Heart and Soldier escrita por Sapphirah


Capítulo 21
Capítulo 21 - Sala Final




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Andando em direção à sala do trono, Frisk, Undyne e Mettaton não trocaram uma palavra sequer. Undyne estava refletindo sobre o que aconteceu no palácio do julgamento. Com isso, ela se lembrou de quando Papyrus implorou-a para entrar na Guarda Real e ela não o deixou, no entanto, ela aceitou treiná-lo. Após perceber sua bondade e gentileza, Undyne preferiu ensiná-lo a cozinhar que estar em um lugar desses, e fazê-lo esquecer da idéia de ser um membro da Guarda Real. Ela se sentiu enganada quando viu a coragem do Papyrus de ajudar ela e Mettaton a derrotar os monstros do núcleo e fazer Sans parar de atacar Frisk. Undyne começou a se sentir mal por ter duvidado de sua capacidade. Enquanto ela pensava nisso, ela não notou que estava andando devagar e ficando para trás. Os dois olharam para trás e a viram, confusos.

Frisk: Undyne?

Undyne: Eh... desculpe.

Ela andou para alcançá-los e novamente os três não falaram nada. Undyne só conseguia pensar que havia sido preconceituosa e do nada, ela fez uma pergunta estranha.

Undyne: Você... sabe como é conhecer alguém por um bom tempo e depois notar que você não o conhece de verdade?

Frisk ouviu aquilo e por coincidência, ela sabia a resposta. Undyne logo notou o que havia falado e se sentiu nervosa.

Undyne: O que eu estou perguntando ... Você sabe não é?

Frisk: É... acho que deveríamos conhecer eles melhor.

Mettaton: Eu digo o mesmo. Vocês só pensavam que eu era um robô de entretenimento até eu descobrir meus poderes.

Frisk: Você está certo.

Mettaton: Sempre, querida.

Undyne logo os interrompeu e olhou fixamente para Frisk, incomodada com o que ela havia feito de deixá-los sem avisar.

Undyne: Então eu preciso te falar algo. Seja lá qual foi o seu motivo para nos evitar, eu não esperava isso de você. Mesmo você tendo brigado com aquele esqueleto, pensei que confiasse em nós. Dissemos que iriamos te ajudar no que precisar, e se não tivéssemos chegado a tempo, você poderia ter morrido.

Frisk: Eu sei... não vai se repetir.

Undyne: Assim espero. Se não, eu vou pessoalmente te caçar e fazer seu próprio inferno. É pra isso que as amigas servem, não é?

Undyne riu após dizer isso e eles chegaram até a sala do trono. Olhando dentro para ver se tinha alguém, aparentemente havia somente um jardim bem cuidado com várias flores amarelas e um trono vazio no meio do jardim.

Undyne: Você verá Asgore nessa sala, normalmente ele fica aqui cuidando das flores.

Frisk: Ok, eu irei me apresentar e explicar a situação, depois isso procuraremos os dois guardiões.

Undyne: Certo, esperaremos aqui.

Mettaton: E se precisar de nós, só grite.

Ela acenou para os dois entrando na sala do trono. Dando alguns passos a frente, a porta atrás dela se fechou. Enquanto Undyne e Mettaton ficaram do lado de fora, encarando a porta.

Mettaton: Estranho... Por que Asgore iria fechar a porta com Frisk dentro?

Undyne: Às vezes ele só precisa de uma conversa particular.

Ao notar que a porta havia se fechado, Frisk notou que havia alguém do outro lado da sala do trono, misteriosamente ele encarou-a e se virou, saindo de vista dela. Estranhando aquele comportamento, Frisk correu até a outra sala e viu um largo corredor com outra entrada no fundo do mesmo. De lá, podia-se ouvir o barulho do vento soprando com certa intensidade. Frisk se sentiu intrigada ao ouvir aquele som alto e quando ela se aproximou da outra entrada, alguém saiu de lá, interrompendo-a. Frisk viu um monstro muito maior que ela, tinha a cabeça com feições de bode com cabelos e barba loiros, chifres largos e uma coroa adornada na cabeça dele. Ele usava ombreiras de ouro e uma capa azul que cobria todo seu corpo. Seu olhar era sereno e gentil. Frisk se deparou com tamanha majestosidade e reconheceu-o como sendo o Rei daquele subsolo. Quando ele viu-a, ele sorriu para ela e se virou para cumprimenta-la.

