D´Nosso Jeito escrita por Tales Of Castle


Capítulo 18
Você aceita?


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett! ♥ ♥
Voltei com mais um capítulo e desta vez bem especial!
Minha intenção com está história (e em todas) é fazer-vos viajar e rir. Saber que provoquei uma gargalhada honesta nas minhas leitoras deixa-me super realizada e eu espero que estejam gostando desse lado!
Obrigado a Rita Vieira e LoveStanathan por favoritarem a história e espero vos ver nos comentários! ♥
Enjoy it! ♥ ♥ ♥



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No capítulo anterior:

A pouso no chão e me recomponho.

—Me desculpa. – Digo, ajeitando o meu cabelo.

—Não tem problema. – Ela faz o mesmo com suas roupas, totalmente bagunçadas.

—VOCÊ APALPOU A MINHA BUNDA?!

Eu e Kate nos olhamos assustados e saímos do banheiro para ver o que se passava.

—Relaxa, gata!

—DESCULPE! VOCÊ APALPOU A MINHA BUNDA?!

—Aquele é Esposito? – Beckett parece confusa. – Vestido de mulher?!

—Isso é uma longa história… - Eu sussurro, divertindo-me com o cenário.

—Você está a par disto?! – Beckett está incrédula.

—LARGA O MEU HOMEM! – Lanie aparece. Fudeu!

—Lanie?! – Kate observa tudo escandalizada.

—Isto vai ficar bom… - Kevin se junta a nós.

—Kevin?! – Kate, está quase surtando.

—AQUELE É UMA MULHER?! – Demming se junta a nós, totalmente desgostoso e bêbado. – Eu estava me apaixonado por ela!

—Tom você está bêbado?! – Beckett ia desmaiar. Seu amorzinho dizendo que estava apaixonado por Esposito?!

—Kate, você precisa de saber… Eu sou gay!

—O QUÊ?! – Eu, Kevin e Kate perguntamos alto e logo depois Tom caí redondo no chão, completamente bêbado.

E, quando, eu pensava que isto não podia ficar mais interessante, vejo Lanie esmurrando um homem e disputando Esposito.

—EU TE MATO! – Lanie se agarra á cabeça do homem e o derruba, puxando seus cabelos numa luta incessante.

Javi se dobra para ajudar, deixando os seus genitais peludos quase de fora e deixando os restantes machos muito incomodados.

No meio de toda a confusão só tenho tempo de ver uma garrafa de vodka voando e acertando em cheio na testa de Ryan, que, depois do impacto, caí por cima do Tom Gay, desculpem… Tom Demming!

Que mais ia acontecer esta noite?!

Eu só queria chegar inteiro a casa…

 

Pov Kate

A minha cabeça estava extremamente confusa.

O que Lanie estava aqui fazendo com os garotos?

Porque Espo estava vestido de mulher?

E Tom dizendo que era gay?

E pior do que isso… Como Castle sabia desta história toda?!

—Eu acho melhor levá-los para casa. – Castle, fala.

—Quem vai carregá-los? – Pergunto, apontando para Demming e Ryan que estava caídos no chão.

—Lanie e Espo e nós dois. – Rick, responde.

A expressão “Nós dois” me causavam bons arrepios.

E aquele momento no banheiro tinha sido bastante intenso.

—Vamos? – Pergunto.

—Quem vai buscar Espo? – Castle me olha.

—Lanie? – Dou de ombros.

—E onde ela está? – Castle parece medroso e isso me dá vontade de rir.

Lanie estava pendurada sobre o pescoço de um homem grandalhão que, outrora, tinha apalpado a bunda a Esposito julgando-o uma mulher.

Nesta altura os seguranças já estavam a separá-los, mas Lanie dava luta.

—Isto está mesmo acontecendo? – Eu ainda não estava em mim.

—Aparentemente… - Castle continua olhando tudo com um certo olhar de gozo.

—Você está mesmo se divertindo! – Eu falo.

—Tirando a parte em que estou vendo as bolas peludas de Esposito… - Ele faz enfase nessa parte. – Estou adorando.

—RUA! – Os seguranças expulsam Lanie e Espo da balada e eu decido tentar acordar Kevin que estava sangrando.

