Pov Castle

Oi! O meu nome é Richard Alexander Castle e sou escritor de romances e empresário.

Tenho 26 anos e uma vida invejável.

Fiz a escola normal e depois descobri meu dom para escrita. Aliás toda gente descobriu.

Atualmente já tinha escrito 10 bestsellers e estava rico. Com a riqueza veio a necessidade de expansão.

Então eu resolvi criar minha empresa de roupa desportiva. Sim, porque agora era moda malhar e eu entrei nessa indústria.

Me dei bem – “BigBros”, o nome da marca de roupa era um sucesso.

Eu tinha entrado nessa empresa juntamente com Esposito e Kevin, meus melhores amigos desde a infância.

Podia-se dizer que minha vida era perfeita.

Tudo estava bem até eu ter perdido a maldita da aposta que tinha feito com Ryan…

Eu não gostava de perder nem a feijões, mas eu teria de cumprir. Aposta era aposta.

E eu nem sabia qual era a consequência…

—Vocês já decidiram? – Eu pergunto.

—Bro…— Espo toca o meu ombro, rindo para Ryan e nesse momento eu soube que estava ferrado.

—Fala de uma vez… - Eu torço o nariz.

—Você lembra de Lanie Parish? – Ryan pergunta.

—Do secundário? – Eu franzo o sobrolho.

—Essa mesmo! – Espo fala. – Então… Eu fiquei sabendo que ela vai casar e advinha só… Estão procurando um stripper para a despedida de solteira…

—Não! – Eu falo, afastando-me. – Nem pensar que eu vou fazer um strip para um bando de mulher doida!

—Não têm como fugir… - Kevin me olha, constatando factos.

—Merda! – Eu bufo.

Pov Kate

Oi, meu nome é Katherine Hougton Beckett e tenho 26 anos.

Sou cozinheira gourmet e praticamente o meu público-alvo é preparar refeições privadas para desportistas famosos ou não.

Me formei em londres numa escola de renome e vim tentar a minha sorte em Nova Iorque.

Os primeiros dois anos foram duros enquanto cozinheira, mas depois percebi que, dentro da cozinha, eu merecia um futuro melhor.

Me especializei em comida saudável e comecei trabalhando para Demming, um dos policiais mais famosos de Nova Iorque e, meu ex-colega de escola. Esse primeiro contacto me abriu portas e imensos contactos.

Desde aí a minha vida tem sida uma roda viva. Sempre alguém me querendo contratar e sempre eu conseguia ganhar mais e mais.

Estava feliz. Muito.

Na verdade, eu merecia isso.

Meus tempos na escola não foram os melhores, mas eu tive sempre apoio dos meus pais que agora estavam vivendo numa mansão de luxo que, eu, com o dinheiro que tinha conseguido ganhar num espaço de 4 anos, tinha oferecido para eles.

Era o mínimo que eu podia fazer.

—Onde vamos afinal? – Lanie conseguia ser chata quando queria.

Tudo bem ela ia casar com o bombeiro gostosão que ela tinha conhecido, mas eu não aguentava mais. Ela cismava que queria me arranjar um namorado e minha paciência e disponibilidade para homens neste momento era nula…

—Eu já falei…. Minha despedida de solteira! Você precisa sair de casa…. Está sempre trabalhando, trabalhando…

—Você vai parar de me chatear depois disso? – Eu pergunto, bufando.

—Só depois do meu casamento… - Ela ri, mostrando a língua. – Agora vamos arranjar uma roupa melhorzinha…

—Que mal tem a minha roupa? Vamos em alguma festa?! – Eu pergunto, amedrontada. Lanie era um pouco imprevisível.

—Muito melhor que isso… - Ela ri, levantando-me da cama pelos braços e arrastando-me para o closet.

—Lanie, por favor… eu tenho que reler minhas receitas…

—Ah! Que aborrecido! Girlfriend…— Ela ri. – Você vai ter um bom momento agora.

Ok, depois daquele riso diabólico, eu tinha medo. De verdade.

…

Eram 21 horas da noite e eu estava decotada demais.

—Lanie, olha as minhas mamas! – Eu me olhava no espelho. Estava gostando do que estava a ver, mas estava mostrando demais.

—São boas! Que mal tem com elas!?

—Você é louca… - Eu rio.

Eu amava Lanie, na verdade, eu já não conseguia viver sem ela.

