O Caçador da Tempestade escrita por Karina A de Souza


Capítulo 13
Ao meu maluco da caixa azul


Notas iniciais do capítulo

E chegamos ao fim de mais uma história da Série Universo. Um obrigada especial pra todo mundo que chegou até aqui, que interegiu com comentários e tudo mais. Escritores escrevem pra si, mas é bom saber que há pessoas que gostam do que escrevemos. Muito obrigada ♥
Agora fiquem com o final dessa bagaça kkkkk



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—Vocês podem ligar se precisarem. -Mamãe disse, colocando a última mala no carro. -Mas não só se precisarem. Liguem todos os dias. Não. Nós ligaremos. Mas se algo acontecer...

—Mãe, a gente já entendeu. -Interrompi. -Não se preocupe. Nós três vamos ficar bem. -Lancei um olhar rápido para o Doutor. -Eu vou tomar conta desses dois. Sou a adulta responsável.

—Ei, por que você é a adulta responsável?-O Senhor do Tempo perguntou. -Eu tenho mais de novecentos anos.

—De nós dois, qual é o mais infantil?

—Eu não sou infantil. -Cruzou os braços.

—Ah, tá. Mãe, pai, façam uma boa viagem. Não se preocupem com a gente.

—É. -Alana concordou. -Nós lidamos com Cybermans... Vamos ficar de boa.

—Todos os números de emergência estão na geladeira. -Minha mãe lembrou.

—Nós vimos. -Avisei. -E vimos o número da Torchwood também. -Ela deu de ombros.

—Nunca se sabe o tipo de emergência que pode acontecer.

—E esperamos que não aconteça. -Papai disse. -Bom... Fiquem... Bem. -Esse era o meu pai, ótimo com as palavras, como podem ver.

Pouco depois eles estavam na estrada. Alana acenou até os perder de vista, então virou para o Doutor e eu, um sorriso travesso no rosto.

—Para onde vamos primeiro?-Perguntou

—Nada de viagens. -Avisei. -O Doutor e eu conversamos. Não há lugar seguro no espaço e tempo, não vamos te colocar em perigo.

—Mas...

—Você e eu vamos ficar bem aqui. O Doutor pode ir se quiser.

—Eu não vou a lugar nenhum. -Ele disse, colocando as mãos no bolso do sobretudo. -Estou muito bem aqui. -Ergui uma sobrancelha.

—Não. Você não aguenta uma vida doméstica.

—Por que acha isso?

—Eu te conheço. Não faz o seu estilo.

—Não mesmo, mas eu faço um esforço.

—Você não precisa fazer isso...

—Mas eu quero. -Alana olhou de mim pra ele.

—Acho melhor eu voltar para Girls in the House, ou vou ficar segurando vela. -Murmurou, se afastando rapidamente.

—Que foi que ela disse?

—Nada. -Menti. -As mesmas bobagens de sempre. Vamos entrar, está começando a chover.

***

O Doutor não estava exatamente acostumado a uma vida doméstica. Na verdade, eu nem sabia se um dia ele teve uma. Era bem óbvio que esse tipo de coisa não era a cara dele, mas não consegui convencê-lo a ir. Conforme os dias foram passando, comecei a perceber o motivo do Doutor ter ficado. Ele estava com medo. Depois de ter me deixado por semanas, eu acabei sendo sequestrada por sua regeneração futura. Ele queria se certificar de que nada assim acontecesse de novo. Eu descobri que estava certa quando o Doutor surtou ao achar que sumi.

Deixei Alana e ele na sala, assistindo TV, e fui pro meu banheiro raspar as pernas (o que, só pra constar, eu acho um saco). Algum tempo depois o Doutor estava gritando pela casa toda, me chamando, e invadiu o banheiro como se estivesse pronto para enfrentar uma frota de Cybermans.

—O que você acha que está fazendo?-Perguntei.

—Achei que você tinha sumido.

—Bem, eu não sumi, como pode ver. Agora se me der licença...

—Ah, é. Desculpe. -Saiu rapidamente, fechando a porta. Me encostei na parede e comecei a rir. O Doutor era uma figura.

O Senhor do Tempo estava se saindo bem como alguém caseiro, mas às vezes eu o pegava na jardim, observando a TARDIS. Me senti um pouco mal por ele, sabia o quanto gostava de viajar por aí, mas sempre que eu tocava no assunto, ele dizia que estava bem, então acabei deixando pra lá.

O que podia fazer, enfiá-lo na TARDIS e pedir pra ela levá-lo pra qualquer lugar? Acredite em mim, eu tentei falar com a nave. Ela não respondeu, mas tive a sensação de que tinha me ouvido.

