Phase1 a Torre de Sol Ciel: Ar Tonelico escrita por Soumanomiya


Capítulo 5
Capítulo 3: O Santuário


Notas iniciais do capítulo

O Hymmnos Word é de minha autoria. Não copiem, publiquem ou... sei la, qualquer coisa que infrinja copyright.
Eu pensei em posta-lo em um capitulo separado. Mas então decidi postar apenas Hymmnos Extract em capitulos separados. A Song Magic não está em nenhum dialeto de Hymmnos do jogo (apesar de possuir um pouco de Hymmnos Padrão modificado), mas em um dialeto inventado por mim especialmente para está Fic.



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Sonwe sentiu seu corpo sendo puxado, esticado, comprimido e como se milhões de volts passassem por ele. Então ficou escuro e uma sensação estranha passou por ele. Ele sabia que aquela sensação indicava que seu corpo fora fragmentado e transformado em dados. Então tudo voltou ao normal e ele se encontrava parado atrás de Rhaplanca. A sala onde se encontrava tinha uma aparência assustadora. Havia pouca luz e era cheia de estatuas de pessoas, todas aparentavam estar cantando. O chão e as paredes eram decorados com linhas que davam a impressão de formarem circuitos.

-Este lugar parece um santuário

-Sonwe! Estou com medo.

Eles se dirigiram a porta do lado oposto da sala quando foram atacados por robôs. Sonwe não teve trabalho em derrotá-los, mas os ferimentos que ele havia sofrido na luta anterior tornaram a batalha um pouco trabalhosa.

-O que eu não daria por um Healy.

-Você mão tem um na mochila? Tenho certeza que Aurica deve ter colocado um ai.

-Tem razão! – e olhando em sua bolsa achou a bebida. – Bem melhor. Estou pronto para lutar.

A outra sala era similar a primeira, mas escadas levavam para o andar de cima e o caminha se tornara estreito com grandes precipícios que lavavam até na escuridão. Rhaplanca disse fascinada:

-Estamos bem alto...!

Sonwe concordou. Mas em Ar Ciel altura é algo comum. Enquanto subiam pelos andares mais robôs atacaram. Sonwe reparou algo estranho neles:

-Estes robôs parecem Guardiões da Torre

-Guardiões?

-Robos com a missão de proteger a Torre. Durante o ataque dos vírus os Guardiões ficaram loucos e atacaram pessoas, mas agora eles estão normais. Mas estes aqui não parecem ser do mesmo modelo dos de Ar tonelico. – A menção de Ar tonelico fez Sonwe perceber algo – É isto! Eu sabia que este lugar, está estrutura, me era familiar. È parecido com o interior da Torre. Será que aquele portal nos levou para dentro da Torre?

Essa era uma pergunta que nenhum dos dois sabia responder, Se era o interior da Torre, aquela seção estava desativada. Era do conhecimento de Sonwe que a Torre não estava em total operação desde o início da Primeira Era, mas que importância aquele lugar teria para a Torre? E por que podia ser acessado usando aquela maquina? Sonwe se lembrou de algo que seu pai costumava dizer:

“As Torres são cheias de mistérios e cabe a nós desvendá-los.”

-... Cabe a nós desvendá-los. È mais fácil falar do que fazer.

Os pensamentos dele se apagaram com a doce voz de Rhaplanca:

-Sonwe? Seu nome... significa cantar em Hymmnos, certo?

-Sim. Meu pai era fluente em Hymmnos e ele me deu esse nome. Minha mãe costumava dizer que era um nome perfeito para mim. Ela achava que minha voz era ótima para eu ser cantor. Chega até ser irônico... Meu nome e minha voz estarem ligados a minha maldição...

-Sonwe... Cantar não é uma maldição. È algo lindo.

-Não para mim... –“Se ao menos ela soubesse o que a musica fez comigo...”. Mas Rhaplanca não sabia. E talvez nunca soubesse, pois Sonwe não estava disposto a contar.

O resto da caminhada foi silenciosos, exceto por alguns robôs que apareciam para irrita Sonwe. Eventualmente se depararam com uma grande porta, mas estava trancada.

-Parece ser um beco sem saída.

Mas Rhaplanca não deu atenção. Estava ocupada demais admirando a luz que vinha de um canto da sala.

-Olha! Um botão! Sonwe, talvez seja para abrir a porta.

