Nilo se arrepiava ao lembrar dos beijos do capitão.

Nenhum dos dois queriam parar de se beijar, mas com relutância se separaram, sorrindo um para o outro e juntos desceram para se encontrar com Milla.

— Porque sua boca está inchada? – Questionou a garota olhando para o irmão.

Rapidamente o garoto mais novo escondeu os lábios naquele momento vermelhos e corou ao perceber que ambos olhavam para ele.

— Eu não direi nada, não tentem me pressionar.

— Vamos falar sobre nossa viagem por favor?

— Vamos!

E assim começara, discutiram sobre a rotas que tomariam, os perigos que provavelmente enfrentariam, até chegarem a um acordo mútuo entre todas as partes.

Após comerem, Milla saiu em busca de suprimentos para a viagem, enquanto Markos e Nilo seriam responsáveis por procurar cavalos de raça. Foi uma decisão de última hora já que se alugassem uma carruagem estariam sujeitos a ataques de ladrões que poderiam os confundir com a nobreza.

Eles compraram três garanhões com um comerciante local e foram em busca de roupas novas para Nilo e armas para todos.

Era noite quando retornaram ao albergue, guardaram seus cavalos em um estábulo próximo e depois que confirmaram suas novas aquisições foram para os seus respectivos quartos. Partiriam pela manhã.

Assim que chegaram ao quarto Nilo decidiu que deixaria de lado a vergonha e tomaria uma atitude. Quando Markos entrou, o garoto mais novo fechou a porta e tirou sua camisa.

O capitão que observava a cena paralisado saiu de seu transe e também se despiu, o garoto foi puxado para a cama onde começaram a se beijar lentamente.

— Tem certeza que quer fazer isso?

— Tenho.

E assim, seus beijos se tornaram mais fortes e intensos, suas mãos passavam em várias partes do corpo um do outro, suas respirações ofegantes faziam barulho no quarto, e Nilo deixou escapar um gemido quando Markos pôs a mão dentro de sua calça. Ambos se despiram completamente e se olhavam com malicia em seus olhos, em poucos segundos voltaram a se beijar, longos beijos apaixonados.

Nilo por cima e o capitão por baixo arranhando as costas do garoto mais novo. Quando por fim ele disse ofegante:

— Eu não aguento mais.

Com um movimento rápido, virou Nilo que se deitou na cama com um baque.

— Fique de quatro.

O garoto obedeceu e prontamente seguiu as ordens de Markos se excitando com aquilo.

Eles poderiam ter continuado... Se não fosse a batida na porta.