Reencontro escrita por Lucca


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Roman morreu. Jane também está morrendo. Kurt se recupera lentamente. Tasha passou para o lado negro da força. Logo, nesse capítulo tem angústia, angústia e mais angústia. Quando esse hiatus acaba pra me trazer luz?
Comentários e sugestões são bem vindos!
Boa leitura.



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Mais uma semana se passou sem novidades promissoras. E mais um obstáculo precisou ser ultrapassado: Kurt precisou de uma nova cirurgia. Tudo correu bem, mas sua internação hospitalar se prolongou. A pesada medicação e as restrições impostas por aquele espaço tão pouco privado foram os principais argumentos que ele sustentou para si mesmo para acreditar que a distância entre ele e Jane era ocasional.  Ele precisava evitar qualquer estresse que pudesse agravar ainda mais sua lenta e delicada recuperação. Jane precisava dele, seu restabelecimento era fundamental para poder buscar uma cura para ela.

A notícia da alta médica e a oportunidade de voltar pra casa oito dias após a segunda cirurgia foi recebida com um entusiasmo que há muito Kurt não sentia. Nem as inúmeras restrições e precauções enumeradas pelos médicos abalaram seu ânimo. De volta em casa, no lar que construíram juntos, ele poderia dar um maior apoio à ela, diminuindo a distância e a frieza que marcou a relação dos dois desde que ele saiu do coma. Então, seja lá o que causou tudo isso, poderia ser superado.

Entretanto, o primeiro dia em casa já demonstrou que havia algo muito errado com Jane. Ela foi extremamente cuidadosa com Kurt, atenta aos horários dos remédios e alimentação. Mas manteve a mesma distância já demarcada no hospital.

— Alguma novidade sobre as tatuagens? _ Kurt resolveu começar um diálogo casual tentando quebrar o gelo.

— Patterson fez alguns avanços com as informações que dei à ela. Alguns códigos já foram quebrados e estamos bem perto de descobrir onde um outro driver está. Em posse disso, teremos um efeito dominó e logo encontraremos os próximos. HCI será passado antes que a “cobrinha” de Crawford seja capaz de organizar outra “festa beneficiente”._ o tom amargo da última frase foi decisivo para revelar sua raiva controlada.

 _ Se um driver fornecer pistas substanciais para o próximo, isso pode nos trazer uma cura muito mais rápido do que as projeções apontavam.

— É preciso agir com cuidado para que nenhuma prova possa ser questionada. Nesse ponto, o excesso de zelo de Reade é fundamental. Mas tem horas que acho que ele perde o foco sobre a necessidade de também acelerarmos parte do processo. Roman morreu antes de trazer a HCI abaixo. Se Blake fosse o único problema, eu resolveria isso de forma bem rápida ._ e um forte desejo de vingança que Jane tentava camuflar transpareceu._ Mas cada vida tolhida por essa organização precisa ser considerada.

Kurt colocou a mão sobre a dela no balcão antes de continuar:

— Sim, cada vida é importante. Esse fogo que te impele a se preocupar com os outros sempre foi uma das coisas que mais admirei em você. Mas não podemos esquecer que a sua vida também está em jogo e encontrar a cura é tão essencial quanto derrubar a HCI.

Jane puxou a mão imediatamente demonstrando sua clara determinação em manter a distância física dele e de tudo que pudesse fazê-la perder seu foco em terminar a missão de Roman e vingá-lo. Ela não alimentaria esperanças em sua cura. Seu irmão trabalhou nisso por anos e não foi capaz de reverter o processo de envenenamento que o ZIP causava. Ela usaria o pouco tempo que lhe restava para fazer o que devia, sem sonhos, sem rodeios.

Antes do dia terminar, Kurt já havia reunido todas as evidências que precisava. Os gestos, os olhares, as reações, as palavras, tudo desnudava Remi. Não havia mais um ponto cego para Jane em seu passado. Ela estava completa à sua frente: o passado com todas as suas cicatrizes e o presente tentando lidar com elas. Ele não a pressionou para que contasse que recuperou suas memórias. Ela teria o tempo e o espaço que julgasse necessário até estar pronta para se abrir com ele.

