Janelas da Alma escrita por Liz lonelyk oficial


Capítulo 19
Declínio parte 1 (histórias fofas e nem tão)


Notas iniciais do capítulo

A vida é bela ! mas as vezes da uma raiva mostra.



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Prioridades. Dias estudando a mesma matéria,sacrifiquei as outras apenas para provar a mim mesma que estava solucionado Menos um estava morto, minha versão libertada e eu bem havia aprendido as lições da vida.

A vida. É difícil dizer ao certo como eu me sinto em relação a ela. Bela… é essa a palavra, porém como a raiva e a frustração me dominaram e  fizeram chamá-la de “crítica justiceira ”, uma dama que te castiga e te humilha acaba com o seu coração o despedaçando, após enchê-lo de esperanças. A vida me disse:

— Se aprender comigo, se cuidar de mim, se observar os meus detalhes ah será feliz! Será uma pessoa plena em tudo!  

Bela ! Mas que raiva! Tava tão perto tão tão ali e… Como eu deixei a moça da ampulheta morrer ? como eu me atrasei ? tudo culpa das peças que a vida prega em meros mortais tolos como eu. 

Eu foquei na matéria venci o meu bloqueio, quebrei a barreira e eu de verdade me esforcei era para ter sido recompensada pela vida… Não vou dizer que ela não me presenteou com momentos “bonitinhos”, momentos de encorajamento tão simples que cara me conquistaram. Preciso de verdade contá-los aqui antes de continuar sobre o meu desastre então vão aí as “pequenas histórias fofas”.

A quebra de barreira.

 eu estava de volta ao mundo real, na faculdade buscando um lugar para estudar um pouco antes do começo de uma aula. Resolvi que o laboratório de informática seria perfeito ao entrar me deparei com duas amigas que haviam mudado de horário e fazia um certo tempo que não as via, eu sei que deveria ter me juntado    a elas para que estudássemos juntas, mas cara eu travei, isso mesmo estava lá o Menos um ou seria a garotinha da prova de matemática? ou ainda um comportamento bobo que simplesmente não conseguia alterar ? Só sei que a boba aqui apenas as cumprimentou e seguiu “solitária” como sempre para um Computador morrendo de vontade de estudar com elas, mas com receio de sei lá atrapalhar ser pesada ou não ser bem vinda. Eu tenho muito isso é estranho pensar que isso é uma bela de uma auto sabotagem só pensava que eu não estava com o material completo, que estaria atrapalhando e outras coisas bobas que não existiam mas estava lá como uma divisória a qual não poderia ultrapassar mesmo que já tivesse amizade o suficiente para sentar-me com elas.  

Não consegui-a estudar estava em uma discussão comigo mesma ou melhor com o Billy.

— Oras pare de ser boba vá lá e pergunte a elas, sabe que precisa saber esta parte da conta!

— Mas eu vou atrapalhar e eu não quero isso

— Quantas vezes as encorajou a falar em público ? quantas vezes ei senhorita escritora ? É um absurdo dar conselhos e não os seguir!!!

Eu estava tão concentrada em mim que não percebi uma delas chegar ao meu lado.

— Estudando a matéria do …

— Sim eu estou…

— Também estamos quer vir estudar com agente ?

Senti tão aliviada e ao mesmo tão idiota quando ela me chamou para estudar com elas, quebrando diante de mim uma barreira que eu mesma havia criado. Eu ouvi os risos da vida ela gargalhava aliás eu não falei como que a vida me parece não é ? são duas as versões por assim dizer uma garotinha magra, baixinha irridadiça  de Trança boxeadora usando contornos e roupas militares a outra versão ah a outra versão era uma visão do paraíso tão bela que não tenho como descrever aqui, todavia a mesma garotinha baixinha e “severa”

Eu tirei minhas dúvidas, conversei bastante e como fui boba em acreditar em falsos fantasmas (eu ali me enche de esperanças poderia de verdade passar na bendita prova de matemática).

