O Diário : Contos de Sakura escrita por Amara Sakurai, Ghess


Capítulo 4
Sakura Haruno


Notas iniciais do capítulo

Yoo!

Voltei Kkk, estavam Ansiosos para mais um conto a lá Sakura? Bom, espero que sim... vocês terão uma surpresa com o conto da vez kkkk e sem mais enrolações... vão lá ler.

PS. Leam as notas finais.



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Já passava das seis quando acordei estava suada.

"O que foi isso? esse sonho foi tão real! Eu me casei com o Sasuke! Não posso acreditar, jamais tive um sonho tão detalhista assim, será que... não, não pode ser, será que foi por causa do diário? Quer dizer, sempre ouvi que quando escrevemos sobre algo que queremos, as vezes acabando sonhando com o que escrevemos, mas será?

Bom isso não importa, por que esses foi o melhor sonho da minha vida!

Mal posso acreditar, que sonho mais lindo! Tudo o que eu sempre quis que o Sasuke dissesse para mim, ele me escolhendo ao invés de outras, como eu queria que fosse real. Chega a ser até doloroso imaginá―lo feliz com a família que lhe foi tirada, ele feliz com Itachi, pôr que o que poucos sabem é que o Sasuke sempre amou Itachi, mesmo quando ele foi atrás dele em busca de vingança, eu sempre acreditei que era por isso que ele o odiava mais, por ele não era capaz de suportar que alguém que ele amou absurdamente fosse capaz de lhe machucar tanto, e talvez fosse por isso que ele não quis ficar perto de mim e outros, naquela época e agora, ainda mais por depois de tempos de ódio, ele descobre que tudo que Itachi fez, foi para protegê―lo, isso acabou sendo insuportável para ele, eu sei, eu o conheço como ninguém mais, pois eu o amo tanto.

Esse sonho me mostrou um Sasuke que sempre imaginei que ele seria comigo, caso ele me amasse tanto como eu o amo, como seria nosso casamento, como seria com seus pais e irmão caso estivessem vivos, até a lua de mel foi linda, quer dizer eu não cheguei de ir mais afrente nessa parte, infelizmente, mas eu estava de lingerie na frente dele, e ele gostou, meu pai! Quase fizemos aquilo!"

Fui tirada das minhas lembranças do sonho com minha mãe gritando.

SAKURA! Você está atrasada! Não é hoje o dia da inspeção?

―Puts! Tsunade-sama vai me matar!

Me apressei e fui direto para o banho, que foi mais o rápido da minha vida, mal sequei meus cabelos e já fui vestindo a roupa que já havia separado, e corri para cozinha, peguei uma fruta apenas, deixando a minha mãe furiosa pois a mesma havia preparado um belo café da manhã para mim, mas infelizmente eu não tinha tempo para desfruta-lo.

―Tchau Oka-san

SAKURAAAAAA! -Corei ainda ouvindo o grito dela "Minha mãe e seus berros matutinos!" pensei revirando os olhos, enquanto eu corria em total desespero em direção ao hospital, encontrei com Ino... ou melhor ela me encontrou aos berros, para variar também.

―Você está atrasada também Sakura?

―É claro Ino, e você também está, por que você está andando que nem uma Shion? Ops! Lesma, eu quis dizer lesma. Mal citei o nome do demônio e ela aparece, a vaca lesma da Shion passava no exato momento, Ino ria igual uma hiena.

―Hein? Cacarejou aí querida? -Ela me perguntou

―Hein? Mugiu aí amor? -Eu retruquei de volta.

―Ora sua...

―Sua o que?

―Sorte sua que eu não tenho tempo para isso agora, senão eu te depenava sua galinha!

―Hahaha! Até parece! Até você vir até mim, eu já teria ido até em casa, pegado sal e jogado em você sua mutante! Agora vai mugi por aí que você ganha mais, sou eu que não tempo para uma aberração que nem você, seu inseto, ou seja lá o que você for.

―Toma, sua vaca.Zombou Ino.

―Vamos Ino! Não se misture com os animais.

―Não seria gentalha Sakura? - Me pergunta Ino.

―Não, animais mesmo, gentalha remete a gente, coisa que ela não é.

―Você ainda me paga sua imbecil! -A loira gritou alto.

