D´Nosso Jeito escrita por Tales Of Castle
Notas iniciais do capítulo
Oi, amantes de caskett! ♥ ♥ Espero que esteja tudo bem com vocês!
Duas coisas:
1) Sobre o capítulo: eu quero que me digam o que pensam que é o motivo de Kate estar chorando (vocês me conhecem e sabem que há mistério por trás disso, né) me falem que eu irei anunciar a pessoa que estiver mais perto da resposta certa!
2) Eu quero que esta história seja uma comédia primeiramente (o meu intuito é proporcionar a vocês leitoras e leitores momentos bons de gargalhadas), mas, obviamente, quero que tenha um pouco de tudo. Que seja uma história completa!
Obrigada especial a Beth, Lu, Camila e Géssica por todos os comentários deixados em cada capítulo! Vocês são o motivo de continuar escrevendo!
Em relação á música que deixei no link - vejam por favor, o videoclip está muito bem realizado, fora a escolha da música!
Sem mais enrolação kkkk
Enjoy it! ♥ ♥ ♥
No capítulo anterior:
A chamada é rápida.
—O que ele queria? – Pergunto, não contendo a minha curiosidade/agressividade.
—Tomar uma bebida na próxima sexta. – Ela é direta.
—Que querido! – Eu respiro fundo para não estourar.
—Você está com ciúmes? – Ela parece estar se divertindo.
—Eu? Porque haveria de estar?! – Eu rio, fingindo estar indiferente.
—Então eu posso ir? – Ela me olha pelo canto do olho.
—Fique á vontade! – Eu estou quase a explodir.
—Ok, obrigada!
—Eu vou fazer o mesmo... – Eu dou de ombros, começando a dirigir.
—Como assim você vai fazer o mesmo?! – Ela se exalta.
—Se você vai sair com Josh enjoadinho então eu posso sair com Gina...
—Você disse que seria o meu “exclusivo”! – Ela emburra.
—E você também! – Eu a olho, parando o carro em frente a minha casa.
—Eu não disse que ia! – Kate está tão fula quanto eu.
—Ótimo! – Eu falo. – Porque eu vou no seu lugar!
—Como é que é? – Ela, ri.
—Sim, eu vou a esse encontro com esse parvalhão! – Eu reposto.
—Tudo bem! Eu pago para ver isso!
—Pode ir tirando o dinheiro então!
Agora sim, isto ia ser engraçado!
Pov Kate
—Falta me explicar quem é a Gina... – Eu olho-o pelo canto do olho.
—É a minha editora... – Ele treme um pouco. – E ex namorada...
—Que produtivo que deve ser as vossas reuniões... – Eu tento me controlar.
—O tempo dela já passou. – Ele engole em seco.
—Porque ela já não é a sua editora? – Pergunto, franzindo o sobrolho.
—É... – Ele responde a medo.
—Ah, ok! – Eu bufo, irritada. – Então vocês mantêm o contacto?
—O estritamente necessário... – Castle responde com a bunda trancada.
—O que significa estritamente necessário num dicionário masculino? – Pergunto.
—Só quando é preciso? – Ele pára o carro, evitando me olhar.
—Quando foi a última vez que estiveram juntos? – Eu pressiono, nem me ralando se estava sendo possessiva.
—No... mês... passado... – Rick gagueja.
—Você dormiu com ela?! – Eu sinto minha raiva me corroer.
—Sim, mas depois que começamos nos falando não voltou a acontecer. – Ele jura.
—Quantas mulheres você já teve? – Pergunto de uma vez, temendo a resposta.
—Oficiais? – Rick me olha.
—Toda a espécie feminina que você andou roçando! – Eu me enervo.
—Fala como se isso fosse uma coisa má! – Ele faz piada e eu lhe dou um tapa no ombro. – Ai! Doeu.
—Responda! – Ordeno.
—Desde que nasci e, contando, namoros de infância...
—Sem enrolação! – Eu o fuzilo com meu olhar.
—17.
—17?! – Eu quase surto.
—É muito? – Ele entorte as sobrancelhas, assustado com minha reação.
—Diga-me você! -Eu estou brava.
—Eu acho o normal... E você? Qual o seu número...? – Ele contorna a situação. Agora eu estava ferrada.
—Sério que você me está perguntando qual é o meu número? – Eu rio, nervosa.
—Você também perguntou o meu! – Ele começa desconfiando do meu nervosismo.
—Eu sou uma mulher de respeito! – Eu o olho por cima do ombro.
—Para cima de 15? – Castle pergunta.