Asgore: Peço perdão por não ter me apresentado, sou Asgore. Como se chama, pequena?

Frisk: Eu sou Frisk. Vossa majestade, eu vim não com a intenção de lutar, eu só...

Do nada, Frisk se lembrou das palavras de Toriel sobre a intenção de Asgore de mata-la e começou a se sentir tensa. Ela não sabia como deveria continuar encarando-o, ele pareceu ser tão gentil com ela, mas e se isso tudo for um truque? Já Asgore notou que ela havia interrompido sua fala e tentou acalmá-la.

Asgore: Não se preocupe, pequena, pode me contar tudo.

Frisk tentou se acalmar, mas ela começou a perceber que não era “apenas” isso, tinha algo errado acontecendo. Ela olhou aos arredores e notou uma presença fria e escura por perto, mas não conseguia determinar de onde, pois só estavam ela e Asgore naquele corredor. Frisk começou a balbuciar enquanto tentava identificar a presença maligna.

Frisk: Eu... vim quebrar a barreira... com meus amigos...

Asgore: Entendi... E onde estão seus amigos?

Frisk: Eu os trouxe aqui, mas não consegui reunir todos ainda, eu vou chamá-los...

Antes que ela terminasse de falar, ela se virou para a saída, porém, ela começou a perceber que a aura maligna havia crescido e escurecido o local. Aquela presença estava atrás dela e ela ouviu Asgore mudar o tom de voz buscamente.

Asgore: ... Eles não podem entrar.

Ela soube que aquilo não estava indo nada bem, se virando aos poucos para voltar a vê-lo, ela viu Asgore abaixar a cabeça, sem olhá-la, ele emitiu uma aura escura e intensa. Frisk viu que ele também havia sido possuído.

Asgore: Eu preciso... Da sua alma... Eu mesmo irei quebrar a barreira.

Após falar isso, Asgore mostrou seu braço com um emblema em sua mão que havia pego dentro da sua capa, era um emblema com um coração azul claro com uma espada atrás. Após pegá-la, ele é cercado de aura azul clara e então, ele se transforma. Ele vestiu uma armadura de prata, um elmo que lembrava um samurai, sua capa longa mudou de cor para um azul mais claro e suas ombreiras mudaram de forma. Entre suas vestes surgiu um cinto e o emblema estava nele. Após se transformar, ele pegou seu tridente e olhou para Frisk com um olhar fechado e cercado de aura negra.

Asgore: Eu sou o Guardião da Paciência, carrego o escudo das almas desconsoladas.

Frisk mal podia acreditar no que estava vendo, ela não tinha despertado-o em momento algum, será que a primeira guardiã o havia feito? Ele se mostrou um oponente muito forte e Frisk não desejava lutar contra. Frisk acreditava que se ele também é um guardião, eles deveriam unir forças. Asgore avançou com seu tridente, mirando nela para acertá-la. Frisk conseguiu desviar a tempo e notou que ele era menos ágil que Sans, mas conseguia realizar movimentos precisos. Ele se virou para trás e lançou sua magia de fogo contra ela. Frisk percebeu as bolas de fogo voando contra ela e Frisk invocou novamente os raios de luz para anular a magia dele, criando mais poeira de luz. Vendo aquela poeira brilhante, ambos ficaram parados por alguns segundos.

Frisk: Asgore... Me escute, por favor.

Ele não reagiu ao ouví-la e se preparou para ataca-la novamente, sem responder. Frisk não tinha ideia de como fazê-lo voltar ao normal já que seus amigos ficaram do lado de fora, esperando-a. Como alternativa, ela tocou seu emblema e pediu para que todos a ouvissem e ajudassem-a. Feito isso, o emblema dela brilhou e fez o mesmo com todos os outros. Inclusive ela notou que o brasão de Asgore começou a brilhar junto e ele parou de avançar. Ele recebeu o pedido de ajuda e começou a se sentir confuso e angustiado, colocando a mão sobre sua cabeça.

