How We Get Here escrita por TatyNamikaze


Capítulo 14
Capítulo 14 - O Primeiro Passo


Notas iniciais do capítulo

Olá, desculpem a demora, as últimas semanas foram complicadas, mas hoje estou aqui e espero que gostem do capítulo.
Boa leitura!

P.S. o ocorrido com a Sakura tem um propósito, ou seja, não foi inserido na história simplesmente pra dar mais capítulos e sim porque é importante.



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How We Get Here

Capítulo Quatorze - O Primeiro Passo



Sasuke Uchiha

 

— Como assim quem sou eu? — perguntei. Não estava entendendo nada.

Ela havia acabado de acordar depois do susto que me deu, e a primeira coisa que ela diz é "Quem é você”?

O que estava acontecendo?

— Eu não sei quem você é. — Sakura disse, a feição um pouco assustada. — Não te conheço.

Acho que uma facada doeria menos que aquelas palavras. Virei-me para Tsunade, buscando uma resposta para aquilo.

— O que está acontecendo?

A loira estava com os braços cruzados e com uma expressão também preocupada no rosto, e com Ino não foi diferente. A Yamanaka estava de boca aberta e já derramava lágrimas.

— Sakura. — Tsunade aproximou-se dela.

Os olhos verdes confusos dela desviaram-se para a Godaime.

— Sakura? Quem é Sakura?

Nós a observamos, ambos confusos.

— Você não se lembra de nada? Nem do seu nome? — Ino perguntou, enxugando as lágrimas que haviam acabado de escorrer.

— Não. — respondeu, séria. — Quem são vocês? E como vou saber que não vão me fazer mal? — os olhos esmeraldas pareciam assustados.

— Não se preocupe, não vamos te fazer mal. Nós duas somos médicas, você está no hospital de Konoha, e esse é seu amigo. — Tsunade apontou para mim.

— O que está acontecendo? — perguntei.

Eu já não estava entendendo o motivo de ela não me reconhecer.

— Acho melhor sair, Sasuke, Ino e eu vamos examiná-la e, depois, explicamos para você direitinho o que está acontecendo. Agora vá, Sasuke.

Respirei fundo. Tsunade tinha razão, seria melhor que eu saísse mesmo para que elas pudessem examiná-la direito.

Deixei o quarto com o coração pesado e a mente a mil, preocupado com Sakura. Sentei-me na recepção ainda mais nervoso do que quando entrei e permaneci por lá por incontáveis minutos. Eu nem mesmo tinha noção de quanto tempo esperei, pois cada segundo parecia uma eternidade.

Até que Tsunade surgiu no fim do corredor e caminhou até mim.

— Sasuke, a pancada na cabeça foi mais forte do que pensei e, devido a ela, Sakura perdeu todas as memórias, uma amnésia total.

Arregalei os olhos. Amnésia total? Ela não se recordava das lembranças?

— Mas ela vai recuperar, não é? — perguntei, preocupado.

E se ela nunca se lembrasse de mim? De sua vida? Dos nossos sentimentos?

Eu estava nervoso e preocupado, e a resposta de Tsunade não deixou-me mais aliviado.

— Com certeza, vai, o problema é o tempo que isso pode demorar.

— O que quer dizer com isso?

— Que ela pode demorar a recuperá-la, já que depende apenas dela.

Meu peito se apertou nesse instante, pensando na possibilidade de Sakura ficar anos assim ou, até mesmo, para sempre. Afastei esses pensamentos no mesmo instante, tentando pensar positivamente.

— Há algo que eu possa fazer? — perguntei.

— Talvez, passar mais tempo com ela fazendo coisas que ela gosta de fazer possa estimular a memória a voltar. Quem sabe, aos poucos, não vem algumas lembranças? 

— Certo.

Não sabia se aquilo funcionaria, mas não custava tentar. Eu faria tudo o possível para vê-la bem.

— Pode entrar para vê-la se quiser.

Hesitei um pouco antes de assentir com um aceno, pensando se seria uma boa ideia, já que Sakura não sabia quem eu era.

