Meu Pequeno Anjo escrita por Lelly Everllark


Capítulo 26
Minhas garotas.


Notas iniciais do capítulo

Helloooo meus amores, voltei!!!
Esse capítulo ficou muito amorzinho, espero que gostem por que eu amei escrevê-lo ♥
BOA LEITURA :3



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  Connor

  A festa de Candy foi um verdadeiro sucesso, Jace que o diga. Eles tinham começado a namorar e não podiam estar mais melosos como diria Stu, ele estava mais rabugento que o normal por que o loiro e eu estávamos bem felizes com nossos relacionamentos e ele continuava sozinho. Eu como o bom amigo que sou resolvi, é claro, debochar um pouco dele. Logo o ele o amigo “pegador” do grupo querendo um relacionamento? Ele bebeu muito um dia desses e começou a choramingar que já tinha trinta anos e seu destino aparentemente era ficar sozinho e criar gatos. Eu não consigo mais levá-lo a sério depois disso.

  Angie é está adorando a escola, eu achei que ela fosse estranhar ou se retrair, mas não, ela já não parece mais assustada na presença de desconhecidos e tagarela sobre tudo e com todos. Mamãe diz que é por minha causa e de Izzie e eu sei que é mesmo. Ela ter alguém com quem sabe que sempre pode contar muda muita coisa. A deixou mais leve, sorridente e acima de tudo, feliz. Pensar que eu a aceitei por algumas semanas chega a me deixar mal. Como eu pensei, como pude se quer cogitar não amar Angie para sempre assim que pus os olhos nela? Meu pequeno anjo que mudou minha vida e definitivamente a fez melhor.

  Nos últimos dois meses além de muito amor tivemos também a audiência com a juíza para regularizar a situação de Angie. Como Helen disse, no nosso caso como não havia briga judicial ou qualquer outra coisa que dificultasse o processo, fomos lá apenas por mera formalidade. Eu e Angie conversamos com a juíza e ela levantou as mesmas questões que Helen a respeito de Izzie do bebê, mas no instante em que ela demorou muito e Angie ameaçou chorar e foi para os braços da morena que a pequena correu a juíza sorriu e disse que assinaria a papelada, nós saímos do tribunal aquele dia com Angie sendo oficialmente minha filha. Essa foi a melhor sensação da minha vida, de que nada nem ninguém mais poderia me tirar a pequena, ela seria minha, para sempre.    

  Depois disso os dias correram mais depressa e a única coisa que indicava sua passagem era a barriga de Izzie que não parava de crescer anunciando um novo serzinho que queria vir ao mundo e conquistá-lo. Angie estava ainda mais apaixonada pela barriga da morena e a ideia de ter um irmão, e eu também. Poder acompanhar o crescimento do bebê era uma experiência única e pela qual eu estava totalmente envolvido. Não só eu, mas todos ao redor de Izzie pareciam encantados com a ideia de ter um bebê. Minha mãe e Gwen eram de longe as mais apaixonadas, compravam roupas, discutiam sobre móveis mesmo que ainda nem soubéssemos o sexo do bebê. Na verdade Stu tinha começado um bolão sobre isso no último mês, eu achei que Izzie não iria gostar, mas ela riu e disse que queria saber o resultado das apostas depois.

  A morena tinha completado cinco meses a dois dias e ainda não sabíamos o sexo do bebê por que o doutor não conseguiu ver na última consulta. A expectativa era tão grande que quando finalmente estacionamos em frente ao hospital Izzie já tinha atendido mais de cinco ligações garantindo que mandava mensagem pra todo mundo assim que descobríssemos. Minha mãe tinha preparado um jantar hoje, por que ela estava apaixonada por todos os novos netos que ganhou nos últimos meses e por que ela só precisava de uma desculpa pra reunir todos e fazer montes de comida pra empanturrar todo mundo.

  - Vamos? – chamo descendo do carro com um sorriso idiota no rosto. Izzie também sorri acariciando a barriga completamente visível no vestido verde de cintura alta. Pego Angie do banco de trás que mal chega ao chão e já está correndo até Izzie.

