Prisioneira do Passado! escrita por Débora Silva


Capítulo 21
#PrisioneiraDoPassado - 21




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Alejandro veio na frente tinha caído na hora de descer do cavalo e veio na frente de Victoriano e as meninas, ele tinha ralado o braço e precisava lavar logo antes que Inês chegasse, mas para a surpresa dele ela gritava no meio da sala com alguém e ele se aproximou assustado mais não se deixou ser visto por eles dois na sala e quando conseguiu ver o rosto dele arregalou os olhos e disse para si mesmo...

— É ele... - aquelas palavras saíram com tanto medo que ele se travou total ali no canto da sala.

— Saia de minha casa, Loreto! - Inês gritou com ele. - Eu, não te quero perto de meus filhos e se Victoriano chegar vai acabar com sua raça.

Ele riu não tinha medo dela e muito menos dele e mostrava com sua presença ali mesmo correndo o risco de apanhar.

— O soco que me deu não vai ficar barato, Inês! - ele tinha o rosto ainda inchado pelo soco que tinha tomado bem no nariz.

Inês sorriu naquele momento a mão tinha ficado doendo, mas aquele soco tinha válido por uma vida toda. Ela se aproximou sem medo e disse:

— Se não sair daqui agora eu vou te dar outro soco! - o enfrentou não o queria ali para que visse suas filhas ele era um doente e tinha medo de qualquer aproximação.

Ele riu e a segurou pelo braço a puxando para ele tinha tanta fascinação por ela e não iria medir esforços para tê-la em sua cama, mas ele mal imaginava que Victoriano já sabia da verdade.

— Eu quero comer essa sua b...ta, matar a saudades que eu sei que você tem de mim... - tentou beijar a boca dela, mas Inês virou o rosto se debatendo para que ele a soltasse.

— Me solta seu porco! - falou com nojo dele.

— Assim você me deixa com ainda mais tesão. - ele sorriu passando os lábios em seu pescoço.

Alejandro via aquela cena e queria poder ter forças para tirá-la dos braços dele, mas suas pernas não respondiam e ele mal conseguia respirar lembrava-se das incansáveis surras que tinha levado dele e das vezes em que ele sem pena o queimava com o cigarro pelo simples fato de vê-lo chorar e pedir para parar. Loreto tinha fascinação na dor fosse com quem fosse ele gemia a dor dos outros.

Inês não era mais aquela menina ingênua que iria permitir os toques de Loreto em seu corpo e pensando assim ela o chutou no meio das pernas o fazendo a soltar de imediato no mesmo momento em que Victoriano entrou em casa com a filha no colo estava preocupado com Alejandro, mas ao vê-lo ali ele deu Ana para Cassandra e avançou nele como um búfalo enraivado.

— O que está fazendo aqui? - gritou com ele que gemia com dor. - Eu vou acabar com a sua raça seu desgraçado.

— Papai... - as meninas gritaram no mesmo momento com medo.

— Vim visitar minha mulher! - falou com dificuldade, mas falou.

Victoriano sentiu seu coração acelerar era a hora do acerto de contas e ele deu o primeiro soco ali sem se importar com as meninas e Inês temeu por ele e avançou nele para que não matasse Loreto ali na frente de suas filhas e ela o segurou pelo braço.

— Amor, nossas filhas... - ela tentou controlar a fera que via saltar em seus olhos.

Victoriano estava pronto para dar uma surra nele, mas ao olhar pro canto viu Alejandro todo encolhido e se perguntou o que tinha acontecido com ele e por estava ali no canto e em pensar que Loreto pudesse ter feito algo com ele sentiu a veia de seu pescoço saltar e o pegou pelo pescoço o prendendo contra seu corpo para tirá-lo dali.

— Papai... - Ana falou toda medrosa com os olhos cheios de lágrimas não gostava de ver o pai daquele modo.

— Papai já volta minha filha! - e sem mais ele saiu dali com Loreto gritando para que ele o soltasse, mas Victoriano não fez. - Agora você vai aprender uma lição. - o jogou dentro do porta-malas do carro e bateu fechando.

— Me tira daqui! - a voz de Loreto soava abafada por ele estar preso.

Inês veio correndo até ele e o segurou pela camisa estava nervosa e tinha muito medo que ele fizesse uma loucura.

— O que vai fazer? - estava com o coração aos saltos. - Não suje suas mãos... Eu e nossos filhos precisamos de você! – respirava pesado e sabia que as filhas estavam na porta observando.

Ele a segurou e a beijou na boca com todo seu amor segurando ela para que não o soltasse queria que ela sentisse ali em seus lábios que por ela faria de tudo e que não seria mais aquele covarde que um dia a abandonou sem ouvi-la. Inês o abraçou beijando na mesma proporção tinha loucura por ele e acho que assim conseguiria fazer com que ele desistisse de sair com Loreto.

— Eu te amo! - falou com a testa grudada na dele. - Não faça nada que te tire da gente!

Ele acariciou o rosto dela e a olhou nos olhos.

— Não se preocupe ele só vai receber um corretivo. - a beijou nos lábios novamente. - Cuide de nossos filhos, principalmente Alejandro que caiu do cavalo.