Alana parecia ter uma relação melhor com a caixa azul. As paredes de seu quarto estavam se enchendo de desenhos dela, dos Cybermans, da sorveteria onde fomos com o Doutor, da River e de uma mulher de cabelos negros que, de acordo com Alana, aparecia em seus sonhos às vezes.

—Ela gosta de contar histórias sobre o espaço e tempo. -Disse, quando toquei no assunto. -Mas eu não sei quem é. Nunca vi antes.

Bem, não era a primeira vez que Alana falava de coisas estranhas, então decidi não surtar sobre isso.

Enquanto isso, o Doutor estava estirado na minha cama, lendo Harry Potter e o Cálice de Fogo numa velocidade absurda. Parei por um momento, encostada na porta, observando-o.

—Por que está me encarando?-Perguntou, sem olhar pra mim. Sorri e me sentei ao lado dele.

—Por que você é bonito. Achei que estava no quarto de hóspedes.

—Gosto mais do seu quarto.

—Você tem dormido na TARDIS.

—Não quero que ela fique com ciúmes e se volte contra você.

—Isso seria terrível. -Olhou pra mim.

—Você não acredita que ela esteja viva.

—Acredito. Só não entendo. Viva de que forma?

—Viva... Como eu e você. Viva... Viva. Alana sente isso, você deve ter percebido. Crianças são mais sensíveis. Eu a encontrei conversando com a TARDIS ontem.

—Okay. Não vou comentar o quanto isso é estranho... Por que a gente já viu umas coisas bem estranhas. E se eu tiver sorte... Posso ver mais.

—Nunca se sabe.

—Já está pensando em se livrar de mim?

—Não. Eu só descobri que planejar algo não significa que vá acontecer.

—Entendo. Mas saiba que planejo te incomodar por muito mais tempo. E nem adianta pedir pra TARDIS se livrar de mim. -Sorriu.

—Acho que consigo te aguentar por mais um tempo.

—Idiota. Ah, eu nem perguntei. O Mestre... Você o encontrou?

—Não. Mas pelo que ele disse... Deve acontecer futuramente.

—Malditas linhas do tempo. -Riu.

—É. Acaba complicando às vezes.

Ficamos um tempo em silêncio, o Doutor encarando o livro, sem lê-lo, enquanto eu o observava. Então, sem saber o que estava fazendo... Eu tentei beijá-lo.

O Doutor devia ter bons reflexos, por que conseguiu desviar.

—Kali, não é uma boa ideia. -Avisou, uma expressão estranha no rosto.

—Por que você tem mais de novecentos anos? Isso é pedofilia para os Senhores do Tempo?

—O que? Não. É que...

—Eu estou na friendzone.

—Hã?-Suspirei.

—Deixa pra lá. Tudo bem, sem problemas.

—Kali...

—Sério, tá tudo bem. Eu sou civilizada, não vou ficar insistindo. -Desviei o olhar. -Vou começar a preparar o jantar.

—Você quis dizer “colocar a lasanha no micro ondas”?

—Exatamente. -Fiquei de pé, então parei. -Doutor, você já amou alguém?

—De que forma?-Encarei meus pés. Ele pareceu ter entendido. -Já. Mas o amor não é um só, Kali. Ele tem muitas formas. -Fez uma pausa. -Você vai encontrar alguém para amar dessa maneira. De preferência alguém que não seja um alien canibal. -Sorri.

—Engraçadinho. Você lava a louça hoje.

—Ei! Isso é algum tipo de vingança?-Fiz uma expressão maldosa.

—Talvez.

***

Comecei a estender as roupas no varal, aproveitando o sol. As semanas de chuva tinham acumulado roupas na lavanderia, e quando o sol se abriu naquela manhã, eu sabia que devia aproveitar.
A rua estava bem quieta. Só ouvia o som de alguns carros passando de vez em quando, e a voz de Sharon del Adel cantando do meu celular.

Alana estava na escola. O Doutor tinha saído bem cedo, a TARDIS não estava mais lá quando acordei, mas ele tinha deixado um bilhete colado na minha porta. “Não se preocupe, não fugi de você. Volto logo”.

Meus pais já tinham voltado de viagem, mas ambos já tinham ido trabalhar. Pensei que seria o dia perfeito para recomeçar as viagens com o Doutor, mas ele tinha decidido sumir.

O som familiar da TARDIS soou atrás de mim. Me virei pra ela, notando que não era a nave do meu Doutor, e sim a de sua regeneração futura. Isso, eu garanto, era uma surpresa.

Quando a TARDIS terminou se materializar, a porta abriu e o Doutor desceu. O ex-Caçador da Tempestade.

—Parece surpresa em me ver. -Comentou.

—Não esperava uma visita, não diretamente. Você parecia ter preferência em me observar de longe.

—Eu teria vindo antes, mas o garotão magrelo não saía de perto.

—Ele é você. -Deu de ombros.

