Reputation escrita por Jubileep


Capítulo 9
Call it what you want - Parte III


Notas iniciais do capítulo

Vocês acharam mesmo que eu não ia postar um capítulo hoje né? Claro que devem ter achado após esse atraso extraordinário, que aliás peço perdão. ♥

Pra quem não lembra: Quinn está prestes a falar pra treinadora Sylvester sobre Rachel, que está com o coração quebradíssimo porque a Cheerio terminou com ela já que Jacob sabe sobre Faberry e vem cobrando calcinhas da Rae como condição pra não publicar sobre o romance, e ele está ainda mais disposto a fazer isso após Quinn ameaçá-lo no corredor. *voz de narrador da introdução de Glee*... E é isso que você perdeu em Reputation!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/756812/chapter/9

"And I know I make the same mistakes every time. Bridges burn, I never learn... At least I did one thing right"

— Querida, você não acha que isso é uma medida apenas... Drástica demais? É um coração quebrado, você não pode mudar de escola sempre que seu coração ficar em milhões de pedacinhos. – LeRoy ponderou, apoiado no batente da porta.

— Não é pelo coração quebrado. – Retrucou, enquanto enfiava mais um de seus inúmeros suéteres na constrangedora mochila da Hello Kitty (sua outra mochila já estava cheia de saias que iam quase até o joelho e partituras de músicas). – É bem mais do que isso... Vocês deveriam entender. Em alguns dias todo mundo vai saber que eu e esta garota estávamos juntas, e não vai ser só um inferno vê-la me odiando, mas vai ser um inferno ter que lidar com mais xingamentos.

— Eu estou dizendo, deveríamos ter ido à direção assim que os comentários maldosos haviam começado no MySpace. – Hiram sussurrou para LeRoy, como se Rachel fosse incapaz de ouvi-lo mesmo estando no mesmo cômodo.

A cantora não dava mais a mínima para os comentários maldosos do MySpace porque a maioria deles haviam sido escritos por Quinn Fabray, e ela havia parado de escrevê-los quando conhecera o interior da sua calcinha. Droga! Aquele nome brotava na sua cabeça com mais e mais frequência.

— Não é nada demais, está bem? Ninguém vai morrer porque vou me mudar com tia Susan, é só uma hora daqui de carro. Vocês poderão me visitar e ela adorou a ideia. Vai ser melhor assim.

— E o clube do coral, docinho?

Berry deu de ombros.

— Não é como se eles me adorassem. E deve ter um clube do coral na nova escola, se não tiver, pois eu crio um eu mesma. – Seu tom de voz era decisivo, se convencesse a si mesma de que aquilo era o melhor a se fazer então quem sabe a vontade de debulhar-se em lágrimas diminuísse gradativamente.

— Eu ainda não acho isso uma boa ideia. – LeRoy disse, cruzando os braços inconformado.

— Eu só quero que a dor... Diminua um pouco. Por favor.

— LeRoy... – Hiram colocou a mão sob o ombro do marido. –... Eu realmente não quero que nossa estrelinha passe o que passamos no nosso Ensino Médio. Se ficar no McKinley vai fazer isso, então que seja a vontade dela.

Rachel sorriu discretamente por Hiram concordar com sua ida, mas desabando por dentro por obrigar-se a ir embora. 

— Então... Vamos no McKinley acabar logo com isso? Só quero pegar o papel da transferência logo... – Mentiu, porque tudo que queria era que o sentimento de que sua estrutura estava prestes a demorar fosse embora, tudo que queria era Quinn Fabray de volta sem todo aquele drama envolvendo suas reputações.

[...]

— Então, era isso? – Sue levantou uma das sobrancelhas com indiferença e uma das hastes de seus óculos pendendo no lábio inferior, como se não houvesse nada para se ficar surpresa. Quinn encontrava-se com os braços encolhidos, esperando uma bronca ou algum comentário maldoso. – Você e essa garota Rachel... Ainda estão juntas?

