Meu Pequeno Anjo escrita por Lelly Everllark


Capítulo 13
Pior do que está... Fica sim!


Notas iniciais do capítulo

Hey my babys!!
Só passei pra dizer que eu amei esse capítulo, sério, tá cheio de drama e bem sentimental, me apaixonei um pouco mais pela Izzie depois de hoje, espero que vocês também gostem dela e do capítulo novo!! ♥
BOA LEITURA!! :3



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  Izzie

  Quando Connor estacionou em frente à casa da mãe eu estava uma pilha de nervos. Só conseguia prestar atenção ao enorme jardim repleto de flores amarelas.

  Passar a semana com ele depois daquela cena inusitada no shopping foi estranho. Seu movimento, só o fato dele ter colocado uma mecha do meu cabelo atrás da orelha quase me fez chorar. Eu tinha virado uma manteiga derretida e seu carinho estava acabando comigo. Eu só conseguia pensar que não queria que acabasse nunca. Mas acabou, ele se deu conta do que fazia e se afastou se desculpando e aquilo doeu. Por que eu não queria que acabasse e nem que ele se desculpasse. Obrigue-me a fingir indiferença mesmo que eu não sentisse, fingir que não me importei. Será que era pedir de mais alguma felicidade?

  Eu não falei com ninguém do bebê ainda, nem com Bryan, nem com meus pais. Não tive coragem, não por que talvez eu mude de ideia sobre ele, isso nunca. Mas por que sei que talvez não goste das respostas que vou receber. E se isso não fosse ruim o suficiente, Rachel fez o favor de ir comer lá na lanchonete duas vezes essa semana, sempre com um sorriso cínico e um tom debochado que não por uma vez me fez querer vomitar em cima dela ou dar na sua cara, o que viesse primeiro.

  - Iz! Você não vem, não? – a voz de Angie me tirou dos meus devaneios e foi só então que eu me dei conta de que era a única que ainda continuava dentro do carro, senti as bochechas esquentarem enquanto finalmente me juntava a eles na calçada. – A casa da vovó é linda, tem um monte de flores amarelas, a vovó é muito legal, e o vovô também. Ela faz biscoitos e cuida de mim e disse que ia me dar um cachorro se o Con deixasse. Se ele não deixar você deixa, Iz? – ela diz tudo de uma vez me deixando meio tonta.

  - Que papo é esse de cachorro, senhorita Angelina? – Connor pergunta enquanto seguimos em direção a porta. Angie sorri.

  - Foi a vovó quem disse.

  - Eu disse o quê? – uma quarta voz pergunta e me viro para encarar a senhora de sorriso gentil e olhos tão azuis quanto os de Connor e Angie, seus cabelos escuros estão presos num coque e ela vem até nós.

  - Disse que vai me dar um cachorro, vovó! – a pequena comunica abraçando a avó e Connor olha feio para a mãe.

  - Um cachorro, sério, mãe? – ele suspira olhando para a senhora. – Mal cabemos nós três naquele apartamento, não podemos ter um cachorro.

  - Ah – dizem Angie e a senhora e acho graça. A mãe de Connor sorri e vem até mim para me abraçar também. – Você deve ser a famosa, Izzie. Sou Vera, mãe de Connor e avó daquele anjinho fofo ali.

  - É um prazer Sra. Scott – digo depois que ela me solta e Vera faz careta.

  - Eu deixei de ser a “Sra. Scott” há muito tempo, agora é Sra. Johnson, mas me chame só de Vera, querida. Por favor.

  - Tudo bem. Então Connor e Angie...

  - Eles têm o sobrenome do pai – ela completa e não parece chateada, só está apontando um fato. – Você é ainda mais linda do que Angie descreveu nas milhares de vezes em que falou de você.

  Eu sorrio olhando para a pequena, Vera faz o mesmo.

  - Ela é mesmo linda, Angie. Você tinha razão.

