Two Shades Of Blue escrita por Mileh Diamond


Capítulo 15
Natal


Notas iniciais do capítulo

E não é que teve especial de Natal?? Hahaha...//chora sob a mira de AUs que deveriam ter mais atenção nesse feriado.
Esse capítulo apresenta eventos em diferentes momentos de Dezembro, o que significa o primeiro marco temporal concreto da história desde que essa fic começou. Ah, eu amo a desorganização //shot
Sem mais delongas, boa leitura!!



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É natural para russos valorizarem mais o Ano Novo do que o Natal. No caso de Victor, ele costumava não dar a mínima para os dois. Os presentes que ganhava eram de aniversário, não de Natal. E ele sempre soube que Papai Noel não existia de verdade, pois seus pais deixavam bem claro quem comprava os presentes. Ele também não via graça em fotos temáticas quando mais novo.

A verdade é que as fotos nunca são para a alegria dos filhos, mas sim para os pais. E ele descobriu isso quando se tornou um.



Shoppings eram problemáticos por natureza para levar crianças. Mas era dezembro, tudo estava brilhantemente enfeitado e seria o primeiro fim de ano que eles teriam com Yuuri. É claro que ele iria levar os dois pequenos para os redutos do capitalismo.

O passeio ainda estava consideravelmente pacífico, tirando a parte em que Yuri teve um chilique sobre não poder usar o carrinho de bebê com forma de bombeiro enquanto Yuuri podia. Mas Victor o lembrou, pacientemente, que os carrinhos eram para bebês pequenos e ele era um bebê grande. Yuri decidiu que ele sequer era um bebê. Eles continuaram seus caminhos.

Ao chegarem ao centro do shopping, encontraram o usual pátio com uma árvore de Natal, bonecos, lanternas, neve falsa e tudo que fazia um paraíso de inverno para crianças. Victor, na mesma idade, preferia os rinques de patinação temporários e com gelo de péssima qualidade. Mas ele dispensaria mil rinques se fosse pelo brilho nos olhinhos de Yuuri naquela hora, olhando para todas as cores novas com tanto encantamento.

Ele adoraria passar as próximas duas horas tirando fotos do mais novo com todos os bonecos existentes naquele pátio, mas havia algo em especial que ele queria fotografar que satisfaria, e muito, sua mãe burguesa interior.

— Yura, você quer tirar foto com o Papai Noel? - ele perguntou já com o sorriso vitorioso de quem avistara o referido personagem numa poltrona espalhafatosa e com uma fila pequena de crianças e pais.

 

— Não. - Yuri disse estragando os seus sonhos. Ele estava mais interessado no carrossel em tamanho real perto da árvore de Natal gigante. Será que podia andar nele?

Victor não desistiria.

 

—Por favor! - ele disse numa voz talvez muito manhosa para um adulto. - Vai ficar tão bonitinho, você e o Yurachka juntos!

— É só fazer Photoshop. 

 

...Quê?

 

Victor não fazia ideia de como uma criança (sua criança) sabia o que era Photoshop. Mas ele era um Nikiforov e se ele queria aquela foto, ele teria aquela foto.

 

— Mas vai ser tão legal! - ele disse prolongando o "tão" enquanto abaixava para ficar da altura de Yuri. - E nem vai demorar. Aí depois a gente pode ir na loja de brinquedos que você queria.

Yuri olhou para ele como se estivesse avaliando suas possibilidades.

 

— Eu vou ganhar um triciclo?

O sorriso de Victor não vacilou, apesar da vontade de querer suspirar ao lembrar do preço do brinquedo ser grande.

— Quem sabe.

O loiro, felizmente, ainda estava na idade que entendia "Quem sabe" como uma possibilidade real de conseguir as coisas.


— Ok. - foi a resposta de um interesseiro com menos de cinco anos.

Minutos depois, os três estavam na fila para tirar fotos com o Papai Noel e a Donzela de Neve. Victor não admitiria em voz alta o orgulho esnobe de seus meninos estarem bem vestidos, não estarem fazendo escândalo e terem a cara limpa de coriza. Eca.