Asgore: Ajudar... Eu preciso ajudar... minha filha...

Frisk sabia de quem ele estava falando e ficou chocada, ela realmente tinha sido uma guardiã. Frisk decidiu aproveitar esse momento para fazê-lo voltar ao normal. Enquanto isso, do outro lado, Undyne e Mettaton viram seus emblemas brilharem e sentiram que Frisk precisava de ajuda agora. Eles se viraram até o portão trancado e se sentiram indignados, vendo que continuava fechado.

Undyne: Mas que droga! Eu vou ter que usar meu ataque toda vez que tenho que derrubar algo?

Mettaton: Do que você está reclamando, querida? Não vê que eu estou aqui do seu lado?

Undyne: Que seja, no três.

Ambos prepararam seus ataques, Undyne concentrou sua fúria e poder em seu punho e Mettaton preparou seu melhor chute. Assim que Undyne ordenou, eles foram acertar a pedra que selava o local, juntos.

Undyne: Bravura! Soco Impactante!

Mettaton: Integridade! Chute Supersônico.

Ambos avançaram ao mesmo tempo e atacaram, tentando derrubar a porta com todas as suas forças. No entanto, a rocha somente recebeu uma rachadura e depois voltou ao normal. Ambos não entenderam porque tal porta de pedra não foi quebrada tão facilmente.

Undyne: Mas que raios de pedra é essa que não conseguimos quebrar?

Mettaton: Parece que ela está cercada de alguma barreira, vamos precisar de mais força para derrubá-la.

Atrás deles, Sans e Papyrus estavam correndo por terem sentido que deveriam ajudar Frisk. Porém, no meio do corredor, Sans estava se sentindo ofegante e não conseguia mais correr. Papyrus, olhando para trás, decidiu carregá-lo em seus braços enquanto corria.

Papyrus: Você é mesmo um preguiçoso. Mesmo eu, tendo lutado contra todos aqueles caras possuídos antes, não estou que nem você agora.

Sans: Nah, que isso. “Pega leve” com seu irmão aqui.

Papyrus: ... SANS!

Enquanto isso, Frisk estava se concentrando em fazer Asgore voltar ao normal e logo, ela o viu avançar na direção dela e usar seu tridente novamente para detê-la. Ela imediatamente parou e pulou atrás, fazendo-o espetar o tridente no chão. Enquanto ele tentava tirar sua arma presa, Frisk começou a fugir pelo caminho contrário e voltou ao salão do trono dele e novamente voltou a se concentrar, mirando naquele portão onde Asgore iria sair. Ela já estava se sentindo cansada, mas sua determinação de fazê-lo voltar ao normal era maior. Asgore viu que Frisk estava parada lá e ele então, segurou seu tridente, sussurrando algumas palavras e fazendo o seu tridente mudar de forma.

Asgore: Paciência... Espada da Luz.

Sua arma agora se tornou uma espada enorme de lâmina grossa, totalmente iluminada pelo seu poder. Ele se virou e Frisk notou que ele estava prestes a usar seu ataque especial. Asgore movimentou sua espada para baixo e dali disparou um arco crescente de luz, indo na direção dela. Frisk usou seu poder para se desviar rápido e por pouco não foi atingida. Após esse evento, Frisk caiu no chão, estando cansada por ter usado tanto poder e por ter concentrado parte de sua magia no cajado. Ela se levantou aos poucos e viu Asgore se aproximando dela, sua expressão continuava fria e ele segurava sua espada firmemente. Frisk não sabia mais o que fazer ali, ela precisava de ajuda e rápido, vendo que não ia conseguir se desviar dele a tempo. Quando Asgore levantou sua espada para acertá-la, alguém mais apareceu ali, usando seu poder para impedir a situação.

?: Perseverança... Campo psíquico.