  - Hoje vai dar pra saber se é um irmãozinho ou uma irmãzinha, Iz? – ela pergunta com expectativa e a morena se abaixa para beijar sua bochecha.

  - Eu espero que sim. Esse seu irmãozinho está dando muito trabalho.

  - mesmo – Angie se aproxima da barriga de Izzie e eu continuo observando. – Bebê da barriga, deixa o médico ver hoje, por favor. – ela volta a encarar a morena. – Pronto, Iz. Já falei pra ele obedecer.

  A morena sorri e volta a beijá-la.

  - Obrigada. Gatinho, vamos? Se não daqui a pouco alguém liga querendo saber da consulta. De novo.

  - Vamos – sorrio as acompanhando.

  Seguimos direto para a obstetrícia e como a consulta já estava marcada e nós potencialmente atrasados, não precisamos esperar. O doutor Jones sorri assim que entramos em sua sala e Angie está quase quicando no lugar de animação.

  - Será que hoje seu irmãozinho me deixa ver se ele é um menino ou uma menina, Angie? – ele pergunta a pequena que fez que sim com a cabeça.

  - Deixa. Eu pedi pra ele, já vamos ver agora?

  - Vamos, deixa só sua mãe se trocar.

  - Vai lá então, Iz, colocar aquela roupa de hospital – ele pede a morena sorri.

  - Já vou, já vou.

  Izzie segue até o pequeno biombo presente sala e eu sorrio com a expectativa de Angie. Às vezes, em meio a situações como essas eu me pego pensando se ela irá chamar Izzie e eu de mãe e pai. Ela já se refere a nós assim, se perguntam quem somos, ela responde “meus pais” ou algum derivado, mas ela ainda não havia dito com todas as letras nem nos chamado assim diretamente e eu e a morena estávamos nos perguntando se isso chegaria a acontecer.

  - Voltei – Izzie anuncia com a camisola do hospital e se deita na maca.

  - Primeiro o ultrassom? – o doutor pergunta divertido já ligando o a parelho e a morena sorri.

  - Por favor. Por que se não Angie e o resto da nossa família tem um ataque do coração antes do fim do dia.

  Pego a pequena no colo e nós dois olhamos a tela com imagens em preto e branco das quais não entendemos nada sem nem piscar. O doutor aplica o gel na barriga de Izzie e passa o parelhinho em sua barriga, no instante seguinte o som mais encantador que já tive o prazer de escutar inunda o ambiente, o coração do bebê batendo é musica para os meus ouvidos e sempre me faz sorrir como um bobo.

  - O bebê de vocês está ótimo – ele sorri. Angie fez questão de espalhar para Deus e o mundo que eu e Izzie estávamos namorando e que agora éramos os pais dela e do bebê da barriga, e é claro que o doutor fazia parte das pessoas envolvidas na fofoca. – Aqui o rostinho, ele está chupando o dedo – ele sorri mostrando o bebê na tela e de fato ele está chupando o dedo, eu não paro de sorrir ao passo que Izzie já tem os olhos marejados. – Os bracinhos, as pernas – ele vai mostrando e nós três vamos absorvendo suas palavras sem nem piscar. – Agora vamos ao que interessa, será que dessa vez nós descobrimos?

  - Sim! – é a resposta animada de Angie.

  - Vocês têm certeza?

  - Por favor – peço ansioso e Izzie apenas assente com um sorriso.

  - Bem, vamos lá então – o doutor se vira para a tela e passa o aparelhinho algumas vezes pelo mesmo lugar na barriga da morena e finalmente se vira para nós e sorri. – Acho que Angie conseguiu o que queria. É uma menina.

  - Uma irmãzinha! – Angie comemora enquanto Izzie chora copiosamente e eu só fico lá estático sem saber o que fazer. Mais uma garotinha. Uma garotinha linda como Izzie para me deixar louco como Angie faz. Meu peito transborda de amor por elas, todas elas, minhas garotas.

  - Connor? – o doutor me chama e Izzie me olha também.

  - Gatinho? Não gostou da novidade?

  - Con? – agora é Angie a me encarar e sorrio. O maior sorriso que já devo ter dado na vida.