Ele pagou a sua língua na hora de tirar a foto. Porque Yuuri decidiu que o Papai Noel não era legal e começou a chorar compulsivamente assim que foi colocado no colo do ator.

— Aw, Yurachka. - Victor disse de coração partido enquanto abaixava o celular. Nem teve tempo de tirar a foto. - Me desculpe, ele é tímido.

— Está tudo bem. - o Papai Noel disse despreocupado, como se tivesse que lidar com aquilo todo dia. - Varvara, pegue os adesivos.

Varvara, que aparentemente era a Donzela de Neve, não demorou para surgir com uma cartela de adesivos e sorrir gentilmente para o pequeno.

— Oi, anjinho. Seu nome é Yurachka, né? - ela perguntou enquanto mostrava a cartela. - Você quer uma figurinha? Elas são bem legais! Você gosta mais de ursinhos ou de carrinhos?

Yuuri não estava afim de figurinhas, mas ele ficou muito interessado na moça de roupas azuis brilhantes e tranças longas igual a uma princesa.

 

Ela parecia a mamãe.

 

E foi por isso que ele estendeu os bracinhos pedindo colo.

Varvara não se importou, carregando o menino sem dificuldade e sorrindo enquanto Victor voltava a preparar a câmera. Yuri só estava no último tédio, se perguntando como alguém caía por aquele bebê farsante.

Foto tirada e adesivo entregue, hora de bebês serem devolvidos. E, por um segundo, Yuuri não queria voltar para Victor.

— Yuuri, por favor... - o homem murmurou um pouco frustrado enquanto Yuuri se debatia para continuar com a Donzela de Neve. - Desculpe de novo. Ele tem dessas, às vezes.

— Não faz mal. Ele é muito fofo. - a mulher disse com uma risada leve. - Tenha um feliz Ano Novo, Yurachka! Tenho certeza de que você vai conseguir muitos presentes.

Yuuri não parecia muito contente enquanto seu pai o levava para longe daquela criatura maravilhosa, mas ele se acalmou quando chegaram à loja de brinquedos que Yuri tanto queria.

Foi uma boa experiência natalina, apesar de tudo.









Aconteceu da forma mais banal e anticlimática possível e, ainda assim, Victor chorou.

 

Eles estavam decorando a árvore de Natal da sala de estar. Yuri estava encarregado da maior parte da decoração, apesar de não colocar os enfeites de forma muito uniforme.

E Yuuri, vendo todas aquelas bolinhas coloridas indo para a árvore, pensou que qualquer bola servia. Por isso, ele pegou sua bola de futebol e estendeu para Victor.

— Papai, a bola! - ele disse parecendo muito orgulhoso por estar completando a tarefa.

 

Victor se virou tão rápido que quase levou a árvore junto.

Ele havia ouvido certo?

— Yuuri? - Victor se abaixou, leia-se caiu de joelhos, e olhou para o bebê um tanto abalado. - Você... Você me chamou de "papai"?

— A bola. - ele insistiu, ignorando o quão importante suas últimas palavras pareceram para o mais velho. - Bola de Natal.

Victor respirou profundamente. Ele estava se preparando para uma decepção, mas ainda valia a tentativa.

— Yuuri... - ele apontou com a mão ligeiramente trêmula para o loiro atrás de si. - Quem é o seu irmão?

— Yura. - o menor respondeu apesar de não estar interessado em jogos.

— E quem sou eu? - Victor apontou pra si.

Ah, de fato aquela resposta era nova. Yura estava treinando com ele há um tempão.

— Vitor. - ele respondeu de imediato, mas corrigiu logo depois. - Papai Vitor.

Yuri, de onde estava, colocou a mão sobre a testa em sinal de decepção.

— É Vic-tor! Tem um "c"! - ele exclamou contrariado. Tantas horas treinando e Yuuri ainda falava errado.

Era uma pronúncia tão horrível que agora o pai deles estava chorando.

 

— Yuuri! - um Victor soluçando abraçou o mais novo com força, mesmo com reclamações confusas. - Você me chamou de "papai"!

— Vitor! Solta! - Yuuri nem conseguia respirar direito. E eles nem terminaram de decorar a árvore!