  - Eu falei. Ela tem um pedaço de cabelo azul. Eu posso ter cabelo azul quando crescer?

  - Pode – digo.

  - Não – responde Connor ao mesmo tempo e nos encaramos, sua mãe nos olha parecendo achar graça e sinto minhas bochechas esquentarem.

  - Pode ou não? – Angie nos olha curiosa e Vera ri.

  - Também não sei Angie, vamos perguntar a eles depois que entrarmos.

  - Desculpe – digo a Connor enquanto seguíamos Vera e Angie para dentro de casa. – Nem tenho direito de deixar Angie fazer ou não alguma coisa.

  - Tudo bem – ele dá de ombros sorrindo de um jeito que me deixava desconcertada e me fazia corar. – Eu estou me tornando meio superprotetor, não me importo que você cuide de Angie também.

  - Então essa é a famosa Izzie! – um senhor moreno com alguns fios de cabelos brancos e um enorme sorriso interrompe nosso pequeno momento. Ele está descendo as escadas e Angie corre até ele.

  - Vovô! – a pequena exclama e ele a pega no colo. – É ela mesma, a Iz que eu falei com o cabelo azul. Ela não é linda?

  - É muito, que nem você – ele responde e se vira para mim. – Eu sou Raul, marido da Vera.

  - Eu sou Isabelle – digo apertando sua mão.

  - Agora que todo mundo já conhece a Iz, eu já vou aprender a anda de bicicleta? – Angie pergunta ansiosa e todos rimos.

  - Angie, vai lá com o vovô e o Concon, eu e a Izzie vamos preparar o almoço – dona Vera anuncia e a pequena faz que sim com a cabeça descendo do colo do avô e correndo para o jardim, Raul a segue sorrindo e Connor faz careta diante do apelido antes de seguir atrás deles.

  - Sempre quis saber de onde Angie tinha tirado esse “Concon” – comento enquanto sigo com Vera até a cozinha. Ela sorri pra mim.

  - Concon diz que odeia o apelido, mas acho que no fim gosta e só tem vergonha. E você Izzie tem algum apelido de infância constrangedor?

  Nego com a cabeça.

  - Eu era só Izzie até Angie começar com o “Iz” – digo o apelido sorrindo.

  - Você e meu filho estão muito encrencados – Vera sorri e a olho sem entender.

  - Como? – pergunto e ela nega com a cabeça. Se ela ao menos soubesse o quão ferrada eu estava.

  Acordei hoje passando mal e nem podia dizer isso a Connor por que não podia explicar que era só enjôo matinal que eu vinha convivendo com isso há mais de uma semana. Quando Vera me chamou para ajudar com os preparativos para o almoço me incumbiu de cortar as cebolas. Mal descasquei a primeira e o cheiro forte invadiu minhas narinas, tapei a boca com as mãos e corri de volta ao banheiro que eu tinha visto perto da sala.

  Levantei tremula depois de vomitar tudo o que tinha no estômago, o que não era muita coisa. Lavei o rosto e respirei fundo me sentindo ainda pior por me lembrar que estava na casa da mãe de Connor.

  - Izzie, querida, você está bem? – ouvi a voz dela através da porta e quis chorar. – Isabelle? – dessa vez ela sou exatamente como a minha mãe e eu tive que fazer um esforço sobre-humano para não me debulhar em lágrimas. Mordi o lábio inferior e lavei o rosto.

  - Estou bem, já vou sair – respondi com a voz tremula. – Só... Só um minuto.

  - Ok, vou estar na cozinha.

  Esperei mais uns minutos antes de finalmente abrir a porta achando que teria algum tempo até encontrar com Vera, mas me assustei de vê-la ali, parada na porta com o olhar preocupado. Ela me olhou de cima a baixo e suspirou vendo meus olhos parcialmente vermelhos.

  - Eu... Eu estava... É...

  Vera me interrompeu me puxando para um abraço que me pegou de surpresa, mas que eu não recusei, estava precisando. Era um abraço de mãe.