Por fim, eu segui até o quarto.

Abri a porta com calma, já atraindo o olhar assustado e desconfiado de Sakura, que encontrava-se sentada na cama do hospital, com as costas escoradas em um travesseiro na cabeceira da cama.

O olhar dela me fez hesitar por um instante, mas logo recuperei minha postura e caminhei para mais perto.

Sakura parecia com medo agora.

— Não se preocupe, não vou te fazer mal. — sorri fraco. — Você não se lembra de nada mesmo?

Ela abaixou o olhar, triste.

— Não. — fitou as mãos sobre o colo. — Você era meu amigo? 

Amigo… Não, com certeza, eu não era só um amigo, mas ela não estava pronta para saber de tudo agora.

Era melhor ir com calma.

— Eu sou seu amigo. — respondi do jeito mais calmo que consegui.

— Há muito tempo?

— Sim, desde crianças. — respondi, sentando-me na beirada da cama.

— E como eu sou? Disseram-me apenas que eu me chamo Sakura Haruno, mais nada. Você pode falar um pouco sobre mim, já que é meu amigo há muito tempo. — pediu, e vi, em seus olhos, curiosidade.

Fiquei alguns segundos parado, pensando no que falaria. Eu a conhecia muito bem, de fato, mas falar para ela era um pouco difícil de se fazer.

Porém, seus olhos imploravam por aquilo, e eu não podia dizer não.

Sorri, pensando no quanto ela era incrível.

— Bom, você é inteligente, forte, uma excelente ninja médica...

— Ninja? 

— Sim, ninja. — confirmei, e, pela sua expressão nada surpresa, Tsunade já havia falado algo sobre isso com ela. — Você é uma pessoa que se preocupa mais com os outros do que consigo mesma e nunca desiste dos seus amigos.

— Está querendo me animar? — perguntou.

— Estou falando a verdade.

Ela sorriu, sem graça.

— Pelo que diz, provavelmente, eu era uma pessoa feliz. Pena que eu não consigo me lembrar de nada. Nem do seu nome.

Seu semblante assumiu uma feição tristonha outra vez.

— Sasuke.

Ergueu o olhar, confusa.

— Oi?

— Meu nome é Sasuke, Sasuke Uchiha. — sorri fraco.

— É um nome bonito. — ela disse, sorrindo. — E então, Sasuke, você sabe quando vou poder sair dessa cama?

— Não sei. — respondi.

— Pergunta àquela moça que estava aqui agora a pouco, acho que ela disse que se chamava Ino, por favor, eu quero sair logo dessa cama, odeio ficar deitada.

Respirei fundo, fitando seu semblante um pouco mais relaxado agora.

— Não sei se é uma boa sair, você ainda não está totalmente recuperada da pancada. — ao ouvir-me, seus olhos lacrimejaram um pouco, e seu semblante assumiu uma feição tristonha. Suspirei, não sabia dizer não para ela. — Mas eu vou perguntar. — completei, fazendo-a sorrir de leve.

Acenei em despedida e caminhei para fora do quarto, de onde já pude ver Ino caminhando pelo corredor.

— Sasuke-kun. — cumprimentou ao aproximar-se de mim.

— Ino, quando a Sakura receberá alta? — fui direto ao ponto.

— Bom, ela ainda está em observação, mas, provavelmente, amanhã, já deve receber alta.

— Hm.

Entrei novamente no quarto, encontrando Sakura da mesma forma, exceto o rosto, que estava com uma expressão mais leve.

Sorriu ao me ver.

— Falei com a Ino, e ela disse que, provavelmente, receberá alta amanhã.

— Amanhã? Ainda vou ter que ficar hoje no hospital? — Sakura parecia entediada.

— Sim.

Ela suspirou cansada, depois, assentiu, pois sabia que era melhor assim.

Poucos minutos depois, Tsunade entrou no quarto, dizendo que Sakura precisava fazer alguns exames, então, despedi-me delas com um aceno e segui para um restaurante.

Estava faminto.

 

. . .

