O Beijo do Vampiro escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 2
Intrusa




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P.O.V. Chris.

Ela realmente era a cópia da minha filha.

—Olá pessoal.

—De onde esse seu nome veio?

—Você sabe de onde veio. Marie Jeanne Valet. Ela era filha da minha tia Freya então, você e eu somos... parentes. E Marie Jeanne não era só uma caçadora, ela era uma bruxa. E então caçador, como é a sensação de saber que os seres que você mais abomina sempre estiveram bem debaixo do seu nariz?

Ela perguntou com um sorrisinho sacana.

—O que te faz pensar que não vou meter uma bala no seu coração?

—E o que te faz pensar que isso vai me matar?

—Eu gostei dela.

—Obrigado Derek, eu também te achei um gato. Ops, acho que chamar um lobisomem de gato é um pouco inapropriado.

Ela tirou um pacote de salgadinhos da bolsa e começou a comer.

—Isso não satisfaz, mas ajuda.

—É você. Você é a fonte. É por sua causa que o Nemeton voltou a crescer.

—Eu vou querer saber o que é isso?

—É uma árvore mística.

—Então tá né.

Ela devorou incontáveis pacotes de salgadinho.

—Pra onde vai toda essa comida?

—Pra dentro de mim. Isso ajuda a sublimar.

—Sublimar?

—Sabe, a vontade de voar no seu pescoço e beber todo o seu sangue. Porque, pode crer ela existe.

—Uma vampira?

—Híbrida na verdade. Pequeno Alfa. 

—Quantos tipos de híbridos existem?

Perguntei.

—Muitos. O meu tio, é vampiro e lobisomem. Ao mesmo tempo. Híbridos podem caminhar no sol, sua mordida é letal para vampiros e são quase impossíveis de matar.

—Mas, há uma forma.

—Sim. Duas na verdade.

—E quais são essas duas formas?

—Ah, Argent boy o seu ego é tão grande assim? Que você acredita que pode derrotar um híbrido?

—Eu já matei coisas que você nem imagina.

—Lobisomens. Nada que um pouco de wolfsbane não resolva. Nitrado de prata líquido. Qualquer otário mata um lobisomem. Sem ofensa.

—Não ofendeu.

—Você pode ser um caçador, mas é um homem de honra. Eu respeito isso.

—Como se mata um híbrido de vampiro e lobisomem? Estaca no coração?

—Não. Eles morrem, mas eles voltam. Balas de madeira também só servem pra deixar eles com raiva. Os híbridos da Hope tem o elo, eles obedecem quer eles queiram, quer não.

—Hope?

—É. A minha prima Hope. Ela é a criadora, os lobisomens que morrem com o sangue dela no sistema deles voltam da morte em transição e eles tem que beber o sangue dela pra completar a transformação e sobreviver. Mas, eles ainda continuam alérgicos a mata-lobos.

—E o mata lobos mata eles?

—Nem de longe. Só os enfraquece e queima.

—O elo pode ser quebrado?

—Pode. Ela deixa eles quebrarem se eles quiserem.

—E como se quebra o elo?

—Quebrando cada osso do corpo deles milhares de vezes. Eles tem que se transformar, de novo e de novo e de novo e quando eles se transformam eles quebram cada osso do seu corpo. Uma vez que o elo é quebrado eles podem tomar suas próprias decisões e a Hope não pode ser responsabilizada por qualquer besteira que eles façam.

—E como é que se mata um híbrido desses?

—Arranque a cabeça ou o coração. Mas, é claro que você jamais sobreviveria a uma luta contra um híbrido. Um lobisomem com força adicional de vampiro X Um ser humano frágil e não sobrenatural. Quem você acha que ganha? As suas armas não vão fazer nem cócegas.

Ela deu um sorriso sacana para o Argent.

—Você já era. 

De repente ela solta um pequeno urro de raiva.

—Ai, eles não desistem nunca!

Ela levantou e saiu. E nós fomos atrás dela nos deparando com um grupo de pessoas pálidas e de olhos vermelhos.

—Estamos no Halloween e eu não to sabendo?

—Eles não tão de lente de contato. Eu quero muito chutar as bundas de vocês.

—Tão hospitaleira quanto a sua mãe.

—Eu não sei se você tem essa noção, mas você tá em território de lobisomem, sem ser convidada. Loira oxigenada.

—O meu cabelo é natural!

—Claro.

—Mestre Aro vai gostar de saber que vocês se aliaram com lobisomens. De novo.

—O que a gente faz ou deixa de fazer, não é da conta do Aro. Ele é o seu Mestre não nosso! Se ele mandar você latir, você late Alec?

—Sua bruxa de araque!

Ela se concentrou e o garoto de olhos vermelhos começou a apertar a cabeça.

—Eu não sou falsificada. Você não vai querer mexer comigo. Eu sou uma bruxa de verdade! Não me provoque.

—O que foi essa coisa? O meu cérebro parecia pegar fogo.

—Isso fui eu, te dando um aneurisma. O seu poder não funciona em mim Bieber, mas o meu funciona em você. Eu tenho a natureza do meu lado. Caiam fora.

—O que são essas coisas?

—Eles são vampiros. E não chame eles de coisas.

—Obrigado.

—Disponha.

—Você come comida?

—Porque essa revolta? Você come gente. E antes que pergunte, Argent sim eu me alimento de sangue, mas eu uso bolsas de sangue. Temos geladeiras cheias delas.

—Que nojo.

—Era isso ou comer pessoas inocentes.

—Isso é tão... Cullen. 

—Mas, eu sou Mikaelson também. O meu pai me ensinou a arrancar corações, cabeças e pulmões. E a tia Freya me ensinou a fazer um feitiço fritador de cérebro.

—Aquilo que fez no meu irmão?

Perguntou a loira em tom de piada e a híbrida respondeu:

—Não. Aquilo foi só um aneurisma. É temporário, o outro é permanente.

—Permanente?

—Morto. Morto. Morto. Apelidei ele de feitiço Bloody Mary.

—Feitiço Bloody Mary?

Um dos vampiros veio pra cima dela, ela mexeu a mão e o cérebro dele derreteu. O sangue saindo pelos olhos. Os olhos dele viraram uma pasta.

—Bloody Mary.


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