Tarja Preta escrita por Maya


Capítulo 29
Apenas Prazer.




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— Isso foi maravilhoso! – exclamou Ana.

— E acredite, eu não costumo fazer isso no primeiro encontro! - disse Daniel suado e ofegante.  – Preciso de um banho... Você é muito boa!

— O que está acontecendo aqui?! – berrou Gabriela entrando em casa, vendo o garoto pelo qual estava apaixonada deitado em cima de sua mãe, no chão, ambos suados e com um sorrisinho estranho no rosto.

— Filha! Achei que ia ao cinema... – Ana empurrou Daniel e se levantou com um pulo.

 - E fui! O que ele está fazendo aqui? - gritou apontando para Daniel.

— Calma. – Daniel se aproximou dela com um sorriso. Se não fosse pelo rancor que ela guardava dele, Gabriela estaria jogada aos pés dele naquele momento. Daniel estava sem blusa e o suor o deixava ainda mais sexy. – Como foi o cinema?

 - Não mude de assunto! Quer saber? Não importa! – ela saiu da sala, deixando-os a sós.

 - O que deu nela? – perguntou Daniel desligando a música romântica.

— Talvez o encontro tenha sido ruim... – murmurou Ana de forma pensativa. – Ou talvez seja apenas por ser minha filha! Diga Daniel, como consegue ser amigo da Gabriela? Ela é tão...

— Eu sei. – o rapaz riu junto com a mulher. – Ela é um pouco chata e rabugenta, mas tem um ótimo coração.

— Espero que ela se torne melhor em sua vida adulta. – Ana deu um longo suspiro. – Mudando de assunto, como me saí?

— Você foi incrível! Mas precisa rebolar mais, mexer esse quadril... Seduzir com seu rebolado!

— Sou um pouco tímida.

— Nada de timidez comigo! Mexa essa bunda!

— Agora? Mas a Gabriela acabou de chegar...

— Deixe de frescura! Mexa logo esse quadril! Isso, agora tente com mais emoção! Minha avó morta rebola mais que você! Assim Ana! – ele urrou. – Isso garota!

 - Tem menores na casa! – berrou Gabriela do quarto. – Deixem minha inocência intacta!

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— Você precisava ver! – choramingou Gabriela enquanto falava com o Edgar pelo celular. – Minha mãe abraçada com ele! Rindo, jantando e não quero nem imaginar fazendo mais o que!

— Impossível! Não posso acreditar que estamos falando do Daniel!

— Ele mesmo! Com aquela cara que ele faz quando está comendo maçã ou batendo punheta!

 - Já viu o Dani batendo punheta? – perguntou Edgar intrigado.

 - Não! 

 - Que bom, pois estava aqui tentando visualizar a cena... Ele sempre faz cara de sofredor quando está chegando no clima.

  - Como... Como você sabe? – Gabriela estava catatônica.

  - Vimos alguns filmes pornôs juntos... – disse ele como se aquilo fosse normal ou obvio.

   - Cruzes! Isso é nojento, até mesmo para vocês!

   - Ah, qual é o problema nisso? Estávamos fazendo uma analise critica!

   - Que horror! Não quero detalhes, obrigada!

  - Tudo bem. – o rapaz riu. – Olha, preciso desligar porque a Janaina está enfiando o Edwando na privada. Beijos!

  - Tudo bem... – ela desligou o telefone achando a família de Edgar muito estranha. Caminhou até o banheiro e ficou se olhando no espelho por algum tempo. Passou um algodão molhado no pescoço e salpicou água nos cabelos para parecer que tinha tomado banho.

Decidiu que não importava se sua mãe traíra e pedófila tinha escolhido Daniel para prevaricar em sua própria casa.

— EU TE ODEIO! – berrou ela quando Ana apareceu.

— O que eu fiz? – perguntou a mulher chocada.

— Como ousa ter... – Ela se engasgou com as palavras. – Com o Daniel?!

— Está chateada porque chamei seu amiguinho para jantar?

— Como pode ser tão hipócrita?! Você o odiava!

— Shiiiiii! – Ana colocou o dedo na boca da filha. – Ele ainda está aqui!

— O que? Diabos! Ele dormiu aqui?!

— Sim, estava tarde, e ele tomou mais vinho do que podia... Não estava em condições para dirigir!

— Ele é menor de idade, não tem nem carteira de motorista! – A garota colocou as mãos na cabeça e começou a andar de um lado para o outro.

— Eu não tinha pensado nisso.

— Onde está aquele desgraçado?!

— Lavando o meu carro! Ele é mesmo perfeito... Espero que você dê certo com ele!

— Espera aí... Então quer dizer que não está transando com ele?

— Me respeita, garota! Quem você acha que eu sou? – gritou Ana dando um tapa no braço da filha.