A Cheerio engoliu em seco. Queria responder que sim e dar seu melhor sorriso, mas limitou-se à sua melhor expressão de frustração.

— Não. – Balançou a cabeça. – Por causa daquela ameba chamada Jacob. – Bufou. Depois de algum tempo desconfortável fazendo contato visual com a intimidadora Sue Sylvester ela respirou fundo e abriu a boca novamente. –... Você está okay com isso? – Fabray perguntou hesitante; as duas mãos em forma de concha pousadas sobre o próprio colo como se tivesse algo muito precioso a esconder.

— Você ainda consegue saltar de uma pirâmide de adolescentes enquanto sorri e balança seus pompoms? – Quinn fez que sim com a cabeça. – Então não é da minha conta seu fetiche por garotas que parecem ser bibliotecárias alcóolatras de quarenta anos.

Fabray não hesitou em ignorar o comentário maldoso, seu peito havia se afundado em um alívio que ultrapassava qualquer coisa.

— Seu romance lésbico é até bom para anular as chances de você ficar grávida, de qualquer forma. – A mulher deu de ombros e Quinn deu uma risadinha perdida enquanto todos os pensamentos de otimismo alcançavam a superfície.

Sue Sylvester sabia ser horrível em todos os sentidos, Quinn imaginava cenários desastrosos quando colocou os pés naquela sala para desembuchar tudo que estava escondendo por quatro meses. Saber que poderia, pelo menos, manter seu uniforme das Cheerios no inferno que estava vivendo lhe deixava um pouco menos desesperada em enfrentar aquela batalha.

Quinn estremeceu quando o pensamento de que de mais nada adiantava ter o uniforme glamuroso das Cheerios se não tinha mais sua garota estapeou sua sanidade, ainda que se viesse a se obrigar a manter-se positiva.

— Ah, Q... – Sue hesitou, como se tivesse se lembrado de um detalhe do qual deveria ter alertado assim que a jovem chegara. – Eu já sabia de tudo isso. De você e Rachel. – Deu de ombros. –  Jacob chegou antes na sala do que você. – E Quinn arregalou os olhos ao mesmo tempo em que seu punho se fechou, se o pseudo-jornalista estivesse ao seu lado ele já teria um nariz quebrado há eras.

Hesitou, enquanto fitava a treinadora de modo quase inconformado.

—... Por que me deixou falar por tanto tempo, então? – Foi a única frase que conseguiu formular enquanto milhares de sentimentos negativos chutavam a bunda de todo o otimismo que ela havia reservado.

“Apenas se acalme, porra, isso não é o fim do mundo”.                              

— Porque admiro sua coragem, Q. Sabe, você me lembra uma jovem Sue Sylvester... Mas sem a estrutura óssea e o lesbianismo, é claro.

Ela tentou agarrar e manter acesa a última faísca de esperança que tinha de que talvez aquilo não significasse nada, apenas que Jacob tentou lhe destruir e falhou miseravelmente – uma vez que Sue não dava a mínima.

Uma vozinha dentro dela dizia para manter a calmaria, para deixar seus pensamentos alinhados e não pensar em imagens negativas como seu mundo e sua reputação perfeita desmoronando bem em cima de sua cabeça.

Ela tentou o máximo que pôde, mas se sua positividade fosse um castelo de cartas então as próximas palavras de Sue eram um furacão inteirinho.  

— Ele vai publicar no jornal da escola, Q.

E desmoronou-se.

— Alguém... A-Alguém lê isso? – Ela tentou jogar na defensiva com seu tom depreciativo típico de uma líder de torcida maldosa, mas o desespero crescendo no centro de seu estômago parecia não ter ficado nem um pouco intimidado.