  - Você está mesmo bem? – ela perguntou depois de me soltar. Fiz que sim, não era exatamente verdade, mas eu não tinha outra opção, precisava ficar bem, por mim, pelo meu bebê.

  - Estou, desculpe te deixar preocupada. Só acordei meio enjoada hoje – decido dizer a verdade, ou pelo menos parte dela.

  - Entendo, agora vem, vou te preparar um chá e vamos terminar esse almoço e nada de cebolas para você – ela ri e eu consigo abrir um meio sorriso também.

  Voltamos para a cozinha e mal tenho tempo de pegar uma panela antes de Angie aparecer correndo. Ela já perdeu a tiara dos cabelos e as bochechas estão coradas pela corrida.

  - Iz! Iz! Eu consegui! Andei de bicicleta!

  Sorrio para ela que está me arrastando para fora de casa. Chego ao jardim e Connor acena, seu rosto também está corado pelo esforço e o sol, os olhos incrivelmente azuis brilham de orgulho ao ver Angie dar duas pedaladas na bicicleta rosa com rodinhas. Instintivamente toco minha barriga, a cena tipicamente familiar me faz sorrir e sonhar com um futuro assim, quase posso imaginar Connor e Angie nesse futuro de sonhos.

  - Você viu, Iz? Viu? – Angie me tira dos meus devaneios e sorrio.

  - Vi – digo indo até ela e lhe dando um beijo na bochecha. – Você conseguiu! Estou muito orgulhosa, só não corra se não você pode se machucar.

  - Ah, mas eu queria correr!

  - Nada de correr, por favor.

  - Con – ela choraminga e o loiro sorri se juntando a nós.

  - Izzie disse nada de correr, quando você estiver melhor pode ir mais rápido, que tal?

  - Assim pode, Iz? – ela pergunta com expectativa e Connor me encara a espera de uma resposta também e sua atitude me surpreende. Não devia ser ele a impor limites a pequena?

  - Pode. Assim pode – me abaixo para ajeitar os cabelos de Angie e levanto rápido de mais sentindo o mundo girar.

  - Izzie, você está bem? – Connor me segura antes que eu vá de encontro ao chão, minha visão volta ao normal e eu respiro fundo tentando me acalmar. Isso que dá passar a manhã toda sem comer nada, Izzie. Parabéns!

  - Estou, eu só fiquei um pouco tonta – digo me agarrando a sua camiseta, ele sorri ajeitando uma mecha do meu cabelo atrás da orelha exatamente como tinha feito aquele dia no shopping e eu fico imóvel esperando ele se afastar, e se desculpar, mas isso não acontece, nosso pequeno instante dura uma eternidade.

  - Con, Iz, vocês vão se beijar? – Angie nos interrompe e dou um pulo para trás com o coração a mil soltando a respiração que eu nem sabia que havia prendido.

  - Não Angie, nós não... – murmuro sem coragem de encarar Connor. – Eu vou tomar um pouco de água.

  Sigo para dentro com o coração batendo descompassado, paro na entrada da cozinha vendo pontinhos brilhantes dançarem a minha frente.

  - Izzie? – Vera vem até mim e me ajuda a sentar em uma das cadeiras da mesa. – Está tudo bem? – ela me oferece água e eu bebo de olhos fechados tentando normalizar a respiração. Nem sei mais o que está me afetando tanto, se Connor ou a gravidez.

  - Eu só tive uma tontura, não comi hoje por causa do enjôo, foi só isso – decido contar, Vera é esperta o suficiente para não acreditar em qualquer desculpa. – Acho que é uma virose.

  - Ah claro – ela sorri e me estende um pote de biscoitos, os aceito por que estou faminta e eles parecem extremamente saborosos. – Você tem tido muitos enjôos?

  - Alguns – respondo distraída com os biscoitos. E Vera recomeça a cortar as cebolas, faço careta, o cheiro está insuportável.

