The Great War escrita por Pedro Targaryen 08, Karina Stark


Capítulo 4
Plots and Strategies After a Hero's Funeral


Notas iniciais do capítulo

"Eu não vou parar a roda, eu vou quebrar a roda."
Daenerys Targaryen



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O dia amanheceu tranquilo, os pássaros cantavam e a neve começava a derreter. Ao que parecia, havia chegado o fim da Grande Noite junto com o fim da vida de Jon Snow. O grande herói da Grande Guerra, O Príncipe Que Foi Prometido, Lobo Branco, herdeiro de Rhaegar Targaryen. Embora ninguém nunca fosse saber desse último título. Ele foi enterrado nas Criptas de Winterfell, ao lado de Lorde Eddard Stark, quem ele sempre pensou ser seu pai.

 

Daenerys estava nos aposentos dados a ela ali em Winterfell sentindo-se melancólica graças a perda de Jon. E ao mesmo tempo irritada por perder mais um homem em sua vida. Por que ela sempre se apaixonava por heróis e guerreiros mesmo? Era o que pensava enquanto aguardava Tyrion chegar para discutir com ele seus planos sobre King’s Landing e Cersei Lannister.

A Grande Guerra havia acabado e agora ela poderia reaver o Trono que era seu por direito. Podia ter perdido Jon, mas conquistaria o Trono de Ferro de um jeito ou de outro. Era a única esperança que lhe restava. E não tinha mais paciência para seguir os planos inteligentes de Tyrion. Enquanto pensava nisso ouviu baterem a porta.

— Entre.

A Mão da Rainha entrou e lhe fez uma rápida reverência.

— Vossa Graça. Missandei disse que queria falar comigo e que era urgente.

— Sim. A Grande Guerra finalmente acabou e agora não há mais nada que me impeça de chegar ao Trono de Ferro. Nada além de Cersei Lannister. – disse Daenerys num tom de voz grave.

— Imagino que queira discutir sobre o próximo passo em relação a Cersei, então. – disse Tyrion um pouco preocupado.

— Não, meu senhor. Discutir não. Estou lhe avisando que pretendo pegar Drogon e ir até a Fortaleza Vermelha para queimá-la com Cersei lá dentro. Ela é a única coisa entre mim e o Trono. Com ela morrendo não haverá mais nada me impedindo de chegar até ele.

— Vossa Graça, já falamos sobre isso. Se queimar a Fortaleza Vermelha não matará apenas Cersei, mas também quem mais estiver lá dentro. – Tyrion tentou argumentar agora definitivamente preocupado. – Tenho certeza que podemos pensar em outro plano que a fará vitoriosa também.

— Já estou farta de seus planos que não funcionam! E estou farta de perder pessoas queridas para a guerra... – Dany disse pensando triste em Jon, Olenna Tyrell, Sor Barristan Selmy, seu filho Rhaego e Drogo.

— Minha rainha, seja razoável. Sim, irá matar Cersei se botar fogo na Fortaleza Vermelha, mas também pessoas inocentes que apenas trabalham lá. Pense no que Jon Snow lhe disse. Se fizer isso não será diferente de todos os outros reis ruins que já existiram. Além disso, Varys e eu estivemos discutindo sobre um plano que tem grandes chances de dar certo.

Daenerys o olhou afetada ao lembrar das palavras de Jon e, por fim, assentiu para que Tyrion lhe contasse qual era o plano.

 

Mais tarde, Sor Jaime Lannister estava no estábulo ajeitando seu cavalo para partir quando é surpreendido por seu irmão.

— Meu irmão, então está mesmo de partida.

— Vou avisar a Cersei que a Grande Guerra acabou. Ela provavelmente vai querer me jogar nas masmorras ou me matar por ter vindo até aqui, mas tenho que voltar para ela. Ela carrega meu filho, apesar de tudo. – disse Jaime com certo desânimo.

— Eu realmente espero que nossa querida irmã não o mate. Mas, já que vai até ela, preciso de um favor. – disse Tyrion vendo Jaime assentir em concordância. – Preciso que avise a Cersei que daqui a vinte dias bateremos a sua porta e que minha rainha quer uma reunião.

— E qual o motivo dessa reunião?

— Convenci Daenerys a tentar negociar com nossa irmã em relação ao trono e ao reino, ao invés de matá-la como era sua ideia inicial. Não quero ser um dos fatores que ajudaram a exterminar minha família, apesar de tudo. – disse Tyrion de certa forma aliviado.

— Bem, eu tentarei convencê-la. Mas você conhece Cersei. Se ela não aceitar eu não terei culpa. – Jaime falou já pensando em como seria difícil fazer Cersei escutá-lo.

— Obrigado, irmão. Boa viagem. – os dois se despediram e Tyrion observou seu irmão partir.

 

Daenerys estava no pátio com Varys e Lady Sansa, quando alguém usando uma capa vermelha e montado em um cavalo atravessou o portão e seguiu diretamente até a Mãe dos Dragões. Sansa, ao perceber quem era, perguntou de modo cortante:

— O que você faz aqui, Melisandre? Você foi banida do Norte pelo Jon. E, se não estou enganada, a sentença caso voltasse aqui seria a morte.

— Acalme-se – disse Daenerys tocando o ombro de Sansa. – Tenho certeza que ela não apareceria aqui se não fosse importante. Vamos ouvi-la.

— Vossa Graça, Lady Sansa, há um mês eu tive uma visão da morte de Jon Snow na Grande Guerra. Decidi voltar para avisá-lo mesmo correndo o risco de perder a cabeça. Mas pelo visto não consegui chegar a tempo. – a sacerdotisa disse triste abaixando a cabeça. – Vossa Graça, depois da morte de Jon eu vi no fogo que você é a Rainha Prometida e o Senhor da Luz ordenou que eu lhe encontrasse e jurasse lealdade.

A Mãe dos Dragões convenceu Sansa a permitir que sacerdotisa ficasse, afinal Daenerys partiria no dia seguinte e quem fizesse parte de sua comitiva iria com ela.

 

Ao raiar do sol do dia seguinte, o exército de Daenerys Targaryen partia para as Ilhas de Ferro atrás de seus últimos aliados. E de lá iriam até Rochedo Casterly resgatar os Imaculados que haviam ficado sem suprimentos e sem ter como sair do território dos Lannister.

 

E, então, depois de vários dias viajando de Winterfell até Pyke, e de Pyke à Rochedo Casterly, estavam indo agora rumo à King’s Landing a frota de Daenerys juntamente com a frota dos Greyjoy para cercar a cidade e não deixar outra opção a Cersei além da que Daenerys e Tyrion pretendem anunciar na Reunião das Duas Rainhas.


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Notas finais do capítulo

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