―Você quer em dinheiro ou a sua espécie aceita cartão? -Saí de perto antes que ela me respondesse e isso gerasse uma discussão terminando comigo dando uma surra merecida nela, eu já estava mais que atrasada, o que era uma merda, vou morrer, agora é certeza, o inferno!

Ao chegar no hospital, a Tsunade-sama estava furiosa, pois duas das três principais medicas estavam atrasadas, o que nos resultou em uma terrível repreensão e uma passada em seu escritório no iniciar da noite, mas no fim eu sobrevivi e é isso que importa né?

Tsunade-sama estava de um mal humor pior do que o habitual, e quando Shizune lhe perguntou o que era, ela lhe respondeu que não era da sua conta, deixando a coitada sem graça, tadinha.

E assim se iniciou o meu dia no hospital, onde não ocorreu nada fora do comum, teve Naruto machucado como sempre, por causa de seus exageros, Lee para me paquerar fingindo estar machucado, Ino para me perturbar insistindo para que eu saia mais, Shizune brigando com a mesma por esta de papo furado em serviço, como eu disse... O de sempre.

Desde o final da guerra, não havia tanto a ser feito no quesito curar alguém com ferimentos horríveis, parece que pelo menos por enquanto todos estavam tranquilos em relação a suas rivalidades, até mesmo roubos, os crimes em geral não havia acontecido, ainda por que mais cedo ou mais tarde tudo voltaria anormalidade por assim dizer, e como se os países, e inimigos tivessem feito uma trégua.

O que de certa forma era incrível, já que dado ao fato de que quase fomos destruídos por causa das rivalidades e ganancia por poder. Gostaria que ficasse sempre assim, mas, o ser humano é um bicho complicado, sempre acha algo pelo que brigar, etc.

E ao final do expediente... eu e Ino fomos ao escritório da Tsunade.

―O que deseja Tsunade-sama ?

―Vocês irão em uma missão amanhã a tarde. E por esse motivo vocês terão uma manhã de folga para que arrumem suas coisas.

―E qual será a missão Hokage Tsunade-sama?

―Vocês terão que entregar um pergaminho muito importante para uma certa pessoa, em um certo lugar, e antes que perguntem mais, vocês só saberão onde e quem irá encontra somente amanhã na hora de sua partida, agora vão.

―Mas...

―Eu disse vão! Andem! -Eu e Ino saímos o mais rápido possível, antes que algo ruim acontecesse.

―O que deu nela?

―Não sei Ino, ela está pior do que o normal

―Talvez seja por causa da missão?

―Acho que não, reparou que ela não estava bebendo?

―Verdade! Talvez seja isso né?

―É o que eu acho.

―Tem razão.

―Hein, mudando de assunto... Ino você sabe mais sobre àqueles contos que nos ouvíamos na infância?

―Contos? Os estrangeiros?

―Sim.

―Não, por que?

―Ah, por nada em especial, só curiosidade.

―Quer contar para as crianças?

―Mais ou menos isso.

―Por que não vai à biblioteca então? Provável que lá você os encontre . -Ela se despede de mim e vai correndo para sua casa.

E assim fiz, antes de ir para casa fui a biblioteca e procurei por contos infantis estrangeiros, não demorei a encontrei e fui para casa, eu queria sonhar mais como eu sonhei a noite passada. Eu mal podia esperar por escrever de novo no diário, estava tão ansiosa que quando cheguei em casa, mal comi e já fui ao quarto tomar um banho para poder escrever novamente.

Ao sentar na cadeira de frente ao diário, eu peguei o livro e escolhi um conto o qual queria imaginar, e assim que terminei de ler, as idéias fantasiosas sobre Sasuke naquele conto já borbulharam em minha mente louca, comecei a escrever, pois não queria esperar voltar da missão para iniciar, já que não estava me aguentado de ansiedade, quem sabe eu não sonharia com que estava escrevendo novamente... e assim iniciei mais um conto.

 

 

Era uma vez...

 

Em um castelo muito distante, havia uma rainha que desejava muito ter mais um filho, ela queria ter uma menina de cabelos tão negros como a noite, com olhos mais escuros que um abismo e de uma profundidade incrível, com uma pele tão alva como a neve e de lábios vermelhos como o sangue, mas por mais que tentasse ela não conseguia engravidar, e assim começou a se frustrar e ficar deprimida pelos cantos.