Ao final da noite, ela preparou o quarto e se disponibilizou para ajudá-lo a se acomodar na cama. Ele aceitou. Precisava senti-la mais próxima. Sentir que havia uma esperança para os dois. Ela foi doce e cuidadosa com cada detalhe para o conforto dele. Então, pegou seu pijama para deixar o quarto:

— Você não vai ficar?

Ela parou perto da porta e respirou fundo antes de responder ser se virar:

— Não. Vou dormir no quarto ao lado. Se você precisar de algo, é só chamar. Meu sono está ainda mais leve.

De repente, ele se sentiu fraco demais para insistir, para questionar, para reivindicar. Ele se remexeu na cama e, sem querer, soltou um gemido de dor que ele não sabia se era física ou emocional. E, então, ela estava ao lado da cama com uma autêntica preocupação com o bem estar dele:

— O que houve? Foi a cirurgia?

Kurt não respondeu, apenas olhou para ela com um olhar firme e determinado, exigindo a verdade que sempre prometeram um ao outro. Aquele olhar bastava para que ela compreendesse que ele já sabia de tudo. Ela respirou fundo e foi sincera:

— Eu sempre disse que isso aconteceria, Kurt.

— Não. Você sempre temeu que isso acontecesse.

— Eu não tenho mais medo agora.

— E você está bem?

— Eu estou me acostumando. Não se preocupe.

— Eu sempre vou me preocupar porque eu te amo.

Ela fechou os olhos e virou para o lado antes de continuar:

— Você não me conhece, Kurt.

— Eu posso não conhecer tudo sobre você, mas conheço seu coração._ ele foi firme.

— Você pode estar enganado...

— E eu quero te conhecer por completo e posso te ajudar com tudo isso.

Ela se levantou e caminhou em direção a porta.

— Não temos tempo pra isso, Kurt. E não há nada que valha à pena conhecer em mim. Durma e descanse. Não quero que isso atrapalhe sua recuperação. Você pode me ajudar se recuperando. Boa noite.

Ela saiu do quarto antes que ele pudesse dizer qualquer outra coisa. 

Ele respirou fundo tentando traçar uma estratégia para lidar com a nova realidade à sua frente. Desde que resolveu assumir seus sentimentos por Jane, ele evitou pensar que Remi pudesse voltar. Repetiu para si mesmo e para ela que Remi representava um passado superado e que suas novas escolhas é que definiam quem ela realmente era. Foi a fórmula que ele encontrou para ajudá-la a lidar com as poucas, fragmentadas e terríveis informações de um passado do qual ela não se recordava.

“Você não é Remi. Você é Jane agora.” Kurt perdeu a conta de quantas vezes repetiu isso pra ela e pra si mesmo. Mas o passado estava de volta e tudo o que ele queria era acreditar exatamente no oposto: “Você sempre foi Remi, Jane. Não desista de nós por isso.”

Assim que entrou no quarto de hóspedes, ela fechou a porta atrás de si e deixou seu corpo deslizar sobre a madeira até o chão. Ela não podia chorar, não podia deixar que ele soubesse que nem todo o seu passado foi capaz de diminuir o amor que sentia por ele. Mas também não tinha forças para negar a si mesma sua última missão: vingar Roman.

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Hotel em Paris

Tasha saiu do banho relaxada e se serviu da champagne cara que a esperava na mesa de cabeceira do quarto. Depois se jogou de costas na cama e vasculhou o quarto com os olhos se permitindo um momento de deslumbre pelo lugar. Antes que pudesse terminar de percorrer todos os detalhes do luxuoso quarto, seu coração batia em sobressaltos e sua respiração já estava descompassada.

— Merda._ balbuciou consigo mesma enquanto enchia os pulmões de ar e expirava devagar buscando auto-controle.

