabar com isto de uma vez e perceber que nunca mais teria Castle comigo. Mas por mais que isso me custasse eu não poderia destruir a vida de um bebé, de um ser humano. Eu nunca na vida iria ser uma boa mãe. Não agora que passo por todo este sofrimento e falta de maturidade. Porquê que ele não consegue perceber que estou fazendo isto para bem de todos?! Eu me odiava neste momento, tanto quanto odiava Rick.

Pov Castle

Era suficiente eu dizer que me sentia um lixo?!

Isto devia ter sido uma notícia animadora, mas Kate arruinou tudo! Não conseguia descrever toda a raiva que estava sentindo. Meu grande sonho era ser pai.

Tinha acabado de perder duas pessoas importantes na minha vida: Kate e o meu filho. Tudo isto numa questão de segundos. Incrível como a vida podia dar um giro destes numa questão de minutos.

Eu me sentia destruído demais.

Quis beber, mas proibi-me disso.

Opto por me sentar e ligar o laptop. Escrever me ia ajudar a esquecer tudo, pelo menos, durante um tempo. Eu tinha a certeza.

...2 horas depois...

Volto á realidade depois de escrever mais 10 páginas sobre o novo livro em que estava trabalhando.

Meu celular toca nessa altura. Era Kate.

Penso duas vezes, mas acabo atendendo.

Rick, por favor... — A voz agoniante dela apertou o meu coração de tal maneira que jurei que estava enfartando. – Não me abandona, não me obriga a fazer isto sozinha.

—Onde você está? – Pergunto, gelando. Só eu sabia o que sofria quando via Kate chorando.

No hospital. Eu não consigo fazer isto sem você, por favor, me apoie... Não me abandone.

—Você vai mesmo abortar? – Eu controlo a minha voz para que o choro não vencesse de novo.

Rick, eu não tenho outra opção...

—Você tem, Kate. Eu vou te ajudar. Nós vamos conseguir...

—Não faz isso comigo, Rick. Entenda-me, por favor...

—Você vai mesmo avançar com isso? – Eu sou firme.

—Me desculpe, Rick...

—Nós não temos mais nada para conversar, Beckett...

Eu desligo a chamada antes que perdesse a coragem da mesma forma que perdi a esperança.

Eu estava acabado.

Pov Kate

Só eu sei como me estava sentindo naquele hospital.

Naquele banheiro, deitada no chão, embriagada em lágrimas salgadas que estavam fazendo sentir a pior pessoa do mundo.

A minha vontade era desparecer sem dar justificações a ninguém. Mas eu não tinha o direito de fazer isso.

Tento me levantar, mas a minha fraqueza não deixa.

—Tudo bem, senhora? – Batem do outro lado da porta.

—Sim. – Eu limpo as lágrimas e tento me levantar de novo. – Eu já vou sair.

Passo a cara por água e assuo o nariz. Sentia-me péssima, mas tinha de fazer o que tinha de ser feito.

Já passei por muito em toda a minha vida, mas sem dúvida que, ter de tomar esta decisão foi a pior coisa pelo que eu já passei.

Eu não estava andando, estava me arrastando.

Eu nem estava sentindo nada para além de dor. E parecia que essa dor não ia ter fim nunca.

—Kate!

Eu ouço a voz me chamando ao fundo e logo soube que era a minha mãe. Era tudo o que estava precisando neste momento – colo de mamãe. Me deitar em seu colo, sentir o seu cheiro e lembrar de quando eu dormia agarrada á sua cintura enquanto ela fazia carinho no meu rosto.

Parecendo que não, com minha mãe, ás coisas sempre pareciam melhores, inclusive quando estavam péssimas.

...4 MESES DEPOIS...

 


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