Me, the Angel and the Witch escrita por MaluGibs
Notas iniciais do capítulo
Escrito por M.G.
Boa leitura :-).
— Tudo começo há muito tempo, quando Lúcifer... – ele parou por um momento fitou meu olhar e continuou – Você quer mesmo que eu fale disso agora, pois apesar de eu querer te contar, bom, podemos fazer outra coisa?
— Engraçadinho, fale logo, quero saber da “verdade” o mais rápido possível.
— Você ainda acredita na sua irmã, não é?
— Como deixaria de acreditar nela? Porquê de repente você apareceu e começou a dizer que ela não era quem eu pensava e comparado a você que é um assassino ela era pior?
— Sabe de uma coisa, não da pra falar com você, sempre acha que todos estão errados e só sua irmã, que por acaso era amiga íntima de Lúcifer, é a correta. Você não se lembra das coisas ruins que a Lisa fazia para você Any?
Agora que ele tocará no assunto comecei a pensar em coisas ruins que me aconteciam quando eu era pequena. Um empurrão de um brinquedo alto do parquinho, no qual eu quebrava meu braço, outrora minha perna, e sempre quem fazia esse tipo de coisa comigo era...
—... Lisa.
— Sim a sua querida irmã. Tudo começou, quando Lúcifer caiu, ele se lamentou por muitos anos até que teve a ideia de fazer seguidores, no qual ele confiaria e se manteria em segurança.
Eu nem estava prestando atenção no que ele dizia, porque eu não conseguia parar de pensar nas coisas que Lisa fazia para mim e eu nunca havia pensado antes. Mas era sem querer, sempre foi!
— Ei, Any, não é tão ruim assim, se você pensar bem, ela na verdade nem era de verdade sua irmã.
— Como assim?
— Se você estivesse prestando mais atenção no lugar de se lamentar, ou ficasse somente admirando meus lindos olhos como antes...
— Continua. – esbravejei.
— Bom Lúcifer, há uns quatro anos atrás, estava a procura de alguém que pudesse confiar mais do que os outros, só que ele não queria um de seus aliados mais antigos, queria um recém-rejeitado dos céus, porque digamos que “seria mais fácil controlar”, do que um que já havia passado tempo suficiente para se arrepender.
— Entendo, só que não o resto.
— Vou continuar. Muitos apareceram no primeiro dia com digamos seus tosc “currículos”.
— Como assim “currículos”? – perguntei fazendo uma careta com a expressão que ele fez.
— Digamos que o que tinha em sua penitencia por não entrar no céu, tudo o que fez de ruim durante a vida e na morte se fosse tão bom assim. Ele se interessou muito por uma mulher, que era diabolicamente linda... – revirei os olhos enquanto ele suspirava alto – Não é preciso ter tanto ciúmes, eu já a matei, garotinha.
— Eu não senti ciúme. – não deveria ter dito, só atrasa mais as respostas.
— Sei, tanto que revirou os olhos.
— Você pode continuar, por favor? – pedi já desistindo de ir embora pela próxima hora, ele estava me fazendo perder tempo à toa.
— É a primeira vez que você pede alguma coisa para mim com “Por favor”. Tenho esperanças que você me peça um beijo agora!
— Você vai continuar ou eu posso ir embora?
— Pode se sentar. Você já deve estar cansando, mas é que faz quase 20 minutos que disse fiz sinal para sentar e preferiu ficar em pé.
Decidi sentar, notei que ele não continuaria a falar se eu permanecesse em pé.
— Bom, continuando, o nome dela era Kétlyn Curtens. Era morreu com 15 anos e foi alegada, uma bruxa Alemã e queimada no dia 13 de Agosto de 1734 com sua vizinha Agnes. Kétlyn a incriminou, pois sua mãe tinha fama de ser bruxa, e tinha políticos da época envolvidos, amantes é uma coisa que só pode se ter solteiro... Kétlyn foi um dos poucos casos em que realmente havia bruxaria envolvida, a maioria foi só ataques a mulheres que estavam à frente de seu tempo. Kétlyn realmente era cruel com as crianças... – ia dizendo ele com os olhos fechados massageando as têmporas como se não tivesse se recordando de coisas boas.
— Tá legal, entendi o que você falou, mas como sabe tanto sobre ela?
— Isso se chama ciúmes. – respondeu ele se espreguiçando e acabei secando um pouco os braços dele mesmo estando sob uma camiseta de mangas compridas.
— Eu, ciúmes de você? Se toca, só porque eu interrompi você falando sobre essa tal de “Helena”. Não quer dizer nada.
— Por que tanta ênfase no nome dela, que apesar você falou errado, já que é "Kétlyn" e não "Helena"?
— Vá direto ao ponto.
— Está bem, Kétlyn foi até Lúcifer e...
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