Até que um dia sentada na janela de seu quarto, depois que ela chorou, acabou adormecendo no mesmo lugar.

A rainha estava muito triste por que ela desejava muito dar uma irmã ao seu filho mais velho, pois ela sempre o achou solitário, já que não havia crianças no castelo com quem ele pudesse brincar. Enquanto chorava, uma pequena fada ao ver seu sofrimento resolveu realizar o seu desejo, sem que ela soubesse.

E passado dias após o acontecimento, ela soube que estava grávida, assim a alegria se instalou pelo reino, a rainha Mikoto iria ter mais um herdeiro.

O reino todo se alegrou com a felicidade da rainha, que esbanjava alegria e sorrisos para todos, assim como seu filho Itachi e seu marido o Rei Fugaku .

Porém havia aqueles que não estavam nem um pouco contente, o terceiro na linha de sucessão,por exemplo estava irritado por mais um que entraria em seu caminho, impedindo ele de subir ao trono.

―Mas que droga! Mais um para me atrapalhar! Inferno! Maldita Mikoto! Malditos Uchihas! Agora terei que me livrar de mais um.

―Disse alguma coisa?

―Não.

―O que foi querido? ― Perguntou Tsunade ao marido que havia entrado no quarto furioso. 

―Mikoto esta grávida novamente, está a caminho mais um pulgueto Uchiha!

―Oh! O que irá fazer agora? -Questionou ao esposo. 

―Nada, a não ser esperar e torcer para que esta criança que você espera seja uma menina para que case com o herdeiro, essa será a nossa chance de subir ao trono mesmo que indiretamente, Tsu. Eu quero lhe ver de rainha meu amor.― Disse ele a Tsunade, mas na verdade esse era o seu plano B, já que ele estava com uma ideia terrível em sua mente, e se desse tudo certo ele é quem seria o rei, e sua esposa a rainha, a qual na opinião dele sempre mereceu o trono.

―Sim querido, agora vamos dormir, que estou muito cansada.

―Está tudo bem com você?

―Sim, é a gravidez, agora que está no final, canso muito mais, já que estou gorda.

―Que isso, você está linda como sempre.

―Obrigada amor, você é um belo mentiroso. 

Ele sorri e a beija, ele sempre a amou, desdo momento em que a viu, ele soube que seu coração seria de dela, e só dela.Após Tsunade dormir enfim, ele começou a planejar com detalhes como se livraria de vez dos Uchihas, ele sempre os odiou, mesmo quando o antigo rei o salvou de uma vida de miséria o adotando. Já que por não ter o sangue real nas veias, não tinha direito de subir ao trono mesmo sendo o mais velho, e assim sendo o terceiro, onde Fugaku era o primeiro, o segundo Itachi por ser o primogênito.

Agora com a chegada de mais um, ele passaria a ser o quarto, a não ser que alguma coisa acontesse com os herdeiros, e era esse o seu plano, matar todos eles de uma vez...

O plano consistia em causar um acidente no dia do festival que acontecia todo ano em homenagem ao príncipe Itachi, a família Uchiha viajava para seu castelo no campo, após as comemorações, para assim passar o verão em descanso.

Então sabendo disso, ele aproveitaria que eles iriam viajar de carruagem, para sabotar e causar um acidente com o transporte que usariam, matando assim todos. Mas até que seu plano tivesse completo, ele teria que suporta-los mais um pouco, até ter a oportunidade nesse dia, que seria daqui 7 meses, em agosto.

Passado um mês após a descoberta da gravidez da Rainha, Tsunade entrou em trabalho de parto.

― Força Tsu. incentivava a rainha a sua con-cunhada.

― AH AI! Que dor Meu Deus! AAAI! Essa criança não nasce logo! mais que drogaaaa! ―Tsunada gritava e esbravejava. ―Tirem ela de mim! Por favor! Esta demorando demais!

― Calma Tsu, nem se passou dez minutos que começou o trabalho de parto.

― Não interresa Mikoto! ta doendo merda! aai!

― Força mulher que essa criança tem que nascer, anda.

