Just like fire escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Papaizinho querido


Notas iniciais do capítulo

AVISO: Capítulo com cenas meio picantes. Se não gosta ou é de menor, por favor aguarde o próximo.



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P.O.V. Mick.

Eu estava num encontro com a Beth quando uma garota de dezessete anos aparece.

—Vicktor Vladescu?

—Eu não escuto esse nome já a algum tempo. Quem é você?

—Eu sou Rosemary Hathaway.

—Algum parentesco com Janine Hathaway?

—É a minha mãe. Mas, eu vim atrás de você.

—Se aconteceu alguma coisa com Janine eu não tenho nada com isso.

—Você... meio que tem. Meu nome é Rosemary Hathaway e eu sou sua filha.

Eu engasguei com o uísque.

—O que?

—Eu sou sua filha.

—Você não pode ser minha filha. Strigoi não podem procriar.

—Strigoi?

—É a minha raça.

—Eu acho que eles podem.

Os olhos da menina passaram de um castanho escuro para um azul quase branco.

—Os olhos dela são iguais aos seus Mick.

—Isso não prova nada.

—Que tal isso?

Ela me estendeu uma foto minha de mil novecentos e guaraná de rolha. Eu estava com a Janine, foi o nosso primeiro encontro.

—Minha mãe me deu. Depois que eu prensei ela na parede com a minha força de Strigoi que eu herdei... de você.

—Onde conseguiu isso?

—Minha mãe me deu. Disse que eu fui concebida umas duas semanas depois disso. Num quarto de hotel em Nova Orleans. Hotel Moxy, quarto trezentos e dez.

Ela cruzou os braços e olhou pra mim com aquele olhar autoritário. Aquele olhar de... eu te disse.

Eu ri.

—Você está parecendo muito com a sua mãe agora.

—Eu não sei se tomo como ofensa ou como elogio, mas vou escolher a segunda opção.

—Porque só me procurar agora?

Ela respirou fundo, sentou na cadeira e respondeu:

—Minha mãe contratou uma bruxa pra fazer um feitiço que suprimiu meu lado Strigoi, mas eu tive uma missão em Chicago e a bruxa que na verdade era uma híbrida, mordeu o meu pescoço o que quebrou o feitiço. Quando os... meus... poderes começaram a se manifestar, eu fui atrás dela pra saber o que ela tinha feito comigo. E ela me disse. Me disse que a grande caçadora Moroi Janine Hathaway tinha contratado ela para esconder o símbolo vivo da sua vergonha, me disse que eu era meio Moroi, meio Strigoi, ai eu fiquei puta com a minha mãe... tipo, muito puta mesmo. Nunca tinha sentido tanta raiva na vida! Liguei pra ela, gritei com ela, fiquei de quarentena, escapei da quarentena e depois de um pouco de persuasão ela me falou o seu nome e me deu a foto.

—Você machucou a sua mãe?

—Foi. Mas, depois eu me arrependi.

—E Janine não achou que eu tinha o direito de saber que tinha uma filha?!

—Janine achou que eu não direito de saber que era sua filha. E quem é a garota? Ela é o seu jantar?

—Beth é minha namorada.

—Mas, ela é humana!

—Eu sei.

—Mas, os Strigoi são assassinos sanguinários!

—Aposto que forem os Dhampir que disseram isso.

—Eu vi um Strigoi! Ele tentou me matar! Foi a coisa mais horripilante que eu já vi. Ele era careca, cheio de veias e parecia um maluco total.

—Hepatite C. Os que pegam a doença ficam malucos, eles tem alucinações e tendencias violentas por algum tempo.

—Então, os Strigoi não são malucos, maníacos, sanguinários assassinos?

—Eu lhe pareço um maluco, maníaco, sanguinário, assassino?

—Não. Filhos da puta! Eles mentiram pra mim!

—Eu temo que eles realmente acreditem nisso. Mas, você... você Rosemary é o pior medo deles. Você é a filha de um Strigoi da realeza com uma mãe Moroi. Você vai acabar com essa guerra, sei que vai. Essa gente, Strigoi, Moroi, Dhampir... estão se afogando no próprio ódio a séculos, mas você é a prova viva de que até mesmo os inimigos declarados podem se amar, sua mãe foi o meu primeiro amor, aquela que eu vou amar pra sempre. Você vai unificar as facções. 

—Uau! Isso não é muita pressão.

—E o marido de Janine?

—Ele morreu. Um Strigoi com Hepatite matou ele.

—Lamento.

—Quanto tempo leva para a hepatite passar?

—Vinte e quatro horas. Porque?

—Porque eu acho que eu tenho uma ideia. Uma ideia de como... unir as facções.

—Tudo bem, mas me fala de você. Quando você nasceu?

—Vinte e um de março de mil novecentos e noventa e dois.

—Namorado? Namorada?

—Os dois. Apesar de que, Dimitre e eu somos namorados, mas a Lissa e eu somos amigas com benefícios.

—Lissa?

—É. Lissa Dragomir.

—A Princesa Moroi, Vasilissa Dragomir?!

—Ela mesma. Eu sou a guardiã/ melhor amiga/ amante dela.

—E o seu namorado sabe que você e a Princesa mantém esse tipo de relação?

—Sabe. E o namorado da Lissa também sabe.

—E eles aceitam?

Perguntou Beth.

—Eu odeio te informar, mas essa coisa de puritanismo e monogamia é coisa de humano. Estamos planejando fazer todo mundo junto. Eu sei que os nossos namorados fantasiam em ver eu e Lissa juntas.

—Meu Deus! Mick você já...

—Já. Mas, depois que eu me divorciei eu parei com isso.

—Mas, eu tenho certeza que sente falta. Uma pessoa só não consegue saciar a libido de um vampiro, não importa se é Moroi, Dhampir ou Strigoi. Essa coisa de monogamia não funciona com a gente.

—É verdade?

—Infelizmente sim. O vampirismo não amplia só as nossas emoções, amplia o nosso desejo sexual também. Lembra como se sentiu quando bebeu o cristal negro?

—Lembro. Eu só queria... Meu Deus eu só queria ficar com você e eu queria transar com você loucamente. E você se sente assim o tempo todo.

—É.

—Eu to feliz que foi honesto comigo. E quer saber, acordo tácito, você pode dormir com quem você quiser contanto que eu possa participar e fazer o mesmo. De acordo?

—De acordo.

—Eu acho que ouvi você dizer que era da realeza. Você é?

—Sou. Eu sou um Vladescu e você também. Somos os últimos, os últimos que sobraram.


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