Após o nascimento da Shion, Orochimaru se revelou um belo de um pai babão, sim, o que surpreendeu até mesmo a sua esposa, ele se dedicou a dieta toda dela, para que ela não fizesse nenhum esforço, não demorou para Tsunade voltar a sua rotina, ele resolveu se dedicar ao seu plano de derrubar os Uchihas do trono,  armou o plano conforme o que tinha pensado...
Um dia antes do festival em homenagem ao príncipe Itachi, ele sabotou a carruagem real, quando ninguém estava vendo. Assim como tinha previsto, já tinha passado pela revisão, para que não oferecesse risco a realeza, seguiu o plano sabendo que ninguém iria olhar o veículo depois.
Estava ansioso para ver o resultado desse plano, já estava sentindo o peso da coroa em sua cabeça.
―Tudo bem querido?
―Tudo sim Tsu, vamos nos deitar mais cedo hoje? Afinal amanhã será um grande dia, não é? -​Informou sorrindo para sua amada esposa, que contente por ver seu marido feliz, foi se deitar juntamente com ele.
 

ENQUANTO ISSO NO OUTRO LADO REINO

― Olhe querido, ela está se mexendo! - Disse Mikoto encantada com o bebê em seu ventre, arrancando um pequeno sorriso de seu esposo, que amava vê-la contente. todos no reino concordava que o casal Uchiha eram perfeitos juntos, eram como yin e yang, um completava o outro.
Para muitos, pode parecer clichê, porém, desde que Fugaku pôs os olhos em Mikoto, ele a amou, sabe, os antigos costumavam dizer que cada um já nascia predestinado ao outro, e que se completariam, era nisso que o Rei acreditou quando a viu, mesmo que ele nunca dizia em alta voz, Mikoto sempre soube, sempre soube o quanto era preciosa á ele, e ele á ela.
O casal Uchiha permanecia em uma alegria e felicidade imbatível, principalmente agora que veria um herdeiro ou uma herdeira, como queria a Rainha.
Finalmente o grande dia da festa ao Príncipe Itachi havia chegado, o reino todo estava em um alvoroço, uns com pressa para terminar os últimos preparativos, outros arrumando a roupa perfeita para celebrar, enfim, todos estavam ansiosos para o início da festividade, inclusive o Orochimaru.
Ao bater do sino da igreja as 18:00 da noite, a festa se iniciou com o discurso do rei que agradeceu a todos os súditos a presença ali, após declamar algumas palavras foi juntamente com a rainha e o pequeno príncipe receber as felicitações de nobres e plebeus. Caminharam se sentando ao trono e assim deram início as festividades, com brincadeiras, danças, comidas e tudo o que se tinha direito para grande festa.
O pequeno Príncipe que naquele dia completava sete anos, esbanjava alegria por onde passava, em seu dia, Itachi podia fazer tudo o que queria, então desejou comemorar  juntamente ao povo literalmente saiu de perto de seus pais e caminhou em direção ao povo pelo meio do  festival, brincou com as crianças de diversas famílias, que estavam radiantes  por ele ser membro da família real  e estar brincando com elas, mas ser da família real  tinha seus prós e contras, como não quebrar nenhuma regra de etiqueta, não comer nada com as mãos, e outras coisas do tipo, não se misturar com pessoas fora do seu ciclo social, mas somente naquele dia ele poderia interagir diretamente com o seu povo, sem as regras que seguia diariamente.
Enquanto o pequeno príncipe se divertia, Orochimaru se demonstrava ansioso para que as coisas começassem a fluir ao seu favor.
― O que foi querido? -lhe pergunta Tsunade.―Você está muito ansioso hoje, esta acontecendo algo?
― Nao é nada Tsu, só estou feliz, apenas isso. "O que não era mentira" pensou olhando a esposa que sorria, "daqui umas horas não existiria Uchiha algum para atrapalha-lo" sorriu com essas lembranças.
― Duquesa Tsunade e Duque Orochimaru, daqui a pouco iremos nos retirar como de costume iremos para nosso castelo de campo. - Fugaku informou aos dois
― Sim, Majestade.
― E você ficara responsável pelo reino em minha ausência Duque.
― Claro, será como sempre uma honra Majestade. - Orochimaru se curvou em falso agradecimento.
