D´Nosso Jeito escrita por Tales Of Castle


Capítulo 14
Empatas


Notas iniciais do capítulo

Oi, amantes de caskett!! ♥ ♥
Bem, daqui para a frente como irá ser? Quero os palpites!
Enjoy it! ♥ ♥



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No capítulo anterior:

Me levanto e sem pensar corro atrás dele.

Castle mergulha rápido e desparece no vasto oceano. As ondas não estavam fortes, mas isso me estava deixando preocupada.

Entro na água, que, por acaso está com uma temperatura bastante agradável.

—Rick! – Eu chamo, começando a ficar preocupada por não o ver.

Nada.

—RICK! POR FAVOR, APARECE!

Nada. Merda! Onde ele estava?!

Me viro para ver se ele poderia ter voltado para a areia sem que eu visse e sinto alguma coisa me agarrando as pernas. Dou um grito.

De imediato a sua cabeça surge muito perto de mim. A gargalhada dele é contagiante.

—Estava preocupada? – Ele pisca, bem perto de mim. Tão pouca distância estava me incomodando.

—Não, idiota! Vai se catar longe! – Eu dou as costas numa esperança de ficarmos afastados, mas Castle deve ter sido possuído pelo mostro da testosterona.

Ele se agarra pelo braço e me puxa contra ele.

—Muito gostoso ouvir você gemer o meu nome… - Ele me olha de uma forma que eu própria fico molhada sem saber se é do mar ou da minha intimidade.

—Eu posso gemer as vezes que você quiser… - Eu entro no jogo dele.

—Hum… Sério? – Castle me puxa ainda mais contra ele e eu já sinto seu membro pulsar dentro das calças.

—Rick, eu acho melhor… - Eu sinto que não resistiria por muito mais tempo.

—Eu vou te roubar um beijo. – Castle afirma, seguro.

O que eu faria agora? Ignorar a vontade louca que tinha de o beijar ou beijava-o e ficaria um segredo entre nós dois? Teria apenas milésimos de segundos para pensar…

 

Pov Castle

Eu ia beijá-la e não estava minimamente importado com a aposta que tinha feito. Só queria sentir os seus lábios macios e sugar a sua língua.

Kate hesita, mas eu continuo encarando-a.

Ela era linda!

Os seus lábios rosados e carnudos estavam gritando pela minha boca, pela minha língua, pela minha alma.

Toca sua face com minha mão robusta e acaricio-a com o meu polegar.

Aproximo-a de mim. Beckett permanece imóvel.

Nossos rostos ficam tão próximos que consigo sentir seu cheiro a cerejas.

—Castle… - Beckett sussurra.

Shu… Deixe-me apenas olhar para você. – Nossos olhares estão colados, assim como nossos corpos.

Vejo Beckett corar, ainda que estivesse noite.

A lua refletia-se nas pequenas ondas que se formavam no mar.

Não eram precisas palavras.

Beckett entreabre a boca e eu sei que devo avançar.

Faço isso.

O toque de nossos lábios é eletrizante.

Depois de dar uma pequena trinca em seu lábio inferior, peço permissão para invadir a sua boca com minha língua.

As mãos de Kate, apertam os meus cabelos, puxando-me para si e sem que me consiga controlar mais, vasculho a sua boca num frenesim romântico. As nossas línguas embatem até acharem uma harmonia perfeita. O seu sabor era bom demais. Abraço a sua cintura com um dos braços, enquanto o outro sustenta a sua cabeça.

Beckett nos separa ofegantes.

—Uau! – Eu falo, sem palavras. Que beijo tinha sido este?! Puta merda! Foi tão quente! Fogoso! Nós tínhamos química…

—Eu acho que está tarde… - Kate sai da água, sem saber o que dizer.

—Espera, Kate! – Eu vou atrás dela.

—Rick, o que acabou de acontecer não pode voltar a acontecer! – Ela se vira para me encarar, mas nesse momento já estávamos próximos demais outra vez.

—Claro que não! Você tem toda a razão! – Concordo, afastando-me um pouco.

Mas eu queria tanto voltar a beijar a sua boca.