  - Se eu gostei? Eu amei! Amo vocês, todas vocês, minha garotas – beijo a testa de Izzie que volta a chorar enquanto sorri, Angie me abraça e a beijo também. – Está feliz, Angie?

  - Muito! Agora eu tenho uma irmãzinha, foi o doutor que falou. Não pode mudar – ela diz olhando pra ele que sorri.

  - Não vou mudar, Angie. É sua irmãzinha e pronto.

  - Oba! Ainda vai demorar muito pra ela sair daí?

  - Mais quatro meses – o doutor responde e ela me olha confusa.

  - Quanto tempo é isso, Con?

  - Muito tempo – suspiro querendo poder ter minha filha em meus braços tão logo quanto pudesse.

  - Ah... – ela suspira também. – Iz não dá pra tirar minha irmãzinha daí antes não?

  Izzie ri e nega com a cabeça se livrando dos últimos resquícios de lágrimas.

  - Tem não, você e o seu pai vão ter que ter paciência.

  - Concon a Iz disse que não dá mesmo – ela me avisa e acho graça. Aparentemente a palavra de Izzie vale mais que a do médico para a pequena.

  - Vamos terminar de ver essa garotinha? – o doutor nos chama e voltamos para o monitor em preto e branco outra vez.

  O restante da consulta foi mais tranquila e sem muitas emoções, o doutor deu os mesmos avisos de sempre que Izzie tinha que se alimentar bem, não pegar peso e não passar por fortes emoções por que isso fazia mal a ela e a nossa garotinha. Toda vez que eu pensava nela assim sorria, estava começando a me perguntar se conseguiria parar de sorrir em algum momento depois de hoje. Minhas filhas, duas de uma vez. Se alguém me dissesse que eu estaria em uma situação como essa há seis meses atrás eu diria que a pessoa era louca. Mas hoje, aqui, agora saindo do hospital com as mulheres da minha vida e eu não poderia estar mais feliz.

  - Eu mando mensagem pra eles? – Izzie pergunta se sentando no banco do passageiro enquanto eu prendo Angie no de trás. Confiro o sinto da pequena mais uma vez antes de voltar para o meu lugar atrás do volante.

  - Não. Deixe-os na curiosidade um pouco mais – digo divertido e a morena me olha negando com a cabeça.

  - Você é uma pessoa horrível.

  - Horrível não, sou alguém sabe aproveitar um momento. Já sei, vamos mandar um foto do ultrassom e dizer pra eles adivinharem.

  - Connor! – ela me repreende, mas está sorrindo.

  - O que custa? Eles vão descobrir no jantar mesmo.

  - Connor...

  - Izzie...

  - Sua mãe e Gwen vão me matar.

  - Vão nada, elas te amam e nunca machucariam nossa garotinha.

  - Amo quando você diz “nossa” – Izzie se inclina em minha direção e me beija. – E adoro que sejam nossas, todas as duas.

  - Con, Iz, é agora que a gente vai tomar sorvete? – Angie pergunta e nós rimos, a pequena não perde uma única alternativa de pedir sorvete.

  - É, é agora sim – Izzie responde e Angie sorri de orelha a orelha. Acho que ela nem imaginava que receberia uma resposta positiva. – Gatinho eu quero sorvete. Nós queremos – ela toca a barriga. – De chocolate e menta com calda de morango.

  Faço careta diante da combinação, mas não consigo deixar de sorrir.

  - Tudo o que as minhas garotas quiserem – digo dando partida no carro.

  Nós passamos na sorveteria e tomas os sorvetes. Izzie conseguiu matar seu desejo e vê-la comer com tanta devoção me fez sentir importante de participar desse momento, Angie também se esbaldou e depois de muito observá-las eu finalmente me juntei a elas. Fizemos bagunça, comemos e nos divertimos muito antes de finalmente voltarmos para casa. A essa altura já haviam mais de vinte ligações no celular de Izzie e até algumas no meu também da nossa família maluca e desesperada para saber sobre o sexo do bebê. Convenci minha namorada a tirar um foto do ultrassom e de sua barriga e me deixar mandar no grupo onde todos estavam pedindo que adivinhassem. Minha mãe, Gwen e Stu quase tiveram um aneurisma de raiva. Mandaram milhares de áudios dizendo o quanto éramos seres humanos horríveis por privá-los de saber o sexo do bebê.