—Regeneração é como uma loteria. -Achei melhor não perguntar o que isso devia significar.

—E a sua guerra? Como terminou?

—Spoilers, Kali. Fuja dos spoilers.

—Meio difícil, eles me seguem. -Cruzei os braços. -Você está bem?

—Estou. -Colocou as mãos nos bolsos do casaco. -E você?

—Estou ótima. -Assentiu. Mais uma vez o som da TARDIS soou, e a nave se materializou bem ao lado da outra. Meu Doutor correu para fora.

—Está tudo bem?-Perguntou, ficando entre mim e sua regeneração futura.

—Está, não se preocupe.

—Bom, eu tenho que ir. -O outro Doutor avisou. -Tenho que buscar a Idris no trabalho. -Olhou para o seu outro eu. -Tente não se atrasar quando for sua vez, ela odeia atrasos.

—Vou tentar lembrar disso.

—Maravilha. -Lançou um olhar rápido pra mim então voltou a encarar o outro. -Tente ser gentil quando contar a ela.

—Eu vou. -Franzi a testa. Do que raios aqueles dois estavam falando?

—Até mais, Kali.

—Até. -Murmurei, confusa. O Doutor futuro entrou em sua TARDIS e se foi. -O que ele quis dizer com...

—Tenho que te levar num lugar. -Interrompeu, virando pra mim. -Podemos ir?

—Claro. Aonde vamos?-Estendeu a mão, pegando a minha.

—Prefiro que seja surpresa.

***

De alguma forma, uma parte minha sabia o que ia acontecer. Sabia o que o Doutor ia me dizer. Talvez tenha acontecido quando vi o lugar onde estávamos: um jardim imenso, cheio de flores dos mais diversos tipos, árvores, estátuas, uma fonte enorme, e alguns bancos. E mesmo que fosse um lugar tão grande, não havia mais ninguém.

Me sentei num banco de madeira, ao lado do Doutor, e fiquei em silêncio, esperando pelo que ele queria dizer. E não foi surpresa nenhuma quando ele disse que estava partindo, definitivamente, sem mim. Ele foi gentil, cuidadoso com as palavras, tomando todo cuidado do mundo mesmo sabendo que não era uma notícia fácil e indolor.

—... Eu preciso que você entenda que não fez nada de errado. Nada mesmo. Não é uma questão de culpa, ou algo do gênero. Tudo acaba e eu preciso acabar aqui antes que seja tarde demais. Kali, você foi fantástica, você é fantástica, mas... Eu tenho que terminar isso agora. Espero que um dia você possa me perdoar e entender.

—Perdoar? Entender?-Olhei pra ele, lágrimas borrando minha visão. -É claro que eu entendo. Ouvi você falando dos outros e de como sofreu quando eles sofreram. Eu nunca poderia te odiar por isso. Nunca. Por que eu... -Respirei fundo. -Você sabe.

—Eu sei. Eu sei. -Limpei o rosto com a mão.

—Vou te ver de novo? Não como... Aquela regeneração que se torna o Caçador da Tempestade. Você vai voltar?

—Kali, eu não sei... Eu...

—Você nunca volta. Nunca olha para aqueles que se foram.

—Você vai ficar bem sem mim. É esperta. É brilhante, Kaliane Silva. Você deu uma cadeirada num Zygon, desafiou Cybermans e piratas... Sobreviveu à índios canibais... Vai ficar ótima.

—Eu vou sentir sua falta.

—Vou sentir falta de você também. -Segurou minha mão. -Obrigado por tudo, Kali. -O abracei o mais forte que consegui, não querendo soltá-lo.

—Obrigada. Obrigada, Doutor, por me mostrar que o Universo é mais do que imaginei. E obrigada por todo o resto também.

Eu não sei quanto tempo ficamos ali, enquanto o tempo passava por nós silenciosamente. Eu queria que aquele momento durasse o máximo de tempo possível, e quanto ele acabou, foi como se tudo tivesse virado de ponta cabeça.

Ouvi o som da TARDIS, pela última vez, e chorei. Era o fim de uma era brilhante.

***

ALGUNS ANOS DEPOIS

Assinei mais um livro e fiz uma pausa, tomando um pouco de água que estava na garrafa, mexendo o pulso cansado. Quantos autógrafos já tinha dado? Havia muitos mais para dar, a fila parecia não ter fim.

No começo, foi bem difícil saber que o Doutor não voltaria. O hábito de olhar pela janela esperando ver a TARDIS retornou, mas conforme o tempo foi passando, diminuiu até sumir. Eu ainda tinha esperança de ver o Doutor? Claro que sim. Talvez todos que ele tenha deixado tivessem. Talvez todos tenham se pegado observando em volta, os ouvidos apurados esperando ouvir o som da TARDIS.

