Heart and Soldier escrita por Sapphirah


Capítulo 25
Capítulo 25 - Barreira




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Frisk se deparou com uma trilha no meio da floresta, ela via as folhas das árvores balançando pelo vento e de longe, ela viu o Monte Ebbot. Ela ouviu alguns passos surgir e ela se virou para ver quem se aproximava. Frisk se assustou quando viu Asriel andando naquela trilha, a forma dele era igual ao primeiro momento em que ele se transformou na frente dela. Ele estava fora do subsolo carregando uma criança nos braços dele. Olhando profundamente para aquela criança sem expressar emoção alguma, Frisk percebeu que Asriel não sentia a presença dela e então, ela observou-o enquanto ele não parava de olhar a criança em seus braços, determinado a fazer o que ela tinha pedido antes de morrer. Ao mesmo tempo, ele olhava para todos os lados, temendo que alguém o visse. Quando ele estava perto do vilarejo, ele parou e olhou o jardim no meio de várias casas e ele ouviu uma voz, na qual Frisk também conseguiu ouvir, era a voz daquela criança.

Chara: ... É aqui... o vilarejo que eu deixei.

Asriel: Esse é o seu lar de antes... Por que desejou tanto vir para cá? Você merece estar num lugar melhor.

Frisk percebeu que Chara tentou impedí-lo, mas Asriel se virou e andou por outro lado para procurar outra cama de flores douradas.

Chara: ... O que está fazendo? Asriel.

Não demorou muito até ver outro jardim de flores douradas no meio da floresta. Acima se podia ver um halo do sol que descia, iluminando aquele jardim secreto.

Asriel: Aqui... o que achou?

Ele olhou novamente com ternura para o corpo da criança e se aproximou daquele jardim, pousando o corpo na cama de flores. Ao deixa-la ali, Chara ficou sem palavras, mesmo não entendendo o que ele havia feito, olhando aquele esplendor de luz que descia do céu para iluminá-la deixou-a radiante.

Chara: ... Obrigada... agora, deve terminar o que prometeu.

Asriel fechou os olhos e sua expressão se tornou fria, suspirando profundamente para ganhar coragem. Ele abriu-os e olhou novamente ao redor, saindo daquele jardim. Se certificando de que não havia ninguém olhando, ele entrou na floresta e parou, abaixando a cabeça. Uma aura negra surgiu ao redor dele, envolvendo-o e ele invocou um nome, temerosamente.

Asriel: ...Chaos.

Ao ouvir esse nome, Frisk percebeu que o lugar se escureceu rapidamente, ela viu uma nuvem negra que voou ao redor desse lugar onde ele estava, cercando a floresta. A aura negra era mais intensa do que todo o tipo que energia negativa que ela já tinha sentido. Aquela nuvem pousou em frente à Asriel e este levantou sua cabeça, estendendo sua mão e esperando receber algo dele.

Chaos: Hehehehehe... Sabia que cumpriria o que pedi. Agora, entregue a alma dela para mim.

Tremendo, Asriel abriu sua mão e nele surgiu um coração de cor puramente vermelho. Chaos viu a alma que estava na mão dele e se sentiu eufórico.

Chaos: Isso... A alma da Determinação, entregue-me-a!

Asriel continuava tremendo relutantemente, ele não queria entregar a alma dela, logo, Chara voltou a falar com ele, encorajando-o.

Chara: Por favor Asriel, você tem que fazer isso.

Asriel: ... Por que?

Chara: Pelo bem de todos os monstros, Asriel. Eu sou a única que posso impedir que eles sejam mortos. Se você fizer isso, você não vai morrer!

Asriel: Mas... e você?

Ambos começaram a discutir em pensamentos, Asriel continuou tremendo e não estendeu sua mão com a alma dela a mostra para entrega-lo. Chaos olhou novamente para ele com um olhar ameaçador, ainda com a mão estendida.

Chaos: ... Eu vou te pedir somente mais uma vez, entregue-a para mim.

O clima estava tão tenso que Frisk podia sentir o desespero das duas almas discutindo entre si. Chara implorou mais uma vez, em agonia, que ele a entregasse para Chaos.

Chara: Asriel, estregue!

Asriel: ... Não...

Chara: FAÇA!