  Izzie que andava com mais sono que o normal disse que tiraria uma soneca até dar a hora de irmos para a casa da minha mãe, Angie levou algumas bonecas para a sala e foi ver Moana com elas e eu resolvi adiantar uma logo que eu tinha que terminar até semana que vem. Eu tinha um olho em Angie, outro na tela do computador e a mente muito longe. Não estava conseguindo me concentrar em nada realmente, só imaginando uma garotinha morena como a mãe me chamando de papai enquanto sorria para mim. Estava tão apaixonado pela pequena que crescia na barriga de Izzie quanto pela garotinha loira que estava deitada de bruços no tapete a minha frente encantada com o filme que passava na televisão.

  Não demorou até Izzie acordar e nos mandar irmos nos arrumar para o jantar, ela levou Angie para tomar banho e eu olhei para a página em branco que tinha criado e não sabia dizer nem para o que ou quem era essa placa que eu devia estar fazendo. Sorri desligando o computador, hoje definitivamente não sairia nada.

  - Gatinho o banheiro está livre! – ouvi Izzie gritar lá de dentro e resolvi ir tomar um banho também.

  Não demorei, não tinha por que ficar enrolando, afinal eu sabia que Izzie gastaria uma pequena eternidade se arrumando enquanto reclamava que suas roupas não serviam mais nela. Sorri com a ideia, se ela ao menos soubesse o quão linda estava. Sai do banheiro e dei de cara com Angie na porta de seu quarto sorridente, ela usava um vestido azul de bolinhas e tinha um penteado bem laborado com uma trança e fios soltos e uma flor no cabelo. Era uma verdadeira princesa.

  - bonita, Con? A Iz me arrumou bem linda – achei graça de sua pergunta. Obviamente minha opinião não importava muito.

  - linda. Muito linda.

  - Agora essa garotinha muito linda vai sentar lá no sofá e esperar eu e Connor sem bagunçar o cabelo, Ok? – Izzie perguntou surgindo atrás dela e a pequena fez que sim com a cabeça.

  - , Iz. Eu e a Nina vamos assistir Moana, de novo por que ela não viu da outra vez. – a pequena mostra a boneca que tem nas mãos e sorri. - Coloca pra gente?

 - Coloco. Pode ir se vestir, Gatinho – ela aponta seu quarto no fim do corredor que viemos dividindo esses últimos meses. Eu nem lembro mais qual a última vez em que dormi longe dela.

  Coloquei um jeans e estava terminando de abotoar minha camisa social preta quando Izzie apareceu sorrindo, me beijou, pegou a toalha e sumiu indo em direção ao banheiro. Calcei os tênis e estava terminando de pentear os cabelos quando a morena reapareceu enrolada na toalha. A visão dela assim em fez querer agarrá-la ali mesmo, mas não podíamos, tinha Angie na sala mais adiante e o fato de que já estávamos atrasados para o jantar. Minha mãe já havia me ligado duas vezes enquanto a morena tomava banho, a primeira para diz que eu estava desapontada comigo por fazê-la passar raiva a essa altura da vida e a segunda para me perguntar, já mais calma, se demoraríamos muito mais para chegarmos, ela e Stuart que já estava lá por algum motivo, estavam para ter um treco de curiosidade.

  Izzie sorriu passando por mim e me provocando sem nem saber e foi se vestir. Ela colocou sua lingerie e eu fiquei lá só observando-a, poderia fazer isso pelo resto da vida sem me cansar. Por fim ela acabou com minha visão e colocou um vestido de renda rosa claro com um laço de cetim logo abaixo dos seios, sempre que ela colocava uma roupa que evidenciava a barriga, o que eram quase todas ultimamente, ela ficava ainda mais linda.

  - Eu me sinto um enorme presente – ela ri de si mesma. – Está estranho, Gatinho?

