I'm here without you baby

But you're still on my lonely mind

I think about you baby

And I dream about you all the time
I'm here without you baby
But you're still with me in my dreams
And tonight, it's only you and me

(Eu estou aqui sem você, amor
Mas você ainda está em minha mente solitária
Eu penso em você, amor
E eu sonho com você o tempo todo
Eu estou aqui sem você, amor
Mas você ainda está comigo em meus sonhos
E hoje à noite, somos só você e eu) Here without you - 3 Doors Down

O beijo ficava cada vez mais ardente, e eu precisava mais daquilo a cada segundo que se passava. A mão de Edward em minha cintura me causava arrepios e isso fazia com que eu o puxasse para mais perto, como se pudéssemos ser um só.

- Eu te amo. – ele disse separando rapidamente seus lábios dos meus e sorrindo. Eu apenas voltei a beijá-lo sem dizer nada.

De repente, um vento frio passou atrás de mim fazendo com que meus cabelos voassem. Eu empurrei Edward levemente e me virei.

- O que foi? – Ele perguntou.

- Alguma coisa passou aqui atrás e fez um vento estranho.

- Ah, não deve ser nada.

- É.

Depois que respondi, Edward voltou a me beijar, mas o que quer que fosse o vento, era bastante insistente e passou mais duas vezes atrás de mim.

- De novo o vento, já passou mais duas vezes.

- Calma Rose, não deve ser nada.

- É alguma coisa, eu sinto.

- Você quer sair daqui então?

- Quero. Eu quero ir pra casa.

- Tudo bem, vamos então, eu te levo.

Edward levantou e esperou com que eu levantasse também. Ele pegou minha mão e me guiou até o carro.

O silêncio se fez muito presente durante o trajeto. Edward não disse uma palavra se quer e eu não me importei em quebrar o silêncio dele.

- Chegamos. – ele disse quando estacionou seu volvo na frente de minha casa.

- Obrigada. – respondi colocando a mão na porta para abri-la.

- Vai ser só isso mesmo? Você não vai nem se despedir de mim?

- Ah, me desculpe. – respondi mordendo o lábio inferior para impedir meu sorriso de escapar.

Ele me beijou desesperadamente, como se fosse o último beijo de nossas vidas e depois eu sai do carro. Quando fechei a porta de casa ouvi ele dar partida no volvo e sair em disparada pela rua deserta. Subias escadas até meu quarto lentamente e entrei fechando de leve a porta. Fui até o banheiro, tomei um banho quente e vesti meu pijama. Sentei em minha cama com um livro e me foquei na leitura.

O livro estava interessante e eu estava realmente focada nele, até que um barulho não muito alto do lado de fora me fez assustar. Eu corri até a janela e abri a cortina. Olhei pra fora e não vi nada. Resolvi abrir a janela, deixando com que o vento frio arrepiasse todo o meu corpo. Observei todos os detalhes, e nada indicava que tivesse alguém lá. Mas de repente, um vulto branco correu de trás de uma árvore até atrás da outra em um piscar de olhos.

O vulto era algo familiar. Era algo que me fazia bem, e eu sabia disso. Era algo que me fazia feliz, algo que me dava motivos pra viver. Era ele.

Eu sabia, eu sentia no fundo da minha alma que era ele.

- Emmett? – chamei-o.

Mas não houve resposta.

- Emmett, por favor, não se vá sem me deixar ao menos te ver.

O vulto apenas correu para um lugar onde eu não pude ver. Fiquei parada na janela em estado de choque, quase implorando para que ele voltasse, e de repente, uma mão gelada ao extremo tocou meu ombro. Eu me virei lentamente, um pouco assustada e vi ele sorrindo pra mim. Meus olhos pararam em seu rosto branco absurdamente perfeito enquanto ele me puxava para seus braços frios e fortes.

A sensação de seu abraço era a melhor coisa do mundo. Eu me sentia segura e totalmente protegida com seus braços ao meu redor.

Ele beijou o topo de minha cabeça e sussurrou com sua voz grave no mais perfeito tom:

- Não precisa ter medo meu amor, não de mim.

Olhei para cima e ele sorriu pra mim. Abri minha boca para tentar falar, mas as palavras não saiam.

Encostei meu rosto em seu peito forte e deixei que ele continuasse a me abraçar, rezando pra que aquele momento nunca mais se fosse.