Novos começos escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 11
Dafne Mikaelson criança


Notas iniciais do capítulo

https://youtu.be/RfGI2fDmoUI



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P.O.V. Aro.

O bebê já se tornou uma criança. Dafne já sabe falar e a cada dia ela se torna mais e mais poderosa.

Mais do que eu podia imaginar. 

Ela já sabe caminhar, correr, cantar, saltitar e desenhar.

—Eu gostaria da sua permissão para ensinar a sua filha a lutar.

—Não. A Dafne aprendeu a lutar assistindo televisão. Mas, você pode tentar derrotá-la.

—Daf! 

—O que mamãe?

—Porque não mostra para o tio Aro o que você aprendeu assistindo os filmes do Bruce Lee?

—Tem certeza que quer ver isso?

—Tenho.

—Tá bem.

Ela ficou em posição e eu levei a maior surra.

—Você se rende?

—Aprendeu isso vendo filmes do Bruce Lee?

—Foi. Os golpes que usam os poderes eu aprendi assistindo Doutor Estranho. Eu consigo manipular os campos energéticos em volta de mim e usá-los para potencializar os golpes.

—Você não é uma criança normal.

—Alec!

—Defina normal. Viu? Você não consegue definir. É tudo uma questão de perspectiva.

—Nenhuma criança de cinco anos fala perspectiva.

—Tem razão.

—Tenho?

—Eu três dias e não cinco anos.

—Como seus parentes saem no sol?

—Abrindo a porta e saindo.

—Você tá brincando comigo?!

—Não. Eu não gosto de você, você é chato.

—Você é uma pirralha!

—Feio!

Dafne atirou Alec longe. Ele atravessou as portas de mogno.

—Eu quero sair. 

—Sair?

—É. Sair, na rua.

—Talvez seja uma boa ideia. Eu ouvi o barulho da porta quebrando lá do quarto. Vamos trocar de roupa e sair.

—Podemos tomar sorvete?

—Claro que podemos. Vamos lá. Sinto muito pela porta.

—E quanto a mim?

—O que que tem?

—Não sente muito por mim?

—Na verdade não.

Ela saiu carregando a menininha.

—Ela nos odeia.

—Paciência.

P.O.V. Ness.

Nós passeamos pela cidade a tarde toda e voltamos para o castelo.

—Essa pestinha agrediu meu irmão!

Jane tentou usar seu poder em Dafne, mas não funcionou.

—Você tentou machucar a minha filhinha? Vocês são todos mentirosos, é só o que sabem fazer, mentir. Você sabe o que acontece com aqueles que tentam ferir os filhotes de uma mãe ursa? Que bom que está aqui pra descobrir.

Eu fiz ela sentir dor.

—Você não pode me matar.

—Eu não tenho que te matar. Ainda.

—Você não pode me matar. Aro me ama.

—Aro não ama ninguém, mas você tentou partir o meu coração e agora eu vou partir o seu. Bom, vou fazê-lo parar de funcionar.

Eu enfiei a mão no peito dela.

—Assim o seu sangue não pode fluir. E as suas veias vão secar, e você vai apodrecer de dentro pra fora, assim o mundo poderá vê-la exatamente como você é. Um monstro frio, cinza e odioso.

Ela caiu no chão.

—Vaca. Vamos dormir.

Eu lavei o sangue dela da minha mão.  E cantei pra minha filhinha dormir.


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