  - O cheiro está te incomodando? – ela pergunta divertida e dou de ombros.

  - Um pouco.

  - Sabe, quando eu estava grávida de Connor até olhar para o vidro de um perfume que eu tinha me deixava enjoada, eu não precisava nem sentir o cheiro.

  - Ainda não cheguei a tanto... Não! Quer dizer, eu... Não é isso que está pensando, Vera. É só uma virose, eu... – parei de tentar explicar quando vi o sorriso gentil dela. Ela sabia, não por que eu tenha dito alguma coisa, mas por que percebeu os sinais, por que passou por isso e sabia, só percebi que estava chorando outra vez quando ouvi meu próprio soluço.

  - Hei querida, se não quiser contar tudo bem, eu sou só uma tagarela que achei que tinha percebido alguma coisa. Fique calma.

  - Como... Como você percebeu? – pergunto fungando e limpando minhas lágrimas. Estava sem forças para mentir, por que eu queria desesperadamente falar disso com alguém. Claro que tinha Gwen, mas eu odiava ter que esconder meu bebê, odiava não ter coragem de falar sobre ele, de assumi-lo. Estava odiando muito minha vida nesse momento.

  - Eu sou mulher – ela diz me estendendo uma xícara de chá que aceito. – E acima de tudo, sou mãe. Você não precisa me contar se não quiser, só tenho uma pergunta que quero fazer. Connor, ele sabe?

  - O bebê não é dele – digo desejando não pela primeira vez essa semana que fosse. Por que ai eu tinha certeza de que não estaria sozinha. – Seu filho é um homem incrível que não tem nada a ver com o fato da minha vida estar desmoronando, e não, nem ele nem Angie sabem de nada. Nem meus pais sabem.

  - Isso... Não posso dizer que é um alivio, mas por que não disse nada? – Vera me pergunta remexendo as panelas e dou de ombros tomando um gole de chá.

  - Por que não tive coragem – digo a verdade. – Não contei a ninguém por que quero fingir que nada está acontecendo, não quero encarar ninguém por que não sei como fazer isso. Meu bebê não tem pai e meus pais não vão entender, sei que parece exagerado, mas eles não vão, pelo menos não no inicio. Eu não sei o que fazer.

  - Você pensou em desistir do bebê? Tê-lo e dar para a adoção? Ou ainda, não tê-lo? – ela pergunta séria me encarando e a olho feio, indignada com as suposições.

  - Ele é meu, meu e de mais ninguém e vou tê-lo e amá-lo com todo meu coração – digo na defensiva com uma mão protetora sobre a barriga e para minha surpresa Vera sorri.

  - Então você sabe muito bem o que fazer – ela diz com carinho. – Se você já se decidiu apenas enfrente as consequências de suas escolhas.

  - Esse almoço sai hoje ou não? – Connor pergunta entrando na cozinha e olha de mim para sua mãe e vice versa. – Sobre o que estavam falando?

  - Amor – dona Vera sorri e o loiro faz uma careta de confusão muito fofa. Ele me olha e me lembro do que aconteceu no jardim há alguns minutos, sinto seu toque em meus cabelos e minhas bochechas coram, nem todos os meus problemas vão fazer meu coração se acalmar em sua presença.

  - Que tipo de amor?

  - Do mais puro que existe – ela responde. – O amor de mãe.

  Vera não tocou mais no assunto da gravidez ou do meu bebê durante o almoço e eu agradeci silenciosamente por isso, Connor não se aproximou mais de mim, não daquele jeito pelo menos, e Angie, é claro, ganhou todas as atenções com seu jeito encantador e a língua sem freios, ela fez questão de dizer à avó que eu e Connor estávamos fazendo “cara de beijo” no jardim. Nessa hora eu corei e Connor engasgou com o suco. A pequena realmente desconhece a palavra descrição.

