Novos começos escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 12
Dafne perdida no tempo




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P.O.V. Dafne.

Agora eu já tenho dezessete anos e total controle dos meus poderes ou era o que eu achava.

Eu sai a noite com as minhas amigas, estava uma tempestade horrível e eu fui atacada por uns caras, eu os matei e sai correndo. Os trovões rebombando, eu tava tão apavorada que eu sai correndo sem um rumo específico e de repente eu apaguei.

Quando acordei estava sol e eu estava num jardim. Minha roupa estava arrasada, meu cabelo todo descabelado. 

Levantei da grama e decidi descobrir onde eu estava. Comecei a caminhar pelo jardim que era um labirinto enorme, então eu dei de cara com duas moças que conversavam.

—Quem sois vós e como entrastes aqui?

—Eu sou a Dafne e não sei como vim parar aqui. Quem são vocês? Que lugar é esse?

—Eu sou Lady Elizabeth de Lincourt e essa é Lady Marie Di Fiori. Saia de minhas vistas sua mendiga.

—Mendiga? Eu fui atacada e os caras tentaram me estuprar sua vadia!

Eu peguei ela pelos cabelos e coloquei a minha lâmina na garganta dela.

—Fala assim comigo outra vez e eu corto a sua língua. Entendido?

—Meu irmão saberá o que fez a mim.

—Ótimo. Conta pra todo mundo, eu não ligo mesmo. Onde eu to?

—Palácio de Versalhes.

—Da Itália para a França num piscar de olhos. Acho que destranquei uma nova habilidade.

Eu tirei a faca da garganta dela e a guardei de volta na bota.

Fui levada pelos guardas até o tal irmão da Lady. E ele era o Rei.

—Você nega a acusação?

—Não.

Então vi algumas figuras conhecidas.

—Qual é o seu nome?

Eu olhei bem na cara do meu pai e disse?

—Eu sou Dafne Mikaelson, filha de Elijah Mikaelson e única neta biológica de Mikael Mikaelson.

—Como disse?

—Oi versão esquisita do meu pai. Você não tem as memórias do meu pai, se quer conheceu a mamãe. Mas, você é o meu pai.

—Eu não posso ser seu pai menina.

—Mas, você é. Tava lá quando eu nasci, me pegou no colo, me chamou de lindinha. Depois eu vomitei em você.

—O que te aconteceu para estar nesse estado?

—Eu fui perseguida e os caras quer dizer, os homens tentaram me... abusar de mim. Eu matei eles e de alguma forma doida os meus poderes me trouxeram pra cá.

—Seus poderes?

Eu olhei feio para aquele Rei. E voltei a falar com o meu pai.

—Eu acho que foi a Fênix. Herdei da mamãe ou um outro pedaço dela veio pra dentro de mim sei lá.

—Fênix? O que é a Fênix?

—É uma entidade cósmica. Ela é basicamente uma Deusa que foi fragmentada por um inimigo chamado Necrom. Eu tenho telecinése, pirocinése, aerocinése e eu sou telecinética, eu posso mover coisas com a minha mente.

—Mesmo? Que tipo de coisas?

Só pra calar a boca daquele Rei eu disse:

—Todo o tipo de coisa.

Fazendo as portas se fecharem.

—Eu sou uma mutante nível ômega como a minha mãe.

Eu entrei na mente do meu pai e mostrei pra ele tudo. Absolutamente tudo.

—Elijah?

—Acredita agora?

—Acredito. Mas, como?

—Sei lá.

—A sua mãe é...

—Ela é o que ela é.

—Você vai precisar de vestidos e jóias.

—Eu não ligo pra isso. Nesse momento, eu só quero me alimentar e uma cama macia pra dormir. Você vai ter que me ensinar a fazer.

—Fazer o que?

—Me alimentar.

—Quantos anos você tem?

—Dois.

—E não sabe se alimentar sozinha?

—As coisas são diferentes de onde eu venho.

—Venha comigo.

Ele me levou até um beco escuro e me ensinou a drenar sem matar.

—Agora dê seu sangue para que ele se cure.

—Não. Esse eu vou matar. Ele é cafetão.

Eu estraçalhei o corpo do homem. Depois eu botei fogo.

—Eu estou ainda mais deplorável que antes. Pareço mesmo uma mendiga.

—Só precisa de um banho e uma muda de roupas. 

Depois de dar um fim na minha camisa favorita que estava toda rasgada e ensanguentada, eu tomei banho e me deitei para dormir.

—Não vai rezar?

—Rezar sem crer é o mesmo que blasfemar. Boa noite papai. Eu te amo.

—Eu também te amo querida.


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