—Kevin acorda… - Eu passo minhas mãos pela sua face e ele desperta aos poucos.

—Jenny…

—Mas que merda! – Eu solto-o de novo. – Mas será que está tudo doido hoje?!

—Kevin? – Eu olho para trás, reconhecendo a voz. Jenny estava aqui?!

—Você veio me salvar… - Eu me afasto e me coloco de pé, junto da loira que olhava para Ryan assustada.

Afinal, eles só se tinham visto uma vez e foi na despedida de solteira.

—Desculpe-o, ele bateu com a cabeça e ficou um pouco confuso… - Explico. – O que faz por aqui?

—Esta balada é muito conhecida aqui nos Hamptons. Eu costumo vir todos os anos. – Jenny, sorri, debruçando-se sobre Kevin.

—Me leva para casa… - Ryan mais parece um cachorro abandonado, mas isso parece encantar a loira, visto que saem os dois agarrados.

Estava havendo coincidências de mais nesta noite.

—Sobramos nós os dois para pegar em Demming… - Eu reparo.

—Parece que sim… - Castle concorda e depois pegamos em Tom que tenta se debater nos nossos braços e logo a seguir desmaia de novo.

Isto iria dar uma história para contar aos netos. Sem dúvida.

Pov Castle

O caminho até casa, apesar de curto, vou conturbado.

Eu fui dirigindo com Kate do lado. Lanie discutia com Esposito, que, por sua vez levava o seu apaixonado, Tom Demming no colo.

—Você gostou que um homem lhe tivesse apalpado a bunda… - Lanie, chora desalmada.

—Você é louca?! Eu gosto de buceta, mulher! – Espo quase grita enquanto eu e Kate ríamos que nem uns perdidos.

—Eu vou você mudar de ideias… - Tom toca o rosto de Espo e eu não seguro mais o meu riso.

—Vá se ferrar, retardado! – Espo o sacode de forma violenta. -Eu te derrubo no chão!

—Sim! – Demming se levanta, animado e bastante diva. – Me derruba no chão e me lambuza os mamilos!

Eu olho para Kate escandalizado e na expressão de Kate vejo a minha. Era um reflexo.

—EU QUEBRO AS SUAS PERNAS, BICHA ASSANHADA! – Lanie, aperta o pescoço da criatura e eu travo a fundo, pois uma velha suicida resolveu se atravessar no meio da estrada.

—AU! – Eles reclamam no banco de trás e parece que com a pancada os ânimos sossegam.

Para complicar ainda mais as coisas, a velhota sinistra, decide parar em frente ao carro, acenando uma macumba esquisita.

Lanie, completamente transtornada, sai do carro.

—QUAL É O PROBLEMA?! – Ela grita com a mulher.

—Esta estrada está assombrada… - A velhota diz e aquilo me arrepia.

—COMO É QUE É? – Kate põe a cabeça fora, completamente louca.

—Esta estrada está assombrada…. – A velha repete e eu sinto ligeiramente um medo súbito.

Pelos vistos, eu era o único homem naquela viatura.

Espo e Tom não estavam contando neste momento.

—POR FAVOR, MULHER, SAIA DA FRENTE! – Lanie, grita.

A velha faz um gesto qualquer com as mãos e resolve ir embora.

Lanie retorna ao carro.

—Anda, Castle! Quero chegar em casa logo! – Lanie, protesta.

—Você não ficou com medo, pois não?! – Beckett me olha pelo canto do olho.

—EU?! – Eu rio, fingindo. – Por favor… Eu sou um homem!

—Claro… - Vejo ela segurar o riso e depois continuamos andando.

A rua estava escura e o vento leve fazia as folhas andarem pelo ar.

Do nada, o carro vai abaixo.

—O QUE FOI ISTO?! – Espo, acorda, agressivo e, em posição de ataque.

—Calma! Deve ter batido em alguma coisa! – Kate se prepara para sair e eu a prendo.

Confesso. Minha cueca estava borrada.

—ONDE VOCÊ VAI? – Minha voz sai mais fina do que esperava.

—Vou ver o que se passa…? – Ela faz uma cara óbvia.

—Você não tem medo…? – Eu franzo o sobrolho.