— Vão começar. É uma fofoca e tanto que Jacob conseguiu arrancar. Eu lhe daria parabéns se eu não o odiasse profundamente. O suor adolescente que sai de seu traseiro me obrigou a queimar uma cadeira. – Sue deu um gole de sua vitamina antes de continuar. –... Trabalho aqui há muito tempo, Q. Essa escola está cheia de estudantes como você... Mas nunca ninguém falou sobre isso. E não ache que essa é a parte motivadora onde peço para você se tornar um ícone da Comunidade LGBT de Lima, estou alertando que você precisa se preparar. Todo mundo diz que sou “violenta” – ela fez aspas com os dedos – com os alunos apenas porque jogo seus materiais contra os armários e os empurro de algumas escadas, – ela revirou os olhos e gesticulou as mãos como quem diz que aquilo não é nada demais –... Mas não é como se essas crianças não soubessem ser cruéis também.

Quinn afundou o rosto nas duas mãos, desejando que a escuridão que preenchia seu campo de visão significasse que ela tivesse se transportado para qualquer outro lugar. Ela desejava baixinho que pudesse trocar de corpo com alguém, desejava que não precisasse ter que lidar com aquela bagunça.

— O que eu faço, treinadora Sylvester? – Perguntou, porque Sue parecia deter todas as respostas. Se ela podia comandar dezenas de garotas na puberdade e com os sentimentos tão visíveis quantos suas espinhas tipicamente adolescentes ela talvez soubesse lhe guiar.

— Okay... Você está com sua identidade aí? – Quinn fez que sim com a cabeça. – Vamos forjar sua morte. Você agora se chamará Charlie e é apenas uma garota comum de Nova Jersey, temos que comprar passagens de trem para hoje à noite. Ah, seus pais são traficantes e sua mãe tem um problema com álcool. Charlie também tem fetiches em unhas encravad...

— Treinadora! – Quinn interrompeu, ela desejava que ela estivesse brincando, mas ela também não se daria ao trabalho de distinguir. – Não vou forjar minha própria morte.

— Está bem. – Sue levantou os dois braços em rendição. – Você deveria conversar com essa Rachel Berry... Não há muito que fazer, honestamente. Mas se você quiser Nova Jersey não é tão ruim assim.

A garota respirou fundo.

— Falar com Rachel... – Como conseguiria encará-la depois de tudo? – Falar com Rachel. – Resgatou o máximo de ar possível novamente. – Vou fazer isso. – Fabray levantou-se como se fosse lutar contra um gigante apenas com uma faca de passar manteiga. Determinada, mas certa de que não havia muito que resgatar da reputação que construíra para si própria.

Era uma rua sem saída e o desastre era um carro a 80km/h. 

Sue voltou a concentrar-se em qualquer outra coisa que estivesse fazendo antes de Quinn chegar lhe encharcando de dilemas, enquanto ouvia os passos da Cheerio indo embora de seu gabinete.

— Treinadora? – Quinn chamou enquanto segurava a porta antes de sair, Sylvester levantou os olhos para encará-la. – Por que Charlie teria fetiche por unhas encravadas?

— Ah, eu apenas pensei que era bom investir na sua história de fundo. – Deu de ombros e viu Quinn desaparecer com um aceno quase imperceptível.

[...]

A campainha dos Berry tocou e LeRoy desceu as escadas com pressa, entusiasmado com a ideia de que seria ou Rachel desistindo da loucura de se mudar para sua  tia Susan ou então a encomenda que fizera de um conjunto de porcelanas francesas que haviam lhe tirado o fôlego em uma loja online.

Abriu a porta repleto de expectativas, mas apenas encontrou uma jovem alta e loira – trajando um uniforme de líderes de torcida que fazia LeRoy lembrar-se da época horrível do Ensino Médio. Quinn Fabray, a garota que Rachel às vezes trazia para fazer incontáveis projetos de aula e que sempre passava a noite.

LeRoy a adorava porque apesar de ser polida e educada, Quinn sabia como ter uma conversa razoável – e ela era uma das únicas pessoas que claramente não olhava para Rachel Berry apenas como uma menina fracassada metida à estrela.