  - Vou está linda – digo me aproximando e ela sorri virando de costas.

  - Fecha o zíper, por favor?

  Aproximo-me mais dela e começo a fechar, seu cheiro me inebria e eu não resisto a dar-lhe um beijo no pescoço, vejo quando ela se arrepia e se afasta.

  - Connor! – me repreende, mas está sorrindo. – Nem comece. Temos que ir.

  - Mas eu nem fiz nada. A culpa é sua por ser linda assim – Izzie cora e não resisto a beijá-la.

  Ela se afasta de mim ainda vermelha e agora arfando.

  - Eu tenho que terminar de me arrumar. Depois continuamos.

  - Vou cobrar isso aí – digo sorrindo e ela vai até o espelho para passar maquiagem, não vejo necessidade disso, uma vez que Izzie é linda e só vamos à casa da minha mãe, mas se ela quer só me resta esperar que termine.

  - Agora que já sabemos o sexo, quando vamos pensar no nome dela? – pergunto. Izzie tinha dito que não queria pensar no nome antes de saber, agora não tinha mais desculpas.

  - A verdade é que não sei nem por onde começar a escolher. Tem algum que você goste?

  Pensei a respeito e neguei com a cabeça, também não sabia nem por onde começar.

  - Talvez devêssemos perguntar a Angie, aposto que ela saberia exatamente o que quer – digo e a morena ri.

  - Sim, ela com certeza teria alguma ideia. Fiquei feliz de ser uma garotinha, Angie conseguiu a irmãzinha que tanto queria e o sorriso dela já fez tudo valer a pena.

  - Eu acho que não teria como ser diferente. Vocês são as mulheres da minha vida, já era de se imaginar que viria mais uma por ai.

  - Obrigada por estar aqui, comigo – ela me sorri através do espelho e sorrio também.

  - Onde mais eu estaria?

  - Iz, Con! A gente não ia na casa da vovó? Eu com fome – Angie anuncia aparecendo na porta. Izzie sorri terminando de passar o batom.

  - Vamos sim. Já estamos todos prontos. Quer contar a sua avó e aos seus tios que vou vai ter uma irmãzinha?

  - Sim! – ela grita animada. – Eu posso?

  - Pode. Mas tem que ser bem alto pra todo mundo ouvir, consegue?

  - Consigo – Angie garante solene e acho graça do diálogo das duas.

  Izzie termina de ajeitar o cabelo, arruma a flor no cabelo da pequena e finalmente saímos de casa. A viajem não dura muito e quando finalmente chegamos todos já estão nos esperando. Minha mãe e Raul, Gwen e suas irmãs, Duncan, Jace e Stu e não sei quem está mais ansioso.

  - E então? – minha mãe pergunta assim que passamos pelo batente da porta.

  - Eu vou ter uma irmãzinha, vovó! – Angie grita animada e todo mundo paralisa por um segundo. Minha mãe pega a pequena no colo e olha para mim.

  - Você vai ter outra netinha, mãe. É uma menina – digo e ela sorri.

  Mamãe me abraça, abraça Izzie e Gwen faz o mesmo, todos os outros se aproximam para nos cumprimentar também, tem felicitações, sorrisos, tapinhas nas costas e é claro que as mulheres começam a fazer planos para a mais nova integrante da família, Angie não esconde sua felicidade, nem Izzie, seu sorriso é encantador. Sei que ela está magoada por que os pais ainda não deram uma única palavra desde a briga que tiveram, ela tenta esconder, mas sei que se importa, só que sei também que não vai ser isso ou mesmo seus pais que a impedirão de viver esse momento de felicidade. Minha morena é uma guerreira e a admiro por isso.

  - Vovó, a gente não vai comer, não? Eu com fome – Angie reclama e nós rimos.

  - Vamos sim, enquanto falamos sobre a sua nova irmãzinha, o que acha?

  - Ótimo! Vai ter mais sorvete hoje?

  - Não – Izzie responde divertida e a pequena faz bico. Ninguém pode dizer que ela não tentou.


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Notas finais do capítulo

Então? Quero opiniões!!
Beijocas e até, Lelly ♥



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