― Certo, eu confio em você irmão.
― Obrigado pela confiança, garanto que não se arrependerá. - Após o breve diálogo entre ambos, o Rei ficou por mais alguns minutos na festa, até que seu filho retornasse, não demorou o pequeno se aproximar, se despediram do povo com um aceno e caminharam para saída.
Assim que o casal e filho entraram na carruagem, seguiram viagem para o campo passar um tempo conforme todos os anos. Durante o trajeto a carruagem ganhou um pouco mas de velocidade na descida próximo a floresta onde havia uma ponte, no momento que a carruagem passou pela ponte, uma das engrenagem se soltou, devida a velocidade aplicada, e assim o cocheiro perdeu o controle e caiu da carruagem, o rei em desespero, jogou Itachi  para fora do veículo no exato momento em que ela cai em direção ao barranco no final da ponte.
Assim que o veículo caiu no fim do barranco, Itachi desceu e foi em direção a carruagem, começou a procurar seus pais em meio aos destroços, de início ele encontrou seu pai, que estava com um pecado de madeira enfiado em meio as suas costelas, ele se levantava com dificuldade e caminhava em direção a Mikoto que estava caída logo mais a frente sangrando.
― Mikoto! Itachi, me ajude aqui. -Fugaku, com a ajuda de Itachi virou  Mikoto de barriga para cima, já que a mesma estava de bruços, ao vira-la, ele se desesperou, estava muito ferida, ele não sabia o que iria fazer, até que ela abre seus olhos devagar e falar baixo quase sem voz.
― Fugaku, o bebê  tem que nascer...
― O que está dizendo Mikoto, ele só ira nascer no final mês.
― Querido, eu sinto que não vou resistir, você tem que tira-lo agora, antes que ele morra! - falou vendo o olhar desesperado do marido
― Esta louca, que garantia tem que ele ainda esta vivo?
― Eu sei! Confie em mim, por favor, ja é tarde pra mim, mas para ele não, por favor, por favor! Salve-o! Por favor!
Mikoto sabia que não aguentaria até que seu marido fosse atrás de ajuda para eles, ela não iria resistir, ela sabia, e por saber, ela quis que pelo menos o bebê que tanto desejou nascesse, porém Fugaku não estava suportando a ideia de perder sua amada, ele ainda pensava em um jeito de leva-a dali até que encontrasse ajuda, porém no fundo ele sabia que ela estava certa, ela estava com ferimentos por todo o corpo, sua aparência era de um estado crítico.
― Por favor!  -Suplicou novamente com lágrimas.
Implorava, para o marido, Itachi assistia a tudo aquilo em silêncio, ele não sabia o que pensar, afinal ele ainda era uma criança, mas no momento em que sua mãe se direcionou a ele, teve a certeza de que seria pela ultima vez.
― POR FAVOR FUGAKU, faça isso por mim, não deixe que o meu sonho morra junto comigo, por favor.
― Mikoto...
― Itachi, quero que saiba que sempre o amei,  e aonde estiver, eu o amarei, quero lhe pedir que cuide de seu irmão, não o deixe sozinho, não o odeie, ame ele por mim, protege-o por mim, de todo o carinho que eu não vou poder dar, conte á ele como eu o amei, por favor, eu te amo. ― Mikoto por algum motivo, sabia que não teria a menina que tanto desejou, porém nem por isso ela deixou de amar a criança em seu ventre.
Fugaku ainda incerto e relutante, fez o que ela havia pedido, fez um corte seu ventre, e quanto ela que se contorcia de dor, tentava ao extremo controla-se para que ele pudesse tirar o bebê, ela jamais havia sentido uma dor alucinante como aquela, assim que conseguiu que o bebê fosse retirado, a dor foi diminuindo, pois a vida que tinha em si estava se esvaindo, antes que ela ja não pudesse vê-lo, Fugaku colocou a criança em seus braços.
― Ele é tão lindo, meu menino, meu pequeno Príncipe Sasuke... Em meio a soluços, ela disse sua ultima frase, assim morrendo com seu bebê no colo, ela que sonhou em amamentar esta criança, ela que sonhou em ver seus filhos brincarem, ela que tanto sonhou, não veria seus filhos crescerem , por uma mera ganância, inveja de algo que ela jamais suspeitaria, ela que não saberia que fora vitima de uma crueldade sem tamanho, estava morta.