—Vamos? – Eu pergunto, dando o meu toque final, com meu batom vermelho.

—Siga! – Ela balança seus cabelos e entrelaça nossos braços.

…

Eu estranho assim que vejo casa de Jenny.

—O que estamos fazendo na casa de Jenny? – Eu entorto a sobrancelha.

—Você está prestes a descobrir….

Saímos do carro.

O caminho é curto.

Jenny abre a porta como se soubesse que chegaríamos àquela hora.

—Entrem! – Ela usa um vestido bem curto e eu ouço a música sensual de fundo.

—O que está prestes a acontecer? – Eu pergunto, sendo empurrada para dentro da casa adornada com luzes psicadélicas, cheiros fortes e mais amigas nossas, igualmente… histéricas?

—Você falou para ela? – Jenny, ignora a minha pergunta, falando para Lanie.

—Não…. Têm mais piada se for surpresa. Ele já chegou?

—Eu não estou percebendo… - Eu falo.

—Boa noite, garotas… - Eu ouço uma voz masculina se aproximando. Bem familiar, para dizer a verdade.

As mulheres gritam, sentadas no sofá…

A música aumenta e então o homem de máscara branca, cobrindo toda a cara, se aproxima.

The Weeknd – High For This (Chapada para isso)

You don't know what's in store (Você não sabe o que está na loja)

But you know what you're here for (Mas você sabe o que está aqui fazendo)

Close your eyes (Feche seus olhos)

Lay yourself beside me (Deite-se ao meu lado)

Hold tight for this ride (Segura firme para este passeio)

We don't need no protection ( Nós não precisámos de proteção)

Come alone (Venha sozinha)

We don't need attention (Nós não precisámos de atenção)

O homem usava apenas um traje preto, camisa branca e gravata preta.

Ele era alto e o seu corpo parecia definido através da camisa.

Ele começa se movendo ao som da música.

Altamente sensual.

Joga seu casaco no chão e consigo ver seus músculos faciais contraírem, devido ao sorriso, provocado pelos gritos das garotas.

—Vocês querem que eu tire a minha máscara…? – A sua voz era rouca, extremamente hipnotizante e sensual.

—SIM!!! – Elas gritam.

Eu não queria confessar, mas estava adorando.

—Só mais um pouco de jogo… - Ele ri, safado.

Começa desabotoando a camisa, deixando apenas seu peitoral e abdómem á mostra… Nossa! Esse homem era um pecado.

Então, ele deixa a máscara cair e com a máscara, caí meu chão.

Nossos olhos se cruzam naquele momento e faíscam.

Ele perde a concentração por momentos, mas disfarça bem.

Eu tento provoca-lo, dando um sorriso sensual.

Neste momento, este strip tinha se tornado pessoal.

Open your hand (Abra a sua mão)

Take a glass (Pegue o copo)

Don't be scared (Não esteja assuatada)

I'm right here (Estou bem aqui)

Even though you don't rol (Mesmo que não role)

Trust me girl (Confie em mim, garota)

You wanna be high for this (Você vai querer estar chapada por isto)

Take it off (Jogue fora)

You want it off (Você quer isso fora)

'Cause I know what you're feeling (Porque você sabe o que está sentindo)

It's okay girl I feel it too (Tudo bem, eu sinto isso também)

Let it beat baby breathe (Deixe bater, amor, respire)

I swear I'm right here (Eu juro que estou mesmo aqui)

We'll be good; I promise (Vai ser bom, eu prometo)

We'll be so good (Vai ser bom)

Não…

Eu não podia crer no que estava a ver!

Tudo bem, o mundo era muito pequeno, mas ver Richard Castle fazendo um strip para mim era tudo o que esperava.

Muito menos depois daquilo que ele me fez passar nos tempos escolares…

Ok, eu usava aparelho dentário, óculos com fundo de garrafa e tinha algumas espinhas (para não falar que tinha a cara em obras), mas isso não era motivo para o senhor macho lá do sítio me zoar o tempo todo…

Eu tinha mudado muito e percebi pela cara dele o quanto ele ficou surpreso ao ver a minha transformação.

Agora zero espinhas, zero aparelho e zero óculos.

Meu objetivo depois do seu strip fantástico?

Desprezá-lo da mesma forma que ele fez comigo.

Preparem-se, isto vai hilariante.