Ambos viram um círculo de aura roxa surgir no chão e Asgore percebeu que sua mente ficou bagunçada e turva por aquela onda de magia. Ele se sentiu agoniado e confuso, perdendo a noção do tempo e espaço. Atrás dele, aquela pessoa que o cercou com sua magia disse algumas palavras.

Toriel: Asgore... Lembre-se de quem você é, por favor...

Frisk reconheceu aquela voz e viu Toriel do outro lado, protegendo-a mais uma vez. Mas dessa vez, Frisk notou que ela estava vestindo um robe diferente, com mangas longas de cone, um vestido meio aberto dos lados e ela tinha um livro mágico na sua frente. Enquanto ela usava sua magia, as folhas desse livro folheavam rapidamente e sem parar. Frisk não estava entendendo o porquê e nem como ela foi parar ali, ela achou que Toriel tinha ficado nas ruínas.

Frisk: Toriel?

Toriel: Por favor, faça ele voltar ao normal, eu confio em você.

Ela disse isso sem tirar os olhos dele, se concentrando em continuar deixando-o estático. Frisk então, pegou seu cajado e sentiu-o ser preenchido de energia, assim, podendo fazer Asgore voltar ao normal.

Frisk: Pelo poder da Determinação, eu ordeno as trevas que saiam!

Assim dizendo, Frisk imediatamente apontou seu cajado na direção de Asgore e Toriel fez cessar sua magia, deixando-o ali. Asgore viu o rojão de luz acertá-lo rapidamente e ele sentiu o fantasma das trevas sair de seu corpo, desaparecendo. Após isso, Asgore se destransformou e caiu, dormindo profundamente. Ambas também se destransformaram e Toriel correu até ele para ver se ele voltou ao normal. Enquanto isso, Frisk se aproximou para vê-la, ela ainda estava confusa e chateada e queria ouvir uma explicação.

Frisk: Toriel... Por que você veio agora? Por que não me contou sobre seus poderes antes?

Toriel percebeu que havia chateado-a e se levantou, olhando para ela e tentou explicar.

Toriel: Minha criança... Eu realmente tenho que me desculpar com você. Eu pensei que poderia deixar você fazer sua jornada sozinha, mas... Não pude parar de me preocupar com você, sua aventura deve ter sido traiçoeira, e eu pensei que se eu mostrasse a você meus poderes, você me imploraria para que eu vá com você, mas eu não podia deixar as Ruínas. Que erro grave cometi...

De fato Frisk estava chateada, mas ela decidiu perdoá-la. Depois do que havia acontecido antes com Sans, ela não queria mais se deixar levar por seus sentimentos.

Frisk: ... Tudo bem, eu cheguei aqui porque meus amigos estavam comigo.

Toriel: Entendo... Você amadureceu muito. Estou tão feliz de te ver de novo.

Frisk se aproximou de Toriel e elas abraçaram-se, no fundo, Frisk estava feliz de vê-la novamente. Enquanto isso, Asgore suspirou antes de abrir os olhos, lentamente, ele viu Toriel diante dele e ele começou a se sentir emocionado de vê-la de volta. Porém, elas notaram que Asgore acordou e Toriel mudou de expressão, demonstrando estar com desprezo.

Asgore: Tori... Você voltou!

Toriel: Não me venha “Tori”... Eu vim pela Frisk, ela precisa de nós e nós precisamos dela. Além do mais, foi você quem começou essa guerra sem sentido, o que esperava ganhar com isso? Mais vidas destruídas?

Asgore: Você está certa... Eu agi sem pensar, me perdoe por isso...

Toriel: Vai precisar de mais do que isso para merecer meu perdão.

Frisk decidiu se aproximar deles e ela tocou o braço de Toriel levemente, interrompendo-a. Toriel se virou para olhar Frisk, surpresa.

Frisk: Eu acredito que ele não faria mal algum a outras pessoas.

Toriel: Minha pequena... Isso é assunto nosso. E eu sei disso, ele é um bobão.

Frisk: Mas...

Asgore: Não se preocupe criança, depois disso podemos ir até minha casa e tomar uma xícara de chá?

Frisk: Claro!