Assim que Percebeu, Fugaku já estava com a criança em seus braços, aproximou de Itachi, que chorava a perda da mãe, e deixou o pequeno bebê em seus braços, e saiu sem rumo, ao dar por si ele estava caído em meio ao choro de dor e desespero pela perda, Itachi ainda que pequeno, observou aquela pequena criança em seus braços, que em nenhum momento chorou, o olhar com curiosidade, Itachi mesmo sendo uma criança, fez carinho em seu irmão, e prometeu ali, em meio a dor, em meio a tanto sofrimento, que iria fazer a vontade de sua mãe, por que no momento em que o pequeno Sasuke olhou nos olhos de Itachi, ele  soube que jamais odiaria seu irmao, o irmão que tanto sonhou, o irmão que sua mãe tanto quis lhe dar, ele sentiu que seu coração pertenceria a aquele bebê.
Itachi levantou―se com o bebê em seus braços, e foi em direção ao seu pai que ja havia parado de chorar, Itachi jurou para si, que daquele dia em diante, ele suportaria toda dor que o mundo lhe propunha,  somente para que seu pequeno Sasuke fosse poupado, pois em sua cabeça, era esse o papel dos irmãos mais velhos, proteger de tudo seu irmão caçula.
―Pai, precisamos ir.
―Itachi...
Fugaku olhou para seu filho mais velho, e naquele momento ele viu o que sempre vira em Itachi, uma criança com um compreendimento incrível sobre as coisas ao seu redor, uma criança que ainda era tão nova ja era tão decidida, uma criança incrível, ele seria um ótimo rei, mesmo tão novo, já podia ser visto em si capacidade de amor seus próximos, independente de serem seus parentes ou não, ele amava seu povo, podia ver como era justo e sagaz, sempre optando pelo caminho que não trazia tristeza à ninguém, sempre sabendo o que falar na hora que se precisava.
Itachi era o orgulho de Mikoto, era o orgulho de seu pai, podia se dizer que era o orgulho do reino, pois não havia quem não amasse.
― Você está certo, preciso cuidar de você e de seu irmão.
― Certo.
E assim com dificuldade em razão dos seus ferimentos, Fugaku arrumou como pode o corpo de sua esposa, para que pudesse buscar por ajuda. O Rei caminhou junto a Itachi em direção a floresta, onde ele conhecia um caminho que levava ao uma pequena aldeia chamada de aldeia da folha, pois se localizava no centro da floresta.
Antes do Rei se casar, ele passeava por ali, e por acaso descobriu, o seu povo era amistoso, porem cauteloso com forasteiros, porem apos casar-se deixou de vagar por ali, tomando um caminho diferente para seu castelo de campo.
Mas como sempre teve uma memoria excelente... ele estava a pouco minutos da aldeia...

ENQUANTO ISSO NO PALACIO DO REINO DE KONOHA....

― Orohimaru, já chega! diga me agora o que esta acontecendo? Desde que os Rei  e a Rainha saíram, você esta assim, o que é?
― Não é nada, so estou preocupado... - Disse Orochimaru, na verdade ele não estava mentindo, ele estava preocupado se seu plano daria certo ou não.
― Com  o que exatamente.
― Oras Tsu, antes de saírem, o Rei Fugaku disse que sua Rainha estava com mal pressentimento.
― Que estranho, a Mikoto não me disse nada.
― Deve ser pra não te preocupar, já que você esta de resguardo.
― Deve ser, tem razão, é cara dela isso, mas agora eu estou preocupada também.
― Acho que vou mandar uma mensagem, para ter certeza de que chegaram bem , não é?
― Isso querido, faça, eu irei ficar mais tranquila.
― Certo, já volto. - Assim que saiu do quarto, invés de mandar a mensagem como havia dito, ele manda seu homem de mais confiança, Kabuto.
― Kabuto, verifique se o meu plano deu certo, caso tenha algum sobrevivente, acabe com ele, aguardo seu retorno.
― Certo!