E ela estava certa, ao apertar o botão, a porta se abriu. A sala adiante era ainda mais amedrontadora. As estatuas eram maiores e impunham poder sobre quem passasse pelo corredor. Uma luz verde macabra brilhava no fim da sala e um ruído baixo soava pelo ar. Grandes letras no chão liam:

 

Projeto Teiwaz

 

-Teiwaz... Essa palavra é nova para mim. Rhaplanca?

-Olha que grande! Deve ter sido difícil fazer esta estatua...

-Ela nem está prestando atenção em mim...

-Sonwe! Vamos ver o que é aquilo no fim da sala. Parece ser mágico. Tão bonito.

E eles forma ver o que era. Mas ao passar da metade da sala, um alarme começou a tocar e um exército de robôs saiu de trás das estatuas

-Sonwe! Cuidado!

O aviso era desnecessário. Sonwe já havia pegado a espada e derrubado dois robôs. Mas ainda havia  muitos e cada vez mais robôs apareciam. Sonwe, vendo que não havia chances, gritou:

-Corra Rhaplanca! Salve-se!

-Sonwe! Me ajude! Estou com medo!

Mas Sonwe foi cercado pelos robôs e já não podia ouvir Rhaplanca.

Aquela cena deixou Rhaplanca assustada e temendo pela vida de Sonwe. Ela não queria vê-lo morrer, não podia deixá-lo morrer. Mas o que ela poderia fazer. Era apenas uma Reyvateil sem memória que não sabia cantar. Era culpa dela que ele estava lá, se ele não houvesse a ajudado ele não teria entrado no Santuário.

Quando a legião de robôs cercou Sonwe, ele achou que estava perdido. Ele só podia tentar lutar e esperar que Rrhaplanca conseguisse fugir enquanto os robôs se preocupavam com ele. Ele achou engraçado. A garota que ele salvou da morte o levou a esta busca que acabou lhe custando a vida. Quando ele pensou que seria o fim, uma bola de energia acertou os robôs atrás dele abrindo espaço para ele fugir e uma música começou soar pela sala. Era a musica da caixinha que Aurica havia dado a Rhaplanca. Mas então a musica mudou e se tornou uma melodia forte, rápida e cheia de fúria. E a voz que cantava a musica era de ninguém menos que Rrhaplanca.

 

COMM_HYMME_BULLA=FORTIA/.

Compositor e escrior: Linen Akata

Vocal e coro: Rhaplanca

>> EKIZECS sona COMMAND_HYMME_BULLA=FORTIA/.->

OLGA ue, malia ->

HOLMA rhaplanca

>> WALTH nali NELI-M ZORTH->

FIR AREYA 00110111 ->

ENGA

<-x101010010110

 

 (Coro)

POURA00110100  => QUELRA SONA HYMMNOS IIRA yuana<-x10

Nesta coragem, eu me tornarei uma musica pelo seu bem.

 

SKIVA00110100 => REALMo sona TeRSAM CALSA DREMA OLVA-DeMONA FIR HuRMO#BReVA x NOOLS<-x10

Nervosa, eu convocarei minha magia para cessar a criatura má com uma melodia the força e coragem.

 

=> BROAN sona /MERLa ue<-x01

Furiosa, eu destruirei meu inimigos.

 

FELX00111001=> HiLT nail SETZ ue x GUiA quil LAL yua<-x10

Em suprema felicidade, eu pego me desejo de proteção e entrego a você.

 

00110101 => ziENTiNA sona yuana, OLVA.DuMONA, YIRMA yua GaRWA KIAKuA ue<-x10

Eu nem perdorei você, creatura má. Se você machucar meu amigo.

 

 

CENTRU00110110 => LiMA TERSAM -> LaMA NOILS<-x0110

Tenho sede de magia.

Tenho fome de poder.

 

GAUS00110100 => DENFA /FiRNA#POLuA STiRA NOiLS? -> DENFA HEMO KELA NOiS SETZ RUaNIEN?<-x1010 

Porque os filhos de deus competem por poder?

Porque aqueles que tem poder desejam destruição?

 

  

NELENE00110010 => NALI ILUAver NOaL<-x01

Estou sendo pega pelo poder.

 

=> ue  REALMu NOeLS FIR ZARaMA LAL GiRWA /MERLa ue -> JIERA! MORNA DISPARI yuana<-x0110

Eu criarei o poder com minha furia para matar meu inimigo

Ei. Voce! Eu lhe causarei dor.

