D´Nosso Jeito escrita por Tales Of Castle


Capítulo 23
Choro por explicar


Notas iniciais do capítulo

Oi amantes de caskett! ♥ ♥
Como vocês estão?
Me desculpem imenso pela demora, não vou tentar arranjar uma desculpa sequer!
Sugestões para o que será o motivo de Kate chorando! Estou quase desvendando!
Enjoy it! ♥ ♥



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No capítulo anterior:

O filme começa.

O filme bate os 5 minutos e já vejo mortes, sangues, cabeças rolando, facas, tostadeiras, gente louca e um assassino em série.

Pouco tempo depois eu e Josh estamos agarrados.

Demais.

Nós dois tremíamos como varas verdes.

O filme bate os 10 minutos e nós dois gritamos como duas adolescentes que ficam menstruadas pela primeira vez.

Passado isso somos expulsos do cinema.

—Você foi quem gritou primeiro! – Eu falo.

—Gritamos ao mesmo tempo!

—Ok, outro empate? – Tento chegar a um acordo.

—Como vamos resolver isto de uma vez por todas? – Josh, pergunta.

—Com álcool? – Sugiro.

—Exatamente! – Ele ri, abraçando-me.

E, muito para além do que eu esperava, eu e Josh, estávamos-nos tornando amigos?


Pov Kate

Eu e Lanie estávamos adorando o filme.

Para quem não sabe, suspense e terror eram as nossas categorias preferidas.

Mas, no entretanto, quando o filme termina, assim como as pipocas, percebemos que Josh e Castle já não estavam mais na sala.

—Para onde eles foram?! – Nós saímos da sala, procurando por todo o shopping.

—Não me diga que eram aqueles que estavam gritando e foram expulsos... – Lanie me olha, concluindo o pior.

—Isso faria deles umas flores! – Eu me assusto com a possibilidade de Castle não ser assim tão “homem”.

—Amiga... É melhor irmos para casa!

—Eu concordo!

Eu e Lanie decidimos ir até casa, enquanto eles não chegavam. Assim também poderíamos por a conversa em dia.

Pov Castle

Estava adorando estar com Josh.

Não me lembrava de ter uma conversa tão agradável com um amigo.

Bem, mas apesar de estar a ser bom conversar com Josh, nós tínhamos uma aposta.

E com o passar das horas, a minha visão começava a ficar baça acompanhada pelo álcool exagerado.

Josh estava igualmente alcoolizado, mas, aposta era aposta.

—Kate Beckett... a mulher durona! – Ele ri, bebendo de golada o outro copo com o líquido.

—Ainda vou descobrir o motivo desse muro enorme que ela criou! – Eu ergo o copo no ar e bebo de seguida, sentindo-me completamente atordoado.

—O nome desse murro é Mike Royce! – Josh pisca para mim.

—Um homem?! – Eu rio.

—Pode crer! Mas ela vai te contar quando confiar em você!

—Eu não estou percebendo... – Eu sinto os meus sentidos esmorecerem e tudo o que sobra é a minha audição.

A visão falha;

Os músculos também e quando dou por mim, estou desmaiado.

Perco a noção do tempo.

Sinto apenas as mãos suaves da minha musa.

Automaticamente o meu corpo reage a Kate.

—Você só se mete em encrenca... – Eu ouço a sua voz ao fundo, enquanto passa um pano refrescante na minha testa.

Abro os olhos e guardo aquela expressão com carrinho. Ela estava preocupada comigo e isso me fazia perceber o quanto estava envolvido com ela. Apaixonado.

E mais do que isso talvez – eu amava essa pessoa que estava cuidando de mim com palavras doces e gestos de carinho.

Eu tento chegar ao seu rosto com a minha mão, mas não encontro forças.

—Você tresanda a álcool! Eu espero que você saiba disso... – Ela está brava, mas isso não me importa.

Eu sorrio, fraco.

—E você está rindo? – Eu sinto ela pousar a minha cabeça na almofada.

—Você é linda, Katherine Beckett. – Eu sussurro, procurando os olhos dela.