Assim que terminou de passar o restante das instruções para Kabuto, ele fez um tempinho antes de voltar á sua esposa, enquanto ele mimava sua pequena filha, Kabuto partiu em caminho oposto ao reino, seguiu com seu cavalo até chegar na ponte, Kabuto não tinha visto nada, ate que olhando para baixo no barranco, viu lá os destroços da carruagem, ao descer logo viu um corpo coberto, e ao se aproximar viu que era da rainha.
― Mesmo um. - disse ele, voltado a andar a procura de outros corpos não avistando nada, somente viu rastros em direção a floresta, e decidiu ir atrás...
...
O rei  já estava a alguns minutos caminhando em direção à aldeia, para ter mais exatidão, estavam a uns 30 minutos á leste.
O Rei decidiu fazer uma pausa, já que se encontrava exausto, e não somente ele, Itachi também, ainda estava carregando seu irmão, o Rei parou próximo a um rio que seguia em direção ao castelo de campo, parou bebendo a água, enquanto eles faziam um pausa, o rei se afastou para lavar as sua feridas, e ver qual era o estrago, e ao fazer isso constatou que seu ferimentos eram mais sérios do que imaginava, talvez não tinha mais nem como salva-lo, caso na aldeia não tivesse um bom médico, isso se tornaria impossível.
Fugaku era e sempre foi um bom caçador, quando mais jovem ele havia se revelado  o melhor no reino, e por tal fato, notou que havia alguém atrás de si e seus filhos, e como era sempre desconfiado, optou por interpretar isso como um risco a sua vida e de seus filhos, sendo assim ele procurou fazer o melhor para garantir a segurança de ambos...
Itachi que sentou-se em um tronco, distrai-se ao observar Sasuke, e assim que o bebê começou a chorar entrou em desespero, seu pai como experiente nessa situação, percebeu que o bebê estava com fome, e que o único jeito era dar água a ele, o único líquido presente ali, ao fazer isso, mostrou-se mais trabalhoso do que imaginava, ja que não tinha nada além de suas mãos para pegar a água, e após muito trabalho e choro, Sasuke se acalmou.
Fugaku aproveitando disso, relatou as suas desconfianças ao seu filho, que apesar de ser uma criança, já estava em treino para saber se defender, como todo guerreiros Uchihas antes dele, após ter falado, disse qual seria a estratégia que eles fariam.
Itachi relutou diante da ideia, porém não vendo outra solução melhor, acatou a ideia do pai.
Kabuto que desde que havia seguido os rastros, encontrou rapidamente o rei e seus filhos, já que eles não estavam se movendo com muita velocidade pois o rei estava ferido.
Kabuto ao perceber que ja o haviam percebido resolveu se revela-se...
― Kabuto? O que faz aqui? - Disse Fugaku surpreso por encontrar um dos servos ali
― Eu vim ajuda-lo majestade. -  Disse ele dando um sorriso cínico.
― Mais como sabia que eu precisava de ajuda?
― Ora, isso não importa senhor, venha, eu o ajudarei voltar para o reino.
― Antes responda seu rei! O que realmente faz aqui?
― Ora ora, não é fácil engana-lo majestade, em alerta como sempre, bom acho que não fara mal, eu revelar o meu motivo de estar aqui não é mesmo? Já que não haverá testemunha para levar  isso adiante, não é mesmo? - gargalhou deixando Itachi assustado.
― O que está dizendo?
― Primeiro fique com isso - Disse ele jogando um saco ensanguentado em direção ao rei.
― Isso é um coração?
― Olha, até que voce é esperto - Gargalha novamente. - Sim senhor, é um coração, mas aposto que não sabe de quem é não é?
― Não.
― Oras! Como podes não reconhecer o coração que enquanto, pertencia a ti, não reconheces o coração de sua amada?
― Não pode ser! por que fizestes isso? seu Filho D―
― Não se deve falar palavras feias em frente as crianças, cadê sua ética e elegância Uchiha? Ham? Essa foi a ordem do meu mestre antes que me mandasse vir atrás de ti.
― Seu mestre? Mas...seu mestre é.... Não pode ser... mas....
― Isso, ele me mandou vir atrás de ti, e arrancar o coração de todos vocês e levar como prova de que estavam realmente mortos.
― Mas por que ele faria isso...
― Isso não me importa, apenas recebo ordens, agora vamos ao que interessa...Quem será o primeiro?
CONTINUA....