Just like fire escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 4
O Clã Vladescu




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P.O.V. Rose.

Eu perguntei pro Mick o que aconteceu com os outros Vladescu. Mas, eu devia ter ficado quieta.

—O meu pai foi o primeiro Strigoi, Victor Vladescu I. Ele veio a existir em doze mil antes de Cristo, além de mim, Victor teve uma filha Sonja Vladescu e a linhagem Vladescu reinou por séculos até a Ordem surgir. Os mestiços, Moroi. Os Moroi são mestiços e eles geraram outros mestiços Dhamphir e eles caçaram a nossa linhagem como se fossemos animais, nos forçando a nos esconder. Como ratos.

—Os Guardiões caçam Strigoi a eras.

—Mas, que linda neta você me deu, meu filho.

Disse aquela figura. Ele era idoso, bom parecia um idoso.

—Meu pai?

—Olá Victor.

—Mas... o senhor e Sonja morreram no incêndio.

—Não acredite em tudo o que acha que vê. Sonja e eu escapamos pelos túneis subterrâneos. Aqueles malditos! Malditos bastardos!

—Ahm, a minha mãe é Moroi e o meu namorado é Dhamphir.

—Uma Moroi?! Você fornicou com uma maldita mestiça!?

—Ai! Ela é minha mãe!

—Misturar o nosso sangue com o daqueles abomináveis.

Ele fez uma cara de nojo.

—Meu pai, nunca houve uma criança como essa. Veja, Rosemary é uma Strigoi, uma Vladescu com uma mãe Moroi e um namorado Dhamphir. Ela vai acabar com esta rixa. Isso é tudo sobre um ódio que nasceu muito antes dela e muito antes da mãe dela.

—Uma sobrinha mestiça? Ah, irmão... eu não esperava isso de você.

—Sonja!

—Na moral, se alguém mais me chamar de mestiça...

Eu acendi uma tocha com a mão.

—Vira torrada.

—Se viraria contra sua própria família?

—Até alguns dias atrás eu nem sabia que eram minha família! E você fica me chamando de mestiça e chamando minha mãe de abominação! Eu tenho que voltar pra São Vladmir e tentar aprender a controlar essas mágicas de fogo, de água.

—São Vladmir?

—É. A escola.

—A nossa antiga residência agora é uma escola.

—Porque São Vladmir? Não vai me dizer que o seu São Vladmir é aquele rebelde nojento e a vadia dele que tentaram nos matar?

—Anna e Vladmir são heróis agora.

Ele fez um gesto de nojo.

—Eles se rebelaram contra nós, caçaram os nossos semelhantes e a nossa linhagem e agora eles são heróis.

—Quem ganha a guerra conta a história, meu pai.

—Mas, a guerra ainda não acabou.

—Sim. Acabou.

Eu peguei a minha bolsa e sai do restaurante. Peguei um Uber até a São Vladmir.

—Rosemary, você está de volta. Me diga, o que é isso que veio do seu pai?

—O que?

—Graças á Princesa Vasilissa sabemos que não está doente e que o que tem não é transmissível, é hereditário.

—Ela... Ela falou? O que mais ela falou?

—Rose! Ai que bom que...

—Traidora! Mestiça traidora!

Eu avancei encima dela.

—Eu pensei que éramos amigas. Você jurou que não contaria! Deixei você se alimentar do meu sangue! Eu protegi você!

Todos os guardas vieram.

—Cheguem mais perto. E eu quebro o pescoço dela que nem um galho.

—Rosemary, solte a Princesa. Ela é sua amiga.

—Não. Ela é ralé. Sabia que antes disso tudo, os Dragomir eram ninguém? Eles nos serviam, eram nossos servos leais, mas agora são usurpadores.

Eu arrastei ela para dentro.

—Você não quer fazer isso Rose. Eu não contei nada. Só não queriam que ficassem atrás de você. Você não quer fazer isso.

—Não é sobre o que eu quero. É o que a honra exige.

—E o que a honra exige Rosemary?

—Que eu defenda a minha família daqueles que querem nos machucar. Que eu defenda o Meu Trono daqueles que querem nos trair. Que já nos traíram.

—O Seu Trono Rosemary?!

—É. Porque eu sou Rosemary Vladescu!

—Então, continue.

—Você está sendo acusada de homicídio, está sendo acusada de traição. Como responde a essas acusações... Olga Kirova?

—A Rose te fez uma pergunta.

—Me perdoe, Rosemary, mas estou confusa.

—Qual das acusações a confunde? Vamos começar com a mais simples, você assassinou toda a família Dragomir. Um suposto acidente de carro. Você nega?

—Eu fiz para proteger a Princesa.

—Você fez para tomar o Poder na comunidade vampira.

Todos estavam chocados.

—Eu... eu não matei ninguém.

—Agora eu estou confusa. Você fez para proteger a Lissa ou você não matou ninguém? E antes disso você conspirou para derrubar a minha família e caçou minha linhagem como se fossemos animais, você nega?

—Sim. Sim eu nego. O que quer que as pessoas possam ter dito, elas adoram fofocar.

—Sim. Por isso eu verifiquei os relatórios das autópsias e os relatórios do acidente de carro. Parece que, os cabos dos freios foram cortados e os relatórios adulterados.

—O que?

—E antes disso você persuadiu um dos aliados do meu pai a mandar uma carta para o ancestral da Lissa dizendo que fomos nós que assassinamos um homem chamado Edward Clance quando na verdade foi você. O conflito entre nossas famílias, entre os Vladescu e os Dragomir foi você que começou, você nega?

—Sim! Sim eu nego! Nenhum de vocês estava lá para ver. Nenhum de vocês sabe a verdade!

—Eu sei.

—Victor.

—Você colocou uma adaga no pescoço dela. No pescoço de Adelaide Dragomir, você disse: Eu avisei para você não confiar em mim.

—Você disse á filha dela Adele que esta adaga pertencia á meu pai, mas esta era mais uma de suas mentiras. Era sua.

A Kirova começou a se desesperar.

—Princesa Vasilissa, eu a conheço desde que era uma garotinha. Eu a protegi.

—Me protegeu? Assassinando a minha família? Tentando me matar?

—Se pudermos falar á sós, eu posso explicar tudo.

—Uma sábia amiga me ensinou que quando estamos tentando entender os motivos de uma pessoa, temos que jogar um joguinho. Temos que presumir o pior. Qual é o pior motivo que você teria para ter assassinado minha família? Tentado assassinar a da Rose, tentado me assassinar e me virar contra ela. Contra a minha irmã? É isso o que você faz Olga Kirova, vira família contra família, vira irmã, contra irmã, amiga contra amiga. Foi isso o que você fez com o pai da Rose e a minha ancestral e foi o que tentou fazer conosco. Eu aprendo devagar, mas eu aprendo.

—Princesa, por favor... me dê uma chance de me defender.

—Pois bem. Defenda-se.

Ela tentou fugir e eu cortei a garganta dela. Coloquei o seu sangue duas taças.

E uma delas eu dei para o meu pai e a outra para o meu avô.

—Dizem que sangue de traidor tem um gosto especial.

Eles beberam o sangue da Kirova com muito gosto.


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