— Sr. Berry. Boa tarde... – Ela disse ofegante, com as mãos livres, porém longe de tranquilas. Seus dedos estalaram uns aos outros enquanto sua perna parecia inquieta. LeRoy lhe convidaria para entrar e usar o banheiro se Quinn não lhe atropelasse com as palavras logo em seguida. – Preciso falar com Rachel o mais rápido possível, ela não foi pra aula hoje e eu realmente preciso falar com ela. Poderia chama-la?

— Meu bem... – LeRoy hesitou, confuso porque uma transferência escolar é o tipo de coisa que você conta para os amigos mais próximos. Por que sua estrelinha não havia o feito com a tão adorável Quinn Fabray? –... Você... Você não sabe?

— Sobre? – A Cheerio soava mais e mais confusa, mas a pressa ainda percorria cada átomo seu. – Sr. Berry, eu fugi de uma aula de Química para estar aqui, eu realmente não tenho tempo... Eu preciso muito falar com Rach. – Ela ergueu os pés, na esperança de captar uma Rachel Berry passeando pelo interior da casa, encontrando apenas uma sala bizarramente silenciosa.

— Quinn, meu marido Hiram e Rae acabaram de sair, eles estavam indo para o McKinley... – LeRoy falava com uma lentidão milenar, como se a cada palavra que seus lábios derramassem Quinn poderia ter a memória refrescada; ele esperava que ela fosse dizer algo como “Ah, sim porque ela vai se mudar, é claro!”, mas a jovem parecia cada vez mais impaciente e desnorteada. –... Para a transferência?

— Transferência?

— Você realmente não sabe, docinho? – LeRoy suspirou, cedendo à ideia de que Quinn estava perdida. – Mas...

— Com todo o respeito, mas do que o senhor tá falando?

— Rachel vai se mudar com sua tia Susan, ela foi com Hiram resolver sua transferência no McKinley. Eu acho que eles vão voltar em breve, se você quiser esperar...

— Não, eu... – A garganta de Quinn emaranhou-se em nós. –... Ela vai embora? Isso não tá acontecendo. Isso não tá acontecendo.

— Você... Você é ela, não é?

Quinn parecia confusa, enquanto LeRoy colocava a mão na boca com certa surpresa.

Não foram poucas as vezes que Quinn dormira debaixo do mesmo teto que ele nos últimos quatro meses. Quase como se tivesse brotado na vida de Rachel do nada ela começou a tornar-se uma figura extremamente presente em sua casa com trabalhos escolares que soavam intermináveis.

É claro que eles soavam intermináveis.

Era a Cheerio impecável esse tempo todo...

— Eu sou...?

— A garota que fez com que Rachel quebrasse em milhões de pedacinhos.

LeRoy não negou o ímpeto de fechar a enorme porta no nariz perfeito da Barbie em sua frente, mas Fabray posicionou o braço contra a mesma antes que ele pudesse lhe deixar falando sozinha. A culpa percorreu seu corpo e ela só não queria ser odiada pelo cara que devia chamar de sogro.

— Não é bem assim, eu...

— Você deveria estar do lado dela, não correr pra bem longe, Quinn!

— Sr. Berry... Você não entenderia. O Ensino Médio é cruel e...

— Eu não entenderia? Eu sou gay desde sempre, minha querida, eu sei o quanto a sociedade pode ser cruel e agressiva. Eu sei como é sentir-se deslocado, como se estivesse fazendo algo de errado quando você simplesmente nasceu assim. Não estou falando que você deveria sair peidando arco-íris, só estou dizendo que Rachel também está sofrendo por causa disso. O mundo é cruel pra pessoas como nós, docinho, e vocês fugirem pra longe uma da outra irá só tornar tudo pior. – Ele aumentava o tom de voz gradativamente, havia dor em cada sílaba que ele pronunciava. Por ele, por qualquer um naquela situação, pela filha e pela garota em sua frente. – Você realmente acha que vai ser menos trágico se sair correndo? Pois eu acho que você não tem muito no que se segurar, pelo menos não mais.

Quinn debulhou-se em lágrimas, como se tivesse levado um tiro nas costas; rápido e cruel. Encontrava-se em pé, mas sentia tudo dentro dela desabar ali mesmo, sobre o tapete de “Bem-Vindo” da casa dos Berry, com o olhar ressentido do mais velho caindo sobre seu choro ininterrupto.