  Quando finalmente nos despedimos para irmos embora dona Vera me abraçou e sussurrou em meu ouvido que tudo ficaria bem, quis muito acreditar em suas palavras. Ela também me fez prometer que voltaria e fez Connor prometer que me levaria ali mais vezes. Nós é claro, concordamos.

  Eu estava terminando de secar a louça do jantar quando Connor reapareceu na cozinha com um sorriso bobo, ele sempre sorria assim depois de colocar Angie para dormir.

  - Hoje ela não demorou a pegar no sono – ele comenta começando a guardar as louças limpas.

  - Imagino, nunca vi alguém tão empolgado com uma bicicleta, me cansei só de ver vocês correrem – comento e ele ri, me perco em seu sorriso e na imensidão azul que são seus olhos, sou plenamente consciente de seus movimentos enquanto ele se aproxima de mim, dou um passo para trás e Connor dá outro em minha direção, quando dou por mim estou presa entre ele a pia, não consigo me mover, nem sei me lembro como se respira.

  - O que está fazendo? – murmuro sem conseguir desviar os olhos dos seus.

  - O que Angie não nos deixou fazer na casa da minha mãe, beijando você – ele responde com os lábios a milímetros dos meus.

  Quando Connor finalmente acaba com a distância entre nós e me beija, é ainda melhor do que eu achei que seria, ele aperta minha cintura e eu quero que esse momento congele, quero ficar assim para sempre. Seu beijo mexe comigo, de um jeito único, me faz sentir especial, querer mais. Mas quando seu polegar toca minha barriga me dou conta do que estamos fazendo, de onde estamos e como está minha vida. Empurro Connor e ele parece surpreso com minha recusa.

  - Você não devia ter feito isso – murmuro tremula, as pernas, o coração, tudo parece prestes a ruir.

  - Izzie? – Connor me chama tocando meu queixo para que eu o olhe, meus olhos estão marejados e eu afasto sua mão.

  - Acredite em mim, é melhor não complicarmos mais as coisas – digo fazendo um esforço sobre-humano para as palavras saírem e engolindo em seco. Eu só queria poder beijá-lo outra vez sem me preocupar com nada. Mas tenho que pensar, no meu bebê, em Angie, não é tão simples assim.

  - Izzie? – ele tenta outra vez e posso ver a mágoa em seus olhos azuis tão lindos.

  - Não fala nada, por favor – murmuro saindo dali e me fechando em meu quarto.

  Jogo-me na cama e deixo as lágrimas rolarem, é uma confusão tão grande sentimentos que não sei o que fazer. Não é tão simples quanto Vera fez parecer. Eu amo meu bebê, amo com todas as minhas forças. Mas isso não faz a situação mais fácil, não faz meus problemas desaparecerem, não faz com que nada fique melhor. Eu estou sozinha e não posso nem me permitir quem sabe, gostar de alguém, sem deixar tudo ainda pior. Connor vai correr assim que eu contar do bebê, sei que vai, qualquer cara correria, e talvez seja por isso que me assuste tanto dizer a ele, por que eu não quero que se afaste.

  Acordo no meio da noite com uma pontada forte na barriga, abro os olhos e me encolho, quando acontece outra vez já estou sentada e sinto algo quente em minhas pernas, estou suando frio quando puxo as cobertas, uma mancha de sangue suja meu colchão e sinto o coração acelerar, as lágrimas vêm e eu só consigo pensar que não quero perder meu bebê. Não quero que ele seja levado.

  - Connor! – berro em meu desespero tocando minha barriga. – Connor! – chamo pelo loiro que está a uma porta de distância.

  - Izzie? O que... Ai meu Deus! O que está acontecendo? – ele pergunta entrando em meu quarto descabelado e de pijamas. – O que é isso? – ele olha para o sangue e eu continuo a soluçar.

  - Por favor – imploro. – Eu... Não deixe que ele vá. Só, me ajude, por favor.


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Notas finais do capítulo

Então amores? Opiniões? Comentários?
Me digam o que estão achando!!
Beijocas e até ♥



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