 

— Me chamou, Kakashi? — perguntei assim que adentrei sua sala, encontrando-o na mesma posição de sempre.

Os cotovelos apoiados sobre a mesa, e a cabeça, nas mãos entrelaçadas.

— Sim, quero que monte uma equipe especializada em infiltração. Preciso que descubram o que os renegados localizados no país do Fogo pretendem fazer. Sei que, para derrotar todos eles, seriam necessários muitos ninjas, mas, nesse momento, a segurança da Folha está bem crítica, então, quero que eles se empenhem em desvendar os planos deles. E também quero que monte equipes para patrulhas diárias ao redor de Konoha, porque não sabemos como os últimos renegados entraram aqui, então, precisamos de atenção em dobro. — seu olhar estava sério enquanto encarava-me. Assenti com a cabeça. — Vou deixar a segurança da Folha com seu esquadrão, Sasuke, confio em suas habilidades de liderança. Tem passe livre para decidir o que será o certo a fazer em determinadas situações, então, não me decepcione.

— Eu não vou. — falei confiante, e Kakashi sorriu por baixo da máscara.

— Conto com você. — assumiu uma feição séria novamente. — Faça o que lhe pedi e, se receber algum relatório com informações importantes, me avise o mais rápido possível.

— Certo.

Kakashi, então, dispensou-me, e eu segui para o trabalho. Cheguei ao grande galpão onde o esquadrão da Anbu já estaria reunido em poucos minutos, encontrando todos à minha espera, já aquecidos e devidamente equipados. Separei a equipe especializada em infiltração e, depois, planejei as melhores estratégias que minha mente cheia possibilitou pensar para defender e patrulhar Konoha.

Aproveitei para determinar, de uma vez, as equipes responsáveis por isso, mandando-os logo para suas determinadas funções e fiz um treinamento intensivo com os shinobis restantes, os quais tiveram como oponente eu mesmo.

Eu precisava de ação para aliviar minha mente, então, foi o único jeito que eu encontrei de treiná-los e acabar com meu estresse de uma vez só. Mas é claro que eu peguei leve com eles, porque nenhum era páreo para mim.

 

. . .

 

Era sete da manhã quando eu cheguei ao hospital para ver se estava tudo bem com a Sakura e, ao entrar no quarto, tive a surpresa de encontrá-la já de pé, observando a rua pela janela.

Ela parecia bem.

— Já está liberada? — perguntei assim que fechei a porta, mas ela pareceu não ouvir. Estava distraída demais observando o movimento na rua. — Sakura?

Ela virou-se para mim, notando minha presença no quarto.

— Desculpe, eu não tinha te ouvido, Sasuke.

— Sem problemas. — aproximei-me dela, que sorriu em cumprimento.

— O que você havia perguntado?

— Se já está liberada. — respondi calmamente.

— Ah, sim. Estou sim. — sorriu, e parecia aliviada.

— Quer que eu te acompanhe? Não é bom ir sozinha.

Após minha sugestão, ela abriu e fechou a boca algumas vezes, hesitante sobre o que dizer, porém logo sua expressão facial suavizou-se.

— Pode ser, eu não lembro-me de ninguém e nem onde ir, então, vai ser melhor. — sorriu. — Mas não irá te atrapalhar? Você deve ter coisas a fazer.

— Já resolvi as mais importantes ontem, hoje não terá problema se eu chegar mais tarde.

— Então, tudo bem. — sorriu, tímida e me acompanhou para o lado de fora do quarto. — Onde vamos, Sasuke?

— Vamos andar por Konoha inteira.




. . .

   



Sakura Haruno

 

Eu não sabia o que estava acontecendo.

Acordei em um lugar totalmente estranho, com pessoas estranhas e realidades estranhas. Ninja? Que história era aquela? Era algo absurdo, de fato, mas, ao ver com meus próprios olhos aquele “chakra" e ouvir as explicações da médica a respeito disso, acabei acreditando — e isso explicaria o olho roxo de Sasuke, já que ninguém tem olho dessa forma e cor.