— Ok, desculpa! – resmungou pegando no braço que a mãe havia batido. – Foi brincadeira. – mentiu.

— Insolente! – Ana rosnou subindo as escadas.

Sem a mãe por perto, Gabriela resolveu ir até o lado de fora da casa onde estava Daniel. Ainda sem camisa, ele estava concentradíssimo na lavagem do carro, de forma que não percebeu a presença de Gabriela.

— O que pensa que está fazendo?! – ela rosnou, assustando-o.

— Droga! Desde quando você está aí?

— Eu moro aqui, seu imbecil! O que ainda está fazendo aqui?

— Eu não te devo satisfações de minha vida, Gabriela!

— Claro que deve! Você dormiu em minha casa! Encheu a cara com minha mãe e... Não gosto nem de falar! Agora está lavando o carro dela sem nenhum sinal de ressaca!

— A noite foi boa... – ele pareceu sonhador.

— Tire esse sorrisinho do rosto! Você só pode está apaixonado!

— Eu? Não estou apaixonado por ninguém, ao contrario de certas garotas se declaram para um cara num dia e aparecem com outro depois!

— Como ousa?! Você é mais baixo do que eu pensava!

— É que estou descalço... – suspirou ele dando de ombros. – Deuses o que está acontecendo?! – Um carro azul cintilante e muito bonito parou a alguns metros deles e um Joaquim sorridente apareceu.

— Pepetinha! – gritou ele antes de notar a presença de Daniel. – Vamos?

— Aonde você vai, “pepetinha”?! – sibilou Daniel apertando o braço da menina.

— Não é de sua conta! – disse ela puxando seu braço com força e indo de encontro com o cara com hálito de porco e que beija mal.

— Estava com saudades! – disse Joaquim, pegando na bunda da menina e abraçando-a, como quem marca território enquanto fuzilava Daniel com o olhar.

— Eu também... - Não passou despercebido o ciúme evidente no rosto de Daniel, e por isso ela resolveu utilizar um pouco do que aprendeu durante os anos que fez teatro e tascou um beijo apaixonado em Joaquim. 

Daniel fez uma careta enquanto assistia a melhor amiga e o babão entrarem no carro e se afastarem dali.

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— Então? – perguntou Joaquim que há meia hora travava uma batalha com o feixe do sutiã da menina. – O que acha de consumarmos nosso amor?!

— Talvez mais tarde. – Gabriela respondeu enquanto revirava os olhos. – Meu orgasmo foi embora enquanto você tentava tirar a merda de minha roupa. É o mesmo sutiã que você demorou horrores para tirar ontem à noite!

— Não é justo! Estou mega excitado...

— E eu com isso? Sinceramente estou farta de ficar com você!

— Está terminando comigo?! Como pode terminar comigo?! – a menina deu de ombros e vestiu novamente o short.

— Sinto muito, não sou muito dada a projetos de caridade... – ele cerrou os punhos. – Ache alguma idiota que use sutiã de velcro. – Ela saiu de perto do rapaz, mas quando estava se aproximando da porta que dava para o interior da casa, ela deu meia volta. – Será que pode me emprestar seu celular?!

— E porque eu faria isso?!

— Eu te deixo tocar em meus peitos!

— Para que operadora?

— Deixa de ser pão duro! Você vai tocar em mim com essas mãos de nojentas! – Ele revirou os olhos.

— Tire esse maldito empecilho do mal! – Ela obedeceu prontamente, retirando a blusa branca e o sutiã preto. – Meu deus... – ele apertou o mamilo da garota com força enquanto ela digitava o numero no telefone - Vou gozar!

— Flávio? Tá fazendo o que?! Que tal sexo? Estou carente há dias... Não, não estou fazendo nada de mais... Estou fazendo caridade! Não! Eu não estou fazendo trabalho voluntario, não estou em condicional! – Joaquim colocou a boca no seio esquerdo da garota e começou a suga-lo. – Espera, tem um homem com ejaculação precoce tentando arrancar meus peitos! Mas que droga, pare de me babar! Não ver que estou no telefone?  

— Você é muito gostosa... – murmurou Joaquim enquanto abaixava o short da menina e empurrava-a para uma cadeira.

— Espera um minutinho, Flávio. – falou enquanto Joaquim tentava colocar a camisinha. Estava tão nervoso! Há anos tentava tirar uma lasquinha de qualquer menina que desse mole para ele, mas todas fugiam assim que rolava o primeiro beijo. E enquanto penetrava sua primeira mulher, Gabriela apenas continuava conversando com Flávio no telefone sobre um assunto qualquer.

— Gozei. – anunciou Joaquim um minuto depois de ter começado o movimento.

— Procure um profissional, cara. – murmurou a menina indo embora.


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