—Por favor! – Ela ri, saindo do carro. – O que pode acontecer…?

Eu opto por sair com ela.

Um tronco estava interrompendo a passagem e eu estava cagado de medo.

—ISSO VAI DEMORAR?! – Esposito fala.

—VOCÊ PODIA VIR AJUDAR, NÃO?! – Kate, reclama, enquanto eu e ela tentamos remover o tronco.

Atrás de nós um barulho medonho.

—QUE MERDA FOI ESSA? – Esposito, Tom (meio desmaiado ainda) e Lanie falam em conjunto.

—Eu acho melhor nós corrermos… - Eu sugiro.

—Qual é o vosso problema?! Deve ser um morcego! – Beckett parecia destemida demais.

—AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!! – Todos nós gritámos depois de vermos a figura monstruosa na nossa frente.

—EU TE MATO! – Espo avança com sua saia.

—Você não intimidar ninguém desse jeito! – Lanie, revira os olhos.

—Realmente… você irá com sua voz de granisé!

—COMO É QUE É?!

Agora eu não sabia se tinha mais medo do monstro que estava prestes a comer-nos ou de Lanie e Esposito “mulher” brigando para saber qual dos dois seria mais assustador.

—Malta não é por nada… mas o monstro está vindo na nossa direção! – Eu grito.

Demming se abraça a mim e eu me abraço a ele.

—Será que eu estou rodeada de idiotas!? – Beckett parece a única destemida aqui e de punho armado, pega um pau do chão e exigisse que o monstro de mostre.

A criatura aproxima-se e, no meio da escuridão, só tenho tempo de ver algumas coisas.

Uma pessoa, Kate abatendo ela com um pau na testa e uma loira gritando tão assustada como os restantes.

—VOCÊ É UMA ASSASSINA!

—JENNY?! – Kate parece impressionada e logo depois se apercebe que tinha abatido Ryan.

Nos ajoelhamos rápidos e o sangue escorre pela sua testa.

—Eu matei-o… - Beckett leva as mãos á boca.

—VOCÊ MATOU-O! – Nós todos a censuramos.

Pov Ryan

Num momento eu estava defendo Jenny no meio daquela floresta e em outro momento eu só ouço alguém gritando e me acertando em cheio com um pau.

Depois tudo ficou negro.

Sinto água na minha cara;

Ouço gritos ao meu redor;

Recebo alguns tapas também, uns com a intenção de aleijar mesmo…

E percebo, assim que abro os olhos, que, ou estou num hospício ou num bar de alterne.

Eu estava tendo alucinações.

Ora bem… Em cima de mim eu tinha meu melhor amigo, Javier Esposito, completamente chorão aos gritos e vestido de mulher, Castle e Beckett perguntando onde esconderiam o corpo, Jenny gritando com Lanie e Lanie gritando com Demming que estava olhando para a bunda de Espo…?!

Mas que merda se passava aqui?

Me levanto rápido e sinto uma tontura.

Eles me amparam da queda.

—O que aconteceu aqui?! – Eu pergunto, levando a mão á cabeça e sentindo o sangue a escorrer.

—Eu te matei… Me desculpa, Ryan

—Você precisa de ir ao hospital…

Bro, me salve desta bicha!

—Está floresta está assombrada… foi a velhota quem disse…

A mistura das vozes me faz doer a cabeça.

—CALEM-SE, PORRA! – Eu grito, farto dos burburinhos.

Eles me olham apavorados.

—Podemos ir para casa? – Pergunto, exausto.

Que noite!

Pov Castle

Rapidamente, depois de toda a confusão passar, percebemos que Jenny e Kevin tinham ido a pé até casa mas tinham-se perdido pelo caminho.

Com um esforço bastante reforçado conseguimos enfiar Lanie amuada, Espo travesti, Kevin sangrento, Jenny e Tom Homo todos no banco de trás.

Agora, se eles iriam se aguentar até lá, isso era outro assunto.

Eu estava mentalmente esgotado.

E meus ouvidos estavam implorando por um bocado de silêncio.

Finalmente chegamos a minha casa e eu nem estava acreditando.

Eu e Kate lá conseguimos enfiar os maníacos nos quartos e eles nem resmungaram.