Ajuda inusitada

Em outro dia após uma prova que havia indo mau estava conversando com o pessoal da sala onde estava de DP sobre um trabalho que seria para entregar na sexta-feira ( eu estava bem frustrada correndo atrás do prejuízo como sempre), acho que eu tinha apenas um dia para conseguir fazer e entregar, quando surgiu do nada uma das duas amigas da experiência que contei a vocês.

Deveria dar um nome a ela afinal tem outras “historinhas” ou melhor momentos que vale a pena comentar aqui vou chama-la de “corujinha” para não expor o nome e ao mesmo tempo não ficar assim tão confuso.

A corujinha é o tipo de amiga que você admira, mas que não consegue se aproximar seja pelo horários, gostos e sei lá como em meu caso medo de ser inconveniente e tal. Todavia é o tipo de pessoa que você fala cara que amiga perfeita! Eu tenho certa dificuldade em cativar amizades algo que preciso urgentemente rever.

esta havia passado os últimos  dias tentando fazer o trabalho o qual eu nem havia começado, neste dia a corujinha havia trabalhando o dia todo ficando até mesmo sem comer para adaptar uma planilha que  havia conseguido, uma santa planilha na qual magicamente os valores deram “certo” (entre aspas por causa que estava errada a planilha porém me salvou do mesmo jeito),e o trabalho estaria pronto para a entrega,  a moça de bom coração e mano na boa a admiro muito, muito mesmo a organização dela e ela é o tipo de pessoa rara que soma na vida.

Sem pensar duas vezes ela me deu a planilha adaptada e pronta, era eu só colocar os meus números e pronto!  me ajudou e eu consegui entregar o trabalho e até passei na matéria graças a ajuda inesperada.

Houveram outras situações envolvendo a corujinha momentos que contarei conforme a narrativa.

A Barreira invisível

Esta situação que conto agora não foi fofa nem tão pouco envolvi  amizade e sim fala da barreira que não é apenas eu que a vejo ou a construir é algo bem comum.  

Estava eu na faculdade com milhões de coisas para fazer ao mesmo tempo louca para ir embora (precisava começar logo um projeto e como não tinha faltas na matéria do dia estava bem ansiosa para me libertar do professor), porém precisava entregar um trabalho a dificuldade aqui era apenas o entregar o trabalho para o professor e sair, é claro que a minha educação falou mais alto e eu tive de esperar pelo intervalo para fazer, porém uma voz lá dentro de mim dizia que era melhor esperar o professor pedir o trabalho, eu estava a poucos metros dele ele já havia terminado o discurso e estava de boa não tinha nada, nada mesmo, porém eu via uma enorme barreira e por isso pedi a um colega de sala que entregasse para mim, quando o mesmo se negou eu fiquei tão furiosa que eu o tratei mal e eu mesma fui lá e entreguei o trabalho, foi surpreendida pela vida com esta pequena lição.

— Veja só! estavam todos esperando apenas  alguém ter a coragem para entregar o trabalho para assim o fazer também.  Inclusive o colega que se negou a ajudá-la!

Então eu percebi que não é apenas eu que crio estas barreiras é algo até bem comum a todas as pessoas.

Voltando ao meu desastre em matemática, bem em uma matéria eu passei graças a ajuda da corujinha e na outra eu não passei por causa de meio ponto, isso acarretou um enorme atraso em minha vida, pois como eu havia falado eu sacrifiquei um monte de coisas para provar a mim mesma que o Menos um estava morto, cheia de frustração e é aí que eu passei um tempo conversando com o fracasso é claro que a vida ficaria bem revoltada comigo afinal ela estava me educando, me ensinando e eu lá com o garçom bebendo tristeza, desânimo e enchendo a cara de raiva. Não estava em condições de deixar  quieto o fracasso e seguir com a arrumação do quartinho nem tão pouco permitir que Zoe, Alai e até mesmo o Billy me retirasse do bar.


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Notas finais do capítulo

Ficou confuso ? há algo que não ficou claro nas historias comente por favor.



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