 

FELX00111001 => QUELRA nali HYaMMEN#ZARiMA<-x01

Estou feliz em me tornar uma musica de odio

 

POURA => GUARDA hemo ue CYuMA<-10

Para proteger aqueles que tenho com carinho

 

Enquanto Rhaplanca cantava, Sonwe pode escapar do cerco e contra-atracar. As bolas de energia vermelha que Rhaplanca atirava acertavam os robôs que explodiam em pedaços. Mas um dos robôs escapou das magias e atacou Rhaplanca. Sonwe foi mais rápido pulando na frente do ataque e defendendo.

-Sonwe! Você esta bem?!

-Sim! Não se preocupe comigo. Enwuanto você estiver cantando eu estarei te protegendo! Rhaplanca! Use sua magia com toda a força

-Ok! Sonwe... obrigada!

A coragem de determinação de Sonwe foram o suficienmte para fazer Rhaplanca se encher de coragem e cantar mais forte e rápido. A musica resoava pela sala e os gritos de Sonwe dissipando. Era uma musica cheia de terror e raiva, mas ainda sim, com um desejo de proteção.

Quando Rhaplanca já não agüentava mais cantar ela disparou a Song Magic com força total. A Bola de Energia acertou o centro da sala lançado todos os robôs contra a parede, acabando com o exercito de uma só fez. Rhaplanca estava satisfeita, mas cansada e caiu no chão sem forças.

-Rhaplanca?! Você esta bem? Você cantou! Sua musica foi incrível. Digna de ser chamada Song Magic.

-Obrigada. Estou tão cansada. Mas eu estou bem.

Rhaplanca se ergueu com a ajuda de Sonwe e eles seguiram até o fim da sala investigar a luz estranha. Ao se aproximarem perceberam que brilho vinha do pedestal onde estava o escrito:

 

Hymn Teiwaz

Hymn de deserção

Rrha yea erra exec flip hymmeria

 

Sonwe leu as inscrições, mas algo o pegou de surpresa.

-Estou imensamente feliz em executar a troca... hymmeria? Nunca vi esta palavra antes. Nem essa nem Teiwaz. Mas que dialeto de Hymmnos seria esse.

Logo abaixo do pedestal, estava no chão um colar com um cristal. Rhaplanca ao avistar o colar parou de prestar atenção em Sonwe e exclamou:

-Este colar, eu lembro! Ele é meu! Ele é muito importante.

-Eh..? Você se lembra do colar? Por que ele é importante?

-Eu não sei, mas eu tenho ele na minha cabeça. Eu sei que é importante.

Rhaplanca se abaixou ara pegar o colar quando viu algo. Alem do pedestal havia uma porta. Era pequena e diferente do resto da sala. Estava escondida nas sombras e sua cor marrom a camuflava ainda mais. Ela tomou o colar em suas mãos e correu até a porta. Ela abriu a porta cuidadosamente e adiante avistou um corredor que não combinava com o resto da estrutura. As paredes eram de tijolos pedra e o chão era de terra. Ao longo do corredor havia gravuras na parede e escritos em um alfabeto desconhecido. Sonwe viu o alfabeto e percebeu o que era:

-Isso é Ar Ciela. Era usado pelos Cantores da Lua como escrita. E a língua é o [Risshizentsukuyomi], o Canto da Lua, mas é impossível decifrar Risshizentsukuyomi sem saber os sentimentos contidos. Há também Hymmnos Padrão.  Está escrito algo sobre uma lenda das musicas. Mas está muito escuro e as letras estão gastas. Não consigo ler.

-Parece haver uma sala maior logo adiante!

Sonwe e Rhaplanca seguiram pelo corredor. Os desenhos mostravam a construção de altares e pessoas cantando. Elas cantavam e criavam a vida. Mas então as imagens se tronaram sóbrias, pois as pessoas agora estavam se matando com a música. No fim do corredor havia uma porta com um grande desenho. Ele mostrava cinco pessoas flutuando sobre uma grande árvore. A árvore estava sem folhas e parecia estar poder e morrendo.

-Estes desenhos são estranhos. Por que há pessoas voando sobre uma árvore?

Sonwe não sabia responder. Ela abriu a porta e na sala seguinte havia um grande altar com um cristal do tamanho de uma pessoa no alto. No cristal estava gravado palavras em Risshizentsukuyomi e as paredes da sala apresentavam desenhos de 4 mulheres  e na frente de cada desenho havia um pilar.

