Realidade paralela escrita por Ana Carol Machado


Capítulo 4
Como criança pulando amarelinha


Notas iniciais do capítulo

Oiii. Espero que gostem do capítulo. Abraços e boa leitura ♥



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Trechos do diário do cientista

"Esse cristal criou um mosaico de mundos e existe um ser, uma espécie daqueles chamados vilões, que pode pular de uma realidade para outra como se fosse uma criança pulando amarelinha. O artefato espacial cria uma realidade paralela muito parecida com os sonhos da pessoa, mas que não chega a ser exatamente real. É mais como um remédio que vai enfraquecendo com o tempo sem que a pessoa perceba."

"O vilão não é o único que pode pular as realidades, minha última viagem para o universo paralelo provou isso, só o fato de ter voltado tantas vezes comprova. Qualquer pessoa que perceba que aquilo não é a realidade pode. Isso explicar os desaparecidos que não regressaram. É como uma remédio que vai ficar mais fraco com o tempo e quando deixar de fazer efeito a pessoa não vai perceber, pois já vai está lá tempo demais."

"Aquele prêmio Nobel era tão real. Talvez aquilo seja a realidade. Entre tantas idas e vindas devo ter errado de realidade. Não faz mal voltar para lá mais um pouquinho só. Ver como seria a noite de entrega do Nobel."

"Como uma criança que pulando amarelinha não ver o tempo passar."

Segundo dia do capitão na nova realidade

Foi preciso dormir e acordar naquela realidade para que acreditasse que ela era real, que aquelas pessoas eram reais.  Ainda estava confuso em relação a ela, algumas coisas não encaixavam ainda, mas com o tempo. Acordou confuso. Havia tido um sonho estranho e curioso. Sonhou com o seu escudo que obviamente tinha ficado na outra realidade. Ele o segurava e se preparava para enfrentar um vilão que tentava machucar sua nova família, Tony e Bucky.

O mais estranho era que eles estavam em um lugar como se fosse no espaço. Ambos flutuavam devido a falta da gravidade, mas respiravam normalmente. Ao redor deles pequenos pontos brilhantes como estrelas, mas que na verdade pareciam pequenas fendas no tempo e espaço. Sabia porque por uma dessas fendas ele via sua mãe, Bucky, Tony e a irmã que não sabia o nome amarrados na sala da nova casa. Acordou quando o vilão ia em direção a eles.

Teve a sensação que esteve realmente com o seu escudo em mãos. Qual foi a sua surpresa ao encontra-lo embaixo da cama quando foi procurar seu sapato.

—O que está ocorrendo?- disse tocando no objeto que não devia está naquela realidade paralela, já que ele não era o capitão América. Ao fazer isso sentiu tudo oscilar por um momento, como se duas realidades colidissem e ele estivesse no meio disso tudo. Atribuiu a tontura devido ao fato de ainda não ter tomado café da manhã, não queria pensar no sonho e nem no escudo que manteve no lugar em que achou.

Como no dia anterior encontrou sua mãe preparando o seu café, mas dessa vez ela parecia ter uma expressão triste em seu olhar. Não viu a sua irmã por isso perguntou por ela.

—Ela acordou mais cedo, está na calçada brincando com as outras meninas do bairro. Está fazendo um lindo dia, devia sair também.- disse sem lhe olhar diretamente, os olhos fixos no pão que preparava na chapa, ou assim ele pensava.

Olhou pela janela e a viu pulando amarelinha com outras crianças. A irmã tinha muita habilidade no jogo, mas por um momento a imagem mudou para o cenário do sonho que teve. A menina pulava naquele lugar parecido com o espaço, com as fendas brilhantes como estrelas. Ela evitava esses pontos brilhantes ao invés das linhas desenhadas com giz. Foi uma imagem que durou segundos. Logo eram apenas crianças brincando novamente.

—Somos reais, Steve.- disse sua mãe de repente ao colocar seu café da manhã em seu prato - Não tente ver coisas onde não tem.

Enquanto ela se afastava Steve logo notou marcas de corda nos braços dela.

 


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capítulo? Gostaram? Teorias? Abraços e agradeço a todos que estão acompanhando ♥



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