Frisk se aproximou de Asgore e o abraçou, seu abraço foi tão reconfortante que ela estava aliviada de ver que havia conseguido chamar todos. Ela não pensava em quebrar a barreira agora, ela desejava passar um bom tempo ao lado dos seus amigos e deles. Toriel viu-os abraçados e permaneceu em silêncio, observando aquele abraço que irradiava calma e compaixão. Ela começou a refletir se havia sido dura demais em ter brigado com ele antes.
      Aquele momento foi interrompido por um disparo que surgiu do outro lado do portão, derrubando-o. Frisk se soltou dele e viram que seus amigos estavam lá, eles haviam conseguido quebrar o portão que os deixou trancados afora. Era isso que Frisk pensava até ver Undyne indignada, vendo Sans apontando para a sala do trono.

Undyne: ... Você conseguiu porque já estava rachado!

Assim que a porta se quebrou, eles entraram rapidamente e então, viram o rei, Frisk e Toriel olhando-os igualmente. Eles olharam aquela cena por alguns segundos e não entenderam o que estava acontecendo.

Undyne: ... Perdemos algo?

Toriel: Olá, suponho que vocês são os amigos que ajudaram Frisk a chegar aqui a salvo.

Assim que ela falou, Sans reconheceu a voz dela, era idêntica a senhora que estava nas ruínas. Ele abaixou a cabeça, amedrontado e receoso de dizer a ela o que aconteceu. Já os outros a cumprimentaram animadamente.

Undyne: Sou Undyne, prazer em conhecê-la.

Mettaton: Claro, querida, eu sou Mettaton.

Papyrus: Eu sou o Grande Papyrus!

Sans: ... E ai?

Após ouví-lo, Frisk ficou preocupada de notar o tom de voz que veio dele. Mesmo que Frisk tenha perdoado-o, ele continuava chateado com o que aconteceu. Quando Toriel ouviu a voz dele, ela olhou-o assustada e reconheceu aquela voz. Emocionada, ela andou rapidamente e se aproximou dele para agradecê-lo imensamente. Todos olharam assustados com aquela cena, principalmente Asgore.

Toriel: Então era você quem esteve atrás da porta! Muito obrigada por ter protegido ela por mim, sabia que podia fazer isso...

Sans: Heh... não foi nada.

Por mais que ele aparentou estar bem, Toriel notou que havia algo errado com ele, ela não podia negar isso e olhou-o, preocupada.

Toriel: ... Você está bem?

Sans sabia que ela tinha sua intuição e viu que ela podia perceber facilmente que ele estava escondendo algo dela. Antes que ele tentasse explicar para ela o que aconteceu, Frisk se aproximou dela e falou, inadvertidamente.

Frisk: Ele me ajudou desde que saí das Ruínas, quando estive em perigo, ele sempre esteve me protegendo e me apoiando.

Sans: ... Criança?

Frisk: Até que um dia, a gente acabou brigando. Mesmo assim... Se não tivesse sido por todos vocês, eu não teria chegado até aqui.

Ela olhou para todos eles e seus amigos olharam-na surpresos por ouvirem essas palavras. Sans olhou-a atônito e não deixou de se sentir bem por ela. Toriel sorriu para ambos e se virou para conversar com Papyrus.

Toriel: Então você é o Papyrus, é tão bom finalmente te conhecer! Seu irmão me falou tanto de você. Papyrus: Wowie! Eu fui reconhecido pelo clone de Asgore! Esse é o melhor dia da minha vida!

Toriel: Ei Papyrus, O que o esqueleto foi fazer no cabeleireiro?

Papyrus: ... Fazer a barba?

Toriel: Não bobo, ele foi fazer as costeletas!

Após ouvirem isso, todos ficaram em choque, menos Sans e Toriel que estavam rindo histericamente.

Papyrus: EU MUDEI DE IDEIA! Esse é o pior dia da minha vida!

Todos não souberam qual o pior, ouvir um trocadilho da própria Toriel ou a reação do Papyrus, que é notavelmente engraçada e contagiante vê-lo irritado. Assim dizendo, todos ficaram rindo por alguns minutos daquela inédita situação.


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