Seu telefone tocou dentro da sua bolsa, do outro lado do quarto. Ela pulou da cama e foi até a poltrona alcançá-lo decidida a só atender a chamada de Blake depois que estivesse de volta na cama. A loira ouviria um comentário com sarcasmo discreto sobre o incômodo que estava causando. Mas o visor do aparelho dizia “desconhecido” e isso a fez atender imediatamente.

— Alô.(...) Oi, é bom te ouvir. Estou sozinha. O combinado era você me ligar mais vezes. (...) Diga logo o que você quer. (...) Não. Deu tudo certo. Ela comprou a história e confia em mim agora. (...) Estamos em Paris, num hotel que eu jamais pagaria mesmo se guardasse meus salários do FBI ou da CIA pela vida toda. (...) Também estou preocupada. É tudo uma questão de tempo agora. (...) Tá, tá, eu sei disso! Mas, se eu agir de forma precipitada, posso por tudo a perder. (...) Você soube mais alguma coisa sobre eles? (...) Obrigada. (...) Eu sei me cuidar. (...) Psicopata é mais adequado pra ela. (...) Ok. Ok.

Assim que desligou o telefone, ela se jogou novamente na cama, de bruços dessa vez. Enterrando a cabeça no travesseiro, deixou as lágrimas correrem.

“Te pido perdón de mis pecados. Gracias por atender mis oraciones. Guarda al que amo y yo. Amén.”

—_________________________________________________________

NYC, apartamento de Kurt e Jane, dias depois.

 Jane se revezava entre os cuidados com Kurt pela manhã e trabalho no SIOC durante a tarde. Não sobrava muito tempo para exercícios físicos e isso a deixava frustrada. Allie passou alguns dias em NYC, Sarah também. As duas fizeram companhia à ele enquanto Jane estava fora. Sabendo da doença de Jane, ninguém ousou questioná-la sobre as mudanças no seu comportamento. Allie fez de tudo para manter Bethany afastada da madrasta, mas a garotinha se esgueirava para dentro do quarto atrás de Jane toda noite após o jantar. Kurt insistia para que Allie permitisse isso. Apesar da frieza como Jane tratava a todos, ele tinha esperanças de que a pequena Bethany fosse capaz de tocar nela onde ele parecia ser incapaz. A garotinha ficava pouco tempo no quarto, logo era colocada discretamente para fora. Mas sempre voltava sorridente.

Dentro do quarto, assim que passava pela porta, Bethany já colocava o dedinho sobre a boca acenando que precisavam fazer silêncio. Então dizia baixinho, com o olhar de súplica que a deixava ainda mais parecida com o pai:

— Só um potinho, né?

Jane sorria, fechava a porta e deixava que a garotinha a ajudasse a preparar a roupa e outras coisas para o banho. Num jogo de silêncio, as duas trocavam olhares e caretas engraçadas. Tudo feito, era hora de sair. Bethany entendia, mas só aceitava se afastar após receber um forte abraço de Jane que aproveitava para sussurrar em seu ouvido:

— Eu te amo, pequena. Não se esqueça da sua promessa.

— Nunquinha. _ e a pequena fazia uma carinha determinada de quem jamais romperia o pacto_ Vou amar muito o papai e cuidar dele sempre.

— Isso mesmo. Você é uma grande menina. Agora vá.

Assim que Bethany saía, Jane se lançava embaixo do chuveiro, deixando a água camuflar suas lágrimas.

Um dia, depois de Allie e Sarah retornarem para suas casas, Kurt acordou com sede no meio da noite e se dirigiu à cozinha. Assim que passou pela sala, sentiu o vento gelado que vinha da porta aberta da varanda e notou Jane sentada lá fora, encolhida sobre a cadeira de madeira, olhando fixamente para o canto direito da varanda e balançando a cabeça como se estivesse falando com alguém.

Ele a observou por um tempo, com cuidado para não assustá-la.