Desço as escadas para pegar um copo de água.

Para minha felicidade, Kate estava lá também, e eu teria minha oportunidade.

—Boa noite… - Eu me aproximo calmamente.

—E que noite! – Ela ri suavemente, dando um gole da sua água.

—Apesar de tudo eu gostei… Foi bem comovente ver que o homem que você gosta é gay… - Eu troço, mas ela parece não se importar.

—Quem vê caras, não vê corações… - Beckett responde.

—Ai sim…? – Me aproximo o suficiente para que possa olhar bem de perto os seus olhos. – E o que diz a minha cara?

—A sua cara diz-me… - Por iniciativa própria, ela junta ainda mais os nossos corpos e nesse momento o clima já aquece – Que você é um convencido de primeira, abusado, mulherengo e brinca com o coração de todas as mulheres…

—Eu posso brincar apenas com o seu… - Eu olho o seu corpo de forma direta e sinto-a ruborizar com o meu olhar.

—Você seria o meu “exclusivo”? – Ela trinca o lábio carnudo e vermelho. Aquilo me exita.

—Com todo gosto… - Eu toco o seu lábio com meu polegar, completamente hipnotizado com sua beleza e sensualidade.

—Amigos com benefícios? – Ela sugere e eu ergo as sobrancelhas surpreendido com o incentivo.

—Temos acordo… - Eu estendo a mão para ela e assim selamos o nosso novo “compromisso”.

—Nada de se apaixonar… - Beckett avisa, passeando com suas unhas curtas pelo meu peito. Traçando um coração.

—Talvez seja um pouco tarde para isso… - Eu sussurro e depois acaricio o seu rosto com carinho, puxando a sua boca para a minha.

Agora tínhamos tempo e eu queria apreciar o seu sabor com todo o tempo do mundo.

Sem pressas.

Ergo-a nos meus braços, passando os meus braços trabalhados por baixo da sua bunda quente. Eu sentia sua intimidade pulsante e isso dava cabo de mim.

O beijo era apaixonado e intenso.

Contudo, calmo. A nossa energia era mesma e estava em sintonia.

A essência era igual. Aproveitar.

—Estava pensando em tomar um banho… - Beckett fala entre sussurros por entre nossos beijos que estavam se espalho pelo pescoço e ombro. – Você quer me acompanhar…?

—Parece bem… - Toco o meu nariz no dela, fechando os olhos, enquanto os nossos narizes namoram um pouco um com o outro. Um gesto que transmite carrinho e confiança.

Carrego Beckett ao colo, enquanto beijo os seus lábios quentes e macios.

O trajeto é curto.

Pelo meio quase que tropeço e isso faz-nos rir por entre os beijos, tornando tudo muito mais cúmplice e íntimo.

Assim que chego no banheiro, ponho água morna a correr e volto para Kate, retornando as carícias.

A roupa vai-se espalhando e em breves momentos, ambos nos encontramos apenas de roupa interior e o toque de nossas peles é gostoso de mais.

Pressiono Kate contra a parede, fazendo-a gemer com o contraste de temperaturas e invisto nela, enquanto abafo seus gemidos com minha boca.

A sua intimidade quente, molhada e apertada acolhe bem o meu membro. Isso faz-me arfar e perder um pouco o controle.

Os movimentos são calmos, os beijos permanentes e eu tenho tempo de descobrir o seu corpo com as minhas mãos enquanto Beckett cavalga sobre mim, fazendo-me delirar e pedir para que este momento nunca termine.

A água corre, tocando em nossos corpos suados, tornando tudo ainda mais intenso.

Eu inverto nossas posições fazendo sua bunda ficar virada para mim.

Sustento seus seios com as minhas mãos, enquanto mordisco o seu ombro, lambo o seu pescoço e entro dentro dela.

Eu podia jurar que nós dois éramos únicos juntos.

Atingimos o clímax juntos após os últimos minutos mais rápidos e menos contidos onde houve arranhões, chupões e puxões de cabelos.

Acabamos de tomar um banho e o clima entre nós, ficou incrível.

A conversa fluiu bem demais. As gargalhadas eram cúmplices, assim como os nossos beijos e sem que eu quisesse já estava me apaixonando.


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