Mas, por mais que eles me parecessem sinceros nas palavras quanto a mim e o que eles eram para mim, eu não conseguia confiar totalmente neles.

Era estranho estar ao lado de pessoas que diziam ser próximas e não fazer ideia de quem são, e, principalmente, de não saber quem você é.

Fiquei apavorada no início, afinal, e se eles não fossem o que diziam ser? Ou se eu não fosse o que eles diziam que eu era?

De fato, era uma situação delicada e apavorante, mas eu precisava manter a calma, e eles me pareciam bem sinceros, então, decidi dar um voto de confiança.

O ninja — era meio estranho pensar nisso ainda — chamado Sasuke, que dizia ser meu amigo, ia me acompanhar no passeio pela vila, já que não era seguro eu andar sozinha, e eu também não fazia ideia de onde ir por conta própria.

Eu queria muito conhecer Konoha, ou melhor, tentar relembrar algo, então, fomos nos lugares que eu mais costumava frequentar — segundo o Uchiha —, que ia do hospital a restaurantes e parques. Ficamos a manhã inteira passeando nos lugares e percebi que Sasuke não era muito de falar, era mais fechado e quieto no seu canto. Às vezes, falava algumas frases, mas nada muito longo ou com empolgação.

Fomos até um restaurante — que, segundo Sasuke, era meu favorito — e realizamos nossos pedidos. Ele disse que seria bom eu pedir o que sempre pedia, então, lá estava eu comendo bolinhos doces enquanto o via saborear seus bolinhos de arroz — Sasuke comentou que não gostava de doces.

Ambos comendo em silêncio porque eu ainda não estava muito à vontade com ele. Era difícil estar perto daquele cara mesmo que tenhamos passado a manhã juntos, eu ainda sentia que estava perto de um desconhecido, afinal, ele não falou nada sobre ele — porém, demonstrou saber muito sobre mim.

Já íamos andar mais por Konoha para ver se alguma memória voltava quando um ninja apareceu e disse que um tal de Kakashi havia chamado Sasuke para realizar uma missão — que eu não entendi muito bem qual era, apenas ouvi algo como renegados e país do Fogo.

— Daqui a pouco, chego na torre, pode ir primeiro. — foi o que Sasuke disse ao ninja, que, assim que assentiu, saiu pulando pelos telhados das casas.

Era muito estranho e surpreendente ver isso, mas só serviu para confirmar mais ainda as explicações da ninja médica que apresentou-se como Tsunade.

— Vou te mostrar sua casa primeiro. — Sasuke disse para mim assim que o ninja sumiu.

Assenti com a cabeça, seguindo-o pelas ruas em silêncio, até pararmos. Ele, então, apontou para uma casa de dois andares, cuja fachada fora pintada de um tom claro, e flores destacavam no jardim em frente.

— Essa é a sua casa.

Olhei atentamente cada detalhe e sorri fraco, vendo que tudo era tão bonito, do jeito que eu gostava.

— Muito obrigada. — disse, sorrindo para ele.

— Hm. — resmungou, mantendo a postura séria. — Aqui está a chave, estava no seu jaleco. — entregou-me um chaveiro com duas chaves.

Olhei o objeto por alguns instantes, pensando no quanto era estranho estar naquela situação — sem reconhecer a própria casa e os amigos.

Eu só queria minha memória de volta. Só queria saber quem eu era.

— Agora, preciso ir.

Acenei em concordância para ele, sabia que ele precisava resolver algo importante pelo semblante do ninja que veio chamá-lo, e eu não podia atrapalhá-lo.

— Só mais uma coisa. Não fique andando sozinha por aí, principalmente, à noite, é perigoso.

— Tudo bem. — sorri, e ele acenou antes de sair correndo pelos telhados das casas de forma ágil.

 

. . .

 

Pensei em esperar um pouco para ver se Sasuke voltava, porém ele não apareceu, e eu estava com fome, então, mesmo sabendo que não devia fazer isso — e que Sasuke não ia gostar muito disso —, resolvi sair.