Alucinação de Jane

Roman estava em pé, apoiado no parapeito da varanda, virado para ela

— Roman..._ ela fechou os olhos com força e chacoalhou a cabeça tentando se controlar.

— Sis, Sis. Você acha que vai se livrar de mim assim tão fácil.

Jane abriu os olhos e o encarou:

— Você não pode estar aqui. Você está..._ ela não foi capaz de continuar.

— Morto! Vamos, Sis, não é tão difícil assim de dizer. E não faça essa cara, você sabia muito bem logo isso iria acontecer. Afinal, você também está morrendo, Sis.

Jane respirou fundo.

— Eu não vou perder o controle agora, Roman. Eu sempre fui mais forte que você e eu vou terminar essa missão!

Roman aplaudiu devagar e sarcasticamente.

— Sempre a missão... E o controle. Shepherd te ensinou muito bem. E você fez todas as lições de casa. A velha Remi está de volta. Mas, que estranho, não vejo você nem perto de por a HCI abaixo, ou de fazer Blake pagar. E, por falar em fracasso, a velha Remi era capaz de matar seu próprio coelho, enquanto você só está deixando o seu sangrar como eu._ e apontou para a abdômen coberto de sangue.

— Não é verdade! Estou fazendo tudo certo dessa vez.

— Jane. _ Kurt chamou baixinho e ainda a distância.

— Ele está chamando, Sis. Vai lá brincar de família feliz com seu maridinho pelo pouco tempo que você ainda tem.

­ Kurt se aproximou da porta da varanda e voltou a chamar:

— Jane, está tudo bem?

Ela permanecia imóvel. Roman disse tomado de raiva:

— Pare de olhar pra mim! Não tem nada mais que você possa fazer por mim. Volta pra ele! Não foi ele quem você escolheu? Não é só ele quem você ama?

Jane balançou a cabeça em negação. Seu corpo inteiro tremia. Ela sabia que nada daquilo devia ser real, que precisava fazer sua cabeça parar de brincar com ela dessa forma. Mas era tão difícil deixar Roman partir de novo.

Kurt entrou na varanda.

— É Roman? Ele está aqui?

Jane se sentiu ainda mais confusa. Kurt também fazia parte de sua alucinação? O que aconteceria agora? Os dois brigariam? Ela não foi capaz de falar, mas assentiu com a cabeça em resposta sem se virar para Kurt que se aproximou mais, colocou a manta que trouxe do sofá em volta dela e se sentou ao seu lado.

— Aff. O todo protetor Kurt Weller. _ Roman rosnou com desprezo.

— Ele pode me ouvir, Jane?_ ela voltou a assentir com a cabeça. _ Bom. Eu queria dizer que sinto muito por tudo que aconteceu. Eu não sabia que ele estava doente. Eu não sabia o quanto vocês precisavam um do outro. E eu quero agradecer por ele ter nos deixado uma esperança. Agora eu sei que ele te ama tanto quanto eu.

— Tsic Tsic Tsic. Ele vai sangrar muito mais que eu até tudo isso acabar. E tudo porque você não é capaz de por um fim nisso, Sis._ Roman insistiu tocando onde ele sabia que doía.

— Não! _ Jane disse com raiva e se virou para Kurt, falando de forma intimidadora_ Você devia estar dormindo, Weller. Volte pra cama.

Ele pousou sua mão sobre a dela.

— Você está bem?

— Eu vou ficar... Eu preciso de um pouco de espaço, você me sufoca!_ e puxou sua mão da dele.

Kurt se levantou triste.

— Se é disso que você precisa... Mas amanhã vou solicitar uma avaliação médica pra você.

— Foi só um pesadelo.

— Pode ser que sim. Mas não custa sermos cautelosos.

— Eu não vou passar pelos médicos amanhã, Weller. Isso terá que esperar minha volta. Eu vou viajar.

— Viajar? Não acho que seja um momento adequado pra isso.

— Patterson rastreou o próximo driver no Japão.

— Isso é do outro lado do mundo, Jane.