— Não, não, não... Por favor, não me chame mais de Victor. Nunca mais. - talvez ele estivesse um pouco paranoico agora. - Me chama de "papai" de novo. Vamos lá: papai.

— Papai. - Yuuri realmente não entendia o porquê daquilo. Eles tinham coisas mais importantes pra fazer.

— Yura, ele me chamou de "papai"!! - ele praticamente gritou entre soluços. Sua cara deveria estar vermelha e molhada pelo choro exagerado.

Yuri, de alguma forma, acabou sendo pego num abraço em família enquanto Victor repetia quase doentiamente o quanto amava os dois. Que pai dramático eles tinham.

Mais tarde, depois de passada a crise, Yuri teve que explicar ao seu irmão que bolas de futebol não iam para a árvore de Natal. Ele não ficou muito feliz.

Victor, por sua vez, ficou com aquele sorriso idiota no rosto por três dias inteiros.





 

 

O aniversário de Victor estava indo bem. Ele foi acordado antes das oito horas por um Yuri hiperativo gritando "Feliz Aniversário" e pedindo ajuda para fazer um café da manhã especial para o próprio Victor. Yuuri deve ter percebido o clima comemorativo e não reclamou das abobrinhas no almoço nem uma vez. Talvez o presente de aniversário do mais velho tenha sido a carinha suja de comida de seu caçula dizendo "Vkusno!" da forma mais adorável possível. Nada podia estragar aquele dia.

Então, o telefone tocou.

Ele já recebera diversas ligações ao longo da manhã, então não era algo incomum. A surpresa foi o número que o celular indicou.

CHAMADA DE:

Mikhail Nikiforov

 

Victor engoliu em seco enquanto piscava para confirmar que seus olhos não estavam mentindo.

Ele olhou discretamente para os meninos na sala. Estavam distraídos demais com algum desenho na TV para perceberem seu pânico silencioso. Assim era melhor.

Será que ele deveria atender? No fundo, ele não queria. Seu dia estava ótimo, sua vida estava ótima para agora ser estragada por... eles. Costumava culpar apenas Mikhail, mas o plural cabia melhor naquela história.

E mesmo assim, ele era obrigado a atender, pois podia ser uma emergência. Ele já estava cogitando a possibilidade de um dos dois ter morrido e não sabia o que pensar. Deveria se sentir triste? Indiferente? Feliz?

Concluindo que deveria se decidir antes que a linha caísse, ele atendeu o telefone com mãos ligeiramente trêmulas.

— Alô? - ele disse se dirigindo à cozinha, num espaço mais afastado em que ele poderia ter uma crise de choro em paz, caso necessário.

Olá, Victor. - a voz grave e, incrivelmente, calma de Mikhail falou. - Como você está?

Como ele estava? Ele estava muito bem e não precisava de ninguém estragando tudo, pra falar a verdade. Victor sequer entendia o porquê daquela pergunta. Mas ele ainda precisava responder.

 

— Eu estou bem. - ele disse com a mesma calma usada pelo mais velho. Pelo menos, estava tentando. - Aconteceu alguma coisa?

Precisava ser direto ao ponto, apesar de isso ser uma característica mais própria do patriarca Nikiforov do que de Victor.

Não. - foi a resposta sincera do outro, com um final levemente tingido de constrangimento. - Eu só queria te desejar um feliz aniversário.

 

...Um feliz aniversário?

 

Depois de doze anos em silêncio?

 

— Ah. - Victor não sabia o que dizer. Definitivamente era a última coisa que esperava de uma ligação daquelas. - ...Obrigado, então.

Um silêncio quase sufocante se instalou a partir dali. Se Mikhail ligou com aquele objetivo, não tinha mais por que continuar a conversa.

 

E, ainda assim, ele continuou. Talvez a insistência em ideias ruins Victor tenha puxado dele.

Eu fiquei sabendo que você adotou mais um menino. - Mikhail comentou.

— É verdade. - ele disse não se surpreendendo. As fofocas correm rápido quando se é um ex-patinador famoso. - Ele fez dois anos em novembro.