LeRoy suspirou, massageou as têmporas e depois de algum tempo puxou Quinn pelo braço para o interior da casa.

— Vamos lá, querida, você parece estar precisando de uma água com açúcar... – E ele quase já nem mais soava como se fosse pular em cima dela por ter quebrado sua menina.

Após cinco minutos de lágrimas e catarros e lenços descartáveis Quinn Fabray acalmou-se, entre soluços, enquanto o homem passava a mão sobre seu ombro em movimentos ritmados e piedosos – seu olhar gritava de pena, como se Quinn fosse um filhotinho recém-resgatado da rua.

— Não queria ter terminado com ela... Não queria que isso soasse como se eu fosse o pior ser-humano do mundo. Por que ninguém entende que estou morrendo de medo?

LeRoy ponderou.

— Desculpe pela grosseria de agora pouco... Não suporto ver Rae assim. Tudo bem ter medo, Q. Só cuide com isso, está bem? O medo nos obriga fazer coisas terríveis, basta pegar um livro de História. Medo é o que sustenta todo esse ódio, medo de qualquer coisa fora do padrão que fomos ensinados.

— Eu sei... Eu sei agora. – Ela escondeu o rosto na palma de suas mãos. – Clube do celibato, A+ em todas as matérias, capitã das Cheerios, cabelo perfeito, nariz incrível, namorada do quarterback, futura promqueen. Eu sou um clichê americano, tudo que eu costumava pensar quando comecei a ficar com Rachel era como a vida era injusta, porque bastava eu fazer uma coisinha errada que tudo iria para o ralo. Toda uma reputação... E isso é ridículo, não é? Eu nunca fiz nada de errado. Rachel nunca fez nada de errado... Assumir minha bissexualidade ou seja lá o que for todos esses sentimentos dentro de mim pra alguém foi a melhor coisa que fiz durante o ensino médio. Gostar de Rachel foi o maior acerto...

— Fale isso pra ela, docinho. Não pra mim. – Cortou, longe de querer soar de forma rude, mas sem a intenção de passar a mão em sua cabeça e fingir que tudo iria se solucionar se apenas ficassem ali, parados, esperando o destino intervir. 

— Acho que cheguei tarde demais... Eu faço tudo errado.

Silêncio. O tiquetaquear do relógio parecia ter aumentado de volume dez vezes. 

— Quinn, preciso confessar algo... Eu sou um grande fã de clichês americanos. E você é sim uma líder de torcida loira e fabulosa como nas comédias românticas, mas –  respirou fundo e abriu um sorrisinho –...você não é a vilã, querida. – LeRoy levantou-se e fez um gesto para que Fabray o copiasse. – Vamos para o McKinley agora, você vai reconquistar Rae. Eu dirijo, vamos... Passe suas chaves.

— É como se você me pedisse pra fazer gol nos cinco minutos de acréscimo de um jogo de futebol. – Quinn revirou os olhos, beirando à desistência.

— Não é impossível, é?

—...Por que faria isso por mim? – Perguntou hesitante.

— Porque se não der certo eu ainda sou um fã de trágicas histórias de amor, de qualquer forma... Mas se der, minha estrelinha ficará em Lima por mais algum tempo e não vai precisar ficar ouvindo Susan e sua obsessão por espécies raras de anfíbios. É serio, a irmã de Hiram é meio maluca.

— Está bem... – Quinn respirou fundo. – Vamos lá.

— De mãos vazias? Você precisa de um grande gesto, Q! – Ele gesticulava enquanto mesclava indignação e uma animação descomunal. – Vamos pensar nisso no caminho... Você tem uma mocinha pra reconquistar. 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso galera. Farei meu melhor pra postar o capítulo nesse fim de semana ou no outro; que aliás, é o último! (+um epílogo, se vocês quiserem e comentarem...) ♥ Beijão!