Asriel: NÃO!

Asriel repentinamente fechou a mão com a alma dela, fazendo-a desaparecer e absorvê-la de volta. Chara estava perplexa ao vê-lo fazer tal atitude e Asriel começou a encarar Chaos. Seus olhos ficaram vermelhos e ele se preparou para lutar contra. Chaos reagiu violentamente ao ver que ele não cumpriria o acordo e vários tentáculos negros surgiram ao redor dele, balançando freneticamente.

Chaos: ... Seu tolo, acha que pode me contrariar? Eu te dei o poder e você decidiu renegar. Receba a morte por traição!

Chara: Não pode enfrentar ele, Asriel, você vai acabar morrendo!

Asriel: Me perdoe, mas não é justo que eu fique aqui sem fazer nada. Fui eu quem comecei isso e irei lutar para redimir meu erro.

Chara: Pare, Asriel!

Ela fez o possível para interferir, mas ela viu Asriel se enchendo de determinação graças ao poder dela. Ele estendeu sua mão e vários cometas de luz surgiram de todos os lados, alcançando Chaos. Ele viuos cometas de luz se aproximando dele e Chaos riu malevolamente, desaparecendo entre as sombras do local. Os cometas colidiram entre si e Asriel procurou desesperadamente por onde estava Chaos. Em um relance, Chaos apareceu atrás dele e sua mão etérea tomou forma de uma estalactite para acertá-lo por trás. Chara viu o incidente e alertou Asriel rapidamente.

Chara: CUIDADO!

Ao ouví-la, Asriel tentou se defender invocando seu escudo de magia. Sem sucesso, a mão dele atravessou o escudo, quebrando-o facilmente e ele penetrou a lâmina sombria em seu peito. Ambas as almas perfuradas saíram pelas costas, sangrando. Naquele mesmo instante, Frisk fechou seus olhos com total desgosto ao ver aquela cena. E ao abrí-los lentamente, ela viu um cenário diferente e se deparou com dois seres ali, a humana estava na frente de Asriel, protegendo-o com sua alma, embora ambos tenham sido atingidos ao mesmo tempo, ela ficou na frente. Asriel olhou-a perplexo e Chara esboçou suas últimas palavras.

Chara: Você... vai procurar por mim... Não vai?

Asriel: Chara...

Chara: Vá... Busque outro escolhido... Depois que conseguir... Venha me buscar...

Asriel estava chorando sem emitir um som, perplexo ao vê-la daquele jeito, ele não queria tê-la deixado e ele sentiu uma culpa enorme se apoderando dele. Frisk viu o cenário mudar e viu Asriel em estado de choque, junto com a lança penetrada em seu peito, ele podia sentir um formigamento intenso e maligno preenchendo sua alma, se amaldiçoando. Chaos riu diabolicamente ao ver sua expressão de total choque.

Chaos: É uma pena ter que acabar assim. Você que foi perfurado pela minha magia será amaldiçoado para sempre. Eu levarei a alma dela. E você... Morra com sua alma envenenada.

A lança foi puxada para fora, causando mais dor a ele. Asriel caiu de joelhos tremendo intensamente e levando sua mão ao seu peito, gemendo de dor, ele sentiu a alma dele consumida pela maldição e viu a alma de Chara sair dele, manchada de preto e voando até as mãos de Chaos. Chaos segurou a alma dela e começou a sumir daquele lugar através da nuvem negra. Asriel olhou para cima para ver a nuvem negra desaparecer por completo e logo, ele se lembrou da criança no jardim. Aflito, ele andou até lá e viu que ela não estava mais deitada naquele local, nem havia sinal de onde ela estava. Chaos pegou o corpo dela também, vendo isso, Asriel fechou o punho e prometeu a si mesmo.

Asriel: Chara... Eu vou te encontrar... Eu vou pegar o artefato e vou te salvar... Eu prometo...

Frisk, vendo todo aquele acontecimento, compreendeu o sofrimento de Asriel e o desejo de reencontrá-la. E vendo aquela criatura maligna que o atacou sem piedade, ela relembrou um fragmento da história dos dois irmãos governadores da galáxia e compreendeu tudo.

“...O sentimento cultivado pelos séculos subsequentes o transformou em uma criatura de puro mal, consumido pelo ódio.”