Eu caminhei pelas ruas lentamente enquanto observava as construções nada familiares e o céu escuro, realizando o mesmo trajeto que ele e eu fizemos mais cedo, chegando ao restaurante em que almocei.

Sem saber o que mais pedir, resolvi comer os mesmos bolinhos do almoço, que estavam ótimos por sinal, mas não me faziam lembrar de nada.

Eu estava distraída e pensativa, refletindo sobre a sorte que eu tinha por sofrer um acidente e perder a memória — perguntando-me mentalmente o motivo disso acontecer logo comigo. Antes mesmo que eu me desse conta, os bolinhos, em meu prato, se acabaram, e eu suspirei cansada antes de levantar-me da mesa em que me encontrava e seguir até o balcão para pagar, à garçonete, pela comida — com o dinheiro que encontrei em cima da cômoda do meu quarto.

Nem cinco minutos se passaram, e eu já estava andando pelas ruas silenciosas de Konoha, as quais eram iluminadas por poucos postes de iluminação e a luz da lua cheia no céu escuro da noite, seguindo o mesmo trajeto de antes.

Mas, minha mente estava repleta dos mais confusos pensamentos e das mais diversas perguntas, tanto que eu queria um pouco de paz, queria acalmar-me. Sem ânimo para voltar para casa, sentei-me em um banco de concreto que havia na rua e fiquei fitando o céu, perguntando o que seria de mim se minha memória não voltasse.

Até que senti a presença de alguém, sentando ao meu lado.

— É uma linda noite, não é? — um homem alto, forte e com roupas escuras falou.

E eu deveria ter saído o mais rápido possível dali, ouvido Sasuke e permanecido em casa, mas o semblante dele era estranhamente calmo, tanto que eu não sentia medo de sua presença mesmo estando de noite.

— Sim.

— O que faz aqui sozinha? — ele perguntou, olhando no fundo dos meus olhos.

Os seus eram tão verdes quanto os meus e possuíam um brilho intenso e calmo ao mesmo tempo.

— Estou pensando. — falei baixo, olhando para o chão. — Quem é você?

Voltei a fitá-lo, curiosa.

— Não se preocupe, somos amigos de infância. — sorriu terno. — Soube do que houve com você, Sakura, e eu sinto muito. Se eu puder ajudar em algo...

Sorri triste, abaixando a cabeça.

— Obrigada, mas você não pode me ajudar. Ninguém pode. — doía dizer aquilo, mas era a verdade. A volta das minhas lembranças só dependiam de mim. — Somos mesmo amigos?

Ele sorriu.

— Sim, somos sim. Convivemos juntos desde sempre, éramos bem próximos. Você, até mesmo, compartilhava segredos comigo.

Observei-o enquanto falava sobre nós, sorrindo a cada frase.

Ele parecia sincero.

— Desculpe não ter te visitado no hospital, mas estava em missão.

— Eu entendo. — sorri fraco. — Agora, me fale mais sobre esses segredos. — eu estava curiosa a respeito disso. — Que segredos eu contava?

— Claro. — ele sorriu ainda mais, ajeitando-se no banco ao meu lado. — Os garotos que você gostava, os medos que sentia nas missões, as decepções e sentimentos que não revelava a mais ninguém e muitas outras coisas.

Abaixei a cabeça, triste.

— E é tão ruim não lembrar de nada disso agora.

— Imagino. — o homem pousou a mão direita em meu ombro, dando-me forças. — Mas saiba que pode sempre contar comigo, está bem? Estarei sempre aqui para você.

— Obrigada. — sorri mais abertamente, feliz por estar em sua presença. — Você parece ser um grande amigo meu, desculpe-me por não lembrar-me de você.

— Não se preocupe com isso. — sorriu novamente, tirando a mão do meu ombro. — E eu sei que recuperará a memória logo.

— Eu espero. — sorri fraco. — Qual o seu nome? Estamos falando aqui há minutos, e eu ainda não sei.

— Desculpa, devia ter me apresentado já que não se lembra. — sorriu sem graça. — Sou Takeshi. Takeshi Misaki.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram?
Beijo e até o próximo.



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