— O que? - se alarmou. - Volte logo pra casa. - beijou os lábios dele. - Eu vou ver nosso filho. - falou automaticamente e saiu dali caminhando rápido como uma mãe que era.

Victoriano a observou e sorriu ela era uma mãe e tanto e não deixaria nunca que nada acontecesse a ela ou as filhas e muito menos a Alejandro que era muito importante na vida dela e seria na sua porque aquele menino precisava dele assim como Inês um dia precisou dele. Ele suspirou naquele momento lembrando-se do rosto dele de pavor enquanto segurava Loreto.

Ele entendeu que Alejandro falava menos do que via e ele naquele momento se decidiu que arrancaria a verdade dele com calma e aos poucos para que pudesse ajudá-lo. Viu sua mulher entrar com as filhas e foi para o carro Loreto faria um longo passeio.

Inês entrou em casa acalmou as filhas e logo buscou por Alejandro que ainda estava no mesmo lugar e se tratando de Loreto o medo dos dois era igual e ele agarrou Inês chorando e ela se preocupou e o agarrou mais dando a segurando que ele pedia naquele momento.

— Meu filho, machucou muito foi? - acariciava ele que tremia. - Vem que a mamãe vai limpar pra você. - falou com calma e ele se soltou a olhando em seus olhos.

Naquele momento ele se sentiu um bobo porque ela era sua mãe e agora ele sabia nunca tinha pensado que poderia ser ela, mesmo tendo o mesmo nome de sua mãe, mas naquele momento a pergunta ressoou em sua cabeça e ele se perguntou porque ela o teria jogado fora? Ela era tão boa e cuidava tão bem de suas irmãs que ele nem conseguia imaginar porque logo ele teria ido para o "lixo". Sentia o coração acelerado ela estava ali a todo tempo a seu lado e ele não tinha ligado o nome a pessoa.

Mas como imaginar que a vida é assim tão imprevisível e o colocaria ali na frente de sua mãe para que ela o cuidasse. Alejandro tinha tantas perguntas ali olhando para ela que ele não conseguiu se quer falar e apenas chorou, ela sorriu de leve o confortando e ele voltou a abraçá-la.

— Meu amor, vamos lavar esse braço e cuidar desse machucado. - o abraçava toda amorosa. - Vai ver que não vai doer nada e você vai ficar novinho.

— Mamãe, ele caiu ingual batata. - Ana veio até eles falando. - Eu vi tudo do meu cavalo. - olhava eles dois e abraçou Alejandro. – Não chola que vo te da um biscoitinho de doce.

Inês a olhou e sorriu para ela.

— Nós vamos cuidar desse senhor batata aqui e depois vamos ver filme comendo pipoca.

Cassandra e Constança comemoraram junto a Ana e Alejandro secou as lágrimas, mas continuou agarrado a Inês por mais alguns minutos e assim ela caminhou com ele para o andar de cima mandando as meninas para o banho e entrou no quarto dele e o sentou na cama. Foi ao banheiro pegou a caixinha e sentou ao lado dele que a observava quase que sem piscar.

— Quer me dizer alguma coisa? - o olhou com cuidado, mas logo voltou a olhar para o braço dele enquanto limpava.

Alejandro era apaixonado por ela e nem piscou apenas a admirou como mãe e mulher e depois de um suspiro por arder seu braço ele disse:

— Quem era aquele homem? - queria saber mais antes de revelar a sua verdade.

— Alguém que não quero você perto e nem suas irmãs! - o tratava sempre como seu filho. - Se o vir ande do outro lado não o quero machucando nenhum de vocês para chegar a mim.

— Ele é assim tão ruim? - fez cara feia e ela assoprou o machucado dele. - A senhora o conhece a muito tempo?

— O suficiente para saber do que ele é capaz! - sorriu para ele. – Prontinho, meu amor, você pode tomar banho já e depois eu passo um remédio para não doer.

— Obrigada, mamãe!

Inês sentiu o coração acelerar com aquelas palavras e naquele momento foi inevitável não pensar em seu filho morto e ela sorriu para ele com os olhos cristalinos e tocou o rosto dele dizendo.

— Não sabe o quão feliz me faz por me chamar assim! - ele beijou a mão dela cheio de carinho.

— Você é a única mãe que eu quero ter pra sempre! - falou com o coração rasgado de sentimentos e ela o abraçou era mãe dele desde o começo, desde que o tinha visto e agora por fim ele a chamava de mãe.

— Meu filho! - o acarinhava. - Só meu! - sorriu e o olhou. - Agora vá tomar banho que temos uma sessão pipoca.

Ele assentiu e foi para o banheiro tomar seu banho e ela saiu do quarto dando a ele privacidade e foi ver suas meninas rezando para que Victoriano não fizesse nada que se arrependesse. Victoriano tinha parado no meio da estrada e tirado Loreto de dentro do carro os dois se encaravam quando ele disse:

— Agora você vai aprender que em mulher não se toca sem o consentimento dela! - e ele avançou nele aos socos ali não tinha ninguém para parar os dois era mano a mano naquele momento.


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