Frisk: Chaos...

Ela continuou observando Asriel andar fracamente, com a mão no peito. Ele atravessou a barreira novamente, voltando ao subsolo. Asriel andou com todas as suas forças até a sala do trono e não encontrou mais forças para andar. Ele acabou cambaleando no chão, dando seu ultimo suspiro. Ele a chamou pelo seu nome uma última vez e fechou os olhos. Frisk viu-o se desintegrar no chão e notou que uma esfera de luz saiu daquelas cinzas e voou pra longe. A cena começou a borrar quando ela ouviu gritos de desespero na sala, tudo estava desaparecendo até Frisk perceber que havia voltado ao local onde estava antes, vendo Asriel chorando ainda mais.

Asriel: Eu não consigo me perdoar... Não estou pronto para ver você ir embora de novo... Eu vou me sentir só...

Frisk deixou de tocar a testa dele e entendeu seu sofrimento, ela sabia que ele havia sido amaldiçoado por Chaos. Não apenas isso, ele estava arrependido de tê-la perdido e guardava uma promessa. Asriel fez o que estava ao seu alcance para reviver seus poderes e então, resgatá-la, como havia prometido. Frisk não queria que ele vivesse nesse tormento eterno. Ela pegou seu cajado e desejou que a maldição que caiu sobre ele desaparecesse. Ela usaria todas as suas forças para isso.

Frisk: Pelo poder do artefato, eu ordeno às trevas que saiam!

O cajado iluminou-se e seu esplendor encheu o lugar de luz. Asriel sentiu uma vibração acolhedora, fazendo-o relembrar as memórias boas que ele compartilhou com sua família em sua vida passada. Ele esboçou um leve sorriso ao sentir aquela luz tocá-lo.

Asriel: Mamãe... Papai... Chara... Me perdoem...

Aos poucos, ele abriu os olhos e viu um vulto feito de luz em forma de uma mulher, estendendo a mão para ele. Assustado e confuso, Asriel não estava vendo mais Frisk em lugar algum, no lugar dela, ele viu a miragem em frente. Ele podia sentir a energia positiva vindo dela e lentamente, ele estendeu a mão para segurar a dela. Quando ele segurou sua mão, aquela miragem sorriu para ele e seu corpo de luz se expandiu, iluminando todo lugar onde ele estava. Asriel sentiu que a maldição estava se retirando do corpo dele, fazendo sua forma demoníaca desaparecer e voltando a ser um filhote como antes. Ele havia voltado ao normal e com a consciência do que havia feito, porém sua liberdade estava garantida. A luz que envolveu o local começou a dissipar-se e Frisk sentiu suas forças se esgotarem, caindo desacordada. Asriel viu o local desaparecer e viu Frisk caída no chão. Ele correu para fazê-la acordar. Sem sucesso, ele começou a chorar, se sentindo culpado.
    Após um tempo, Frisk acordou e ouviu alguém chorando. Ela se levantou pra ver de onde vinha aquele choro e ela encontrou Asriel em um canto. Frisk viu que ele havia voltado a ser um filhote e então, ela andou para alcançá-lo. Enquanto ela andava, um caminho de flores douradas surgiu abaixo dos seus passos e um jardim surgiu ao redor deles. Ela tocou seu ombro e Asriel se virou para vê-la, assustado.

Asriel: Me desculpe... Eu machuquei você e seus amigos, eu não mereço perdão por ter feito isso.

Ela se aproximou dele e olhou-o gentilmente, logo depois, ela o abraçou. Asriel não esperava receber aquele abraço e quando recebeu-o, ele ficou assustado e retribuiu-o de volta. Depois de um tempo, eles se soltaram e Asriel se sentiu acanhado por ter sido perdoado, enxugando suas lágrimas.

Asriel: Eu sei que você não é Chara... Qual é o seu nome mesmo?

Frisk: É Frisk.

Asriel: Frisk... Me perdoe pelo que fiz com você no início. Sendo uma flor, eu não tinha sentimentos, eu fiquei preso nessa forma durante muitos anos, sem sentir nada... Chaos me amaldiçoou e minha maldição fez todo o subsolo odiar a humanidade. Mas com todos os seus amigos dentro de mim, eu pude sentir novamente... Eu pude notar que eles realmente se preocupam com você. E esse poder que você tem... É fantástico.