—Você pensa que eu sou uma vendida igual a você?! – Eu me ofendo.
—Abaixo de 10? – Ele continua tentando.
—Não... – Eu respondo.
—Mais de 10?! – Agora ele surta.
—Não chego aos seus calcanhares de prostituto, fique descansado! – Eu falo, sarcástica.
—Entre 10 e 15? – Rick não desiste.
—Sim. – Respondo.
—E fica falando de mim?! – Ele ri, ciumento.
—Foi tudo por amor, ok? – Eu dou a volta á situação.
—Eu também! – Ele se defende.
—Por amor a mamas! – Eu falo irónica.
—É para responder? - Rick fica na dúvida.
—Não preciso da resposta, querido...
—Ok! Você está brava. – Ele nota.
Pov Castle
Era bom puder ver ela com ciúmes, eu admitia.
—É claro que eu estou brava! – Ela admita.
—Foi passado, Kate. Agora eu sou seu exclusivo. Eu prometi isso a você. – Toco a sua mão.
—Eu confio em você. – Ela me dá aquilo que eu mais queria roubar dela. Um sorriso.
—Eu confio em você. – Eu falo o mesmo.
Em instantes meus lábios estavam implorando pelos dela e numa frequência de segundo isso estava acontecendo.
Entre preliminares intensos e roupas no chão, os nossos cheiros misturavam-se de forma envolvente e natural, transformando o meu quarto num local vibrante.
Sem pressa, entre gemidos e sussurros, as investidas eram fortes e fluíam conforme o seu corpo pedia pelo meu.
Fazer amor com Kate era o melhor sentimento do mundo e era recíproco.
Sentia-se não só no corpo, mas na alma.
E por mais que eu não quisesse, eu já estava apaixonado.
Ficamos falando na cama, completamente nus, observando cada detalhe e imperfeiçoes de nossos corpos. Intimidade que nunca tive com ninguém.
—Sabe que é a primeira mulher que estou a dormir, correto? – Eu confesso.
—Está brincando? – Ela se surpreende.
—Não. Acho que dormir com alguém, implica muita confiança e eu nunca confiei muito em ninguém. – Admito.
—Devo tomar isso como um elogio? – Ela, pousa a cabeça no meu peito, enquanto eu acaricio as suas costas femininas.
—Com certeza! – Concordo.
—Você as mandava embora? – Ela parece se estar divertindo.
—Sim. – Dou de ombros coma gargalhada depois da minha resposta.
Kate tinha o dom de me acalmar.
—Desculpe estar rindo, mas você é muito idiota! Coitadas!
—Eu não demonstro amor falso, Kate. – Respondo a verdade.
—Então isso significa que você gosta de mim? – Beckett trinca o meu queixo devagar. Eu aprecio aquela carícia.
Era como se ela me conhecesse por anos. O que não era mentira.
—Mais do que deveria talvez. – Passo as minhas mãos pelo seu cabelo e vejo um sorriso se formar nos seus lábios.
—Eu disse que era proibido se apaixonar... – Ela me avisa.
—Eu nunca concordei com isso. – Passo o meu dedo pelos seus ábios, contornando-os, totalmente submerso em como me apetecia fazer amor com ela de novo.
—Não podemos apaixonar. – Eu sinto ela ficar tensa e isso me deixa igualmente tenso.
—Porque não? – Não resisto em perguntar.
—Podemos falar de outra coisa? Um dia eu te conto.
—Tudo bem. Eu te respeito, ok? – Eu faço questão de olhar nos seus olhos.
E nesse momento eu vejo os seus olhos marejarem com lágrimas.
Aquilo quebrou o meu coração.
Beckett esconde o seu rosto no meu peito e eu sinto que ela não quer falar sobre o assunto. E por mais que eu quisesse saber o motivo porque ela estava chorando, o meu amor por ela prevalecia sobre o meu egoísmo de querer força-la a falar sobre isso.
Ficámos em silêncio, enquanto o meu peito nu, acolhia as suas lágrimas salgadas.
Não sei quanto tempo ficamos assim, mas sei que Kate adormeceu chorando. Um choro silencioso e perturbador.
Não conseguia adormecer mais. Para que pudesse garantir que não a deixaria sozinha.
...Sexta-feira...
A semana correu bem demais.
Eu e Kate estávamos bastantes próximos, assim como o sexo que era diário e altamente viciante.
Hoje era o dia do veredicto.
Meu encontro com Josh babaca.
Mal ele sabia o que lhe esperava! Ninguém ia roubar a minha Kate de mim!
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