Dizer era facil, tsunade gritava, pois a dor segundo ela era insuportável, o que não deixava de ser verdade, ter parto normal, não é pra qualquer um, é uma dor indescritível, porém necessária para que a criança venha ao mundo. Mikoto que por ter tido um filho em parto normal, estava ao lado de tsunade para conforta-la e apoia-la, que ela dava a luz ao seu primeiro bebê.

― Nunca mais terei outro, nunca meu pai! - Ela dizia enquanto fazia força. Passado mais quinze minutos, a criança nasceu, era uma menina, uma bela criança com cabelos loiros.

― Que linda tsu, olha quanto cabelo tem essa criança ― dizia mikoto encanta com a criança, e mal vendo a hora de seu bebê nascer, torcendo para que seja uma menina também.

― Ela é linda mesmo, é tão pequenina. -Tsunade disse babando em sua criança.

― Sim, são tão delicados, não vejo a hora do meu nascer.-Cometou a outra

― Tá louca, e sentir uma dor como essa? como pode estar ansiosa? 

― Ora tsu, não vai dizer que agora que esta com seu bebê no colo, não esta feliz por tudo que passou e não sente-se realizada por ter uma coisinha tão maravilhosa como seu proprio fillho?

― É claro que estou, só não sei se terei coragem de ter outro.

― Você diz isso agora, por que acabou de dar a luz, mas quando engravidar de novo, você ficará como eu, não esquecerá da dor, mas ainda assim ficará ansiosa para ver seu bebê, ver este rostinho gorducho, ver essas mãozinhas segurar nas suas, ver esses olhinhos lhe olhar com tanta curiosidade, sentir o calor dela em seu braço, amamentar la, é tão bom, tão mágico, é como se nada mais importasse, é só você e seu bebê.

― Ah não, sei não.

― Você irá ver, pode ter certeza.

Após Tsunade ficar limpa e o bebê também, Mikoto foi chamar o pai da criança que estava ansioso do lado de fora do quarto, esperando por notícias.

― Pode entrar papai. Disse Mikoto toda alegre ao mais novo pai do reino.

 Ao entrar, e encontrar lá amamentando, foi terceira visão mais linda da sua vida, ver a sua amada com sua filha em seus braços. 

 A primeira visão foi quando a conheceu, a segunda foi no dia de seu casamento onde ela se tornou oficialmente sua, para todo sempre. Ele com certeza se sentia o homem mais sortudo da terra, ele demonstrava no seu exterior um ser frio, arrogante e calculista e talvez? Não, com certeza também um ser mal, porém quando estava com Tsunade ele so sabia demonstra o seu amor por ela, ninguém mais tinha esse poder sobre ele, exceto que agora tinha um bebê também.

― O que foi Mikoto?-Perguntou o rei Fugaku a sua esposa que se encontrava cabisbaixa na janela do seu quarto.

― Aconteceu algo errado com o bebê da Tsunade? Ou está se sentindo mal?

― Não querido, o bebê dela está bem, e eu tambem.

― O que foi então?

― É que estou um pouco nervosa, daqui a seis meses será a minha vez de dar a luz. - A rainha se encontava com três meses e meio, a previsão era de que o bebê nacesse no final de julho, próximo ao aniversario de seu primogenito.

― Você esta com medo de que exatamente?

― Que algo de ruim aconteça! 

― De onde tirou isso mulher?

― Não sei, estou com um mal pressentimento de que não verei esse bebê crescer.

― Oras! largue de bobagem, não irá acontecer nada, eu lhe prometo meu amor. ― Disse Fugaku com todo amor e carinho que sentia por sua mulher.

 Mas mal sabia ele que Mikoto estaria certa...

CONTINUA...


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Notas finais do capítulo

Gessy:

Hello!

Como a Sakurai disse, meu príncipe está com 3 meses e precisa de muita atenção, e ainda tem uma pequena de 2 anos, então meu tempo reduziu muito, e eu não estava me sentindo bem para escrever o pois perdi meu pai, mas agora estou melhor (de certa forma), e não atrasarei tanto para postar, me desculpe pela demora, e espero que gostem do novo conto que estamos trazendo à vocês.


~Sakurai89 :

Espero que tenham gostado! Até breve Bjs
Sakurai



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