Frisk: É... Eu não teria conseguido sem eles. Graças a eles eu encontrei um motivo para viver. Eu irei ajuda-los a viverem em paz com os humanos e irei confiar mais em mim mesma.

Asriel: Eles devem estar orgulhosos de você, Frisk, você é diferente de todos os que eu conheci.

Frisk: Obrigada. Agora... eu devo quebrar a barreira.

Frisk segurou a mão de Asriel e eles andaram até chegar à barreira. Asriel se afastou dela e viu-a levantar seu cajado, concentrando todo o seu poder em seu ultimo pedido: quebrar a barreira. Ela focou seus pensamentos e relembrou os desejos que os monstros tinham em conhecer a superfície. Uma enorme quantidade de energia preencheu o cajado enquanto Frisk mantinha seu foco, logo, ela proclamou em alta voz.

Frisk: Pelos puros e sinceros desejos de todos os monstros que me une a eles, eu ordeno em nome da luz que a barreira seja destruída!

O cajado atendeu ao desejo de Frisk e disparou um rojão de luz intensa, atingindo a barreira. Frisk segurou seu cajado firmemente enquanto a luz fazia a barreira se quebrar, mas ela estava sendo arrastada pela força do ataque. A barreira estava se quebrando, mas lentamente. Enquanto ela usava toda sua força pra manter-se equilibrada, ela viu que isso iria demorar muito e iria custar muito da força de sua alma. Vendo isso, Asriel queria ajuda-la. Ele correu até ela, decidindo ajudar e segurando o cajado dela.

Asriel: Não desista, Frisk!

Ele começou a se concentrar em seus poderes para compartilhá-lo com Frisk e dar a ela mais força, enquanto ambos seguravam o cajado.

Asriel: Pela crença que tenho na Guardiã da Determinação, compartilho meus poderes!

Após dizer seu pedido, Frisk se sentiu mais forte e conseguiu se segurar firmemente no chão. O cajado emitiu um brilho ainda maior e eles notaram a barreira se rachando rapidamente até se quebrar com o poder emitido, sendo destruída totalmente. Os cacos da barreira caíam lentamente no chão e desapareciam, criando um cenário novo e atrativo. O vento que soprava do outro lado da barreira desapareceu e a frente dele surgiu um caminho longo até um portão, com dois pilares entre ele, indicando o final. Os dois suspiraram aliviados de ver que a missão estava finalmente cumprida. Antes de Asriel se despedir, ele olhou-a, agradecido.

Asriel: Em nome de todos os monstros... Obrigado, Frisk. Quero que saiba que mesmo sem a barreira, essa guerra ainda não acabou... Chaos vai continuar lutando até conseguir seu poder. Não deixe que ele leve sua alma, se algo acontecer a você...

Frisk: ... Está tudo bem.

Asriel temia que algo acontecesse a ela, mas ao ver que Frisk permanecia calma, ele olhou para ela, confuso.

Frisk: Enquanto eu tiver meus amigos do meu lado, não deixaremos ninguém perturbar nossa paz.

Asriel: Frisk...

Frisk: Você quer se juntar a nós também?

Asriel: Eu não posso... Será melhor se não me vissem.

Frisk: Mas... Por que?

Asriel: Tenho que procurar por Chara. Eu sei que ela está viva e eu vou encontrá-la. Mesmo assim, obrigado Frisk. Eu tenho que ir agora...

Frisk pensou em tentar convencê-lo, mas desistiu da ideia, ela sabia que a decisão dele era pessoal. Ele se virou e andou para um canto da sala, se afastando dela. Frisk assistiu-o indo embora e por um momento, ele parou de andar e se virou mais uma vez para vê-la.

Asriel: ... Posso pedir um favor? Cuide da mamãe e do papai por mim, por favor...

Frisk: Eu farei.

Asriel: ... Obrigado.

