RedFox Ano Um escrita por CoalaHR


Capítulo 16
Madrugada




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Bom, lembram que falei que adormeci?

Pois é. Dormi até 19:45. Foram quatro horas de puro descanso (se você tá aí fazendo conta, eu dormi às 15:30).

    Eu tenho o costume de dormir 10:20 da noite, mas, quando fui tentar pegar no sono, fiquei meia hora me remexendo na cama. O sono não veio.

Sai da cama e resolvi ir ao banheiro. 

Fui.

Voltei.

  Tentei pegar no sono de novo. Não consegui. Resolvi ler o livro que peguei na escola, As Viagens de Gulliver. Li vinte páginas.

Olhei o relógio. 23:30.

"Será?" pensei "Será que vou ou não vou?" 

  Por fim, decidi.

Vesti meu uniforme, abri a janela e subi até o telhado.

   Meu Sentido-Raposa (é assim que vou chamá-lo, ou abreviando: SR) entrou em ação. Dessa vez não foi sirene de polícia, nem sirene nenhuma. Na verdade foram os mesmos furgões que apareceram hoje de manhã. 

Vigiei-os. 

 Segui eles vigiando-os de cima de prédios e casas até que pararam num posto de gasolina fechado. 

"Uau, isso é uma realidade virtual? Por que parece MUITO." pensei.

   Fiquei em cima de um outdoor sem ser percebido. Peguei minha arma de gancho (tenho que inventar um "nome" melhor) e atirei no teto do posto. 

 Subi com a maior cautela. Aproveitando que eu estava com meus fones de ouvidos esportivos, coloquei-os e liguei no meu celular que estava no bolso.

  Coloquei uns toques daqueles de espionagem, hackeamento e tal.

Enquanto eu arrumava tudinho, uma moto veio a alta velocidade e parou na frente do furgão.

A pessoa que estava em cima da moto saiu desta e tirou o capacete.

Era homem.

  Pausei a música.

Esse homem tirou o capacete e olhou de um lado para o outro. 

Os caras do furgão saíram e olharam, também, de um lado pro outro.

   Eles estavam um pouco a frente das bombas de gasolina (imagine a cena de Homem Aranha De Volta ao Lar em que o Peter investiga os contrabandistas e você vai entender) então, como eu estava no teto, deu pra ouvir a conversa deles.

— Eai. -- Um falou.

— Tá tudo aí? 

— Tá sim. Tudinho. -- O cara que do furgão respondeu pro motoqueiro.

— Ok. O chefe quer essas tecnologias o mais rápido possível. -- O motoqueiro disse.

— Ok, mas, por quê você tá aqui mesmo? -- O outro do furgão perguntou.

— Eu trouxe essa belezinha aqui. -- Disse o motoqueiro tirando um pendrive. 

    Que bom que eu tenho poderes de raposa, se não, nunca teria visão noturna e mal veria o pendrive.

— Haha... Um pendrive? -- Um cara do furgão falou (ele tinha barba e tava usando touca).

— Seu cabeça! Nesse pendrive tem gravações das câmeras do laboratório da Corporação Merlin. O chefe queria saber o que eles estavam preparando e, voilà

— Aaaaah tá. -- O de barba falou.

— Vamos agora. -- O motoqueiro disse.

   Os do furgão entraram nele e o motoqueiro subiu na moto e, logo, começaram a se movimentar. Coloquei meus fones de ouvido e deixei a música rolar. Na primeira oportunidade, pulei no furgão com cautela .

Trinta minutos se passaram e chegamos. Você não vai acreditar. Era a TecnosCorp. Ela mesma. 

Perguntas que vieram na minha cabeça:

 A TecnosCorp está envolvida com criminosos?

 O que tem EXATAMENTE naquele pendrive?

 O que a TecnosCorp tem com a Corporação Merlin?

 Quê que tá acontecendo?

 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham pegado a referência do Posto de Gasolina.

A música que o Steve tava ouvindo:
https://www.youtube.com/watch?v=xv89IwMlKyg



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