 

Hm. — foi a resposta monossílaba oferecida. Parecia que ele já sabia daquilo, também. - Eu... queria conhecê-lo. Os dois, na verdade. Não acho que seja correto dizer que eu conheço o mais velho, também.


Victor concordava com a última parte, sendo que um esbarrão num parque em Moscou não pode ser considerado "conhecer" o próprio neto. Yuri chegou a perguntar ao pai se podia chamar o estranho casal de "dedushka" e "babushka", já que eram pais de Victor. Ele não insistiu na ideia. O contato com eles era mínimo.

Ainda assim, aquela conversa era absurda, como aqueles sonhos que misturam pessoas de seu presente em lugares de sua infância remota. Mikhail era a lembrança de uma infância remota, cujas alegrias eram apenas memórias. E ele não entendia por que aquela aparição repentina.

— ...Por que isso? - Victor perguntou frustrado, já entregando todas as cartas. - Minha mãe está no seu pé de novo? Pode ser sincero.

Ele podia ver isso. Sua mãe convencendo um muito entediado Mikhail a falar com Victor sobre qualquer coisa, apenas para manterem a ilusão de que tinham uma boa relação com o filho. Só quem é de fora para acreditar naquilo.

 

E ainda assim, o que ele ouviu contrariava todas as suas teorias.

 

Eu e Lidya nos divorciamos. — o outro disse despreocupado, como se a notícia fosse irrelevante. - Agora é oficial. Ela disse que passaria um tempo na Finlândia, então faz um tempo que não tenho notícias dela.

 

Victor não esperava aquilo, mas era um daqueles anúncios que eram tão óbvios que não surpreendiam. NASA confirma a existência de extraterrestres? Legal. Putin foi eleito com manipulação de votos? Grande novidade. Os Nikiforov têm uma relação tão conturbada que acabou em separação?

Deveria ter sido mais cedo.

— Oh. - Victor não sabia como reagir àquilo, o que dizer. - Então... Meus parabéns?

Aquilo fez Mikhail rir do outro lado da linha. Ele não ouvia aquele som há muitos, muitos anos. E até pareceu sincero.

Acho que não é pra tanto, mas valeu a tentativa. - ele disse após um tempo, a seriedade no seu tom voltando a seguir - ...Eu queria voltar a falar com você, Victor. Começar do zero. Eu admito que ao longo desses anos deixei o ódio falar mais alto e não te tratei como devia. Uma hora de conversa não vai apagar anos de descaso, mas eu ainda queria uma chance.


Victor teve que se apoiar no balcão da pia para garantir que o chão não sumiria sob seus pés.

 

Uma... chance? Mikhail queria uma reconciliação?

 

— Por quê? - Victor perguntou incrédulo, a garganta começando a obstruir no que era o ensaio para um choro. - Você não está bem assim? Conseguiu tudo que queria. Mamãe não te incomoda mais, eu parei de patinar... Tudo está do jeito que você quis. Por que  essa história agora?

Por que Victor estava colocando tanta barreira, aliás? Ele deveria apenas aceitar e ficar feliz!

 

Mas as coisas não funcionavam assim. Não depois das inúmeras noites insones que Victor passou imaginando formas de conquistar o coração do severo advogado. Não depois de Victor se autodeclarar órfão e ir procurar em outra família o amor que ele perdeu. Ele já se decepcionara demais com os Nikiforov.

 

Mas a esperança realmente acabara? Ou estava apenas adormecida esperando um dia como aquele?

Porque você é meu filho, Victor. - Mikhail disse soando mais sincero e machucado do que nunca. - A única pessoa que eu não devia ter abandonado nessa história, mas ainda fiz. E eu estou colocando meu orgulho à prova porque tenho medo de morrer amanhã sem dizer que... Eu...

Victor prendeu a respiração inconscientemente ao se dar conta do que se tratava, interrompendo o mais velho:

— Não precisa falar. Não por telefone. É que... - ele suspirou pesadamente, a mão livre sobre os olhos em sinal de frustração. Ele já conseguia sentir as lágrimas descendo. - Desculpe a resistência. É que, finalmente, está tudo andando nos trilhos pra mim e eu tenho medo desses eventos fora do comum. Desculpe.