Ele sorriu serenamente e fechou seus olhos, fazendo com que seu corpo se encha de luz e por fim, desaparecendo. Após isso, Frisk ficou naquele local sozinha novamente. Os cacos brilhantes que comporam a barreira desapareceram por completo e o local se escureceu, se tornando um vazio de escuridão. Seu emblema parou de iluminar-se e Frisk sentiu a aura do artefato desaparecer, voltando ao traje de guardiã de antes. O brilho do artefato deixou seu corpo e flutuou para cima daquele local. De lá, ele expandiu sua luz e iluminou todo aquele local, fazendo-a cair num sono profundo.
        Passaram-se alguns minutos e ao retomar a consciência, ela ouviu vozes no fundo que expressavam preocupação. Eles murmuravam entre si, esperando que ela acordasse.

Frisk: “Onde estou agora?”

Aos poucos ela abriu os olhos e viu várias cabeças ao redor da visão dela. Todos estavam rodeando-a, olhando preocupados e se perguntando se ela havia morrido ou não. Ao revê-los, Frisk se sentiu feliz em vê-los vivos.

Frisk: Oi gente...

Vendo que ela estava viva, todos suspiraram aliviados e se sentiram felizes de vê-la acordada.

Toriel: Você nos deu um susto...

Undyne: Da próxima vez avisa quando for tirar um cochilo.

Alphys: M-mas não foi culpa dela!

Mettaton: Quanta raiva... Deixe ela respirar um pouco, querida.

Undyne: Se você me chamar assim de novo eu vou...

Antes que Undyne tentasse bater em Mettaton e Alphys puxando ela de volta para impedí-la, Asgore decidiu acalmá-los.

Asgore: Gente... O importante é que ela está bem, não é mesmo?

Sans: Hehe, você até fez o Papy chorar.

Papyrus: Eu não estava chorando!

Sans: Então o que era isso nos seus olhos?

Papyrus: Era só um cisco!

Todos riram da resposta dele e Frisk se levantou com a ajuda de Undyne. Vê-los de volta era emocionante, mas ainda lhe restou uma duvida.

Frisk: Mas o que aconteceu?

Toriel: Eu não sei... Antes fomos atacados por uma flor e dormimos... Depois que acordamos, vimos que a barreira se foi...

Frisk: ... A barreira se foi?

Toriel: Sim, Alphys viu a barreira se quebrar.

Alphys: ... Eu também não sei como isso aconteceu. Depois que Flowey raptou vocês, não havia sinal algum da presença de todos. Depois de horas de busca, vocês haviam voltado na sala do trono e estavam dormindo. Eu procurei por Flowey, mas ele realmente havia desaparecido. E quando eu vim tentar acordar vocês, seus embemas começaram a brilhar junto com Frisk e a barreira começou a se rachar até quebrar... Então todos acordaram menos você.

Frisk estava chocada, tudo o que aconteceu então não foi um sonho, desde a luta contra Flowey até aparecer Asriel e por fim, quebrar a barreira. O momento em que ela ficou vários dias presa na superfície também havia acontecido e ela não sabia por quanto tempo ela havia se afastado deles. Ela olhou para todos novamente e não conseguiu conter as lágrimas. Todos olharam a reação dela e a olharam preocupados, achando que havia acontecido algo grave. Repentinamente ela correu para abraçar Toriel e chorar nos braços dela.

Toriel: Minha criança...

Frisk: ... Eu senti tanto a falta de vocês... Achei que nunca mais veria vocês de novo.

Asgore: Nós nunca iriamos deixa-la, não é mesmo? Devemos tudo a você, pequena.

Emocionada, ela deixou de abraçar Toriel e enxugou as lágrimas, olhando para todos.

Frisk: Mas não fui só eu... Foi tudo graças a nós, sem vocês eu não teria conseguido quebrar a barreira.

Todos se admiraram e ela abraçou Toriel mais uma vez, então cada um se aproximou e todos fizeram um abraço coletivo. Frisk podia sentir o amor de cada um e a plena confiança que se desenvolveu neles. Depois de um tempo, todos se separaram e observaram-a.

Frisk: Bom... Penso que todos estão ansiosos para conhecer a superfície, não é?

Todos fazem um sinal afirmativo e exclamaram sua alegria, concordando com ela. Pouco a pouco quem ficou sabendo do que aconteceu correu para contar aos outros a grande novidade. Em um curto espaço de tempo, todos os monstros souberam que eles estavam finalmente livres e o subsolo comemorou o dia em que os monstros foram libertados.


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