Beckett me encara por uns segundos.

—Parece que o álcool ainda está fazendo efeito... – Ela continua refrescando a minha face com o pano.

—Não. Eu preciso de te dizer uma coisa. – Eu falo com alguma dificuldade, devido ao meu estado de embriaguez.

Ela estava tensa e eu não sabia porquê.

—Você está nervosa? – Pergunto.

—Não. – Kate é rápida na resposta, mas pouco convincente. -Apenas um pouco indisposta.

—Eu sei que você está mentindo. Conheço você como a palma das minhas mãos e, apesar de estar bêbado, eu estou sóbrio no que toca a perceber as suas tormentas.

—Rick você devia descansar... Amanhã a gente fala com calma. – Ela penteia o meu cabelo com a ponta dos seus dedos.

Só eu sabia o quanto isso me enchia o peito.

—Antes disso... – Eu toco o seu rosto, finalmente. – Eu te amo.

Ela paralisa. Gela por completo e isso me faz ficar confuso.

—Castle, você está confuso precisa de descansar. – Ela desvia o assunto.

—Kate! – Eu tento me sentar na cama, mas não consigo. – Quem é Mike Royce?

A expressão dela é uma mistura de tristeza com angústia.

—Quem te falou dele? – As lágrimas rolam pelo seu rosto.

—Josh. – Falo a verdade.

—O que ele te contou mais? – Ela parece preocupada.

—O que te incomoda assim tanto, Kate? – Eu tento uma aproximação que, falha.

—Você não deveria ter tocado nesse assunto! – Ela se levanta, nervosa, as lágrimas escorrem.

—Kate, se acalme. Eu quero te ajudar a derrubar esse murro! – Eu queria muito levantar-me, secar as suas lágrimas e perceber as suas dores, assim como consertá-las.

—Você não sabe nada sobre ele, Castle! – Kate se vira contra mim e isso me irrita. Porque ela estava defendo um homem qualquer?!

—Você está defendo um homem que quebrou o seu coração?! – Eu a olho com alguma raiva.

Na minha cabeça estava um turbilhão de pensamentos e eu não sabia como controlá-los.

O álcool estava me deixando ainda mais emotivo e eu não queria que isto se tornasse uma briga.

—Não fale do que não sabe, ok?! – Beckett se aproxima de mim, chorando e por mais que isso apertasse o meu coração, não deixava de me sentir nervoso com a possibilidade de outro homem ainda mexer dessa forma com a mulher que eu amo.

—Tudo bem, Kate! A gente termina aqui com este assunto!

Apenas ouço a porta a bater, assim como os soluços do choro de Kate. Isso me perturbava, mas neste momento, com a cabeça quente, o melhor que eu poderia fazer era dormir. O meu lado impulsivo iria piorar as coisas ainda mais.

O álcool me ajuda a adormecer, mas sei que amanhã teríamos muito que conversar.

Pov Kate

Eu estava de rastos.

Quem ele pensava que era para falar assim do Royce?

Do meu Royce?

Do meu herói?!

Merda!

O choro estava me sufocando e ter Castle bêbado dormindo me fazia odiá-lo neste momento.

Ele estava sendo um babaca. O babaca dos meus sonhos. Eu não esperava que ele se portasse dessa maneira... Não comigo! Ele sempre foi tão gentil... tão espetacular e apaixonante!

Não! Eu estava esperando que ele viesse e pedisse desculpa. Me abraçasse e sussurrasse ao meu ouvido que tudo não passou de um pesadelo.

Que percebesse que, por mais que eu não quisesse, eu também o amava.

Eu não podia voltar a sofrer, mas que saco! Eu queria que ele me confortasse agora e que depois pudesse mergulhar no seu corpo enquanto esquecia do mundo lá fora por um tempo.

Achei que fosse melhor ir embora.

Eu precisava de me afastar por um pouco, mas eu não tinha forças agora.

Deixei apenas o meu corpo cansado cair no sofá e adormecer no meu choro.


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