De repente Sonwe começou a ouvir um barulho. Era igual ao zumbido na sala com os robôs. Mas então esse zumbido se tornou um sussuro fraco e com palavras indecifráveis. Soava como uma musica nos ouvidos dele. Sonwe espantado perguntou a Rhaplanca:

-Você está ouvindo isso? Essa musica?

-Não estou ouvindo nada além da nossa respiração. Mas eu sinto como se uma brisa passa-se por meu coração.

- Será que nossas mentes estão nos pregando peças. Vamos investigar aquele cristal.

Sonwe subiu no altar e examinou o cristal. Sonwe tocou no cristal que se iluminou com o toque. Os sussuros se tornaram mais fortes e pareciam pronunciar “ar ciel”. Sonwe não deu ouvidos para os sussuros.

As letras se iluminaram e Sonwe começou a lê-la

-Aqui esta escrito... feeyt ccc twymz guv noq ftiywb.

E pronunciando aquelas palavras o sussurro na cabeça de Sonwe parou. Foi substitiuido por uma forte e inteso desejo que ele não conseguiu resistir. Ele precisava cantar

 

feeyt ccc twymz

Passe o desejo em minha mente

guv noq ftiywb

Destrua a ignorância e espalhe a sabedoria da sociedade

 

 A música soou alto como um trovão e o cristal brilhou e símbolos de luz se formaram em volta de Sonwe e do cristal. Tudo foi muito rápido, mas pareceu durar horas. Imagens se formaram na cabeça de Sonwe, imagens de um passado distante onde o céu era acessivel e a terra existia. Pessoas viviam em grandes cidades e barcos velejavam pelo mar.

Sonwe viu pessoas construindo uma grande estrutura. Era a Torre. Ele viu as pessoas cantando nos grandes Discos. Ele viu a criação da primeira Reyvateil. Ele viu Horus ser erguido. Ele viu Sol Marta ser lançada aos céus. Ele viu a Dança da Fada Celestial e os anéis girando e criando a segunda Torre. Ele viu a construção da Torre de Tilia. Ele viu a guerra e os Discos sendo quebrados. Ele viu a queda de parte do Aro. Ele viu a queda da Asa Direita. Ele viu Metafalica ser cantada causando a morte da Dama de Fuero e a guerra contra a Deusa. Ele viu os Reyvateils dominando a Sol Cluster e os humanos sendo controlados. Ele viu o Silver Horn sendo construido e viu a Torre para o Céu sendo destruída.

Então ele viu algo que marcaria sua mente e lhe traria pesadelos. Uma sombra colossal se erguia da terra, uma Torre. A Torre brilhou e então se partiu no meio, desmoronando no chão enquanto as erupções vulcânicas e os gases cobriam a superfície do Planeta. E tudo ficou preto.

Sonwe abriu os olhos e viu algo que não consegui descrever. Era uma pequena ilha, mas no horizonte não havia mar e sim um abismo e escuridão. O chão era feito de terra e areia, parecendo um deserto. No centro do lugar havia uma grande esfera com arcos em volta quebrada. E dentro da esfera havia uma garotinha nua, muito pálida, quase que como um fantasma. Sonwe se aproximou e pergunto:

-Que lugar é esse? Como vim parar aqui? Quem é você?

A criança ergueu a cabeça e Sonwe viu que a garota não apenas era pálida como um fantasma, mas era transparente como um também. Então com uma voz fraca ela disse:

-Ci... e... la...

Um forte vento empurrou Sonwe para longe e tudo se apagou.


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Notas finais do capítulo

 
Glossario
 
Risshizentsukuyomi: Um dialeto antigo., e a propria língua do Canto da Lua. Por essas razões, não é considerada Hymmnos por alguns. Sua gramática é baseada em Pronunciação (letras) e sentidos, onde cada letra tem um sentido e efeito. Como seus efeitos são fracos, e requerem um coral de pessoas cantando em harmonia para ter algum efeito, a maioria das Reyvateils não suportam (entendem ou falam) este dialeto.  &nbspevido a gramática as palavras podem ter sentidos simples com “Xa” (poder de proteção) ou complexos como “zacta” (Ó, Deus, através de seu poder, me de crescimento de poder). Por ser uma prece todas as sentenças são pedidos educados e quanto mais letras são repetidas na palavra, mas intenso é o poder da letra na sentença. Pelo fato de não ter um vocabulário definido e cada letra representa uma emoção é necessário  a interpretação do falante para entender a frase.



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