—Eu gosto do Demming! Esse beijo não significou nada! – Beckett tentava se enganar a ela própria.

—Claro que não! Nem sei porque aconteceu… - Dou de ombros.

Tarde demais.

Como se uma força invisível nos empurrasse nossas bocas estavam de novo coladas e nossas línguas dançando a um ritmo sensual e único.

Nossos corpos chocavam querendo ainda mais aproximação e meu membro estava reagindo aos seus instintos.

Beckett nos separa de novo.

—QUE SACO! Porque você me beijou?! – Ela parece chateada.

—Espera! – Eu rio, sarcástico. – Eu te beijei?!

—Sim, pela segunda vez! – Beckett não recua com a firmação dela.

—Você retribuiu e pareceu estar a gostar…

—Você é um idiota mesmo!

—Sabe que mais?! Idiota é você!

Ficamos chateados e vamos cada um para direções opostas.

Acabamos por nos cruzar de novo na entrada de casa.

—Droga! – Eu ouço ela murmurar baixo.

—BOA NOITE! – Eu falo, indo para a cozinha bebendo um copo de água, enquanto Kate se afastava em direção ao quarto.

Agora eu não conseguiria tirar estes beijos da minha cabeça.

Pov Kate

Merda! Merda!

Eu devia estar burra só pode…

Vou ao banheiro, lavar a cara e ver se tiro estes beijos idiotas da cabeça!

Nossa… estava ficando com calor só de lembrar!

Pov Lanie

Tinha ido ao banheiro, mas percebo que é uma má ideia quando ouço alguém subir as escadas.

—Droga! – Saio rápido e salto para dentro da banheira, fechando as cortinas de seguida.

Ouço a porta abrir e imploro para que nenhum deles me note.

—Sou mesmo burra! – Era Kate. Ela estava louca? Falando sozinha?! – Eu não posso perder a maldita da aposta! Nem que eu me ferre toda!

Eu abano a cabeça. Essa mulher ia se ferrar para não saltar para cima do Richard Castle? Tinha se ser burra mesmo.

Ouço a campainha tocando e essa foi, para falar a verdade, a minha salvação.

—Quem é a essa hora…??

De seguida vai embora e eu posso respirar livremente.

—Essa foi por pouco. – Eu rio.

Pov Castle

Que diabo estava tocando na minha porta quase á meia noite?

Sou rápido a ir até á porta e me surpreendo. Muito.

—O que você quer?!

—Me desculpa, sei que está tarde, mas eu sei que Kate está por aqui…

—E…? Kate está dormindo. – Minto.

—Ok, eu passo amanhã… - Demming fala.

—QUEM É…? – Beckett pergunta ao fundo e eu me ferro.

Teria de despachar Demming muito rápido.

Não queria que Kate soubesse que ele estava aqui.

—Pensei que ela estava dormindo… - Ele me olha chateado.

O puxo rápido e tapo a sua boca. Ele estrebucha, mas não iria deixá-lo sair.

—ENGANO!

Demming se debate nos meus braços e causa algum tumulto.

—TUDO BEM? – Beckett não parece convencida.

—SIM! VAI DORMIR!

Assim que vejo que o caminho está livre, puxo Demming para fora.

É isso iria deixá-lo no sótão.

Ele continua se mexendo e tentando gritar e tenho de optar em adormecê-lo.

Como?

Resolvo fingir que estou arrependido.

—Você está louco?! – Tom grita.

—Me desculpa, Demming. Vem comigo, vou te dar um copo de água. – Ele estava suado e então eu sorrio depois de perceber que ele tinha caído.

Ele me acompanha e aproveito para jogar um calmante efervescente rápido na sua água enquanto ele vai ao banheiro.

Ele era muito burro. Ou então ele realmente confiava em mim.

—Obrigada. Será que amanhã posso falar com Kate? – Ele pergunta, bebendo a água de uma vez.

—Claro que sim! – Eu sorrio, alegrando-me por ver o copo de água vazio.

Passado uns dez minutos, Demming dormia que nem um anjo e iria dormir por muitas horas.

Agora a parte mais difícil – levar o corpo dele para o sótão e trancá-lo lá.


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