Eu que me desculpo, Vitka. - aquele apelido não era usado há anos e ambos sabiam disso. Mikhail soava genuinamente arrependido. - Eu... Eu não devia ter ligado. Sinto muito por estragar seu aniversário...

 

— Não! Não estragou, de verdade. - ele foi rápido para consertar o mal-entendido. Não podia deixar aquela oportunidade ir embora. - Eu quero que isso dê certo tanto quanto você. Só peço um tempo... Pai.

 

Aquela palavra. Maldita ou bendita, Victor não sabia dizer mais. Já o fizera chorar tanto, de alegria e tristeza. Fazia muito tempo que ele não se referia a Mikhail daquela forma. Soava quase como um vocábulo estrangeiro em sua língua.

 

Mas ele não dissera nenhuma mentira. Ele queria que as coisas melhorassem, que a relação deles fosse melhor. Ele já estivera disposto a fazer tantas coisas para conseguir a atenção de seu pai. Seu eu de 19 anos estaria com muita inveja se o visse agora.

Tudo bem.

Era um sinal claro. Mikhail entenderia as barreiras e não apressaria as coisas. Era tudo de que ele precisava.

 

Victor inconscientemente sorriu com a euforia do momento.

 

— Se você ainda quiser, nós podemos nos encontrar em janeiro. - ele disse tudo em um fôlego. - Eu vou visitar o avô de Yuri em Moscou e nós podemos ir te ver.

 

Houve um momento de silêncio, como se o próprio Mikhail estivesse absorvendo o conteúdo das palavras e tivesse dificuldade em aceitá-las.

 

...Isso soa bom. — ele admitiu com ar visivelmente mais aliviado e contente. - Muito bom. Obrigado, Victor.

 

— Não tem problema. - ele assegurou, caminhando pela cozinha enquanto falava. - Obrigado por ter ligado, sério. E... sinto muito pelas coisas realmente não terem dado certo com a mamãe.

Assim está melhor. Não era algo que poderia ser evitado. - houve uma pausa e logo ele voltou a dizer. - Vou aguardar ansiosamente a próxima ligação, filho.

 

Victor sentia o mesmo, talvez com uma força ainda maior.

 

— Ok. - foi tudo que ele conseguiu dizer, apesar de suas intencionais palavras somarem um livro inteiro. - Até mais, pai.

E assim foi concluído o telefonema. O primeiro em anos desde que Victor se afastara de sua família de sangue para se dedicar ao seu único grande amor: o gelo.

Eles dariam um passo de cada vez. E, em algum momento, Victor esperava ter Mikhail como pai novamente.


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Notas finais do capítulo

~ Papai Noel, na Rússia, se chama Ded Moroz e é acompanhado da neta dele, a Donzela de Neve, que ajuda a entregar os presentes! Acho até aue deve ter fanart do Victor fantasiado dela por aí. O cabelo prateado combina xD
~ E vocês pensando que o momento em que o Yuuri chamasse o Victor de pai ia ser todo especial e cheio de significado... HA.
~Misha Nikiforov... Taí um OC que eu não esperava amar tanto quanto eu fiz esse ano. A minha história dele com o Victor dá enredo pra uma fanfic inteira de pré-canon, mas o que vocês precisam saber é: eles têm uma relação conturbada em razão de umas coisas que a mãe do Victor fez e o Mikhail lidou da pior forma possível, que foi se virando contra o filho. Eles acabaram se afastando e, durante todos esses anos, Victor considerou mais a Lilia e o Yakov como pais do que os seus verdadeiros. Agora, o Mikhail quer consertar isso. Vamos torcer por eles!

Bom, hora dos açúcares de final de ano. Eu desejo a todos vocês, leitores, um Feliz Natal e ótimo Ano Novo! Que em 2019 vocês tenham grandes experiências e tenham a chance de fazer novas amizades, como eu fiz, ou quem sabe recuperar antigas! Lembrem-se que todas as jornadas tem suas partes difíceis, mas cabe a nós deixar ou não que elas nos abatam ♥♥
Amo muito todos vocês!
Até 2019 com mais Two Shades Of Blue~~

XOXO



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