Minha mãe disse que um jeito fácil de lidar com a situação era a colocando para fora, não guardando tudo pra mim. Passei horas tentando imaginar como faria isso, até que meu olhar esbarrou na máquina de escrever que estava na minha cômoda. Foi assim que o livro “O Caçador da Tempestade” nasceu. Foi assim que eu contei ao mundo minhas aventuras com o Doutor, sem que me achassem louca, por que era “tudo ficção”. Apenas uma história.

Meus pais ficaram animados com a publicação do livro, e acabaram me contando suas histórias, para que as colocasse no papel também. Isso estava em andamento.

Alana estava trabalhando na Torchwood. Não era a mesma que Jack Harkness comandava, mas ele havia a ajudado a entrar na agência. Eu não fiquei muito contente com minha irmãzinha tendo que enfrentar aliens e usar armas, mas o que podia fazer? Era o que ela queria, afinal.

—Foi tão triste quando ele a deixou. -A garota na minha frente disse, ajeitando os óculos. -Eu shippava os dois. Por que eles não ficaram juntos?

—Nem sempre tudo acaba como a gente queria, infelizmente. Mas eles foram felizes juntos, e continuaram felizes depois. -Sorriu e pegou o livro, já assinado, saindo da fila em seguida.

River tinha aparecido no dia anterior, quando o livro foi lançado. Ela me abraçou e disse que tudo ficaria bem, então sumiu após me pedir para assinar três livros, um em nome dela e outros dois para Amy e Rory Pond. River Song continuava sendo estranha.

Mais um livro foi colocado na minha frente. Esfreguei a caneta para fazê-la pegar melhor.

—Para quem eu assino?-Perguntei.

—“O Doutor” é o suficiente. -Ergui a cabeça, surpresa. -Eu adorei a dedicatória, se quer saber. “Ao meu maluco da caixa azul”.

—Doutor. -Fiquei de pé, contornando a mesa e o abraçando. -Eu senti tanto a sua falta...

—Eu sei. Sinto muito. -Se afastou para me olhar.

—Você está bem? Por que veio aqui?

—Só queria ter certeza de que está bem.

—Só checando?-Sorriu.

—Só checando. -Se apoiou em mim, o sorriso sumindo.

—Doutor? Você está bem?

—Um pouco cansado, só isso. Infelizmente não tenho muito tempo. Pode assinar pra mim?

—Claro. -O soltei com cuidado, preocupada, e autografei o livro. -Tem certeza que está bem?

—Tenho. Eu preciso ir. -Pegou o livro. -Até a próxima, Kaliane Silva. Foi um prazer.

O abracei mais uma vez, sem conseguir espantar a sensação de que havia algo errado acontecendo. Isso continuou mesmo depois que o Doutor partiu. Eu queria correr atrás dele e fazê-lo me dizer a verdade, mas me segurei e continuei ali, fingindo que estava tudo bem.

—Eu adorei o sei livro. -Uma mulher disse, se aproximando. -Você escreve muito bem. E é uma história e tanto. Posso bater uma foto com você?

—Claro. -Sorriu, pegando a câmera e batendo a foto.

—Obrigada. Você não sabe o quanto isso é importante. Pode assinar?

—Claro que sim. Como você se chama?-Seu sorriso aumentou.

—Missy. Eu me chamo Missy.


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Notas finais do capítulo

Número 1: Mulher de cabelos negros que aparece para contar histórias? Será que pegaram a referência? Olá, Idris-TARDIS. Yep. Eu acabei fazendo isso por que imagino que crianças sejam mais sensíveis à TARDIS, e que tenham um tipo diferente de percepção sobre ela. Além disso, gosto de imaginar a imagem daquela mulher como a alma da nave.
Número 2: Harry Potter e o Cálice de Fogo? David participou do filme, então escolhi esse livro, como uma referência. Vocês já devem ter percebido que eu AMO referências.
Número 3: Sim, o 12th Doutor já voltou a ser ele mesmo.
Número 4: O Doutor estava prestes a se regenerar quando viu Kali pela última vez. Ele estava fazendo aquela despedida, vista na série.
Número 5: Sim, a Missy apareceu no final e não, não foi aleatório. Infelizmente, não posso dizer nada sobre esse encontro, apenas que as consequências dele serão vista em "Idris".
A próxima fanfic a ser postada, também da Série Universo, é "Ametista". Com a protagonista de mesmo nome, a fanfic conta a história de uma mulher totalmente fora dos padrões de companion, e que cruza o caminho do Doutor de forma inesperada.
Como ainda estou escrevendo "Ametista" (estou na reta final), não sei se vou conseguir começar a postá-la quarta que vem, como planejado. Caso termine, posto. Caso não termine, é provável que poste outras histórias.
Então, obrigada mais uma vez e até mais, gente ♥



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