— É o espaço que preciso, Weller. Mas não vou sozinha, Reade, Patterson e Rich também vão. Eu não vou aceitar que você se coloque entre mim e esse driver.

— Tudo que eu quero é sua segurança.

— Minha vida depende daquele driver, você sabe disso.

— Eu vou com vocês.

— Colocar sua recuperação em risco não me ajuda, Weller. Só me atrapalha.

Kurt sabia que ela estava certa, ele não tinha condições de acompanha-los, só atrapalharia a equipe. Exausto física e emocionalmente, seu corpo pedia descanso. Além disso, ele sabia que entrar numa disputa com Jane nesse momento era inútil.

— Então, vá. Eu só queria que você entendesse o quanto eu me preocupo com você e o quanto é difícil te deixar sozinha.

— Eu não estarei sozinha, Kurt, já disse. E você também não vai ficar. Nas vai te fazer companhia enquanto eu estiver fora.

Kurt foi para o quarto sentindo um certo alívio. A presença de Nas, provavelmente, era sugestão de Patterson. Com ela aqui, poderia oferecer apoio remoto à equipe usando a tecnologia da ASN. Também seria muito mais fácil convencer Nas a deixá-lo acompanhar tudo do SIOC, o que com Jane, Sarah ou Allie seria impossível.

Assim que se deitou na cama, as palavras frias e rudes de Jane doeram no seu peito. Ele fechou os olhos e respirou fundo. Demonstrar seus sentimentos com relação à Roman não tiveram qualquer efeito sobre ela. Mas ele não desistiria. Ela estava doente, mais doente do que transparecia e a alucinação de hoje era mais uma prova disso. Ele lutaria por ela e pra ela mesmo à distância. E, no final de tudo isso, ela viveria para fazer suas próprias escolhas, longe dos horrores que povoaram seu passado. Mesmo que ele não fosse uma dessas escolhas, ele entenderia.  Então, ele verbalizou baixinho para acalmar seu coração:

— Boa noite, Jane..._ e escutou a porta do outro quarto batendo. Ela deixou a varanda e estava aquecida no quarto. Era tudo que ele precisa saber por hoje para poder adormecer.

No quarto em frente, Jane se jogou na cama, se enrolou no edredon e engoliu seco. Roman estava certo. Ela não estava repelindo Kurt o suficiente para matar seus sentimentos por ela. Reaproximá-lo de Nas ajudaria ele a se afastar dela. Pensar isso fez sua cabeça latejar com pontadas agudas de dor. Ela alcançou seu remédio na gaveta da mesa de cabeceira, mas minutos depois a dor só parecia mais e mais forte. Quanto mais ela pensava que tinha que se afastar de Kurt, mas sua cabeça latejava. E ela precisava se recuperar. Ela precisava dormir para viajar ao Japão e desencadear o processo de queda da HCI. Ela tinha que ser forte. Ela tinha que cumprir sua missão. Mais alguns minutos de luta e nada de alívio. Então, ela se levantou instável por causa da dor e foi até cômoda. Com cuidado para não fazer qualquer barulho, abriu a segunda gaveta e levou a mão até o fundo à procura de algo que tinha escondido lá. Em posse da peça, voltou para a cama, colocou a camiseta que Kurt havia usado na noite anterior sobre o travesseiro e se envolveu nela, mergulhando no cheiro dele. Quanto mais ela se entregava à ilusão da presença dele, mais a dor diminuía. Exausta e já adormecendo, ela balbuciou:

— Boa noite, Kurt...


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Notas finais do capítulo

Muito obrigada pela leitura. Cada um de vocês é mais que especial para mim. Sei que os últimos capítulos foram pesados. O próximo trará um pouco de ação e surpresas sobre os outros personagens. Se algum trecho do capítulo ficou de difícil compreensão e você tiver sugestões sobre como deixá-lo mais claro, por favor, deixe seu comentário que ficarei feliz em editar o texto. Mais uma vez, obrigada.



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